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LEI_10 098 - Normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida

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LEI No 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000. 
Regulamento 
Regulamento 
(Vide Lei nº 13.835, de 2019) (Vigência) 
Estabelece normas gerais e critérios básicos para a 
promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de 
deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras 
providências. 
 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a 
seguinte Lei: 
CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da 
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a 
supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na 
construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação. 
Art. 2o Para os fins desta Lei são estabelecidas as seguintes definições: 
I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e 
autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação 
e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações 
abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na 
rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida; 
II - barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a 
participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à 
acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à 
informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros, classificadas 
em: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos 
ao público ou de uso coletivo; 
b) barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e 
privados; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
c) barreiras nos transportes: as existentes nos sistemas e meios de 
transportes; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
d) barreiras nas comunicações e na informação: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou 
comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de 
informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da 
informação; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
III - pessoa com deficiência: aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, 
mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir 
sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais 
pessoas; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
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IV - pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de 
movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da 
flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa 
com criança de colo e obeso; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 
2015) (Vigência) 
V - acompanhante: aquele que acompanha a pessoa com deficiência, podendo ou não 
desempenhar as funções de atendente pessoal; (Redação dada pela Lei nº 
13.146, de 2015) (Vigência) 
VI - elemento de urbanização: quaisquer componentes de obras de urbanização, tais como 
os referentes a pavimentação, saneamento, encanamento para esgotos, distribuição de energia 
elétrica e de gás, iluminação pública, serviços de comunicação, abastecimento e distribuição de 
água, paisagismo e os que materializam as indicações do planejamento 
urbanístico; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
VII - mobiliário urbano: conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicos, 
superpostos ou adicionados aos elementos de urbanização ou de edificação, de forma que sua 
modificação ou seu traslado não provoque alterações substanciais nesses elementos, tais como 
semáforos, postes de sinalização e similares, terminais e pontos de acesso coletivo às 
telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos, marquises, bancos, quiosques e quaisquer 
outros de natureza análoga; (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
VIII - tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, 
metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, 
relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, 
visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão 
social; (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
IX - comunicação: forma de interação dos cidadãos que abrange, entre outras opções, as 
línguas, inclusive a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a visualização de textos, o Braille, o 
sistema de sinalização ou de comunicação tátil, os caracteres ampliados, os dispositivos 
multimídia, assim como a linguagem simples, escrita e oral, os sistemas auditivos e os meios de 
voz digitalizados e os modos, meios e formatos aumentativos e alternativos de comunicação, 
incluindo as tecnologias da informação e das comunicações; (Incluído pela Lei nº 
13.146, de 2015) (Vigência) 
X - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem 
usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo 
os recursos de tecnologia assistiva. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 
2015) (Vigência) 
CAPÍTULO II 
DOS ELEMENTOS DA URBANIZAÇÃO 
Art. 3o O planejamento e a urbanização das vias públicas, dos parques e dos demais 
espaços de uso público deverão ser concebidos e executados de forma a torná-los acessíveis 
para todas as pessoas, inclusive para aquelas com deficiência ou com mobilidade 
reduzida. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
Parágrafo único. O passeio público, elemento obrigatório de urbanização e parte da via 
pública, normalmente segregado e em nível diferente, destina-se somente à circulação de 
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pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano e de 
vegetação. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
Art. 4o As vias públicas, os parques e os demais espaços de uso público existentes, assim 
como as respectivas instalações de serviços e mobiliários urbanos deverão ser adaptados, 
obedecendo-se ordem de prioridade que vise à maior eficiência das modificações, no sentido de 
promover mais ampla acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade 
reduzida. 
Parágrafo único. No mínimo 5% (cinco por cento) de cada brinquedo e equipamento de lazer 
existentes nos locais referidos no caput devem ser adaptados e identificados, tanto quanto 
tecnicamente possível, para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência, inclusive 
visual, ou com mobilidade reduzida. (Redação dada pela Lei nº 13.443, de 
2017) (Vigência) 
Art. 5o O projeto e o traçado dos elementos de urbanização públicos e privados de uso 
comunitário, nestes compreendidos ositinerários e as passagens de pedestres, os percursos de 
entrada e de saída de veículos, as escadas e rampas, deverão observar os parâmetros 
estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas 
Técnicas – ABNT. 
Art. 6o Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e 
espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um 
lavatório que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT. 
§ 1º Os eventos organizados em espaços públicos e privados em que haja instalação de 
banheiros químicos deverão contar com unidades acessíveis a pessoas com deficiência ou com 
mobilidade reduzida. (Incluído pela Lei nº 13.825, de 2019) 
§ 2º O número mínimo de banheiros químicos acessíveis corresponderá a 10% (dez por 
cento) do total, garantindo-se pelo menos 1 (uma) unidade acessível caso a aplicação do 
percentual resulte em fração inferior a 1 (um). (Incluído pela Lei nº 13.825, de 2019) 
Art. 7o Em todas as áreas de estacionamento de veículos, localizadas em vias ou em espaços 
públicos, deverão ser reservadas vagas próximas dos acessos de circulação de pedestres, 
devidamente sinalizadas, para veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência com 
dificuldade de locomoção. 
Parágrafo único. As vagas a que se refere o caput deste artigo deverão ser em número 
equivalente a dois por cento do total, garantida, no mínimo, uma vaga, devidamente sinalizada e 
com as especificações técnicas de desenho e traçado de acordo com as normas técnicas 
vigentes. 
CAPÍTULO III 
DO DESENHO E DA LOCALIZAÇÃO DO MOBILIÁRIO URBANO 
Art. 8o Os sinais de tráfego, semáforos, postes de iluminação ou quaisquer outros elementos 
verticais de sinalização que devam ser instalados em itinerário ou espaço de acesso para 
pedestres deverão ser dispostos de forma a não dificultar ou impedir a circulação, e de modo que 
possam ser utilizados com a máxima comodidade. 
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Art. 9o Os semáforos para pedestres instalados nas vias públicas deverão estar equipados 
com mecanismo que emita sinal sonoro suave, intermitente e sem estridência, ou com mecanismo 
alternativo, que sirva de guia ou orientação para a travessia de pessoas portadoras de deficiência 
visual, se a intensidade do fluxo de veículos e a periculosidade da via assim determinarem. 
Parágrafo único. Os semáforos para pedestres instalados em vias públicas de grande 
circulação, ou que deem acesso aos serviços de reabilitação, devem obrigatoriamente estar 
equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave para orientação do 
pedestre. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
Art. 10. Os elementos do mobiliário urbano deverão ser projetados e instalados em locais que 
permitam sejam eles utilizados pelas pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade 
reduzida. 
Art. 10-A. A instalação de qualquer mobiliário urbano em área de circulação comum para 
pedestre que ofereça risco de acidente à pessoa com deficiência deverá ser indicada mediante 
sinalização tátil de alerta no piso, de acordo com as normas técnicas 
pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
CAPÍTULO IV 
DA ACESSIBILIDADE NOS EDIFÍCIOS PÚBLICOS OU DE USO COLETIVO 
Art. 11. A construção, ampliação ou reforma de edifícios públicos ou privados destinados ao 
uso coletivo deverão ser executadas de modo que sejam ou se tornem acessíveis às pessoas 
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. 
Parágrafo único. Para os fins do disposto neste artigo, na construção, ampliação ou reforma 
de edifícios públicos ou privados destinados ao uso coletivo deverão ser observados, pelo menos, 
os seguintes requisitos de acessibilidade: 
I – nas áreas externas ou internas da edificação, destinadas a garagem e a estacionamento 
de uso público, deverão ser reservadas vagas próximas dos acessos de circulação de pedestres, 
devidamente sinalizadas, para veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência com 
dificuldade de locomoção permanente; 
II – pelo menos um dos acessos ao interior da edificação deverá estar livre de barreiras 
arquitetônicas e de obstáculos que impeçam ou dificultem a acessibilidade de pessoa portadora 
de deficiência ou com mobilidade reduzida; 
III – pelo menos um dos itinerários que comuniquem horizontal e verticalmente todas as 
dependências e serviços do edifício, entre si e com o exterior, deverá cumprir os requisitos de 
acessibilidade de que trata esta Lei; e 
IV – os edifícios deverão dispor, pelo menos, de um banheiro acessível, distribuindo-se seus 
equipamentos e acessórios de maneira que possam ser utilizados por pessoa portadora de 
deficiência ou com mobilidade reduzida. 
Art. 12. Os locais de espetáculos, conferências, aulas e outros de natureza similar deverão 
dispor de espaços reservados para pessoas que utilizam cadeira de rodas, e de lugares 
específicos para pessoas com deficiência auditiva e visual, inclusive acompanhante, de acordo 
com a ABNT, de modo a facilitar-lhes as condições de acesso, circulação e comunicação. 
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Art. 12-A. Os centros comerciais e os estabelecimentos congêneres devem fornecer carros e 
cadeiras de rodas, motorizados ou não, para o atendimento da pessoa com deficiência ou com 
mobilidade reduzida. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
CAPÍTULO V 
DA ACESSIBILIDADE NOS EDIFÍCIOS DE USO PRIVADO 
Art. 13. Os edifícios de uso privado em que seja obrigatória a instalação de elevadores 
deverão ser construídos atendendo aos seguintes requisitos mínimos de acessibilidade: 
I – percurso acessível que una as unidades habitacionais com o exterior e com as 
dependências de uso comum; 
II – percurso acessível que una a edificação à via pública, às edificações e aos serviços 
anexos de uso comum e aos edifícios vizinhos; 
III – cabine do elevador e respectiva porta de entrada acessíveis para pessoas portadoras de 
deficiência ou com mobilidade reduzida. 
Art. 14. Os edifícios a serem construídos com mais de um pavimento além do pavimento de 
acesso, à exceção das habitações unifamiliares, e que não estejam obrigados à instalação de 
elevador, deverão dispor de especificações técnicas e de projeto que facilitem a instalação de um 
elevador adaptado, devendo os demais elementos de uso comum destes edifícios atender aos 
requisitos de acessibilidade. 
Art. 15. Caberá ao órgão federal responsável pela coordenação da política habitacional 
regulamentar a reserva de um percentual mínimo do total das habitações, conforme a 
característica da população local, para o atendimento da demanda de pessoas portadoras de 
deficiência ou com mobilidade reduzida. 
CAPÍTULO VI 
DA ACESSIBILIDADE NOS VEÍCULOS DE TRANSPORTE COLETIVO 
Art. 16. Os veículos de transporte coletivo deverão cumprir os requisitos de acessibilidade 
estabelecidos nas normas técnicas específicas. 
CAPÍTULO VII 
DA ACESSIBILIDADE NOS SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO 
Art. 17. O Poder Público promoverá a eliminação de barreiras na comunicação e estabelecerá 
mecanismos e alternativas técnicas que tornem acessíveis os sistemas de comunicação e 
sinalização às pessoas portadoras de deficiência sensorial e com dificuldade de comunicação, 
para garantir-lhes o direito de acesso à informação, à comunicação, ao trabalho, à educação, ao 
transporte, à cultura, ao esporte e ao lazer. 
Art. 18. O Poder Público implementará a formação de profissionais intérpretesde escrita em 
braile, linguagem de sinais e de guias-intérpretes, para facilitar qualquer tipo de comunicação 
direta à pessoa portadora de deficiência sensorial e com dificuldade de 
comunicação. Regulamento 
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Art. 19. Os serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens adotarão plano de medidas 
técnicas com o objetivo de permitir o uso da linguagem de sinais ou outra subtitulação, para 
garantir o direito de acesso à informação às pessoas portadoras de deficiência auditiva, na forma 
e no prazo previstos em regulamento. 
CAPÍTULO VIII 
DISPOSIÇÕES SOBRE AJUDAS TÉCNICAS 
Art. 20. O Poder Público promoverá a supressão de barreiras urbanísticas, arquitetônicas, de 
transporte e de comunicação, mediante ajudas técnicas. 
Art. 21. O Poder Público, por meio dos organismos de apoio à pesquisa e das agências de 
financiamento, fomentará programas destinados: 
I – à promoção de pesquisas científicas voltadas ao tratamento e prevenção de deficiências; 
II – ao desenvolvimento tecnológico orientado à produção de ajudas técnicas para as 
pessoas portadoras de deficiência; 
III – à especialização de recursos humanos em acessibilidade. 
CAPÍTULO IX 
DAS MEDIDAS DE FOMENTO À ELIMINAÇÃO DE BARREIRAS 
 Art. 22. É instituído, no âmbito da Secretaria de Estado de Direitos Humanos do Ministério da 
Justiça, o Programa Nacional de Acessibilidade, com dotação orçamentária específica, cuja 
execução será disciplinada em regulamento. 
CAPÍTULO X 
DISPOSIÇÕES FINAIS 
Art. 23. A Administração Pública federal direta e indireta destinará, anualmente, dotação 
orçamentária para as adaptações, eliminações e supressões de barreiras arquitetônicas 
existentes nos edifícios de uso público de sua propriedade e naqueles que estejam sob sua 
administração ou uso. 
Parágrafo único. A implementação das adaptações, eliminações e supressões de barreiras 
arquitetônicas referidas no caput deste artigo deverá ser iniciada a partir do primeiro ano de 
vigência desta Lei. 
Art. 24. O Poder Público promoverá campanhas informativas e educativas dirigidas à 
população em geral, com a finalidade de conscientizá-la e sensibilizá-la quanto à acessibilidade e 
à integração social da pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida. 
Art. 25. As disposições desta Lei aplicam-se aos edifícios ou imóveis declarados bens de 
interesse cultural ou de valor histórico-artístico, desde que as modificações necessárias observem 
as normas específicas reguladoras destes bens. 
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Art. 26. As organizações representativas de pessoas portadoras de deficiência terão 
legitimidade para acompanhar o cumprimento dos requisitos de acessibilidade estabelecidos 
nesta Lei. 
Art. 27. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, 19 de dezembro de 2000; 179o da Independência e 112o da República. 
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO 
José Gregori

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