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Resumo do Capitulo 8 do livro de Paulo Bonavides – Ciência Política – Legalidade e Legitimidade do Poder Politico Legalidade e legitimidade do poder politico O principio da legalidade Bonavides expõe que todo poder estatal deverá sempre atuar de conformidade com as regras jurídicas vigentes, em base a legalidade nos sistemas políticos se cabe em observar as leis. Em seu regime de autoridade, é colocado que os governantes devem “reger-se segundo as linhas-mestras traçadas pelas constituições. A legalidade é colocada como algo que deve respeitar rigorosamente as a hierarquia das normas, que vão dos regulamentos, decretos e leis ordinárias até a lei máxima a qual é a constituição. Princípio da legitimidade A legitimidade tem suas exigências mais delicadas, questionando a justificação e dos valores do poder legal; seu critério “busca menos compreender e aplicar do que para aceitar ou negar a adequação do poder as situações da vida social que ele é chamado a disciplinar. Como se formou o princípio da legalidade e a espécie de legitimidade que esse princípio procurou a estabelecer. Vemos o princípio da legalidade, que nasce para estabelecer regras permanentes e validas na sociedade, esse princípio atende o ideal Jeffersoniano de “estabelecer um governo da lei em substituição do governo dos homens”. A crise Histórica da legalidade e legitimidade do poder Vemos que é dividido em quatro dados: Histórico, filosófico, sociólogo e jurídico. Do ponto de vista histórico, é exposto que na antiguidade romana o direito canônico ignoravam por completo a distinção entre legalidade e legitimidade, segundo Schmitt no “Codex Juris Canonici”, aparecia com frequência a palavra “legitimus, já a “legalis” somente ocorre em quatro lugares e assim mesmo invariavelmente referida ao direito civil. Em 1815 a legalidade e legitimidade tornou-se parente ao pensamento europeu, conforme lembra aquele jurista o antagonismo que a França monárquica passou a testemunhar entre a legitimidade histórica de uma dinastia restaurada e legalidade vigente do código napoleônico. A Consideração filosófica do problema da legitimidade Do ponto de vista de Paulo quanto a filosofia, diz respeito que a legitimidade repousa no plano das crenças pessoais, no terreno das convicções individuais de sabor ideológico, de princípio inabalável, etc. Fundado em noção puramente metafisica que se venha eleger por base do poder. Ela não responde a fatos, a ordem estabelecida, aos dados correntes da vida política e social, mas inquire acerca dos preceitos fundamentais que justificam ou validam a existência do título de poder. Os fundamentos sociológicos da legitimidade Vedel expõe seu pensamento sobre a legitimidade, tendo seu fundamento do poder em uma determinada sociedade, na qual julga se um poder deve ou não ser obedecido. O fundamento sociológico da legitimidade sempre implica numa teoria de poder dominante. Max Webber Espoe três formas básicas de manifestação da legitimidade: Carismática: Assenta sobre as crenças havidas em profetas, sobre o reconhecimento que pessoalmente alcançaram os heróis e os demagogos, baseando-se na direita lealdade pessoal dos seguidores. Tradicional: Apoiando-se na crença de que os ordenamentos existentes e os poderes de mando e direção comportam a virtude da santidade. Acentua Webber que onde o governante é o senhor, o governado é o súdito e os funcionários sendo os servidores. Legal Ou Racional: Cria em suas manifestações de legitimidade a noção de competência, o poder tradicional a de privilegio e o carismático. O aspecto jurídico da legitimidade Carl Schmitt expõe que “a posse do poder legal em termos de legitimidade requer sempre uma presunção de juridicidade, de exequibilidade e obediência condicional e de preenchimentos de clausulas gerais, é visto que servem tanto de critério de controle da constitucionalidade da legislação como de ponto de partida a uma doutrina do direito de resistência.” Também é colocado a distribuição de problemas da legalidade e legitimidade dos governos, examinando-a doutrina mais recente dos autores franceses, de que a legalidade é uma questão de forma; a legitimidade sendo uma questão de fundo, tento sua noção ideológica. A legitimidade no exercício do poder Paulo expõe que a legitimidade abrange por ultimo duas categorias de problemas distintos, a primeira “necessidade e a finalidade mesma do poder político” exercendo-se na sociedade uma obediência consentida e espontânea. Já a segunda se trata de “saber se todo governo é legal e legitimo ao mesmo tempo”, pode-se perceber um governo legal sendo ilegítimo – assim acentua Bonavides. A legalidade e Legitimidade do poder como temas da ciência politica O tema já visto sobre a legalidade e legitimidade abrange a nós uma literatura jurídica diminutiva, sempre reponta na consciência dos legisladores. Diante interesses temos Benjamin Constant tendo como sua autoria “Espirito de conquista e usurpação”, tendo também discursos de Wilson, um político, que se refere ao presidente dos Estados Unidos, que sustentou a doutrina americana da legitimidade democrática.
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