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Indicadores de Endividamento

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AULA 3 – BLOCO 2 – INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO
Os indicadores de endividamento relacionam as fontes de recursos entre si, demonstrando o capital próprio em relação ao capital de terceiros. Apresentam a relação de dependência que a empresa possui em relação ao capital obtido das fontes de terceiros. Vamos analisar os seguintes indicadores: 
Quociente de participação de capitais de terceiros sobre os recursos totais: Apresenta o grau de comprometimento da empresa para com terceiros, em relação ao total das obrigações da empresa (representado por capitais de terceiros e capitais próprios). O índice demonstra o percentual da participação de terceiros sobre o total das obrigações da empresa. Demonstra também a porcentagem do Ativo Total que é financiada com recursos de terceiros. Vamos à fórmula: 
Endividamento Total com Terceiros: Exigível Total / (Exigível Total + Patrimônio Líquido)
Onde o exigível total é igual ao somatório do Passivo Circulante e do Passivo Não Circulante. 
O índice revela que 55,26% e 45,83%, em 2013 e 2014, das obrigações da empresa são de capitais de terceiros. Em contrapartida, 44,74% e 54,17% em 2013 e 2014, respectivamente, são de capitais próprios. Pode-se afirmar que o endividamento com capitais de terceiros representava 55,26% no ano de 2013. No ano de 2014 o endividamento diminui para 45,83%. Quanto maior for o endividamento com terceiros, maiores serão as despesas financeiras, que influenciam diretamente na rentabilidade (lucro) da empresa. As despesas financeiras não podem ser maiores que o retorno obtido com o uso dos recursos de terceiros nas atividades da empresa.
Quociente de capitais de terceiros sobre capitais próprios: Esse indicador demonstra a utilização de capitais de terceiros em relação aos capitais próprios. Quanto maior for a participação de terceiros na estrutura financeira da empresa, maior seu endividamento e também maior o risco de solvência (CAMARGO, 2007, p. 194). Iudícibus (2010, p. 98) explica que grande parte das empresas que vão à falência apresenta, durante um período relativamente longo, altos quocientes de Capitais de Terceiros em relação aos Capitais Próprios. Quando selecionamos uma alternativa de investimentos, devemos projetar os impactos que a política de financiamento terá sobre os resultados futuros. A fórmula para o cálculo é: 
Participação de Capitais de Terceiros: Exigível Total / Patrimônio Líquido
Onde o Exigível Total é igual ao somatório do Passivo Circulante e do Passivo Não Circulante. 
Valores menores que 1,0 indicam que os capitais próprios superam os capitais de terceiros. Os valores maiores que 1,0 indicam que a empresa tem dependência em relação aos capitais obtidos junto à terceiros. No ano de 2013, para cada R$ 1,00 que a empresa dispõe de capital próprio, a mesma tem R$1,23 de capitais de terceiros. No ano de 2014, o indicador demonstra que a empresa possui mais recursos próprios, pois, a cada R$1,00 de capital próprio, os recursos de terceiros somam R$0,84. O indicador está diminuindo, ou seja, a participação dos recursos de terceiros vem caindo em relação aos recursos próprios, demonstrando um menor endividamento com terceiros.
Quociente de participação das dívidas de curto prazo sobre o endividamento total: Representa a parcela que vence a Curto Prazo, do Endividamento com terceiros da empresa. Esse indicador demonstra quanto a empresa deve para terceiros no curto prazo, ou seja, vencíveis dentro de 12 meses. Um índice elevado pode demonstrar que a empresa precisará gerar muito caixa no curto prazo para que consiga quitar suas dívidas. Caso não disponha de recursos, pode significar dificuldades financeiras. 
Participação da Dívida de Curto Prazo: Passivo Circulante / Exigível Total
Onde o exigível total é igual ao somatório do Passivo Circulante e do Passivo Não Circulante. 
O indicador demonstra que do montante total de dívidas com terceiros, 47,62% vencerão no curto prazo em 2013. Já para 2014, o indicador sobe e apresenta 54,55% de dívidas vencíveis dentro de 12 meses. Um percentual alto pode indicar um horizonte de problemas se a empresa não dispuser de recursos no Ativo Circulante para efetuar os pagamentos. É sempre preferível um índice baixo, que indica uma participação pequena de dívidas de curto prazo nas dívidas totais, pois a empresa terá tempo para que seus investimentos, sua capacidade operacional seja aumentada e gere recursos para amortizar as dívidas e pagar os juros incidentes nas operações.

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