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PROCESSOS VISUAIS 3

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PROCESSOS VISUAIS
BASICOS
Tiago Diego Lima Leitão Goiânia – GO 31.10.2019
PROCESSOS VISUAIS BASICOS
3.1 Adaptação ao Escuro
Nosso ambiente está sujeito a variações na intensidade da luz, sejam as cíclicas (alterações do dia e noite) ou eventuais (dias nublados, ambientes poucos iluminados). Por tanto e importante que os olhos tenham um sistema para compensar essas variações de intensidade da luz. Umas dessas estratégias de adaptação fácil de percebermos é a alteração de pupila.
O diâmetro da pupila pode ser alterado pela contração das fibras que compõe a íris aumentando ou diminuindo o diâmetro pupilar, assim quando o ambiente está intensamente iluminado a íris relaxa e diminui o diâmetro pupilar, diminuindo a quantidade de luz que atinge a retina.
Cada uma dessas regiões irá ter características de adaptação diferentes. A visão fotópica se adapta mais rápido, cerca de cinco minutos, mas por outro lado é menos sensível, ou seja, tem um limiar mais alto.
= Limiar é a quantidade mínima de energia para produzir uma resposta.
Para variações ambientais transitórias, como passar para um ambiente pouco iluminado, a sensibilidade da visão fotópica é suficiente, mas pela transitoriedade da mudança essa adaptação tem de ser rápida. Já a visão escotópica está melhor prepara a se adequar a ao período crepuscular.
Um aspecto importante de ser ressaltar é que a luz é constituída de vários comprimentos de ondas e os receptores não respondem da mesma forma para cada frequência.
3.1 Acuidade
	Como vimos, a sensibilidade é mais desenvolvida na visão escotopica, por outro a acuidade é muito mais desenvolvida na visão fotópica. Acuidade tem uma relação direta com a percepção de formas, uma vez que requer capacidade de discriminativa.
Acuidade de localização ou vernie: Está relacionada com a capacidade de detectar pequenas diferenças de posição no espaço de um objeto.
Acuidade de detecção: que seria a capacidade de descriminar um estimulo discreto no campo visual.
Acuidade de reconhecimento: capacidade de nomear estímulos alvos como letras de Senllen.
Acuidade Dinâmica: é aferida pela capacidade detectar e localizar estímulos em alvos moveis.
Acuidade de Resolução: capacidade de destacar um estimulo visual discreto de um padrão.
3.1 Controle de Movimento dos Olhos
	Apesar de não ser evidente o controle motor dos olhos é muito importante para acepção visual. Os olhos são estruturas moveis.
Para isso cada olho está ligado em pares de músculos, o reto superior, inferior, lateral e medial, mas os oblíquos superiores e mediais. Os músculos recebem informações motoras de diferentes nervos cranianos como o nervo adducentes, toclear, oculomotor. Esse sistema permite diversos tipos de manobras complexas.
 = Sistema Vestibular: sistema de orientação dinâmica presente no ouvido interno.
3.1 Características da informação Visual
Quando olhamos ao redor podemos ter a impressão de que a imagem é um todo integrado e que a natureza da informação visual representa o mundo como ele realmente é.
3.1 Percepção de Cores
É a capacidade de identificar cores foi uma estratégia adaptativa bem-sucedida em uma serie de espécies. A capacidade de descriminar os comprimentos de ondas refletidas dos objetos permitiu analisar algumas características dos objetos à distância.
3.1 Cegueira para Cor
	Cegueira para cor, caracteriza-se pela limitação da visão colorida. A cegueira ara cor ficou conhecida como daltonismo em razão do fato de John Dalton ter descrito pela primeira vez os efeitos deste fenômeno. Existem 3 tipos de cegueira para cor. Como acabamos de ver, existem 3 tipos de cones para a cor e embora a maioria das pessoas tenha os 3 tipos de cone, existem as exceções.
Tricromatismo anômala: a pessoa possui os 3 tipos de cones, mas a eles existem em quantidade diferentes da maioria das pessoas.
Dicromatismo: a pessoa possui apenas dois tipos de receptores para cor. Nesse caso, a percepção de cor revela-se bem mais limitada.
Monocromatismo: a pessoa possui apenas 1 tipo de cone, desta forma a visão é
Acromatismo: quando a retina não possui qualquer tipo de cone. Neste caso o prejuízo visual refere-se somente a incapacidade total de perceber cores, mas a visão diurna fica completamente prejudicada.
Acromatopsia: É quando a lesão ocorre na área cortical responsável pelo reconhecimento de cor, neste caso, existem os receptores para cor, mas não existe a percepção para cor.
Agnosia Visual: significa ausência e gnosia, significa conhecimento em grego. Por tanto agnosia significa falta de conhecimento. Este é um déficit perceptivo por que a informação chega até o corte de forma integra, ou seja, a pessoa vê os objetos. O problema ocorre em consequência de uma incapacidade em reconhecer os objetos vistos, geralmente provocada por uma lesão especifica na área do reconhecimento da informação visual.
Prosopagnosia: prosopon, significa face e gnosia, como foi dito, significa conhecimento. Este é um tipo especifico de agnosia, em que a pessoa apresenta uma incapacidade especifica de reconhecer faces. A pessoa ver o rosto e o déficit é perceptivo, pois ocorre no processo de reconhecimento da imagem.
3.7 Percepção de Movimento
Acineptosa: incapacidade de reconhecer movimentos. As imagens são projetadas como fotos imóveis na retina e posteriormente são levadas ao córtex. No lobo parietal do córtex, existe uma área.
Movimento Aparente: percebemos o movimento em estímulos imóveis podemos dizer que é uma ilusão de movimentos.
1 – Movimento estroboscópio: a percepção de movimento, ocorre em função da velocidade na qual as lâmpadas são acesas e apagadas alternadamente, o que cria a percepção de que elas estão em movimento.
2 –Movimentos de Quadros e Figuras: a velocidade na qual as diferentes imagens imóveis são apresentadas cria a ilusão de movimento.
3 – Movimento autocinético: ao olharmos fixamente para um ponto imóvel em um ambiente completamente escuro, percebemos como se este ponto estivesse se movimentando de forma irregular.
4 – Movimento induzido: quando o fundo se desloca, tendemos a perceber o objeto em movimento na direção contraria.
5 – Movimento de Pós efeito: ao olharmos para um movimento constante e olharmos para outra superfície imóvel, percebemos como se ela estivesse em movimento, no sentido contrário
3.8 Percepção de Profundidade
	A percepção de profundidade é a distância da pessoa que percebe até o preceptor utilizamos dois tipos de indicadores de percepção de profundidade: monoculares e binoculares. Os indicadores monoculares são utilizados para avaliar profundidades em imagens bidimensionais. Com apenas um olho aberto podemos utilizar as pistas binoculares. Os indicadores binoculares são utilizados para identificar profundidade em imagens tridimensionais e para perceber profundidade tridimensional precisamos dos dois olhos aberto direcionados para a mesma informação. 
3.9 Indicadores Binoculares de Percepção de Profundidade
1 – Disparidade Binoculares: isto significa que ao olharmos para uma imagem, com os dois olhos cada olho, registra uma imagem ligeiramente diferente.
2 – Convergência Binocular: os olhos voltam um na direção do outro à medida que o estimulo se aproxima. Quanto mais próximos, maior a convergência entre olhos.
3 – Estereogramas: os estereogramas que ficaram famosos na década de 70, são imagem bidimensionais que simulam a visão tridimensional.
3.9 Constância perceptiva
Constância perceptiva: refere-se ao fato de que a percepção se mantem constante apesar das alterações sensoriais. Podemos entender este fenômeno considerando a aprendizagem. Isto é: você sabe que bananas é amarela, mesmo se estivesse à noite em um local com pouca iluminação olhando para uma banana, você ainda diria que a banana é amarela mesmo que ela estivesse bem escura. Neste caso a cor que chegaria a sua retina, provavelmente seria um marrom escuro, mas como você aprendeu que bananas são amarelas, ainda interpretaria essa banana escuracomo amarela.

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