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Campus: UNIDADE DE CHAPECÓ Curso: ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO Componente curricular: GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Professor: Jean Carlos Hennrichs ERP (Enterprise Resource Planning) Hoje em dia a operação de uma empresa está cercada por softwares que automatizam e otimizam atividades rotineiras, com o objetivo de melhorar a produtividade. Com a crescente oferta de ferramentas para os varejistas, contar com um sistema para gerir toda essa gama de aplicações é fundamental para garantir o sucesso de cada uma. Portanto saber o que é ERP é essencial, pois é esse o software que centraliza todas as operações da empresa A sigla ERP é a sigla para Enterprise Resource Planning, que quando traduzida para o português resulta em Planejamento dos Recursos da Empresa. No Brasil, quando falamos em ERP estamos falando sobre um Sistema de Gestão Empresarial ou então um Sistema de Informação Gerencial. Sendo assim, o ERP é um software de gestão que funciona como um integrador entre todos os sistemas de informação da empresa. Esse programa é um centralizador de informações, fornecendo dados para a operação de diversos setores de uma loja: como controle de estoque, finanças, vendas e fiscal, por exemplo. A automação comercial oferece às empresas a oportunidade de fazer com que os processos diários sejam realizados com uma intervenção tecnológica, isso quer dizer, há a possibilidade de usar softwares e programas para auxiliar em atividades rotineiras do varejo, de forma automatizada. O controle de estoque e o processo de venda, são exemplos clássicos de automação comercial. Com a ajuda de um programa, a gestão dos produtos estocados e a baixa das mercadorias à medida que são vendidas, são realizadas de forma precisa e automatizada, diferente se esses processos fossem realizados manualmente. Um ERP serve como o centralizador da gestão de todas as rotinas. Nesse software serão integrados todos os sistemas e as informações serão compartilhadas entre eles em tempo real e de forma assertiva. Por meio de um ERP a comunicação entre o sistema de controle de estoque e o sistema do PDV (Pontos De Venda), acontecerá em tempo real, proporcionando informações instantâneas para os decisores da empresa. É importante ressaltar que no Brasil, pela intensidade das obrigações fiscais, o ERP também serve como ferramenta para o cumprimento dessas obrigações, auxiliando na emissão de notas e fornecendo informações para a transmissão ao Fisco. Normalmente um software ERP é dividido em módulos, que possuem funcionalidades diferentes e estão capacitados cada um para atender uma demanda da empresa. Para o segmento varejista, por exemplo, alguns módulos são essenciais e devem ser verificados durante a contratação de um sistema. Funcionalidades como a gestão de estoque, o cadastro de produtos com os campos obrigatórios, o frente de caixa com integração com a retaguarda, a emissão de notas fiscais, um módulo de compras com relatórios inteligentes e o controle financeiro, são exemplos de módulos que devem estar presentes em um ERP para que o software atenda às demandas de uma empresa do varejo. Além disso é indispensável contar com o sistema de gestão que ofereça relatórios atualizados sobre o resultado da operação. Esses números serão usados pelos varejistas para o acompanhamento, definição de novas metas, tomada de decisões de investimentos e controle de custos, despesas e perdas. Algumas vantagens de usar um ERP em uma organização são: 1) Redução de erros, operacionais e estratégicos. 2) Redução de fraudes em setores como vendas e compras. 3) Aumento da produtividade dos setores. 4) Segurança das informações transmitidas entre os setores. 5) Organização da equipe e dos processos. 6) Atendimento eficiente e rápido aos clientes. 7) Controle de estoque certo e atualizado. 8) Controle financeiro correto. 9) Certeza do cumprimento das obrigações fiscais. 10) Segurança em momentos de tomada de decisão. Ao longo da operação de uma empresa do varejo, por exemplo, alguns problemas de gestão podem aparecer, complicar definitivamente a vida do varejista e influenciar negativamente nos resultados. Um ERP tem a função de contribuir para ajudar na operação e evitar que os seguintes problemas apareçam na loja: 1) Dificuldade em vender e atender o cliente com rapidez e segurança. 2) Problemas com a legislação, principalmente no ponto de venda. 3) Controle de estoque errado. 4) Decisões erradas, estratégicas e operacionais. Hoje em dia o mercado exige que as empresas contem com operações eficientes, visando evitar perdas, reduzir despesas e custos desnecessários, contar com excelência na tomada de decisões e oferecer ao cliente o melhor atendimento durante a sua experiência de compra. Um sistema de gestão é a ferramenta que proporciona todas essas vantagens. Fonte: JUNQUEIRA, Gabriel. O que é ERP? Tudo que você precisa saber sobre esse sistema. 2018. Disponível em: <https://www.infovarejo.com.br/o-que-e-erp/>. Acesso em 28 Set. 2018. CRM (Custumer Relationship Management) CRM significa Customer Relationship Management ou Gerenciamento de Relacionamento com o Cliente. Em sua essência ou em conceito, CRM é uma estratégia de negócio com o foco no cliente. Ou seja, as ações da empresa ficam voltadas para as necessidades dos clientes, ao invés dos próprios produtos. Tal estratégia engloba as áreas de marketing, vendas e serviços de atendimento. Porém não confunda a estratégia com os sistemas de CRM (as soluções tecnológicas), que permitem a aplicação mais eficaz da estratégia de CRM. Para obter as informações para a gestão de clientes, os sistemas de CRM são divididos em dois tipos: os de aquisição do conhecimento e os de interação. Sem conhecimento sobre o cliente, não há como interagir corretamente com ele. Por outro lado, sem a interação, não há como captar os dados para acumular, tratar e analisar e, assim, transformá-los em conhecimento sobre o cliente. Veja como isso funciona: Os CRM de interação Entre os CRM de interação, por exemplo, estão os sistemas de automatização dos canais de atendimento (Call Center), sistemas de frente de caixa (PDVs) e aqueles sistemas usados pela equipe comercial para registrar as vendas ou agendar a entregas, conhecidos como “Força de Vendas” ou Sales Force Automation (SFA). Os CRM de aquisição do conhecimento Os CRM de aquisição do conhecimento são aqueles usados para analisar os dados que foram coletados pelo Call Center, pelo frente de caixa ou pelo SFA. Esses sistemas auxiliam, por exemplo, no estudo de dados de transações (como vendas realizadas) e de relacionamento (como um atendimento feito através do SAC). Esses dados são processados e apresentados no formato de relatórios e gráficos para a tomada de decisão. A empresa pode utilizá-lo para segmentar clientes, planejar campanhas e ficar por dentro dos processos de vendas e relacionamento. Quando são analisados os dados de CRM sobre atendimento, o pessoal têm acesso ao histórico de cada cliente, quais casos estão em andamento e quais foram finalizados, quem fez o último atendimento, se os clientes estão satisfeitos com os produtos / serviços oferecidos e a eficiência da equipe de suporte. Aplicado às vendas, o CRM comercial permite analisar a abrangência dos produtos / serviços nas áreas de atuação da empresa, fazer um gerenciamento territorial (qual local aceita melhor o produto), gerenciar os melhores contatos e oportunidades de negócio, melhorar as etapas de vendas e identificar vendas casadas (aquelas em que um produto pode ser vendido com outro complementar). E o eCRM, jáouviu falar disso? Quando uma empresa investe em recursos da Tecnologia da Informação (como a internet, diversas formas de marketing digital, computação em nuvem, acesso remoto, sistemas de CRM, automação de marketing), em busca de um uso estratégico das informações sobre os clientes, está praticando o chamado eCRM. Fonte: PAULILLO, Gustavo. O que é CRM? Disponível em: <https://www.agendor.com.br/blog/o-que-e-crm/>. Acesso em 28 Set. 2018. SCM (Supply Chain Management) SCM ou Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos é uma ferramenta que, usando a Tecnologia da Informação (TI) possibilita à empresa gerenciar a cadeia de suprimentos com maior eficácia e eficiência, Nesses tempos modernos em que a exigência de consumo atingiu o limite extremo, o SCM permite às empresas alcançarem melhores padrões de competitividade. O alinhamento das empresas que trazem produtos ou serviços ao mercado tem sido chamado de cadeia de abastecimento/suprimentos - supply chain. E, um termo que tem crescido significativamente no uso e popularidade desde o final dos anos 1980, embora aja uma considerável confusão sobre o que na realidade o termo SCM signifique. Muitas pessoas usam o termo como um substituto ou sinônimo para Logística. No entanto, a definição de SCM é mais ampla do que o de Logística. O conceito de SCM surgiu como uma evolução natural do conceito de Logística. Enquanto a Logística representa uma integração interna de atividades, o SCM representa sua integração externa, pois estende a coordenação dos fluxos de materiais e informações aos fornecedores e ao cliente final. Especialistas apontam três razões para a necessidade de informações rápidas, em tempo real e com alto grau de precisão para uma gestão eficiente da logística e da cadeia de suprimentos por meio de um SCM. São eles: 1) Os clientes entendem que informações do andamento de uma ordem, disponibilidade de produtos, programação da entrega e dados do faturamento são elementos fundamentais do serviço ao cliente. 2) Com a meta de redução do estoque em toda a cadeia de suprimentos, os executivos percebem que com informações adequadas, eles podem, efetivamente, reduzir estoques e necessidades de recursos humanos. Especialmente, o planejamento de necessidades sendo feito usando informações mais recentes, permite reduzir estoques através da minimização das incertezas da demanda. 3) A disponibilidade de informações aumenta a flexibilidade com respeito a saber quanto, quando e onde os recursos podem ser utilizados para obtenção de vantagem estratégica. Os sistemas de informação devem estar disponíveis e interligados de acordo com os diversos níveis de gestão de cada uma das entidades que compõem a cadeia de suprimentos. Desta forma o SCM atinge os diferentes níveis organizacionais, veja: – Nível estratégico, onde a utilidade da informação está relacionada com decisões de investimentos, volumes e localização de demanda para decisões de localização de centros de distribuição, categorias de produtos a fabricar ou comercializar, para que sejam desenvolvidos fornecedores, etc. – Nível do planejamento, onde as informações são utilizadas por gerentes e supervisores para a alocação de recursos disponíveis para o atendimento das demandas, níveis de estoque em cada ponto da cadeia, etc. – Nível operacional, onde temos as operações da empresa como a evolução das ordens de produção no chão de fábrica, a entrada de pedidos de clientes, o faturamento das vendas efetuadas, etc. No outro eixo da matriz, ele coloca os atores principais da cadeia de suprimentos; fornecedores, fabricantes, distribuidores ou atacadistas, varejistas e consumidores. O objetivo principal de um SCM é a obtenção do melhor atendimento ao cliente, com o menor custo total possível. Para atingir estes objetivos, é fundamental que se melhore o desempenho interno de cada um dos processos das empresas componentes da cadeia. Para a gestão dos processos internos e das interações entre os elementos da cadeia de suprimentos, além de esforços na utilização de diversas técnicas de gestão logística, é fundamental que se utilizem intensamente as facilidades, proporcionadas pelos sistemas de informação, visando tomar decisões com a menor margem de riscos, operar com os maiores níveis de eficiência, e se comunicar com clientes e fornecedores da melhor maneira possível. Fonte: NORONHA, Vanessa. O que é SCM? Disponível em: <https://www.coladaweb.com/administracao/supply-chain-management-parte-1/>. Acesso em 28 Set. 2018. BI (Business Intelligence) Business Intelligence pode ser descrito como um processo orientado pela tecnologia para analisar dados e apresentar informações acionáveis para ajudar executivos, gerentes e outros usuários finais corporativos a tomar decisões de negócios bem informadas. Assim, o BI engloba uma ampla variedade de ferramentas, aplicativos e metodologias que possibilitam às organizações coletarem dados de sistemas internos e fontes externas, os preparando para análise e desenvolvendo consultas em relação a eles. As ferramentas de Business Intelligence são capazes de acessar e examinar conjuntos de dados apresentando seus resultados em relatórios analíticos, resumos, painéis gráficos e mapas, visando fornecer aos utilizadores informações detalhadas sobre o estado do negócio. Tudo isso se dá por meio da integração entre diferentes sistemas da organização. Afinal de contas, o Business Intelligence concentra as informações em um único local, chamado Data Warehouse. Dessa forma, as métricas, mesmo vindo de diferentes fontes de dados, como sistemas ERP, CRM, planilhas ou até mesmo arquivos de texto, podem ser visualizadas em grupo, ajudando na criação de indicadores empresariais muito mais eficientes. Quanto ao funcionamento do Business Intelligence, a primeira observação é que ele não dirá aos gestores o que fazer ou o que acontecerá se eles seguirem um determinado curso, assim como também não se resume apenas a um gerador de relatórios. Em vez disso, ele oferece uma maneira de examinar os dados para que seja possível entender as tendências e obter insights valiosos acerca do seu próprio mercado. As ferramentas de Business Intelligence simplificam o esforço que as pessoas precisariam fazer para pesquisar, mesclar e consultar as informações que se fazem necessárias para uma boa tomada de decisões. Então, uma empresa que deseja otimizar a gestão da sua cadeia de suprimentos precisará do BI para melhor determinar onde estão ocorrendo os erros, problemas e variabilidades dentro dos processos de remessa, por exemplo. Essa mesma companhia também pode utilizar o Business Intelligence para descobrir quais produtos atrasam mais ou quais os modos de transporte que estão envolvidos com os atrasos. Ao captar os dados, as informações adquiridas serão gravadas em um banco de dados modelado especialmente para o seu negócio. Com essa modelagem, será possível trabalhar com uma grande massa de dados sem perda de performance. Veja a figura abaixo. Benefícios do Business Intelligence A aplicação do Business Intelligence possibilita que a organização faça uma gestão mais inteligente das suas informações. Entre os benefícios do BI, estão: • a identificação de custos sobressalentes; • a descoberta de oportunidades de negócios; • relatórios acessíveis de dados; • reações rápidas às demandas do mercado; • otimização de preços. Junto à acessibilidade de dados, as ferramentas de Business Intelligence auxiliam a empresa a quantificar os relacionamentos com fornecedores e clientes. Outras vantagens são a percepção de insights e a melhoria dosprocessos por meio da análise dos indicadores. Fonte: KNOW SOLUTIONS. O que é Business Intelligence (BI)? Disponível em: < https://www.knowsolution.com.br/o-que-e-business-intelligence-bi/>. Acesso em 28 Set. 2018. GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos) Hoje em dia no mundo empresarial e até na vida pessoal, é tudo “Agora! Quero já! Para ontem!”. Ou seja, com o crescimento tecnológico veiou a necessidade de rapidez na recuperação e disponibilização das informações. Para as empresas, de qualquer tamanho e segmento, isto torna evidente a falta de organização no armazenamento das informações e dos documentos e acaba impactando de forma negativa nos serviços prestados aos clientes, gerando uma imagem ruim da organização. Foi para solucionar esse problema que se criou o processo de GED, sigla que significa Gerenciamento Eletrônico de Documentos ou Gestão Eletrônica de Documentos. Também se ouve falar de Enterprise Document Management (EDM) que é o termo oficial em inglês. Segundo o Gartner Group, GED é a tecnologia que provê um meio de facilmente armazenar, localizar e recuperar informações existentes em documentos e dados eletrônicos, durante todo o seu ‘Ciclo de Vida’. Em suma, um conjunto de tecnologias que permite a uma empresa gerenciar seus documentos em forma digital. Mas lembre-se, documentos não quer só dizer papel mas também microfilme, imagem, som, planilhas eletrônicas, arquivos de texto etc. Quando se fala de GED vêm geralmente essa ideia de uma captura ou conversão de um documento físico para um documento digital, mas o GED é bem mais completo pois se trata também do controle, do armazenamento, do compartilhamento, da busca e da recuperação desses documentos e informações. O GED permite que o documento digitalizado se torna uma cópia fiel e inteligente do documento original. Desta maneira, o uso do documento físico é quase zero e só fica necessário em alguns casos legais. Outro passo fundamental do GED é a disponibilização do documento digital, o que é realizado por sistemas de gerenciamento de conteúdo. As principais tecnologias relacionadas ao GED são: • Document Imaging (DI) – Conhecido popularmente como digitalização de documentos, muito utilizada para conversão de papel em imagem, através de processo de digitalização com scanners. • Document Management (DM) (Gerenciamento de Documentos) – É a tecnologia que permite gerenciar o ciclo de vida de um documento eletrônico da criação até o descarte. • Workflow / BPM – Controla e gerencia processos dentro de uma organização, garantindo que as tarefas sejam executadas pelas pessoas corretas no tempo correto. • Forms Processing (processamento de formulários) – Tecnologia que reconhece e extrai o texto dos documentos e o relaciona com campos em bancos de dados, automatizando o processo de digitação. São principalmente utilizados o ICR (Intelligent Character Recognition) e OCR (Optical Character Recognition) para o reconhecimento automático de caracteres. Segundo uma pesquisa do Gartner Group, 80% das informações de uma empresa estão espalhadas em arquivos, pastas, gavetas, mapotecas, ou simplesmente guardada na “cabeça dos colaboradores”. Os principais objetivos de uma implantação de GED: • Rastreabilidade das informações • O GED reduz a necessidade de arquivos em folhas de papel ganhando tempo de busca e espaço • Os sistemas GED permitem aos usuários acessarem os documentos de forma ágil e segura; • O GED lida com qualquer tipo de documentação; • Um sistema GED pode ser utilizado por empresas de pequeno, médio e grande porte; • Não necessita uma infraestrutura robusta para instalação da solução e armazenamento podendo ainda ser utilizada a computação em nuvem; • Velocidade de acesso e consulta; • Acesso à informação por mais de um usuário; • Facilidade de impressão mesmo em condições remotas; Fonte: ROY, Ludovic Le. O que é GED? Para que serve? 2017. Disponível em: <http://sesin.com.br/o-que-e-o-ged-para-que-serve/>. Acesso em 28 Set. 2018. WebSIG Um mapa exibido na tela do computador ou em papel, pode ser para alguns, um mero desenho relacionado a uma temática. Porém, para um Sistema de Informação Geográfica (Geographic Information System), ou simplesmente SIG, este mapa é o resultado final da transformação de dados em informação (FRÓES, 2017). A associação de SIG com as tecnologias Web para publicar geoinformações possui várias nomenclaturas, tais como: SIG-Web, GeoWeb, WebSIG, WebGIS ou ainda Webmapping. Um Webmapping é apenas a oferta de um mapa por meio da Internet, a partir de uma solicitação do usuário, não contemplando outros serviços oportunizados por um WebSIG (SANTOS JUNIOR; RIBEIRO, 2012). WebSIG é uma variação dos SIGs. Surgiram para oferecer, via Internet, muitas das disponibilidades dos SIGs, criando um ambiente de mapas com camadas, permitindo a navegação e alteração de escala, oferecendo desta forma um ambiente dinâmico em relação aos mapas estáticos (SILVA, 2008). De acordo com Santos Junior e Costa (2015) e Souza (2016), os WebSIG permitem aos usuários um acesso mais facilitado e dinâmico à informação geográfica, ofertando uma conectividade a nível mundial. Um WebSIG refere-se a uma aplicação que distribui dados geográficos espaciais por meio de navegadores web. Tais aplicações permitem que o usuário exiba, consulte e analise os dados geográficos de forma remota (BONNICI, 2005). Se um SIG tem por função oferecer ferramentas para a tomada de decisão relacionada a ocupação de território, planejamento urbano, administração de recursos, entre outros, os WebSIGs ampliam estas possibilidades, ofertando aplicações de turismo, logística, roteamento, rastreabilidade, dentre outras possibilidades (SANTOS JUNIOR; COSTA, 2015). A dinamicidade oferecida pelos WebSIGs possibilita que os mapas sejam utilizados como metáfora a um hiperlink ligando a outro tipo de informação como texto, imagem, gráfico, vídeo, entre outros (SILVA, 2008). Relacionando SIG à técnica de multimídia (som, imagem e escrita), oferecida pelo ambiente da web, a divulgação torna-se mais eficiente, uma vez que oportuniza a interação do usuário com a geoinformação ofertada pelo WebSIG (SANTOS JUNIOR; RIBEIRO, 2012). Desta forma bastaria clicar no mapa sobre um símbolo de um hospital, para visualizar seus dados, fone, imagem, logo, entre outros (CÂMARA; DAVIS; MONTEIRO, 2001). Vantagens e Desvantagens de um WebSIG Vantagem Desvantagem • Capacidade de distribuição, para uma grande quantidade de usuários, os dados e funcionalidade do sistema; • Não haver a necessidade de aquisição/compra; • Usuários não precisam ser experientes para usar o sistema; • Por funcionar dentro de um navegador web, torna-se mais configurável e flexível; • Não há necessidade de hardwares de grande capacidade de processamento; • Tempo de resposta a uma solicitação pode ser lento, devido a velocidade de conexão existente com a Internet; • Limitação de recursos que alguns WebSIG oferecem; • Incompatibilidade com alguns tipos de navegadores web; • Dificuldade de ubiquidade do sistema para com os navegadores web existentes Fonte: Adaptado de Bonnici (2005). Silva (2008), corrobora com um apontamento de Bonnici (2005), informando por que o tempo de resposta às solicitações do usuário, é a principal desvantagem dos WebSIG. Quanto mais detalhado for o mapa, maior será a demanda da rede, e mais lenta será a resposta. Sobre as ferramentas interativas que um WebSIG deve possuir, Santana (2009), comenta que as interfaces que usam mapas cartográficos devem aomínimo possuir ferramentas de: Zoom (Ampliação/Redução do mapa); Pan (Deslocamento do mapa); Consulta a atributos (Informações de um ponto); Manipulação de componentes básicos, além de buscar atender “aos aspectos cognitivos da obtenção da informação”. Fonte: HENNRICHS, Jean Carlos. Software aplicado à decisão de localização de empreendimentos para o SICOM de Chapecó. 2018. 148 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Mestrado Profissional em Administração, Unoesc, Chapecó, 2018.
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