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UNIVESP - Revisão - ECONOMIA I - CEG001 2019

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27/11/2019 Texto-base - Revisão: ECONOMIA I - CEG001
https://cursos.univesp.br/courses/2732/pages/texto-base-revisao?module_item_id=209956 1/4
ECONOMIA I
Noções de análise de projetos7
TEXTO-BASE
Revisão
OBSERVAÇÕES GERAIS SOBRE A PROVA 
A prova tem como objetivo avaliar um conjunto de temas da Microeconomia, da Macroeconomia e da
Análise de Projetos, discutidos ao longo das sete semanas da disciplina de Economia I. Envolve,
portanto, conceitos básicos abordados na disciplina, possíveis interpretações de casos construídos a
partir desses conceitos e cálculos simples de situações micro e macroeconômicas, em conformidade
com as leituras e exercícios realizados durante o curso. Composta de seis questões, a prova procura
cobrir os diversos conteúdos abordados na maior parte das aulas. 
Recomenda-se revisar os conceitos apresentados em aula e nos textos indicados como material-base
da disciplina. A realização das atividades semanais e exercícios de apoio também contribui na fixação
desses conceitos. Além de preparado(a) para a prova, você estará apto(a) para entender um pouco mais
sobre o funcionamento da economia no cotidiano, o que é fundamental para sua formação em
engenharia. 
Como você acompanhou ao longo das últimas semanas, a disciplina foi composta de sete aulas. Nas
três primeiras, foram discutidos conceitos relacionados à Microeconomia, envolvendo processos de
decisão individual de consumidores e produtores e seus impactos econômicos. Você se lembra da oferta
e da demanda, das externalidades e dos custos das empresas? Nas três aulas seguintes, foram
apresentados conceitos de Macroeconomia, apontando para as condições mais gerais da economia.
Você se lembra do PIB, do papel da moeda e da inflação? Já na última aula, foram abordados temas
referentes à avaliação de projetos, importantes para a tomada de decisões. 
Vamos rever alguns desses conteúdos! Lembre-se: se ficou alguma dúvida, retorne ao conteúdo da
semana, veja novamente a videoaula, releia os textos-base e compartilhe suas dúvidas no fórum! E não
se esqueça de ler toda a prova com bastante atenção! 
 
Semana 1 – Incen�vos, funcionamento dos mercados e efeito dos impostos 
Na primeira aula, você estudou os conceitos básicos da operação do mercado a partir das forças de
demanda e de oferta. É preciso entender os determinantes dessas forças e a interação entre elas. O que
provoca um deslocamento das curvas de oferta e de demanda? Qual a inclinação delas e por quê? O
que acontece quando há excesso de demanda ou de oferta no mercado? Variações de preço de um bem
e variações em sua quantidade demandada ou ofertada são um ponto de partida importante na
discussão econômica. 
Também foram abordados em aula alguns princípios econômicos fundamentais, como as noções de
racionalidade, custos, tomada de decisões, incentivos, entre outros. Destaca-se a importância dos
mercados, em especial a concepção de mercados competitivos, e a noção de equilíbrio. Se um mercado
está em equilíbrio, as quantidades demandadas e ofertadas por dado bem negociado nesse mercado se
equivalem e você pode calcular o preço de equilíbrio, não é mesmo? Por fim, lembre-se dos efeitos da
intervenção governamental por meio dos impostos na alocação de recursos e nas quantidades
demandadas e ofertadas.
 
Semana 2 – Externalidades 
Na segunda aula, você estudou o conceito de externalidade. Nem sempre o resultado de mercado,
obtido por meio da interação entre as forças de oferta e de demanda, é o mais eficiente ou socialmente
desejável. O consumo ou a produção podem acarretar efeitos sobre o bem-estar de terceiros que não
estão diretamente envolvidos em uma dada relação econômica. A isto se dá o nome de externalidade. 
Esses efeitos podem ser positivos ou negativos. Logo, existem externalidades positivas e externalidades
negativas. Você se lembra de algum exemplo? É bastante comum ouvir sobre a poluição causada por
uma determinada atividade econômica que afeta as condições de vida de uma comunidade ou de toda a
população. Trata-se de um exemplo clássico identificado na literatura econômica como externalidade
negativa. Mas há também exemplos de externalidades positivas, como os avanços de pesquisas
científicas e tecnológicas, vacinação, entre outros. 
27/11/2019 Texto-base - Revisão: ECONOMIA I - CEG001
https://cursos.univesp.br/courses/2732/pages/texto-base-revisao?module_item_id=209956 2/4
Na aula, foram apresentadas também possíveis soluções para o problema das externalidades, visando
corrigir externalidades negativas ou fomentar externalidades positivas. Tais soluções passam pela
intermediação do governo ou são desenvolvidas a partir de relações privadas. No caso da intermediação
governamental, trata-se de regulamentação ou de políticas baseadas no mercado, como por meio da
introdução de impostos e subsídios.
 
Semana 3 – Produção e custos 
Na terceira aula, você estudou os diversos tipos de custos de produção considerados na avaliação
econômica. As possibilidades de oferta estão condicionadas às decisões de produção das empresas
que, por sua vez, dependem da avaliação de seus custos e das condições de mercado. A compreensão
dos custos é fundamental para se saber o quanto uma empresa decidirá ofertar, em linha com seus
principais objetivos. 
Destacam-se os seguintes conceitos de custos:
Custo de oportunidade;•
Custo fixo e custo fixo médio;•
Custo variável e custo variável médio;•
Custo total e custo (total) médio;•
Custo marginal. •
A partir de uma dada função de custo, é possível calcular o custo total da empresa para uma
determinada quantidade produzida. A função de custo apresenta, em geral, uma parte relativa ao custo
fixo (que é constante e, logo, independe da quantidade produzida) e uma parte relacionada ao custo
variável (que varia conforme a quantidade produzida). Lembre-se de que, no longo prazo, todos os
custos se tornam variáveis. 
Você deve se lembrar também da noção de lucro, dado pela diferença entre receitas totais e custos
totais. As receitas são obtidas pela quantidade vendida multiplicada pelo preço do bem, enquanto o
custo total é dado pela soma entre custo fixo e custo variável. Logo, para não incorrer em prejuízo, uma
empresa precisa obter receitas que sejam, no mínimo, equivalentes aos seus custos. Essas informações
permitem realizar uma análise econômica de empresas e/ou de linhas de produtos a partir dos
resultados obtidos em determinado período, inclusive em comparação com eventuais concorrentes de
mercado.
 
Semana 4 – Renda nacional e crescimento econômico 
Na quarta aula, você estudou o conceito de Produto Interno Bruto (PIB), uma medida econômica para se
avaliar o que é produzido por um determinado país ou região em um dado período. Nesse sentido, o PIB
corresponde ao valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos em um país em dado
período de tempo. O PIB também é considerado como uma medida de valor adicionado, ou seja, a
somatória de tudo aquilo que se agregou de valor durante o processo produtivo. 
A variação do PIB de um período para outro corresponde à taxa de crescimento da economia, que é o
indicador mais comumente utilizado para se avaliar o desempenho econômico de um país ou região.
Lembre-se de que essa variação pode ser positiva ou negativa, a depender se o país cresceu ou
decresceu no período. Diferencia-se, ainda, o conceito de PIB real (a preços constantes) e PIB nominal
(a preços correntes). 
É importante destacar que o PIB pode ser mensurado pela ótica da demanda (ou da despesa) como a
soma dos componentes macroeconômicos de gasto, a saber: consumo das famílias (C), investimento (I),
gastos do governo (G) e exportações líquidas (EL). As exportações líquidas são dadas pela diferença
entre exportações e importações. Dessa forma, tem-se que:
PIB = C + G + I + EL 
O acompanhamento dessas variáveis permite a análise do desempenho econômico do paísde um ano
para outro, bem como a comparação com outros países. 
O PIB total dividido pelo número de habitantes de um país corresponde ao chamado PIB per capita.
Trata-se de uma medida importante para comparação internacional, uma vez que um país pode crescer
muito, mas possuir uma população relativamente grande, resultando em um PIB per capita menor.
Países menos populosos, por sua vez, poderiam crescer a taxas menores e, ainda assim, apresentarem
renda por habitante mais elevada. 
Por fim, foi discutido o conceito de produtividade da economia e os fatores que, ao condicionarem a
produtividade, influenciam no ritmo de crescimento diferenciado dos países. Também foram
apresentadas algumas políticas públicas e suas relações com o crescimento econômico.
27/11/2019 Texto-base - Revisão: ECONOMIA I - CEG001
https://cursos.univesp.br/courses/2732/pages/texto-base-revisao?module_item_id=209956 3/4
 
Semana 5 – Moeda e sistema financeiro 
Na quinta aula, você estudou o papel da moeda, destacando suas três principais funções:
Meio de troca;•
Unidade de conta;•
Reserva de valor. •
A moeda facilita as trocas, tornando as transações econômicas muito mais práticas. Em determinada
moeda, também são denominados os diversos contratos e preços de uma economia. Além disso, a
moeda corresponde ao ativo mais líquido da economia, pois é refúgio contra a incerteza do futuro. 
Você também viu os diferentes tipos de moeda: moeda mercadoria e moeda fiduciária (ou de curso
forçado). A depender do momento histórico, um ou outro tipo de moeda pode prevalecer, no sentido de
ser socialmente reconhecido e aceito como expressão das funções que apenas a moeda pode exercer. 
Na organização do sistema econômico atual, destaca-se o papel do Banco Central e dos bancos
comerciais enquanto criadores de moeda, ou seja, sua influência na oferta monetária de um país. A
partir disso, colocam-se duas discussões fundamentais realizadas em aula: (i) a ideia de multiplicador
bancário; e (ii) os instrumentos de controle monetário por parte do Banco Central. 
Você se lembra de como calcular o multiplicador bancário? O multiplicador bancário é dado por 1/r, em
que r é o total de reservas bancárias exigidas pelo Banco Central dos bancos comerciais. Bem simples,
não é mesmo? 
Já os instrumentos do Banco Central para controle da oferta monetária e, portanto, da liquidez da
economia são basicamente três:
Operações no mercado aberto (por meio da compra e venda de títulos);•
Reservas exigidas (ou compulsórias);•
Taxa de redesconto. •
Você se lembra como cada um desses instrumentos afeta a quantidade de moeda disponível na
economia? Se esqueceu de algum, não deixe de revisar!
 
Semana 6 – Inflação 
Na sexta aula, você estudou o tema da inflação, ou seja, a variação no nível de preços de uma dada
economia. A variação média de preços do conjunto da economia, medida pela taxa de inflação,
influencia diretamente o poder de compra dos indivíduos. 
Em outras palavras, se a renda do trabalhador permanece constante de um período para outro, porém o
nível de preços na economia sobe, esse trabalhador tem seu poder de compra reduzido, pois com a
mesma renda recebida consegue adquirir uma quantidade menor de bens e serviços. Os custos da
inflação são variados e recaem de diversas formas sobre a economia. Você se lembra deles? Eis aí uma
razão para se analisar as variáveis macroeconômicas não apenas em termos nominais, mas também em
termos reais, como foi visto com o PIB em aulas anteriores. 
As teorias sobre inflação são diversas e apontam causas variadas para um possível aumento do nível de
preços. A Teoria Quantitativa da Moeda (TQM) e a concepção de J. M. Keynes acerca da moeda são
dois importantes arcabouços teóricos que permitem compreender a evolução da renda e do nível de
preços. Enquanto na TQM prevalece o princípio da neutralidade da moeda, para Keynes a moeda não é
neutra e, assim, afeta o lado real da economia. 
Você também viu que há diversos tipos de inflação. Você se lembra? Os dois tipos de inflação mais
comuns são: a inflação de demanda e a inflação de custos. Tais noções ajudam a compreender a
variação de preços, que pode ocorrer não apenas quando a economia está aquecida, mas também
quando as condições de oferta se alteram. 
Períodos de altas taxas de inflação que fogem ao controle da autoridade monetária são conhecidos
como períodos de hiperinflação. O caso brasileiro da segunda metade da década de 1980 e início dos
anos 1990 é um exemplo de uma situação dessas. A moeda perde valor instantaneamente e, cada vez
mais, torna-se incapaz de exercer suas três funções principais. Os efeitos adversos de um processo
como este é sentido tanto do lado econômico como social, com custos significativos para toda a
sociedade, sobretudo para as parcelas da sociedade que não dispõem de acesso a instrumentos, como
a indexação, para proteger o poder de compra de suas rendas.
 
27/11/2019 Texto-base - Revisão: ECONOMIA I - CEG001
https://cursos.univesp.br/courses/2732/pages/texto-base-revisao?module_item_id=209956 4/4
Semana 7 – Noções de análise de projetos 
Na última aula, você estudou importantes noções de análise de projetos e de avaliação de investimentos
que afetam o cotidiano de decisão de engenheiros, economistas, administradores e demais gestores.
Foram discutidos temas relacionados a um projeto, tais como:
Avaliar sua rentabilidade;•
Identificar, mensurar e comparar custos e benefícios;•
Tomar decisões acerca do comportamento esperado de determinadas variáveis e seus
resultados trazidos a valor presente;
•
Pensar a estrutura de um plano de negócios (que envolve, entre outros itens, valor, modelo de
negócios, descrição do produto, operações, marketing, análise SWOT, pesquisa de mercado e
projeções financeiras). 
•
Você se lembra, por exemplo, ao que se refere a análise SWOT? 
É importante recordar também como calcular as principais técnicas de avaliação de projetos (ou
investimentos), como o Valor Presente Líquido (VPL) e a Taxa Interna de Retorno (TIR). Tais técnicas
permitem comparar diferentes projetos (ou investimentos), de forma a guiar o processo de escolha por
opções mais rentáveis, ou mesmo sinalizar se um determinado projeto (ou investimento) é ou não viável
a ponto de ser realizado.

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