Prévia do material em texto
As lentes esféricas e suas principais características. Diego Lima Barros - 1062830 CCN-UESPI/ Laboratório de Física Experimental- Física experimental IV (Data:14 de maio de 2019) E-mail: diegolimabarros1997. dl@gmail.com Resumo: O experimento tem como função identificar as lentes como lente divergente e lente convergente, reconhecer que a trajetória doas raios refratados emergem de uma luz, determinar os seguintes elementos de uma lente: eixo ótico, foco real, foco virtual e distancia total e identificar os três raios principais das lentes convergentes e divergentes. Palavras chave: Lente convergente, lente divergente, raios refratados, eixo ótico, foco real e virtual. Introdução Fisicamente, definimos lente esférica como sendo todo sistema óptico formado por três meios homogêneos e transparentes. Podemos designar uma lente esférica como sendo também uma associação de dois dióptros planos, onde um deles é esférico e o outro pode ser esférico ou plano. A lente esférica é muito usada em nosso cotidiano, sendo que a encontramos em diversos equipamentos, como nos óculos, nas câmeras fotográficas, nos projetores de imagem, na lupa, na luneta etc. A lente é usada basicamente para formar imagens de diferentes objetos. De uma forma bastante geral, pode- se dizer que as lentes esféricas, assim como os espelhos planos, modificam os raios de luz que chegam até à sua superfície. A trajetória dos raios que incidem sobre sua superfície é modificada pelo fenômeno da refração, portanto temos as lentes convergentes e as divergentes. Podemos conhecer uma lente esférica de acordo com sua espessura. Chamamos de lentes esféricas de bordas delgadas aquelas lentes cujas bordas são finas; e chamamos de lentes esféricas de bordas espessas aquelas lentes cujas bordas são grossas. A lente convergente consegue concentrar todos os raios paralelos em um único ponto do espaço, cujo nome é ponto focal ou simplesmente foco da lente. Já as lentes divergentes fazem com que os raios luminosos paralelos diviram, ou seja, se espalhem. Esse tipo de lente apresenta foco virtual e sua distância focal é negativa. [1] As lentes podem ser representadas da seguinte maneira: Lentes convergentes: são as lentes que conseguem fazer com que todos os raios de luz paralelos cheguem em um único ponto do espaço. Esse ponto de encontro dos raios paralelos é dito ponto focal ou foco da lente esférica. Lentes divergentes: são lentes que conseguem fazer com que os raios de luz paralelos sejam espalhados, ou seja, têm por objetivo fazer com que os raios luminosos divirjam. Nas lentes divergentes o foco é dito virtual, de forma que sua distância focal é negativa. [2] Figura 01 – lentes convergente e divergente [3] Aparato Experimental Para a realização do experimento, foram utilizados os seguintes equipamentos: 01 – barramento para banco óptico, 930 mm, escala I, escala II, escala III e sapatas niveladoras – EQ045.38; 01 – Lente convergente plano convexa de 4 dioptrias, com moldura em aço – EQ045.33; 01 – Lente convergente plano convexa de 8 dioptrias, com moldura em aço – EQ045.34; 01 – Tripé universal wackerritt com sapatas – EQ017A; 01 – Haste de 300 mm – EQ017p; 01 – Painel ótico com disco de Hartl e tripé, disco de Hartl – EQ045.40A; 01 – Mesa suporte para cavaleiro – EQ045.06B; 01 – Multidiafragma – EQ045.075; 01 – Dióptro bicôncavo – EQ045.16M; 01 – Dióptro plano-côncavo – EQ045.17M; 01 – Dióptro biconvexo – EQ045.18M; 01 – Dióptro plano-convexo – EQ045.19M; 01 – Dióptro meio-cilindro – EQ045.20M; 01 – Lanterna de luz policromática, e cabo de força com plugue fêmea norma IEC – EQ045M.01; Procedimentos/Analise de dados Lentes convergentes esfericas Feito a montagem do experimento ligamos a lanterna logo apos, ajustamos o painel e o disco de modo que o feixe fique sobre a linha central da escala e a lente convergente biconvexa ficasse centralizada no painel optico e em seguida posicionamos o multidiafragma para permitir a passagem de tres feixes de luz. Figura 02 – Distancia focal [4] Ao analizar as tragetorias do raio refratado pode-se comprovar que todo raio incidente (denominado de raio principal da lente) contido no eixo optico de uma lente não apresenta desvio no seu raio refratado e tambem conseguimos perceber que quanto aos outros dois raios refratados estes dirigem-se ao centro do raio incidente. Feito isso deslizamos o multidiafragma de modo a permitir a passagem de apenas um feixe central de luz e que este passe por um dos focos da lente. Figura 03 – Feixe central de luz passando pelo foco da lente [4]. Ao observar a passagem da luz podemos comprovar a veracidade da afirmação de que todo raio incidente que passa pelo foco de uma lente convergente, tem seu raio refratado paralelo ap eixo principal. Com o diafragama na mesma posição permitimos a passagem de apenas 1 feixe de luz inferior e percebemos que a afirmação de que todo raio incidente paralelo ao eixo principal tem seu raio refratado pelo foco de uma lente convergente esta correta. Figura 04 – Feixe de luz inferior passando pelo foco da lente [4] Lentes divergentes esfericas Dando continuidade ao experimento dessa vez ligamos a lanterna e posicionamos o multidiafragma para permitir a passagem de tres feixes de luz na lente divergente biconcava centralizada no painel otico. Figura 05 – Tres feixes de luz ao passar na lente divergente biconcava [4]. Ao analizar o comportamento dos raios refratados, em especifico o raio central pudemos comprovar que todo raio incidente contido no eixo optico de uma lente não apresenta desvio no seu raio refratado. E ao analisar os outros dois raios incidentes pode- se perceber que ambos possuiam um ponto em comum que se localizava no ponto P da figura acima (55 mm ou 5,5 cm). Verificamos que os raios refratados parecem divergir deste ponto, mas não passam realmente por ele, por isto é que este ponto é denominado de foco virtual e este foco pode ser identificado pela mesma distancia que é do ponto “P” so que pelo lado oposto, por isso que sua distancia “f” é de - 55mm. Feito isso colocamos a lente divergente centralizada na escala doi painel e o inclinamos colocando o manipulo femea M3, do disco optico, embaixo da sapata, logo após, ligamos a luz e ao observarmos a tragetoria do raio (figura 6) pudemos concluir então que todo raio incidente cujo prolongamento passa pelo foco de uma lente divergente, tem seu raio refratado paralelo ao eixo principal. Figura 06 – Raio inferior ao passar pelo foco da lente [4]. Ao retirar o calço fazendo o painel retornar para a posição horizontal notou-se que todo raio incidente, paralelo ao eixo principal, tem o prolongamento do seu raio refratado passando pelo foco de uma lente divergente. Desafio: Determine a vergencia do perfil dióptrico biconvexo. Resultados/Conclusão Efetuando a prática experimental, chegamos à conclusão de que a os procedimentos de coleta de dados, protótipo e consequente obtenção dos focos, corresponderam as nossas expectativas, buscando fundamentos base em experimentos realizados por Isaac Newton e Snell Descartes. Os objetivos também foram alcançados, já que, comprovamos e observamos o comportamento da luz nas lentes convergente e divergentes.Também foi possível relembrarmos as leis da reflexão e as propriedades das lentes. Sendo possível fazer a determinação da refração em relação ao acrílico e vice-versa. Sendo assim o experimento como um todo foi bem-sucedido visto que as práticas alcançaram os seus respectivos objetivos com foco no aprendizado acadêmico. Referências [1]. Disponível em, https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/l entes-esfericas.htm, acessado em 08/05/2019. [2]. Disponível em, H. D. Y. R. A. Freedman, Física IV: Ótica e Física Moderna/Young e Freedman; [colaborador, A. Lewis Ford]; tradução Claudia Martins; revisão técnica Adir Moyses Luiz, 12th ed. (Pearson, São Paulo, 2009). [3] Disponível em, https://brasilescola.uol.com.br/fisica/lentes- 1.htm acesso em 08/05/2019. [4] Próprio autor.