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Membrana Plasmática e Desequilíbrio de Eletrólitos

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Vitória Trindade – 2019 (FIPGBI) 
 
PROBLEMA 1 – TRANSPORTE DA MEMBRANA 
PLASMÁTICA 
 
1. MEMBRANA CELULAR: 
 
 - Membrana plasmática (bicamada lipídica). 
 Cabeça → hidrofílica 
 Cauda → hidrofóbica 
- Proteínas transportadoras: 
• Proteínas Integrais: Atravessam a membrana. 
Funcionam como transportadores iônicos ou 
transferidor de substâncias hidrossolúveis pela 
bicamada lipídica. 
• Proteínas Periféricas: São aquelas presentes 
em apenas um lado da membrana. Podem ser 
receptores de hormônio e os antígenos de 
superfície celular. 
 
2. TRANSPORTE CELULAR: 
Cada compartimento deve ter a mesma concentração 
de cargas positivas e negativas. 
As substâncias podem ser transportadas seguindo seu 
gradiente de concentração ou contra esse gradiente. 
Na+: mais concentrado no meio extracelular. 
• É fundamental na manutenção do equilíbrio 
hídrico. 
• A perda de sódio causa redução da pressão 
osmótica extracelular, que resulta na migração 
de água para o interior das células. 
• O aumento do sódio no líquido extracelular, ao 
contrário, aumenta a sua pressão osmótica e 
favorece o acúmulo de água no interstício, 
produzindo edema. 
K+: mais concentrado no meio intracelular. 
• É transportado para o interior das células pelo 
mecanismo da bomba de sódio 
• Tem ação fundamental na condução do 
impulso elétrico e na contração muscular. 
 
3. TIPOS DE TRANSPORTE: ATIVO E PASSIVO 
3.1. TRANSPORTE PASSIVO (DIFUSÃO): 
a) Simples: 
- Transporte passivo - sem gasto de ATP 
- Passa pela membrana celular 
- Movimentação de moléculas de um lado mais 
concentrado para o menos concentrado até que se 
estabeleça o equilíbrio da solução. 
 
b) Facilitada: 
- Sem gasto de ATP – passiva. 
- Com proteínas carreadoras 
- Do um estado mais concentrado para o menos 
concentrado. 
 
 
3.2. TRANSPORTE ATIVO: 
a) Transporte Ativo Primário (ATP): 
- Um ou mais soluto se move contra o gradiente de 
concentração (da baixa concentração para a alta 
concentração). 
Vitória Trindade – 2019 (FIPGBI) 
 
- Com gasto de ATP 
- Utilizando-se de uma proteína carregadora. 
 
✓ Bomba de Na+ e K+: 
- Na+: mais concentrado no meio extracelular 
- K+: mais concentrado no meio intracelular 
- Bombeia Na+ do meio intracelular para o extracelular 
e o K+ do meio extracelular para o meio intra. (contra 
o gradiente de concentração). 
- 3 íons de Na+ para fora e 2 íons de K+ para dentro. 
 
 
✓ Bomba de Ca+: 
- A função é retirar Ca2+ das células para fora da célula. 
 
b) Transporte Ativo Secundário: 
- O Na+ se move a favor do gradiente de concentração 
(+ concentrado → - concentrado), enquanto o outro 
soluto se move contra o gradiente de concentração. 
- O movimento do Na+ gera energia para movimentar 
o outro soluto – o ATP não é usado diretamente. 
 
✓ Cotransporte: 
- Os solutos são transportados na mesma direção. 
- O Na+ e o soluto se movem para dentro da célula. 
Ex. Quando o Na+ e a glicose estão presentes no 
lúmen do intestino, se ligam ao transportador e são 
lançados dentro da célula. 
✓ Contratransporte: 
- Na+ lançado para dentro da célula, já o soluto se 
move para fora da célula. 
 
 
4. OSMOSE: 
- Fluxo de água (solvente) através da membrana, 
devido a diferença de concentração do soluto. 
Meio hipotônico → meio hipertônico 
 
- Solução Hipertônica: em uma solução hipertônica, a 
célula sofre plasmólise (murcha), devido a saída de 
água para o meio hipertônico. 
- Solução Hipotônica: se a solução tem pouco soluto, a 
célula terá mais soluto, fazendo com que a água entre 
cada vez mais dentro da célula (túrgida). Sendo assim, 
a célula pode sofrer lise. 
 
 
 
 
Vitória Trindade – 2019 (FIPGBI) 
 
5. POTENCIAL DE AÇÃO E REPOUSO DA MEMBRANA 
Potencial de Repouso: é a diferença de potencial que 
existe através da membrana das células. 
✓ Resultam das diferenças de concentração de 
íons entre o interior e exterior da célula. 
✓ Em repouso, as membranas das células são 
muito mais permeáveis ao K+, mantidas para 
estabilizar o potencial de repouso da 
membrana, uma das importâncias da bomba 
de Na+K+. 
Potencial de Ação: é um fenômeno das células 
excitáveis (nervosa e muscular) e consiste numa rápida 
despolarização seguida por repolarização da 
membrana. 
• Polarização: saída de íons positivos (polarizada 
de íons negativos). 
• Despolarização: entrada de íons positivos. 
 
- Limiar: é o potencial de membrana no qual é 
inevitável a ocorrência do potencial de ação. 
- Período refratário: é aquele em que nenhum 
potencial de ação pode ser gerado. 
 
 
 
6.DESEQUILÍBRIO ELETROLÍTICO 
6.1. SÓDIO: 
a) Hiponatremia: 
- Baixa concentração de sódio sanguínea. 
- É quase sempre resultado de retenção hídrica, na 
maioria das vezes devido à secreção inapropriada do 
ADH (hormônio antidiurético). 
- O quadro clínico é muitas vezes assintomático. 
- A queda na osmolaridade pode levar ao aumento de 
água nas células, levando ao edema cerebral. 
b) Hipernatremia: 
- Alta concentração de sódio no sangue. 
- Contribui para o movimento de água para fora da 
célula levando à desidratação celular. 
6.2. POTÁSSIO: 
a) Hipocalemia: 
- Baixa concentração de potássio no sangue. 
- A causa mais comum é a alcalose, seja ela respiratória 
ou metabólica, embora ocorra, também, com a 
administração exógena de glicose. 
 
b) Hipercalemia: 
- Alta concentração de potássio no sangue. 
- Ocorre em situações de leucocitose e plaquetose. 
- Pode manifestar-se desde a ausência de qualquer 
sintoma até parada cardíaca. 
- As células excitáveis são as mais sensíveis aos altos 
valores de potássio, entre elas as células miocárdicas e 
as neuromusculares, o que se traduz em fraqueza, 
arreflexia. 
 
7. RELAÇÕES CLÍNICAS: 
7.1. GLICOSÚRIA RENAL: 
- Normal: as células epiteliais que revestem o túbulo 
renal, reabsorve toda a glicose filtrada e assim ela não 
é excretada na urina. 
- O mecanismo de absorção da glicose é um 
cotransporte (Na+ e glicose transportada para um 
mesmo meio). 
- Patologia: Quando a quantidade de glicose aumenta, 
mais glicose é filtrada pelos glomérulos renais, 
excedendo a capacidade dos sítios de ligação do 
cotransportador. Logo, a glicose não é absorvida e é 
excretada na urina. 
 
 
Vitória Trindade – 2019 (FIPGBI) 
 
7.2. OMEPRAZOL: 
- O omeprazol é um agente inibidor da secreção ácida 
gástrica. 
- O omeprazol age por inibição da H+K +ATPase. 
 
7.3. EUTANÁSIA: 
- A morte deve ser rápida e com uma tranquila 
transição do estado consciente do indivíduo para o 
estado inconsciente. Implicado neste conceito está a 
ausência de dor, medo e aflição. 
- No Brasil, a eutanásia em humanos é crime. 
- Como é feito: 
1) Remédio pra dormir 
2) Analgésico forte 
3) Cloreto de Potássio (atua no miocárdio 
causando arritmia até parada total dos batimentos). 
- O cloreto de potássio (KCl) causa a excitação das fibras 
nervosas, o que promove extrema dor antes que 
ocorra a morte. Portanto, o KCL só pode ser utilizado 
após anestesia geral do paciente. Esse agente produz 
fibrilacão ventricular cardíaca e morte, entre um e dois 
minutos. 
 
8. DIARRÉIA 
8.1. DESEQUILÍBRIO DE ELETRÓLITOS 
O principal causador de desequilíbrio no nível de 
eletrólitos é a eliminação excessiva de minerais. Isso 
pode acontecer por parte de pessoas acometidas por 
diarreia ou vômito. 
8.2. DIARRÉIA 
As principais características da diarreia são o aumento 
do número de evacuações e a perdade consistência 
das fezes, que se tornam aguadas. 
Uma das complicações mais perigosas é 
a desidratação. 
Boca seca, lábios rachados, letargia, confusão mental e 
diminuição da quantidade de urina são sintomas de 
desidratação. 
 
8.3. SORO CASEIRO 
- Para preparar o soro caseiro com a colher medida 
basta misturar: 
• 1 copo (200ml) de água mineral, filtrada ou 
fervida; 
• 2 medidas de açúcar; 
• 1 medida de sal. 
 
A composição do soro simula o líquido encontrado 
dentro de nosso organismo. O sal e o açúcar funcionam 
como uma porta de entrada que leva a água até as 
células do organismo. 
Portanto, a ingestão apenas de H₂O pode não ser 
suficiente para reidratar um corpo. Sem a adição do 
sódio e da glicose, o corpo encontra dificuldades em 
reter o líquido.

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