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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA

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1 
 Noções de Arquivologia - Professor Darlan – Aula 3
Protocolo 
 
O protocolo é o serviço encarregado das seguintes rotinas: 
 
a) recebimento: inclui a atividade de receber os documentos e efetuar a separação em duas categorias: oficial, que 
trata de matéria de interesse institucional e particular, que trata de conteúdo de interesse pessoal. Os documentos 
oficiais são divididos em ostensivos e sigilosos. Aqueles de natureza ostensiva deverão ser abertos e analisados. No 
momento da análise, deverá ser verificada a existência de outros registros relacionados ao documento recebido, para 
se fazer a devida referência. Os documentos de natureza sigilosa e aqueles de natureza particular deverão ser 
encaminhados diretamente aos respectivos destinatários. 
b) registro: os documentos recebidos pelo protocolo são registrados em formulários ou em sistemas eletrônicos, nos 
quais serão descritos os dados referentes ao seu número, nome do remetente, data e assunto, espécie, entre outros 
elementos. 
c) autuação: refere-se a criação de processos. 
d) classificação: análise e identificação do conteúdo de documentos, seleção da categoria de assunto sob a qual 
sejam recuperados, podendo atribuir a eles códigos. Esta tarefa é executada com o auxílio do plano de classificação 
caso a instituição, caso a mesma possua esse instrumento. 
e) movimentação (expedição/distribuição): consiste na entrega dos documentos aos respectivos destinatários. A 
distribuição é a remessa dos documentos aos setores de trabalho, enquanto que a expedição consiste na remessa 
externa desses documentos. 
f) controle da tramitação: são as operações destinadas a registrar a localização do documento dentro da instituição. 
Tal controle pode ser executado por meio de cadernos de protocolo ou por meio de sistemas eletrônicos, estes 
garantem maior segurança e agilidade ao processo de controle de tramitação 
 
1. (Cespe Serpro 2013) O empréstimo de documentos é uma 
atividade do setor de protocolo. 
 
2. (Cespe MTE 2014) Registro, recebimento, expedição e 
distribuição dos documentos de arquivo são atividades 
desenvolvidas pelo setor de protocolo. 
3. Além das atividades de recebimento, registro e 
classificação, cabe também ao protocolo realizar destinação 
dos documentos. 
4. (Cespe CNJ 2013) O controle da tramitação dos documentos 
pelos vários setores de uma organização é uma atividade de 
protocolo. 
5. (Cespe DPU 2016) Expedição e microfilmagem de 
documentos são tarefas do protocolo. 
6. (Cespe CNJ 2013) O protocolo deve registrar todos os 
documentos que entram na instituição, independentemente de 
eles terem natureza arquivística. 
7. (Cespe ANTAQ 2014) Um documento de arquivo enviado à 
ANTAQ deve ser distribuído ao setor de protocolo, onde recebe 
um despacho, e, em seguida, é encaminhado ao destinatário. 
8. (Cespe STJ 2008) O protocolo deve separar as 
correspondências oficiais das particulares e a correspondência 
oficial de caráter ostensivo da de caráter sigiloso. 
9. (Cespe ANCINE 2012) Os documentos recebidos por uma 
organização pública devem ser registrados no setor de 
protocolo. A exceção são as correspondências (cartas, ofícios, 
avisos). 
10. (Cespe Serpro 2013) A classificação de documentos é uma 
rotina do setor de protocolo. 
11. (Cespe DPF 2014) A primeira ação a ser tomada pelo setor 
de protocolo, ao receber um documento, é distribuí-lo. 
12. (Cespe FUB 2014) A correspondência particular que chega 
ao protocolo deve ser aberta, registrada e distribuída ao seu 
destinatário. 
13. (Cespe ANATEL 2009) O registro dos documentos que chegam a 
um órgão público deve ser feito no setor de protocolo e consiste na 
reprodução dos dados do documento destinada a controlar a 
movimentação e fornecer dados de suas características 
fundamentais aos interessados 
14. (Cespe CNJ 2013) Os elementos utilizados para o registro de 
documentos nos serviços de protocolo são metadados desses 
documentos. 
15. (Cespe – Telebrás / 2013) Os procedimentos de registro e 
autuação de documentos são atividades do protocolo. O registro 
consiste no cadastramento de documento recebido em um sistema 
de controle, manual ou informatizado, que atribui um número ao 
documento. A autuação ocorre quando um documento passa a 
constituir um processo. 
16. (Cespe FUB 2013) O registro do documento em um serviço ou 
sistema de protocolo exige a identificação de metadados para 
possibilitar o controle e posterior acesso a esse documento 
17. (Cespe STF 2013) Quando o protocolo remete documentos aos 
setores de trabalho para estes decidirem sobre a matéria contida 
nesses documentos, ele realiza uma de suas principais atividades, 
que é o registro. 
18. (Cespe Polícia Civil – PE 2016) A movimentação de um 
documento de um setor para outro para que decisões sejam 
tomadas é uma atividade denominada 
 A tramitação. B registro. C expedição. D distribuição. E 
classificação. 
Protocolo - Procedimentos Administrativos 
 
PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 1.677, DE 7 DE OUTUBRO DE 2015(*) Define os procedimentos gerais para o desenvolvimento 
das atividades de protocolo no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal 
 
Art. 1º Ficam definidos os procedimentos gerais para o desenvolvimento das atividades de protocolo, de observância obrigatória, 
no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, na forma do Anexo. 
 2 
§1º Para fins desta Portaria Interministerial, consideram-se atividades de protocolo o recebimento, a classificação, o registro, 
a distribuição, o controle da tramitação, a expedição e a autuação de documentos avulsos para formação de processos, e os 
respectivos procedimentos decorrentes. 
 §2º As atividades de protocolo são aplicáveis a todos os documentos, avulsos ou processos, independentemente do suporte. 
§3º É facultativo às empresas estatais federais adotarem, no que couber, o disposto no Anexo. 
 (...)Art. 4º Esta Portaria entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias após a data de sua publicação 
 
Glossário (recortes) 
CLASSIFICAÇÃO - Atribuição de um descritor e/ou um código a documentos, avulsos ou processos, resultantes de uma mesma 
função ou atividade, como forma de agilizar sua recuperação e facilitar as tarefas arquivísticas relacionadas com a avaliação, 
seleção, eliminação, transferência, recolhimento e acesso aos documentos. CÓPIA - Resultado da reprodução de um documento. 
DESAPENSAÇÃO - Separação de processo(s) anteriormente juntado(s) a outro processo por apensação. 
DESENTRANHAMENTO - Retirada de folhas/documentos de um processo de forma definitiva, mediante justificativa. 
DESMEMBRAMENTO - Retirada de folhas/documentos de um processo de forma definitiva, mediante justificativa, com o objetivo 
de formar um novo processo. 
 DESPACHO - Forma por meio da qual a autoridade competente dá continuidade a uma ação administrativa ou firma decisões em 
documentos, avulsos ou processos. Os despachos podem ser informativos ou decisórios. 
DILIGÊNCIA - Ato investigatório ou de pesquisa, que visa esclarecer, averiguar ou complementar uma informação equivocada ou 
incompleta em um processo. 
DISTRIBUIÇÃO - Primeira tramitação do documento, avulso ou processo, para o destinatário, que ocorre dentro do órgão ou 
entidade. 
DOCUMENTO - Informação registrada, qualquer que seja o suporte ou formato. 
DOCUMENTO AVULSO - Informação registrada, qualquer que seja o suporte ou formato, que não está reunida e ordenada em 
processo. 
DOCUMENTO DIGITAL - Informação registrada, codificada em dígitos binários, acessível e interpretável por meio de sistema 
computacional. 
DOCUMENTO HÍBRIDO - Documento constituído de parte digital e parte não digital. 
EXIGÊNCIA - Pedido de esclarecimento acerca dos documentos, avulsos ou processos, e/ou informações, recebidas pelo órgão ou 
entidade, que estejam incompletas ouequivocadas ou apresentem inconsistências ou falhas. 
INTERESSADO - Pessoa física ou jurídica diretamente afetada pelas decisões tomadas em relação ao objeto de análise do 
documento, avulso ou processo. 
JUNTADA - União de processo(s) a processo ou de documento(s) avulso(s) a processo. Realiza-se por Anexação ou Apensação. 
JUNTADA POR ANEXAÇÃO - União em caráter definitivo e irreversível de documento(s), avulso(s) ou processo(s), a outro 
processo, desde que referentes a um mesmo interessado ou assunto, visando à continuidade da ação administrativa. 
JUNTADA POR APENSAÇÃO - União em caráter temporário de processo(s) a outro processo, destinada ao estudo, instrução e à 
uniformidade de tratamento em matérias semelhantes e servir de documento elucidativo para a instrução deste, pertencente a um 
mesmo interessado ou não. 
MENSAGEM DE CORREIO ELETRÔNICO - Documento digital criado ou recebido via um sistema de correio eletrônico, incluindo 
anexos que possam ser transmitidos com a mensagem. 
ORIGINAL - 1) Primeiro documento completo e efetivo. 2) Documento produzido pela primeira vez ou em primeiro lugar. 
PROCESSO - Conjunto de documentos avulsos, oficialmente reunidos e ordenados no decurso de uma ação administrativa, que 
constitui uma unidade de arquivamento. 
PROCESSO HÍBRIDO - Processo constituído de documentos digitais e não digitais reunidos oficialmente no decurso de uma ação 
administrativa e que formam uma unidade conceitualmente indivisível. 
PROCESSO ACESSÓRIO - Processo que, no procedimento de juntada, apresenta matéria indispensável à instrução de outro 
processo, denominado processo principal. 
 PROCESSO PRINCIPAL - Processo que, pela natureza de sua matéria, assume o caráter de principal, quando exigir a juntada de 
um ou mais processos como apoio à sua decisão. PROCESSO RECONSTITUÍDO Ver RECONSTITUIÇÃO DE PROCESSO 
RECONSTITUIÇÃO DE PROCESSO - Reunião de documentos avulsos com o objetivo de remontar processo que tenha sido perdido 
ou extraviado. 
RECONSTITUIÇÃO DE VOLUME - Reunião de documentos avulsos com o objetivo de remontar o volume de um processo que 
tenha sido perdido ou extraviado. 
 
I – PROCEDIMENTOS COM RELAÇÃO AOS PROCESSOS 
1. Autuação 
 A autuação de documentos avulsos para formação de processos é obrigatória quando o assunto, tema ou solicitação 
requerer análises, informações, despachos, pareceres ou decisões administrativas. 
 Nos processos digitais a autuação poderá ser realizada por usuário autorizado, diretamente no sistema informatizado, 
 O processo deve ser formado, sempre que possível, por documento avulso original, não digital ou digital. 
 
2. Numeração de folhas 
a) Processos não digitais 
 A numeração das folhas do processo será iniciada pela unidade protocolizadora. As folhas subsequentes serão 
numeradas, em ordem crescente, pelas unidades administrativas que as adicionarem, mediante carimbo específico, que 
deverá ser aposto no canto superior direito na frente da folha; 
 a capa do processo não será numerada; 
 a primeira folha do processo não receberá o carimbo específico para numeração de folhas, 
 apor na segunda folha do processo o carimbo para a numeração de folhas devendo ser registrado no campo fl. o número 
 3 
2; 
 o verso da folha não será numerado. Quando for necessária a sua citação, terá como referência a letra "v", da palavra 
verso, seguida da indicação do número da folha; 
 no caso do servidor que estiver numerando a folha cometer erro de numeração, será utilizado um "X" para inutilizar a 
numeração incorreta e será aposto o carimbo específico, sem prejuízo da informação registrada, com o número correto 
da folha; 
 é vedada a repetição de números para as folhas do processo, bem como a rasura, o uso de líquido corretivo e a 
diferenciação utilizando-se letras e numerous; 
 qualquer correção de numeração deverá ser registrada e justificada, por meio de despacho no referido processo; 
 no caso da existência de espaço em branco na frente e no verso da folha, o espaço deverá ser inutilizado com um traço 
diagonal para evitar a inclusão indevida de informações; 
 apor o carimbo "Em Branco, no verso das folhas que não contenham informações registradas. 
 
b) Processos digitais 
Nos processos digitais não há necessidade de numeração de folha/página. No entanto, tem-se que garantir que os 
documentos integrantes do processo digital recebam numeração sequencial sem falhas, não se admitindo que 
documentos diferentes recebam a mesma numeração. 
3. Encerramento e abertura de volumes de processos não digitais. 
 Cada volume de um processo deverá conter, no máximo, duzentas folhas, incluindo o "Termo de Encerramento de 
Volume". 
 Será permitida a inclusão de documento avulso, ultrapassando as duzentas folhas do volume, somente se este for dar 
conclusão ao processo e, desde que o documento não contenha mais de vinte folhas. 
 Documento avulso que contenha, originalmente, mais de duzentas folhas, deverá ser dividido 
4. Encerramento e abertura de volumes de processos digitais. 
 Para os processos digitais não é necessária a existência de volumes, ficando essa decisão a critério do órgão ou entidade, 
de acordo com sua conveniência; 
 A numeração sequencial dos documentos seguirá a do volume anterior; 
 Os volumes do processo tramitarão juntos. 
5. Principais operações 
a) Juntada 
Nos processos digitais, a juntada poderá ser registrada por usuário autorizado diretamente no sistema informatizado. 
 
 JUNTADA POR ANEXAÇÃO 
 A juntada por anexação visa à continuidade da ação administrativa e ocorre em caráter definitivo. 
 Após o procedimento de juntada por anexação, seja de documento(s) avulso(s) a processo, seja de processo(s) a processo, 
é vedada a retirada de documento(s) do processo, ressalvadas as hipóteses de desentranhamento e desmembramento. 
 Juntada por anexação de documento(s) avulso(s) a processo: 
Esta juntada se caracteriza pela inclusão de documento(s) avulso(s) a processo, desde que referentes a um mesmo 
interessado e assunto, sendo que o(s) documento(s) avulso(s) anexado(s)passa(m) a compor o processo. 
 
 Juntada de processos por anexação 
Esta juntada se caracteriza pela união de um ou mais processos (processos acessórios) a outro processo (processo 
principal), desde que referentes a um mesmo interessado e assunto, prevalecendo o número do processo mais antigo, ou 
seja, o processo principal. 
 
Exemplo que caracteriza os processos principais e acessórios: 
 Processo Principal Processo Acessório 
Aquisição de Material Prestação de Contas 
 
 JUNTADA POR APENSAÇÃO 
 A juntada por apensação de processo(s) a processo ocorre em caráter temporário e tem como objetivo o estudo, a 
instrução e a uniformidade de tratamento em matérias semelhantes, pertencentes a um mesmo interessado ou não. 
 Cada processo conserva sua identidade e independência. 
 Esta juntada se caracteriza pela junção de um ou mais processos (processos acessórios) a outro processo (processo 
principal). Neste procedimento, considera-se como processo principal o que contiver o pedido da juntada por apensação, 
observando-se que este não será, necessariamente, o processo mais antigo. 
 Sempre que ocorre uma juntada por apensação, os processos passam a tramitar juntos e o acréscimo de novas folhas 
deverá ocorrer somente no processo principal. 
 
b) Desapensação de processo(s) 
Consiste na separação física de processos apensados. A desapensação deverá ocorrer antes do arquivamento do(s) 
processo(s). 
 
c) Desentranhamento 
 Consiste na retirada de folhas/documentos do processo de forma definitiva, mediante justificativa, que ocorrerá quando 
houver interesse do órgão ou entidade ou a pedido do interessado. 
 4 
 O desentranhamento ocorre, também, quando se constata a anexação indevida ou duplicada de documentos, bemcomo 
quando há necessidade de utilizar o original de um documento junto a terceiros (pessoa física, pessoa jurídica, órgãos ou 
entidades públicos, entre outros) ou em outro processo já existente. 
 Nos processos não digitais será conservada a numeração original do processo que teve folha(s) desentranhada(s), não 
renumerando-as, e será necessário lavrar o "Termo de Desentranhamento", em folha a ser anexada no lugar das folhas 
desentranhadas, observando-se que esta folha não será numerada 
 É vedada a retirada do documento avulso e, quando for o caso, de seu(s) anexo(s), que deu(ram) origem ao processo 
 
d) Desmembramento 
 Consiste na retirada de folhas/documentos do processo de forma definitiva, mediante justificativa, que ocorrerá quando 
houver interesse do órgão ou entidade ou a pedido do interessado, para a formação de um novo processo. 
 Nos processos digitais, o desmembramento poderá ser realizado diretamente no sistema informatizado por usuário 
autorizado. 
 É vedada a retirada do documento avulso e, quando for o caso, de seu(s) anexo(s), que deu(ram) origem ao processo. 
 
e) Reconstituição de processos\volumes 
 Os procedimentos para a reconstituição de processos digitais são os mesmos adotados para os processos não digitais. 
 Ao ocorrer a perda ou extravio de processo, a autoridade competente do órgão ou entidade deverá ser comunicada, cabendo 
a ela promover a apuração dos fatos, por meio de sindicância ou processo administrativo, e designar, formalmente, um servidor 
ou uma comissão para proceder à reconstituição. 
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
19. (FCC – DPE/RR 2015) O ato pelo qual determinado 
documento, depois de recebido no setor de protocolo, passa a 
constituir processo é conhecido como 
(A) transferência. (B) autenticação. 
(C) avaliação. (D) arquivamento. (E) autuação. 
20. A juntada por apensação de processo(s) ocorre em caráter 
temporário e tem como objetivo o estudo, a instrução e a 
uniformidade de tratamento em matérias semelhantes, pertencentes 
a um mesmo interessado ou não. Nesse caso, cada processo conserva 
sua identidade e independência. 
21. (Cespe TSE 2007) A juntada por anexação significa a união 
provisória de um ou mais processos a um outro processo, desde que 
pertencentes à atividade-meio. 
22. (Cespe ANATEL 2012) Os órgãos públicos que não se utilizam de 
processos em suas atividades prescindem de serviços de protocolo. 
23. Desapensação é a separação física de processos apensados. 
24. (Cespe TRE/MS 2013) A anexação é a juntada do documento ou 
processo a outro processo, prevalecendo o número do processo mais 
recente 
25. (Cespe TRE/MS 2013) A apensação é a juntada de documentos 
em caráter definitivo. 
26. (Cespe TSE 2007) A juntada por anexação a união definitiva de 
um ou mais processos a um outro processo (considerado principal), 
desde que pertencentes a um mesmo interessado e que contenham o 
mesmo assunto 
27. (MPS 2010) A apensação é a juntada, em caráter definitivo, de 
documento ou processo a outro processo; nesse caso, deve 
prevalecer, para referência, o número do processo mais antigo. 
28. (Cespe STJ 2008) Processo é o termo geralmente usado na 
administração pública para designar o conjunto de documentos 
reunidos em capa especial, e que vão sendo organicamente 
acumulados no decurso de uma ação administrativa ou judiciária 
29. (Funiversa – CEB / 2010) Autuação é o termo que caracteriza a 
abertura de um processo. 
Empréstimo 
Guia- fora: Indicador colocado no lugar de uma unidade de arquivamento ou item documental para assinalar a sua remoção 
temporária. 
Finalidades da guia-fora: possibilitar a cobrança de pastas / rearquivamento de documentos 
________________________________________________________________________________________________________________ 
30. (Funiversa – MPGO Téc. Arquivo / 2010) A função da guia-fora é 
(A) separar os documentos dentro de uma pasta. 
(B) transferir os documentos para o arquivo permanente. 
(C) facilitar o rearquivamento dos documentos e a cobrança das 
pastas não devolvidas no prazo estipulado. 
(D) garantir o acesso restrito aos documentos. 
31. (FCC TRE/SP 2012) A remoção temporária de um 
documento é assinalada, no arquivo, por meio de 
(A) jaqueta. (B) microficha. 
(C) guia-fora. (D) etiqueta. (E) clipe. 
32. (Cespe Serpro 2013) Ao se retirar temporariamente um 
documento da unidade de arquivamento, para empréstimo ou 
consulta, deve-se colocar, no lugar do documento, um indicador 
denominado fantasma ou ficha-fantasma. 
 
Legislação de Acesso a Documentos Públicos 
 
33. (Cespe Antaq 2014) A ANTAQ, dada a sua natureza jurídica, 
está dispensada de seguir as disposições contidas na Lei de 
Acesso à Informação. 
34. (Cespe TRE/AL 2012) acesso restrito a um documento 
ultrassecreto deve ser mantido por 
A 10 anos. B 15 anos. 
C 20 anos. D 25 anos. E 5 anos. 
35. (Cespe IBAMA 2012- adaptada) Os documentos considerados 
sigilosos são classificados em ultrassecretos, secretos e confidenciais. 
36. (Cespe ANCINE 2012) O prazo limite de restrição ao acesso a 
informações classificadas como secretas em poder de entidade 
pública, como a ANCINE, por exemplo, é de, no máximo, cinco anos 
37. (Cespe TCE-SC 2016) No caso de indeferimento de acesso a 
informações, o recurso deverá ser apresentado inicialmente à 
autoridade que exarou a decisão impugnada, cabendo recurso em 
segunda instância à autoridade hierarquicamente superior. 
38. (Cespe IBAMA 2012) Os documentos considerados sigilosos são 
classificados em ultrassecretos, secretos e reservados 
 5 
39. (Cespe MPU 2013) As restrições legais ao pleno acesso aos 
documentos de arquivo são aplicadas principalmente em virtude da 
violação a vida privada e a segurança do Estado. 
 
Lei nº 12527, de 18 de novembro de 2011 
Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216 da Constituição 
Federal; altera a Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei no 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei no 
8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências. 
CAPÍTULO II - DO ACESSO A INFORMAÇÕES E DA SUA DIVULGAÇÃO 
Art. 6o Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: 
I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; 
II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e 
III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual 
restrição de acesso. 
 
Art. 8o É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil 
acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas. 
§ 1o Na divulgação das informações a que se refere o caput, deverão constar, no mínimo: 
I - registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento 
ao público; 
II - registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros; 
III - registros das despesas; 
IV - informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e resultados, bem como a todos os 
contratos celebrados; 
V - dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras de órgãos e entidades; e 
 VI - respostas a perguntas mais frequentes da sociedade. 
Art. 9o O acesso a informações públicas será assegurado mediante:I - criação de serviço de informações ao cidadão, nos órgãos e entidades do poder público, em local com condições apropriadas para: 
a) atender e orientar o público quanto ao acesso a informações; 
b) informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivas unidades; 
c) protocolizar documentos e requerimentos de acesso a informações; e 
II - realização de audiências ou consultas públicas, incentivo à participação popular ou a outras formas de divulgação. 
CAPÍTULO III - DO PROCEDIMENTO DE ACESSO À INFORMAÇÃO 
Seção I - Do Pedido de Acesso 
Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1o desta 
Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida. 
§ 1o Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode conter exigências que inviabilizem a 
solicitação. 
§ 2o Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus 
sítios oficiais na internet. 
§ 3o São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público. 
Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível. 
§ 1o Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, 
em prazo não superior a 20 (vinte) dias: 
I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão; 
II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou 
III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, 
remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação. 
§ 2o O prazo referido no § 1o poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante justificativa expressa, da qual será 
cientificado o requerente. 
§ 3o Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do cumprimento da legislação aplicável, o órgão ou entidade poderá 
oferecer meios para que o próprio requerente possa pesquisar a informação de que necessitar. (...) 
Art. 15. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso 
contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência. 
Parágrafo único. O recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que exarou a decisão impugnada, que deverá se 
manifestar no prazo de 5 (cinco) dias. 
Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à 
Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se: 
I - o acesso à informação não classificada como sigilosa for negado; 
II - a decisão de negativa de acesso à informação total ou parcialmente classificada como sigilosa não indicar a autoridade 
classificadora ou a hierarquicamente superior a quem possa ser dirigido pedido de acesso ou desclassificação; 
III - os procedimentos de classificação de informação sigilosa estabelecidos nesta Lei não tiverem sido observados; e 
IV - estiverem sendo descumpridos prazos ou outros procedimentos previstos nesta Lei. 
§ 1o O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à Controladoria-Geral da União depois de submetido à apreciação 
de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior àquela que exarou a decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 
(cinco) dias. 
§ 2o Verificada a procedência das razões do recurso, a Controladoria-Geral da União determinará ao órgão ou entidade que adote as 
providências necessárias para dar cumprimento ao disposto nesta Lei. 
§ 3o Negado o acesso à informação pela Controladoria-Geral da União, poderá ser interposto recurso à Comissão Mista de Reavaliação 
de Informações, a que se refere o art. 35. 
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Art. 22. O disposto nesta Lei não exclui as demais hipóteses legais de sigilo e de segredo de justiça nem as hipóteses de 
segredo industrial decorrentes da exploração direta de atividade econômica pelo Estado ou por pessoa física ou entidade privada 
que tenha qualquer vínculo com o poder público. 
Seção II - Da Classificação da Informação quanto ao Grau e Prazos de Sigilo 
Art. 23. São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado e, portanto, passíveis de classificação as 
informações cuja divulgação ou acesso irrestrito possam: 
I - pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do território nacional; 
II - prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações internacionais do País, ou as que tenham sido fornecidas em 
caráter sigiloso por outros Estados e organismos internacionais; 
III - pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população; 
IV - oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou monetária do País; 
V - prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das Forças Armadas; 
VI - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico, assim como a sistemas, bens, 
instalações ou áreas de interesse estratégico nacional; 
VII - pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras e seus familiares; ou 
VIII - comprometer atividades de inteligência, bem como de investigação ou fiscalização em andamento, relacionadas com a 
prevenção ou repressão de infrações. 
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à 
segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. 
§ 1o Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de 
sua produção e são os seguintes: 
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 
II - secreta: 15 (quinze) anos; e 
III - reservada: 5 (cinco) anos. 
§ 2o As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente da República e respectivos cônjuges 
e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em 
caso de reeleição. 
§ 3o Alternativamente aos prazos previstos no § 1o, poderá ser estabelecida como termo final de restrição de acesso a ocorrência de 
determinado evento, desde que este ocorra antes do transcurso do prazo máximo de classificação. 
§ 4o Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, 
automaticamente, de acesso público. 
§ 5o Para a classificação da informação em determinado grau de sigilo, deverá ser observado o interesse público da informação e 
utilizado o critério menos restritivo possível, considerados: 
I - a gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade e do Estado; e 
II - o prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que defina seu termo final. 
Seção IV - Dos Procedimentos de Classificação, Reclassificação e Desclassificação 
Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência: 
I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades: 
a) Presidente da República; 
b) Vice-Presidente da República; 
c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas; 
d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e 
e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior; 
Seção V - Das Informações Pessoais 
Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de formatransparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra 
e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais. 
§ 1o As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem: 
I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data 
de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem; e (...) 
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 
Art. 35. (revogado) (apenas o caput) 
§ 1o É instituída a Comissão Mista de Reavaliação de Informações, que decidirá, no âmbito da administração pública federal, sobre o 
tratamento e a classificação de informações sigilosas e terá competência para: 
I - requisitar da autoridade que classificar informação como ultrassecreta e secreta esclarecimento ou conteúdo, parcial ou integral da 
informação; 
II - rever a classificação de informações ultrassecretas ou secretas, de ofício ou mediante provocação de pessoa interessada, observado 
o disposto no art. 7o e demais dispositivos desta Lei; e 
III - prorrogar o prazo de sigilo de informação classificada como ultrassecreta, sempre por prazo determinado, enquanto o seu acesso 
ou divulgação puder ocasionar ameaça externa à soberania nacional ou à integridade do território nacional ou grave risco às relações 
internacionais do País, observado o prazo previsto no § 1o do art. 24. 
§ 2o O prazo referido no inciso III é limitado a uma única renovação. 
limitado a uma única renovação. 
ATO DA MESA Nº 45, DE 16/07/2012 
Dispõe sobre a aplicação, no âmbito da Câmara dos Deputados, da Lei de Acesso à Informação - Lei nº 12.527, de 18 de 
novembro de 2011, e dá outras providências. 
CAPÍTULO III 
DO PROCEDIMENTO DE ACESSO À INFORMAÇÃO 
Seção I 
Do Pedido de Acesso 
 7 
Art. 7º Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações da Câmara dos Deputados, por qualquer meio 
legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida. 
(...)§ 2º A Câmara dos Deputados viabilizará alternativa de encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seu sítio oficial na 
internet. 
§ 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público. 
§ 4º Não serão atendidos pedidos de acesso à informação que exijam trabalhos adicionais de análise, interpretação ou consolidação 
de dados ou informações. 
§ 5º Dar-se-á ciência a deputado ou servidor sobre teor de requerimento de acesso à informação no qual tenha sido nominalmente 
identificado; 
 
CAPÍTULO VI- DA COMISSÃO ESPECIAL DE DOCUMENTOS SIGILOSOS 
Art. 31. Incumbe à Comissão Especial de Documentos Sigilosos, de que trata a Resolução nº 29, de 1993: 
I - decidir, no âmbito da Câmara dos Deputados, sobre o acesso e a classificação de informações sigilosas de natureza legislativa 
constantes de documentos já arquivados classificados por comissões já encerradas ou por órgãos extintos com competência para 
rever a classificação de informações ultrassecretas, secretas ou reservadas, de ofício ou mediante provocação de pessoa interessada, 
observado o disposto na Lei nº 12.527, de 2011, e neste Ato; (...) 
 
Art. 32. A Comissão Especial de Documentos Sigilosos será integrada: 
I - por três Deputados indicados pelo Presidente da Câmara dos Deputados, com mandato de dois anos; 
II - por quatro assistentes, sendo: 
a) o Diretor da Coordenação de Arquivo ou um servidor por ele indicado; 
b) um servidor da Secretaria-Geral da Mesa, indicado pelo Secretário-Geral da Mesa; 
c) um servidor do Departamento de Comissões, indicado pelo Diretor daquele Departamento, e 
d) um Consultor Legislativo, indicado pelo Diretor da Consultoria Legislativa, conforme sua especialização no assunto constante do 
documento em análise. 
§1º A Comissão Especial de Documentos Sigilosos poderá requerer a designação de servidores de outros órgãos da Casa para 
participarem, como assistentes ad hoc, de suas reuniões, em função do assunto constante do documento em análise 
 
Diagnóstico da Situação Arquivística 
a) Conceito: 
Ferramenta de conhecimento da situação dos arquivos da instituição. Operação de construir imagem de uma ou mais organizações. 
b) Levantamento de dados por meio de entrevistas, questionários e observação direta. 
 
b1) dados da instituição 
Coleta de dados referentes à instituição e suas funções, por meio do exame documentos, como por exemplo, regimento, estatuto, 
regulamento e organograma. O principal dado a ser coletado nas organizações é descrição de suas atividades e da relação destas 
com o fluxo das informações. 
 
b2) dados do acervo 
b2.1)quantitativos 
 Quantidade de documentos expressa de acordo com as regras aceitas universalmente. 
 
Tipo de Suporte Unidade de Medida 
Papel metro linear 
Especial (fotografias, cd’s, dvd’s) unidade, dimensões 
b2.2)qualitativos 
 Características diplomáticas – tipologias documentais – que os individualizam 
 Conteúdos informacionais genéricos, expressos de modo sintético e hierárquico 
 Unidades físicas de arquivamento, isto é, a movelaria e as embalagens utilizadas 
 O modo original de arquivamento – classificação, avaliação, descrição - mesmo que empírico e baseado no senso comum 
 A existência e o modo de uso de tecnologias da informação 
 As características das instalações e a situação dos acervos no que refere a preservação 
 
c) Objetivos do Diagnóstico 
 Identificar problemas e as possibilidades de melhoria 
 Fornecer informações para a elaboração do plano de classificação e da tabela de temporalidade 
 
d) Tipos de Diagnóstico 
 maximalista: consiste no levantamento da situação arquivística do conjunto de organizações que forma um governo federal, 
estadual ou municipal. Também pode ser realizado a partir do estudo de “famílias” de organizações similares na busca de 
problemas e soluções paradigmáticas; 
 
 minimalista: consiste na observação dos problemas arquivísticos da organização, no estudo de caso e na procura de soluções 
para os problemas detectados. 
 
40. (Cespe MC 2013) O diagnóstico arquivístico consiste na 
construção da imagem de uma organização, a partir da coleta de 
informações a respeito das atividades desempenhadas por essa 
organização 
41. (Cespe TRT 17 Região 2009) Para se fazer o diagnóstico da 
situação arquivística, é preciso coletar dados quantitativos e 
qualitativos, principalmente acerca das informações não orgânicas. 
42. (Cespe MC 2013) O diagnóstico da situação arquivística de uma 
organização ou de um grupo de organizações similares é abrangido 
pelos estudos minimalistas 
43. (Cespe FUB 2013) O diagnóstico da situação arquivística envolve, 
apenas a coleta de informações qualitativas sobre o acervo e a sua 
guarda. 
 8 
44. (Cespe FUB 2013) A mensuração de ampliações fotográficas é 
feita por unidade, pelas dimensões e pela cromia. 
45. (Cespe FUB 2013) Em geral, é necessário mensurar massas 
documentais acumuladas em suporte papel pelo metro cúbico para, 
em seguida, transformar em metro linear, unidade de medida 
adequada a esse tipo de suporte. 
46. (Cespe PF - 2009) Uma das funções do diagnóstico da situação 
arquivística é reunir informações suficientes para a elaboração do 
código de classificação e da tabela de temporalidade de documentos 
de arquivo. 
47. (Cespe MC 2013) A limitação de recursos humanos, materiais e 
tecnológicos existente nas instituições arquivísticas do Brasil é fator 
que não exerce influência sobre o acesso à informação por parte do 
cidadão. 
48. (Cespe DPF 2014) O ponto de partida de toda ação arquivística 
em uma organização, inclusive para a elaboração dos instrumentos 
de gestão arquivística, é o diagnóstico da situação dosarquivos. 
 
 
Gabarito 
 
1. F 2. V 3. F 4. V 5. F 6. F 7. F 8. V 9. F 10. V 
11. F 12. F 13. V 14. V 15. V 16. V 17. F 18. a 19. e 20. V 
21. F 22. F 23. V 24. F 25. F 26. V 27. F 28. V 29. V 30. c 
31. c 32. V 33. F 34. d 35. F 36. F 37. F 38. V 39. V 40. V 
41. F 42. F 43. F 44. V 45. V 46. V 47. F 48. V 
 
Noções de Arquivologia – Professor Darlan 
www.professordarlan.com.br 
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