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TRABALHO licitação

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FACULDADE DE DIREITO
 DIREITO CIVIL
Discentes;
	 Ariel Rebouças da Silva – D7458G4
 Breno Pereira de Menezes- N335HHB9	
 Kairos 
	Klemerson 
 Mary Jane dos Santos Venâncio- D75BGF9
 BENS SINGULARES E COLETIVOS	
 São considerados bens, para efeitos Jurídicos, todas as coisas materiais e imateriais que tenham valor para o homem e possam ser objeto de relações jurídicas. O Código Brasileiro instituído a partir da Lei N° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, em sua seção V do livro II, define Bens singulares e coletivos em seus artigos 89, 90 e 91, pertencente a classificação dos Bens considerados em si mesmos.
 					Bens Singulares 
 Explícitos no Art. 89 do Código Civil, são aqueles considerados em sua individualidade, distintos de quaisquer outros e representado por uma unidade autônoma. A estes cabe divisão em bens singulares simples e bens singulares compostos. 
 Bens Singulares Simples são aqueles quando suas partes são homogêneas, da mesma espécie, estão ligadas entre si pela natureza; como exemplo, um bem semovente como é o caso de um animal ,ou o caso de um vegetal. Ou pelo homem, por um ato humano sem que as partes integrantes conservem a condição Jurídica anterior; como exemplo, um vaso ou uma pintura. 
 Bens singulares compostos quando objetos diferentes unidos formam um todo sem perda de sua condição Jurídica anterior. Constam de partes heterogêneas, ou seja, artificialmente unidas como é o caso de construções e maquinas, estão ligadas pela indústria humana mantendo ou não a sua individualidade. 
 Logo, as coisas simples nascem da natureza ou da criação do homem e as coisas compostas são sempre artificiais. Ou seja, os bens singulares compostos formam-se a partir dos singulares simples. Cabe, portanto, aos bens singulares compostos a existência dos direitos, tanto sobre a coisa composta, na sua unidade, como sobre os elementos que os compõem, o que não cabe nas coisas simples.
 Bens Coletivos e Universais
 De acordo com TARTUCE, os bens coletivos são os bens que se encontram agregados em um todo. Os bens coletivos são constituídos por várias coisas singulares consideradas em um conjunto e formando um todo individualizado. Os bens universais podem decorrer de uma união fática ou jurídica. Universalidade de Fato é o conjunto de bens singulares corpóreos e homogêneos, ligados entre si pela vontade humana e que tenham utilização unitária ou homogênea, sendo possível que tais bens sejam objeto de relações jurídicas próprias. Nesse sentido, enuncia o art. 90 do Código Civil: 
	“Art. 90. Constitui Universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária.”
		Parágrafo Único. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias.
 A Universalidade de fato pode ser entendida como a junção de vários bens singulares que pertencem a uma determinada pessoa, e esses bens tem uma destinação que é determinada pela vontade desta mesma pessoa. Essa pessoa pode tratar seus bens de forma singular ou universal, esses bens seriam reunidos e formariam um todo com uma destinação em específico. 
 O parágrafo único do artigo 90 complementa com o seguinte trecho, “os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias”. Ou seja, mesmo que separadamente os bens que dão origem ao conjunto universal podem ser individualmente objeto de relação jurídica própria, ou seja podem ser vendidos, alugados, emprestados.
 Já o artigo 91 do CC traz a seguinte informação, “constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa dotadas de valor econômico”. De acordo com TARTUCE, “universalidade de direito é o conjunto de bens singulares, tangíveis ou não, a que uma ficção legal, com o intuito de produzir certos efeitos da unidade individualizada. Pelo teor do Art. 91, CC, há uma pessoa, dotada de valor econômico. Exemplo: patrimônio, herança, espólio, etc.”.
 A universalidade de direito pode ser compreendida da mesma forma que universalidade de fato, vários bens ou relações jurídicas pertencentes a uma pessoa são reunidas formando um todo, mas que o diferencia uma da outra é que a universalidade de direito é terminado pela Lei, ordem jurídica.
 São bens pertencentes a uma pessoa que por determinação legal são reunidos de uma forma em que eles passam a fazer parte de um todo e tem sua destinação coletiva universal. 
 QUESTÕES
1) Um bem singular simples pode ser divisível em caso de acordo entre as partes?
 NÃO, pois para o bem singular simples os componentes do bem fazem parte do bem pela própria natureza.
2) O que constitui universalidade de direito?
 Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa dotadas de valor econômico”. “A universalidade de direito é o conjunto de bens singulares, tangíveis ou não, a que uma ficção legal, com o intuito de produzir certos efeitos da unidade individualizada. Pelo teor do Art. 91, CC, há uma pessoa, dotada de valor econômico. Exemplo: patrimônio, herança, espólio, etc.”.
 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GONÇALVE S, Carlos Roberto Direito Civil Brasileiro, volume 1 : parte geral / Carlos Roberto 
Gonçalves. — 10. ed. — São Paulo : Saraiva, 2012. Bibliografia. 1. Direito civil 2. Direito civil - 
Brasil I. Título. CDU-347(81) 
 TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil: Volume Único. / Flávio Tartuce. 4. ed. rev., atual. 
ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2014.
 https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2631/Bens
Por 
TARTUCE, Fernanda. Como se preparar para o exame de Ordem, 1. Fase: Civil/ Fernanda Tartuce, Fernando 
Sartori; Coordenação Vauledir Ribeiro Santos .- 8°a edição .Rio De janeiro; Forense; Sâo Paulo : MÉTODO, 2010.

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