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Fato típico – conduta ↳ conduta é o primeiro elemento integrante do fato típico ↳ sinônimo de ação e de comportamento✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳ Não se fala em conduta de pessoa jurídica no sentido de imputar a esta a prática de alguma infração penal CF previu a possibilidade de punir penalmente a pessoa jurídica por ter ela própria praticado uma atividade lesiva ao meio ambiente ↳ A ação, ou conduta, pode ser comportamento: comissivo (positivo) omissivo (negativo) doloso - agente quer ou assume o risco de produzir o resultado culposo - agente infringe o seu dever de cuidado, atuando com negligência, imprudência ou imperícia ➝ Condutas dolosas e culposas Ou o agente atua com dolo, quando quer diretamente o resultado ou assume o risco de produzi-lo; ou age com culpa, quando dá causa ao resultado em virtude de sua imprudência, imperícia ou negligência. REGRA = TODO CRIME É DOLOSO Art. 18, Parágrafo único. Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. ➝ Condutas omissivas e omissivas ↳ o agente pode atuar fazendo ou deixando de fazer alguma coisa a que estava obrigado comissivos - agente direciona sua conduta a uma finalidade ilícita. ↪ furto = o agente atua com a finalidade de subtrair os bens móveis pertencentes à vítima ↪ homicídio = desfere contra a vítima punhaladas querendo a sua morte ↪ é conduta positiva omissivos - há uma abstenção de uma atividade que era imposta pela lei ao agente ↪ crime de omissão de socorro, previsto no art.135, CP ↪ não atendimento da ação esperada, que devia e podia ser praticada ↪ dois tipos de omissivos: omissivo próprio - os que objetivamente são descritos com uma conduta negativa existe o chamado dever genérico de proteção omissivo impróprio (comissivo por omissão) - somente as pessoas referidas no § 2" do art. 13 CP podem praticá-los Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O deve de agir incumbe a quem: tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; ↪ pai, mãe, o bombeiro militar… de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; ↪ relação contratual. ↪ diretora da escola que assume a responsabilidade de impedir qualquer resultado lesivo aos alunos; professores, médicos e enfermeiros, em relação aos pacientes entregue a seus cuidados. com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado ↪ Seria o caso do vizinho que acendeu uma fogueira para queimar seu lixo e, entretanto, esquece de apaga-la, ocasionando um incêndio de grandes proporções, atingindo o imóvel de vizinho, que vem a óbito. ➝ Ausência de conduta ↳ Se não houver vontade dirigida a uma finalidade qualquer, não se pode falar em conduta ↳ Se o agente não atua dolosa ou culposamente, não há ação. Isso pode acontecer quando o sujeito se vir impedido de atuar, como nos casos de: força irresistível; ↪ coação física ↪ agente é jogado por uma terceira pessoa de encontro a objetos ou mesmo a outras pessoas, vindo com isso, respectivamente, a danificá-los ou a lesioná-las. ↪ aquele que causa 0 dano ou a lesão em terceira pessoa nada mais é do que um instrumento nas mãos do agente coator movimentos reflexos; ↪ aquele que, ao colocar o fio de seu aparelho de som em uma tomada recebe uma pequena descarga elétrica e, num efeito reflexo, ao movimentar seu corpo, atinge outra pessoa, causando-lhe lesões ↪ não há fato típico, e sem o fato típico não se pode falar em crime ↪ se o movimento reflexo era previsível, os resultados advindos desse movimento reflexo deverão ser imputados ao agente c) estados de inconsciência. ↪ condão de eliminar a conduta do agente ↪ sonambulismo, os ataques epiléticos, hipnose etc Bibliografia:✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳ embriaguez completa desde que não seja proveniente de caso fortuito ou de força maior, embora não tenha o agente se embriagado com o fim de praticar qualquer infração penal, mesmo que não possua a menor consciência daquilo que faz, ainda assim será responsabilizado pelos seus atos. o art. 28, 11, do Código Penal determina: Art. 28. Não excluem a imputabilidade penal: I- [ ... ]; II - a embriaguez voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos. Rogério Greco
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