Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE Faculdade de Ciências de Saúde Curso: Medicina / Ano Propedêutico • Disciplina: Biologia Celular e Molecular • AULA 6 TEMA: METABOLISMO e PRINCÍPIOS de BIOENERGÉTICA Docente: Joana J. 08/2017 17-08-2017 Docente, Joana Januário 1 1-Definir Bioenergética 2- Definir Reações Exergônicas e Endergônicas e dar exemplos 3- Definir Metabolismo e suas fases 4-Mencionar as funções básicas do metabolismo celular 5-Compreender a relação das vias catabólicas e anabólicas. 6-Identificar as estrutura das coenzimas do metabolismo energético. 11- Definir Reações de Oxi-Redução das coenzimas: 7- Definir acoplamento de Reacções metabólicas 8-Compreender as etapas da Respiração Aeróbica 9- Definir Fermentação alcoólica e láctica 10- Apresentar um resumo comparativo da Respiração e da Fermentação OBJETIVOS 17-08-2017 Docente, Joana Januário 2 Bioenergética - É o estudo quantitativo das conversões de energia que ocorrem nas células vivas, bem como da natureza e função dos processos químicos nelas envolvidos. Extraído in: http://ltc-ufrj.br/constructore/20bioenerg00.pdf Bioenergética - é o estudo das transformações da energia que ocorrem na células vivas e dos processos químicos envolvidos nessas transformações. Extraido in http://www.fcav.unesp.br/Home/depart./tecnologia, 10 Julh 21017. Bioenergética 17-08-2017 Docente, Joana Januário 3 Bioenergética - É o estudo quantitativo das conversões de energia que ocorrem nas células vivas, bem como da natureza e função dos processos químicos nelas envolvidos. Extraído in: http://ltc-ufrj.br/constructore/20bioenerg00.pdf Bioenergética - é o estudo das transformações da energia que ocorrem na células vivas e dos processos químicos envolvidos nessas transformações. Extraido in http://www.fcav.unesp.br/Home/depart./tecnologia, 10 Julh 21017. Bioenergética 17-08-2017 Docente, Joana Januário 4 1- Processos exergônicos = catabóIicos = vias oxidativas. São reacções ou processos que Liberam energia, são termodinamicamente favoráveis (são espontâneas) - Ex: Respiração e fermentação. 2-Processos endergônicos = anabólicos = vias redutivas. São reacções ou processos que envolvem o consumo de energia, termodinamicamente não são favoráveis ( não são espontâneas) . - Ex: Fotossíntese e quimiossíntese Processos endergônicos e Processos exergônicos 17-08-2017 Docente, Joana Januário 5 • Na química, processo espontâneo é aquele que ocorre sem a adição de energia externa. Processo exergônico ( ΔG negativo) – A reacção é espontânea (energia livre dos produtos é menor que a dos reagente) Reagentes Energia variação da energia livre (ΔG < 0) Decurso da reacção Produtos En erg ia Liv re ΔG = Gf - Gi 17-08-2017 Docente, Joana Januário 6 Processo endergônico ( ΔG positivo) – Reacção NÃO espontânea (energia livre dos produtos é menor que a dos reagentes) En erg ia Liv re Reagentes Energia Produtos variação da energia livre (ΔG > 0) Decurso da reacção ΔG = Gf - Gi Docente, Joana Januário 7 Nível de energia Nível de energia Exotérmica Endotérmica Produtos Reagentes Reagentes Produtos Reação Endotérmica (absorve calor) Reação Exotérmica (libera calor) ΔH > 0 ΔH < 0 17-08-2017 Docente, Joana Januário 8 metabolismo celular Os seres vivos apresentam sistemas sofisticados para a extracção, transformação e uso da energia do meio em que vivem. O metabolismo celular é o somatório de todas as transformações químicas que produzem produtos específicos de uma célula ou organismo. Este processo, compreende uma série de reacções catalisadas enzimaticamente, as quais constituem as Vias ou Rotas Metabólicas. 17-08-2017 Docente, Joana Januário 9 metabolismo celular O metabolismo celular é o somatório de todas as transformações químicas que produzem produtos específicos de uma célula ou organismo. Este processo, compreende uma série de reacções consecutivas catalisadas enzimaticamente, as quais constituem as Vias ou Rotas Metabólicas. 17-08-2017 Docente, Joana Januário 10 Vias Metabólicas são Séries de reacções consecutivas catalisadas enzimaticamente, que produzem produtos específicos (metabólitos). As reacções metabólicas que ocorrem nas células são tradicionalmente divididas em 2 grupos: as R. de anabolismo e as R. catabolismo. 1-Anabolismo (Síntese) - São aquelas em que moléculas precursoras simples são unidas para formar moléculas mais complexas. As vias anabólicas são processos redutivos e endergônicos que demandam energia. Ex2: A síntese de glicose a partir de CO2 e H2O só pode ocorrer com a incorporação de energia, uma vez que os reagentes desses processos têm menor nível energético que os produtos. Reacções metabólicas 17-08-2017 Docente, Joana Januário 11 17-08-2017 Docente, Joana Januário 12 2- Catabolismo (Degradação) São aquelas nas quais moléculas mais complexas são quebradas, transformando-se em outras mais simples. As vias catabólicas são processos oxidativos e exergônicos (liberam energia). Ex: Na quebra da molécula de glicose há liberação de parte da energia contida nas ligações químicas, originando moléculas de menor nível energético. No caso da respiração aeróbia, os produtos desse processo são o CO2+ H2O . Reacções metabólicas Respiração celular segundo (VOET, Donald at all 2006, p. 396 ) Geralmente as Reacções catabólicas realizam a oxidação exergonica de moléculas nutrientes e liberam energia livre para três processos principais: (1) realização de trabalho mecânico na contração muscular e outros movimentos celulares, (2) - transporte activo de moléculas e íões contra gradientes de concentração. (3)- síntese de macromoléculas e outras biomoléculas a partir de precursores simples. (4)-geração de calor. Porque os organismos necessitam de um constante fornecimento de energia livre? 17-08-2017 Docente, Joana Januário 13 (1) obtenção de energia química / livre para a realização de trabalho celular, (2) Converter as moléculas dos nutrientes em moléculas com características próprias de cada célula. (3) Síntese e degradação de biomoléculas especializadas (estruturais e funcionais). (4) Formar macromoléculas (proteínas, ácidos nucléicos, polissacarídeos) a partir de monoméricos, as quais vão ter actividades específicas nas células. (5) crescimento e desenvolvimento celular (6) remoção de produtos de excreção. As funções básicas do metabolismo celular são: 17-08-2017 Docente, Joana Januário 14 Esquema resumo da função 4 17-08-2017 Docente, Joana Januário 15 17-08-2017 Docente, Joana Januário 16 Organismos Autotróficos Quiomiolitoautotroficos (Quimiossintetizantes) Fotoautotroficos (Fotossintetizantes) Heterotróficos Estratégias tróficas / modos de obtenção de energia 17-08-2017 Docente, Joana Januário 17 A Quimiossíntese - Processo realizado por (certas bactérias autotróficas) - Trata- se da produção de energia e de matéria orgânica por meio da oxidação de compostos minerais, sem recorrer à luz solar. Os quimiossinteticos podem existir em ambientes totalmente desprovidos de luz e matéria orgânica. Na quimiossíntese, é possível distinguir duas etapas: Etapa 1- Produção de energia química na ausência da luz. Ocorre por via da oxidação de compostos minerais como (amónia, sulfureto de hidrogénio, sulfatos de ferro, carbonato de ferro e outros). Obtêm-se electrões (e) e protões (H+) que vão ser utilizados paraa fosforilação de ADP em ATP e a redução do NADP+ em NADPH. Etapa 2- síntese de moléculas orgânicas, É igual à fase química (escura ) da fotossíntese Onde intervêm as moléculas de ATP e de NADPH produzidas na etapa 1. A energia disponibilizada pela etapa 1 irá reduzir o dióxido de carbono, permitindo a formação de substâncias orgânicas. 1 - Quimiossintetizantes 17-08-2017 Docente, Joana Januário 18 Classes representantes. 1- Bactérias Nitrificantes (Nitrobactérias) – oxidam compostos de nitrogénio /compostos azotados. 2-Bactérias sulfurosas (sulfobactérias) – oxidam compostos de enxofre. 3- (Ferrobactérias) – oxidam compostos de ferro. Existem diversos tipos de bactérias capazes de realizar a oxidação de compostos minerais. 17-08-2017 Docente, Joana Januário 19 2 – Fotossíntetizantes A energia luminosa promove a transferência de electrões de doadores inorganicos para o CO2 produzindo carbohidratos. Ex: algas verdes, plantas e as cianobacterias. 3 – Heterotroficos Oxidam os compostos organicos ( carbohidratos, proteínas e lípidos) Ex: Animais, protozoarios, algumas bacterias, …. Principais Estratégias tróficas ( cont.) . 17-08-2017 Docente, Joana Januário 20 TAREFA - Fundamentos de Bioquimica – pag: 397 Classificação dos organismos segundo o agente oxidante (aceitador de electrões) 17-08-2017 Docente, Joana Januário 21 Visão geral do catabolismo de moléculas orgânicas. 17-08-2017 Docente, Joana Januário 22 Visão geral do catabolismo de moléculas orgânicas. segundo (VOET, Donald at all 2006, p. 396 ) 17-08-2017 Docente, Joana Januário 23 segundo (VOET, Donald at all 2006, p. 396 ) O catabolismo ocorre em três estágios: Primeiro estágio (digestão): as moléculas complexas (proteínas, carboidratos e lipídeos não esteróides) são quebradas em unidades menores: aminoácidos, monossacarídeos e ácidos graxos mais glicerol, respectivamente. Segundo estágio: os produtos do primeiro estágio são simplificados em um intermediário comum, o (acetil coenzima A) que exerce papel central no metabolismo. Terceiro estágio: O acetil CoA é oxidada no ciclo do ácido cítrico a CO2 enquanto as coenzimas NAD+ e FAD são reduzidas a NADH+ e FADH2. A extracção de energia ocorre quando há reoxidarão dos NADH e FADH2 pelo O2 durante a fosforilação oxidativa produzindo H2O e ATP. Visão geral do catabolismo de moléculas orgânicas. 17-08-2017 Docente, Joana Januário 24 Relação: Catabolismo / Anabolismo Catabolismo: Via degradativa -Extracção de energia. - Simplificação das moléculas complexas a compostos Comuns Processo Exergônico Anabolismo: Via Biossintética -Utilização de energia para o Trabalho celular -Síntese de biomoléculas Processo Endergônico Nas vias catabólicas as substâncias complexas são degradadas em substâncias simples. A energia liberada desse processo é conservada pela síntese de ATP a partir de ADP +Pi ou pela redução do NAD +, FAD +, e NADP + a NADH, FADH2 e NADPH. O ATP serve de fonte de energia para a biossíntese de substâncias complexas (anabolismo). 17-08-2017 Docente, Joana Januário 25 AS Vias Metabólicas são interdependentes e coordenadas. O Mapa Metabólico exemplifica a interdependência e a coordenação das reacções anabólicas e catabólicas. 17-08-2017 Docente, Joana Januário 26 Como podem ser as vias metabólicas dentro das células? Vias divergentes - anabólicas Vias convergentes - catabólicas Vias cíclicas onde o produto inicial é regenerado no final 17-08-2017 Docente, Joana Januário 27 17-08-2017 Docente, Joana Januário 28 1. Universalidade As principais vias metabólicas existem em todas as células e em todos os seres vivos, em organismos procariotas (primitivos) e eucariótas. Esta universalidade sugerem que os organismos descendem de um ancestral comum e que as vias metabólicas são muito antigas. 2. Diversidade Para além das vias metabólicas centrais, existem também diversas vias, por exemplo as vias metabólicas alternativas. 3. Catálise enzimática: As vias metabólicas são constituídas por sequências longas de reacções, todas elas catalisadas por enzimas. Características das vias metabólicas 17-08-2017 Docente, Joana Januário 29 As vias metabólicas são uma sequência longa de reacções caracterizadas por apresentar uma grande complexidade. A vantagem da complexidade de reacções é que dá uma grande flexibilidade ao metabolismo. Por exemplo, Podem ocorrer reacções termodinamicamente desfavoráveis, desde que estejam acopladas a reacções termodinamicamente favoráveis. Exemplo: Reacção (1) com (ΔG) = + 5 Kcal/mol é desfavorável Racção (2) com ΔG = – 8 Kcal/mol é favorável. Se as duas reacções estiverem acopladas, ΔG pode ser – 3 Kcal/mol, tornando as favoráveis. 4. Complexidade Características das vias metabólicas 17-08-2017 Docente, Joana Januário 30 5. Convergência das vias catabólicas A partir de vários precursores diferentes (proteínas, lípidos e polissacarídeos) são formados os mesmos produtos. A degradação completa dessas moléculas dá origem a intermediários comuns. São produtos de convergência a água, o CO2 e a amónia. 6. Divergência das vias anabólicas Os intermediários metabólicos podem ser precursores para formar unidades moleculares simples, que podem contribuir para a síntese de grandes moléculas. A de um pequeno número de precursores, originam-se todas as grandes moléculas. 7. Vias anfibólicas Algumas vias metabólicas são anfibólicas, seus intermediários podem servir tanto ao catabolismo quanto ao anabolismo. O ciclo de Krebs é um exemplo de uma via anfibólica. Os intermediários deste ciclo também podem ser precursores do catabolismo. Características das vias metabólicas 17-08-2017 Docente, Joana Januário 31 glioxilssomos plantas 17-08-2017 Docente, Joana Januário 32 Principio geral da bioenergética O catabolismo libera a energia que será utilizada no anabolismo. A energia precisa ser captada e transportada para ser utilizada sob duas formas possíveis: I. Na forma de electrões do átomo de hidrogénio. II. Na forma de um radical fosfato. Nos processos endergônicos (fotossíntese e quimiossíntese) e exergônicos (fermentação e respiração), ocorrem muitas reações de oxido-redução (REDOX), ou seja, reações de transferência de elétrons e de átomos de hidrogênio. Nessas reações quem: perde elétrons = sofre oxidação ganha elétrons = sofre redução Como é feita a transferência de electrões nos sistemas biológicos ? 17-08-2017 Docente, Joana Januário 33 Transportadores de elétrons e hidrogênios Os elétrons e hidrogênios extraídos da oxidação das moléculas orgânicas são capturados por transportados tambem chamados coenzimas: NAD+ , FAD e NADP+. Estes armazenam energia sob a forma de electrões num alto nível energético. • Formas Formas oxidadas reduzidas NAD + → NADH + H + FAD → FADH2 NADP +. → NADPH + H + O ATP sofre hidrólise (quebra) e fornece energia por transferência de grupos fosfato. A energia liberada é utilizada para alimentar muitas reacções celulares que requerem energia. 17-08-2017 Docente, Joana Januário 34 Estrutura do (NAD) - Nicotinamida adenina dinucleotideo. (são dois nucleotídeos unidos pelo fosfato ) Nicotinamida – Derivada da vitamina B3 ou Niacina Responsável pela captação de um par de electrões. Incorpora ião hidreto e libera H+ para o meioaquoso . representação : NAD + + 2e - + 2H + ⇋ NADH + H+ 17-08-2017 Docente, Joana Januário OH (NAD) – Representação da forma oxidada e da forma reduzida 17-08-2017 Docente, Joana Januário 36 Estrutura do (NADP) - Nicotinamida adenina dinucleotídeo Fosfato: grupo hidroxilo esterificado com fosfato 17-08-2017 Docente, Joana Januário 37 Também Derivada da Niacina Responsável pela captação de um par de electrões. Incorpora ião hidreto e libera H+ para o meio aquoso . No (NADP) um grupo hidroxilo é esterificado por fosfato NADPH é formado no metabolismo dos lípidos e na via das pentoses representação : NADP+ + 2e - + 2H + ⇋ NADPH + H+ Estrutura do FAD - flavina adenina dinucleotideo O FAD deriva da vitamina Riboflavina (vit. B2) – A riboflavina é formada por um poliálcool (o Ribitol) ligado a um anel de isoaloxazina. O sistema de aneis da isoaloxazina constitui a flavina A Flavina, é o agrupamento que sofre a ação redox. FMN - Flavina Mononucleotideo FAD - Flavina Adenina Dinucleotideo Ribitol Flavina Monofosfato Flavina + Ribitol = Riboflavina Flavina + Ribitol + Monofosfato = FMN FMN + Adenosina monofosfato = FAD 17-08-2017 Docente, Joana Januário 38 Adenosina Monofosfato FMN - Flavina Mononucleotideo Estrutura do FAD - flavina adenina dinucleotideo FAD+ + 2e_ + 2H + ⇋ FADH2 17-08-2017 Docente, Joana Januário 39 (FAD) – Representação da forma oxidada e da forma reduzida 17-08-2017 Docente, Joana Januário 40 Uma molécula de adenosina ligada a três fosfatos. Moeda energética da célula, Utilizada por todos os seres vivos como fonte imediata de energia para as reacções metabólicas. armazena, em suas ligações, fosfato, parte da energia desprendida pelas reacções exergônicas. Essa energia é liberada por hidrólise para promover reacções endergônicas. Capacidade de transferir energia química das moléculas orgânicas para uso imediato. Molécula de ATP –Adenosina Trifosfato 17-08-2017 Docente, Joana Januário 41 Adenosina = Ribose + Adenina ATP, ADP E AMP Se um fosfato e removido = ADP (Adenosina difosfato) Se dois fosfatos forem removidos = AMP (Adenosina Monofosfato) 17-08-2017 Docente, Joana Januário 42 • A reacção de hidrólise do ATP: ATP + H2O ⇋ ADP + Pi + energia, • A reacção de regeneração de ATP é o inverso da reacção de hidrólise: ADP + Pi + energia ⇋ATP+H2O . Nota: O Pi só representa um grupo de fosfato inorgânico (PO4 3 −) hidrólise e regeneração do ATP 17-08-2017 Docente, Joana Januário 43 Existem 3 vias gerais nas quais a fosforilação do ADP pode ocorrer: 1- Fosforilação em nível de substrabto - processo no qual o grupo fosfato de um composto químico (p. ex., fosfoenolpiruvato) é removido e adicionado directamente ao ADP; 2- Fosforilação oxidativa – (mecanismo indirecto), Processo no qual a energia liberada pela oxidação de compostos químicos é utilizada para a síntese de ATP a partir de ADP. Fosforilação oxidativa é promovida pelo gradiente de prótons. 3- Fotofosforilação - processo no qual a energia da luz é utilizada para a síntese de ATP a partir de ADP. O ATP pode ser regenerado pelo acoplamento da sua formação a processos metabólicos ainda mais exergonicos. Produção de ATP pelos organismos 17-08-2017 Docente, Joana Januário 44 Um exemplo de fosforilação em nível de substrato. 17-08-2017 Docente, Joana Januário 45 Fosforilação oxidativa A energia é liberada por uma série integrada de reacções de oxidação sequenciais denominada sistema de transporte de electrões A energia é armazenada temporariamente em forma de força protomotiva A força protomotiva fornece energia para síntese do ATP a partir do ADP 17-08-2017 Docente, Joana Januário 46 Energia livre de Gibbs (G) - é a grandeza que permite medir a quantidade de energia disponível para a realização de trabalho quando um processo ocorre a temperatura (T) e pressão (P) constantes. Energia livre de Gibbs: G = H − TS Onde H é a entalpia, T é a temperatura (em kelvin, K ), e S é a entropia. Energia livre de Gibbs e espontaneidade Para determinar a espontaneidade de um processo, só estamos preocupados com as mudanças na G, ao invés de seu valor absoluto. A mudança (variação) na energia livre de Gibbs para um processo é dada em termos da variação de entalpia (ΔH), e variação da entropia (ΔS) , tem-se: ΔG do sistema = ΔH do sistema – T . ΔS do sistema. Energia livre de Gibbs (G) , Entalpia e Entropia: 17-08-2017 Docente, Joana Januário 47 DEFINIÇÃO DE ΔG (variação de Energia livre de Gibbs) ΔG = ΔH - TΔS G = Energia livre: Energia capaz de realizar trabalho durante uma reação a T e P constante: Se a reacção libera energia livre; G = (-) a reação é exergônica (anda expontaneamente) Se ganha energia livre; G = (+), a reação é Endergônica (não anda expontaneamente) S = Entropia: expressão quantitativa que reflecte a medida da desordem (caos) do sistema : Se os produtos são menos complexos e mais desordenados: ganho de entropia S = (+) H = Entalpia: medida do conteúdo de calor de um sistema de reação; reflete o número e o tipo de ligações nos reagentes e produtos. Se: H reg > H prod: H = (-) exotémico H reg H prod: H = (+) endotérmico 17-08-2017 Docente, Joana Januário 48 As reacções endergônicas (ΔG >o), tornam se possíveis pelo acoplamento com a hidrólise de ATP. O Acoplamento de reacções observa-se quando uma reacção energeticamente favorável (exergônica), caso da hidrólise do ATP está directamente ligada a uma reacção energeticamente desfavorável (endergônica). A interconexão acontece através de um intermediário compartilhado, o que significa que um produto de uma reacção é "capturado" e usado como um reagente na segunda reacção. Reacções acopladas ou acoplamento entre R. exergônicas e R. endergônicas 17-08-2017 Docente, Joana Januário 49 A fosforilação de glicose requer um fornecimento de energia: seu ΔG é = +13,8 kJ/mol. A hidrólise de ATP tem ΔG de cerca de −30,5 kJ/mol então, ela pode liberar energia suficiente para “promover” a síntese de uma molécula de glicose -6-phosphato. Um exemplo de reacções acopladas: A reacção total é exergônica. 17-08-2017 Docente, Joana Januário 50 Respiração A respiração celular • É um processo fisiológico que consiste na extracção de energia química acumulada na molécula de glicose e produção de energia na forma de ATP. • Tipos – AERÓBICA em que o aceptor final de hidrogênios é o oxigênio. – ANAERÓBICA em que o aceptor final de hidrogênio não é o oxigênio, e sim outra substância (sulfato, nitrato). 17-08-2017 Docente, Joana Januário 51 MITOCÔNDRIA CITOPLASMA Glicose (6 C) C6H12O6 2 CO2 Ciclo de Krebs 4 CO2 2 ATP H2 FASE ANAERÓBIA FASE AERÓBIA 6 H2O Saldo de 32 ou 34 ATPs 6 O2 Piruvato (3 C) Saldo de 2 ATP Respiração aeróbica em Eucariontes 17-08-2017 Docente, Joana Januário 52 Respiração Aeróbcia • Utilizada por alguns procariontes, protistas, alguns fungos, plantas e animais. • Molécula principal: glicose. • Etapas: – Glicólise (não usa O2-) Formação do Acetil CoA – Ciclo de Krebs – Cadeia respiratória (usa O2) • Obs: – Procariontes: glicólise e ciclo de Krebs ocorrem no citoplasma e a cadeia respiratória na membrana. – Eucariontes: glicólise ocorre no citosol e, nas mitocôndrias, o ciclo de Krebs (matriz)e a cadeia respiratória (cristas). 17-08-2017 Docente, Joana Januário 53 Glicólise • É conhecida também como é a rota de Embden-Meyerhof, foi inicialmente elucidada por Gustav Embden e Otto Meyerhof. • A Glicólise é um processo anaeróbico. • Representa a quebra da GLICOSE em duas moléculas de ÁCIDO PIRÚVICO (PIRUVATO). • O piruvato formado entra na mitocôndria e é convertido em acetil CoA, que segue para o ciclo de Krebs 17-08-2017 Docente, Joana Januário 54 1º FASE: FASE PREPARATÓRIA 2º FASE: FASE DE PAGAMENTO A GLICÓLISE é Resumida em 10 Reacções 17-08-2017 Docente, Joana Januário 55 Glicólise 17-08-2017 Docente, Joana Januário 56 Reacção 1: fosforilação da glucose em G6P com gasto de 1 ATP; doador de fosfato • A hexoquinase catalisa a fosforilação de outras hexoses como a D-frutose e a D-manose. OH OH OH HO H H H H H HO CH2 O OH OH OH HO H H H H H CH2 O O O O O P 1 2 3 4 5 6 Glucose Glucose-6-fosfato Glucoquinase ou Hexoquinase Mg2+ ATP ADP G’o = - 16,7 kJ/mol 17-08-2017 Docente, Joana Januário 57 Reacção 2: Conversão (isomerização )da glicose-6-fosfato em frutose-6-fosfato (passa de aldose a cetose); aldose cetose A fosfoexose isomerase é específica para G-6-P e F-6-P 17-08-2017 Docente, Joana Januário 58 Reacção 3: fosforilação da frutose-6-bifosfato na posição 1 pela fosfofructocinase-1 (reacção irreversível) consumindo mais 1 ATP, resultando a frutose-1,6-bifosfato; 17-08-2017 Docente, Joana Januário 59 Reacção 4: clivagem da frutose-1,6-bifosfato a frutose-1,6-bifosfato aldolase catalisa a clivagem da frutose-1,6-fosfato em gliceraldeído-3-fosfato e no seu isómero dihidroxiacetona fosfato; Sendo uma cetose e uma aldose são por isso interconvertíveis pela enzima triose fosfato isomerase. 17-08-2017 Docente, Joana Januário 60 A Reacção 5: isomerização (Interconversão) das trioses fosfato pela enzima triose fosfato isomerase. 17-08-2017 Docente, Joana Januário 61 Reacção 6: Fosforilação oxidativa do 3-fosfo- gliceraldeído em ácido 1,3- bifosfoglicérico catalisada pela gliceraldeído-3-fosfato-desidrogenase com redução de NAD+ a NADH; 17-08-2017 Docente, Joana Januário 62 Reacção 7: Desfosforilacão do ácido 1,3-difosfoglicérico em ácido 3- fosfoglicérico com síntese de 1 ATP, catalisada pela fosfoglicerato cinase; fosfoglicerato cinase 17-08-2017 Docente, Joana Januário 63 Produção de ácido pirúvico: Durante as etapas seguintes, o ácido 3-fosfoglicérico é objecto de diversas reacções e é transformado, por último, em ácido pirúvico. O fenómeno mais significativo é a fosforilação de mais um ADP em ATP. Etapa seguintes: 17-08-2017 Docente, Joana Januário 64 Reacção 8: isomerização do ácido 3-fosfoglicérico em ácido 2-fosfoglicérico, através de uma mutase; Reacção 9: desidratação do ácido 2-fosfoglicérico em fosfoenolpiruvado, catalisada por uma enolase; Reacção 10: conversão de fosfoenolpiruvado em piruvato (reacção irreversível) com síntese de 1 ATP, catalisada pela piruvato cinase. 17-08-2017 Docente, Joana Januário 65 • Balanço da glicólise – Para a sintese dos 2 piruvatos: Síntese 4 ATP Gasto 2 ATP Saldo 2 ATP Síntese 2 NADH Síntese 2H2O 17-08-2017 Docente, Joana Januário 66 DESTINO AERÓBICO DO PIRUVATO CITOSOL Matriz MITOCÔNDRIA GLICOSE 2 PIRUVATO 2 PIRUVATO ACETIL CoA Ciclo de Krebs 2 NADH + 2 ATP 17-08-2017 Docente, Joana Januário 67 A acetil-CoA é sintetizada a partir da descarboxilação oxidativa do piruvato, realizada pela piruvato desidrogenase (PDH) que é um (complexo multienzimático de 3 enzimas) 5 cofatores , na matriz mitocondrial: As 3 enzimas Desidrogenase pirúvica (grupo prostético TPP) Dihidrolipoiltranscetilase (grupo prostético Lipoamida) Dihidrolipoildesidrogenase (grupo prostético FAD) Os 5 cofatotes Tiamina pirofosfato (TPP) – reage com o piruvato Lipoamida – aceita grupo acetil e transfere-o para o CoA CoA – aceita grupo acetil FAD – aceita equivalentes redutores NAD+ – aceita equivalentes redutores Síntese de Acetil-CoA 17-08-2017 Docente, Joana Januário 68 Acido pirúvico Descarboxilado (perde CO₂) Ácido acético Desidrogenado(perde H) Radical acetil+Coenzima A Acetilcoenzima A Síntese de Acetil-CoA Enzima 17-08-2017 Docente, Joana Januário 69 SEGUINDO O DESTINO AERÓBICO DO PIRUVATO Ciclo de Krebs (Ácido Cítrico ou Ciclo do Ácido Tricarboxílico) 17-08-2017 Docente, Joana Januário 70 Ciclo de Krebs (Ácido Cítrico ou Ciclo do Ácido Tricarboxílico) Mentor: Hans Adolf Krebs, 1953) • O acetil CoA produzido através de piruvato, é oxidado no ciclo de Krebs. em CO2, obtendo-se como produtos NADH, FADH2 e GTP (ATP). • Neste ciclo ocorre liberação do CO₂ e também os hidrogênios que vão reduzir os aceptores NAD e FAD a NADH+H+ e FADH₂ havendo energia suficiente para a formação de ATP. • O ciclo de Krebs também produz compostos utilizados como precursores para inúmeras reacções biossintéticas. • Como é um ciclo, uma molécula de oxalacetato em principio, pode oxidar uma quantidade indefinida de acetil CoA. Nas duas voltas do ciclo será produzido: 6NADH ; 2FADH₂ ; 2ATP e 4CO₂ • O ciclo de Krebs é constituido por 8 passos e renova o oxaloacetato . 17-08-2017 Docente, Joana Januário 71 ciclo de Krebs / RESUMO: 8 reacções enzimáticas: 1.Citrato sintase: Acetil CoA + oxalo-acetato+ H2O Citrato + CoA-SH (Condensação) 2.Aconitase: Citrato Isocitrato (Isomerização) 3. Isocitrato desidrogenase: Isocitrato + NAD+ alfa-Cetoglutarato + CO2 + NADH + H+ (descarboxilação oxidativa) 4.Complexo de alfa-Cetoglutarato desídrogenase: alfa-Cetoglutarato + CoA-SH +NAD+ Sucinil CoA + CO2 + NADH + H+ CoA + 2CO2 (descarboxilação oxidativa 5. succinil CoA sintase) Succinil CoA + GDP Sucinato + GTP + CoA-SH (Fosforilação (ao nível de substrato) 6. succinato desidrogenase Succinato +FAD Fumarato + FADH2 7. fumarase Fumarato + H2O Malato (Hidratação) 8. malato desidrogenase Malato + NAD+ Oxalacetato + NADH +H+ 17-08-2017 Docente, Joana Januário 72 O piruvato, além de originar acetil-CoA, dá também origem a oxaloacetato, pela piruvato carboxilase. 1° Reação – O oxaloacetato reage com o acetil-CoA e origina citrato e CoA (pela enzima citrato sintase) Ciclo de Krebs Reação de condensação acetil-CoA + oxaloacetato sem gasto de energia 17-08-2017 Docente, Joana Januário 73 2ª reacção: formação de isocitrato – Ocorre a Isomerizacao do citrato em isocitrato pela enzima aconitase. A reacção envolve uma desidrogenação seguida de uma hidratação sendo o cis-aconitato o intermediário. 17-08-2017 Docente, Joana Januário 74 3ª reacção: formação de α-cetoglutarato Ocorre a primeira descarboxilação oxidativa acompanhada de liberação e posterior conservação de energia na forma de NADH. 17-08-2017 Docente, Joana Januário 75 4ª reacção: formação de succinil-CoA Ocorre segunda descarboxilação oxidativa com conservação de energia. A enzima α-cetoglutarato desidrogenase é um complexo. Este sistema é muito similar ao da piruvato desidrogenase. 17-08-2017 Docente, Joana Januário 76 5ª reacção: formação de succinato A succinil-CoA sintetase actua convertendo o substracto em succinato,quebrando uma ligação bastante energética que vai permitir a fosforilação a nível do substrato de GDP a GTP. 17-08-2017 Docente, Joana Januário 77 6ª reacção: oxidação do succinato a fumarato Ocorre conservação de energia na forma de FAD reduzido. A succinato desidrogenase é a única enzima do ciclo de krebs que está ligada à membrana interna da mitocôndria nos eucariotas e a membrana plasmatica dos procariotas. 17-08-2017 Docente, Joana Januário 78 7ª reacção: hidratação do fumarato a malato. O fumarato é hidratado a malato ( mais concretamente L-malato) pela enzima fumarase. 17-08-2017 Docente, Joana Januário 79 8ª reacção: oxidação do malato a oxaloacetato. Catalizada pela enzima malato desidrogenase na presença de NAD+, havendo formação de NADH. A reacção é endergónica no sentido directo 17-08-2017 Docente, Joana Januário 80 Características Energéticas • Cada molécula de Acetil-CoA que entra no ciclo de krebs 17-08-2017 Docente, Joana Januário 81 Características Energéticas • Saldo final do ciclo de Krebs – Cada molécula de Acetil-CoA que entra no ciclo gera: 3 NADH 1 FADH2 1 GTP/ATP 2 CO2 17-08-2017 Docente, Joana Januário 82 - É a etapa da respiração celular que ocorre na membrana mitocondrial interna (crista mitocondrial); - Tem por finalidade maior produção de ATP - É dependente de O2 - É composta de uma série de proteinas/enzimas aceptoras de elétrons. - Por meio da cadeia transportadora de electrões cada uma das coenzimas reduzidas (NADH e FADH2), pode doar um par de electrões a um grupo especializado de proteínas transmembranares (carregadores de electrões). 17-08-2017 Docente, Joana Januário 83 Cadeia transportadora de electrões 17-08-2017 Docente, Joana Januário 84 À medida que os electrões fluem através da cadeia transportadora de electrões, Os protões (H+) são bombeados da matriz mitocondrial para o espaço intermembranar, forma-se um gradiente de prótons e, por difusão estes são forçados a atravessar e activar a proteína ATP sintetase (uma enzima/proteína transmembranar), que catalisa a conversão do ADP em ATP. Uma parte da energia livre liberada durante a transferência de e- através das proteínas da membrana, pode ser captada e utilizada para a síntese endergônica do ATP a partir de ADP e Pi. Os electrões combina-se com oxigênio e prótões formando a água. A molécula de oxigénio, funciona como aceptor final de hidrogénios. Fosforilação oxidativa Cadeia Respiratória e Fosforilação oxidativa 17-08-2017 Docente, Joana Januário 85 Balanço Energético da Respiração Aeróbia A energia contida nos NADH e FADH2 é transferida para a síntese das moléculas de ATP durante a cadeia transportadora de electroes. Cada NADH – Produz 3 ATPs Cada FADH2 – Produz 2 ATPs 17-08-2017 Docente, Joana Januário 86 2 Piruvato Glicose Glicólise (10 reações sucessivas) Condições anaeróbicas Fermentação até álcool na levedura Por ex: No músculo em em intensa actividade física e em alguns microorganismos Condições anaeróbicas DESTINO ANAERÓBICO DO PIRUVATO 17-08-2017 Docente, Joana Januário 87 Industria alimentar, fabrico de bolos, cervejas, e …… Fermentação Acética Fermentação alcoólica Fermentação láctica Fermentação • Processo anaeróbio de síntese de ATP que ocorre na ausência de O2 e, não envolve a cadeia respiratória. • Aceptor final: composto orgânico. • Seres Anaeróbios: – OBRIGATÓRIOS: só realiza um dos processos anaeróbios (fermentação ou respiração anaeróbia). - sobrevivem em ambientes redutores Ex.: Clostridium tetani – FACULTATIVAS: realizam fermentação ou respiração aeróbia. Ex.: Sacharomyces cerevisiae • Procedimento: – degradação incompleta da glicose em substâncias orgânicas mais simples como: ácido lático (fermentação lática) e álcool etílico (fermentação alcoólica). 17-08-2017 Docente, Joana Januário 88 Fermentação Lática • O piruvato é transformado em ácido láctico (lactato). • Realizada por bactérias (ex. lactobacilos), fungos, protozoários e por algumas células humanas (tecido muscular) em determinadas condições. • Exemplos: – Fadiga muscular: fermentação devido à insuficiência de O2. – Produção de iogurte, queijos,…. Glicose 2 Piruvato 2 ácido lático 2 NAD+ 2 NADH 17-08-2017 Docente, Joana Januário 89 Reação da Fermentação Lática - TAREFA Glicólise Glicose (6 C) C6H12O6 ATP ATP Piruvato (3 C) Piruvato (3 C) NADH NADH Ácido lático 3 C NAD Ácido lático 3 C NAD Fermentação Lática 17-08-2017 Docente, Joana Januário 90 Fermentação Alcoólica • O piruvato é transformado em álcool etílico e CO2. • Realizada por bactérias e leveduras. • Exemplos: – Sacharomyces cerevisiae produção de bebidas alcoólicas (vinho, cerveja, ….). – Levedo fabricação de pão. Reação da Fermentação Alcoólica - TAREFA 17-08-2017 Docente, Joana Januário 91 Glicólise Glicose (6 C) C6H12O6 ATP ATP Piruvato (3 C) Piruvato (3 C) NADH NADH CO2 CO2 Álcool etílico 2 C Álcool etílico 2 C NAD NAD Fermentação Alcoólica 17-08-2017 Docente, Joana Januário 92 Fermentação alcoólica Fermentação Lática 17-08-2017 Docente, Joana Januário 93 Respiração Anaeróbia • Na respiração anaeróbia o aceptor final de electrões é diferente do O2. Utilizam agentes oxidantes como iões nitrato (NO3–) ou sulfato (SO4–2) • Processo utilizado por bactérias desnitrificantes do solo como ex. a Pseudomonas disnitrificans. • Equação: C6H12O6 + 4NO3 6CO2 + 6H2O + 2N2 + 2ATP 17-08-2017 Docente, Joana Januário 94 17-08-2017 Docente, Joana Januário 95 BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 - Bioquímica : organização molecular da vida / coord. Alexandre Quintas, Ana Ponces Freire, Manuel J. Halpern. - Reimp. - Lisboa : Lidel, cop. 2014. 2- CHAMPE, Pamela C.; HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. 4. ed. Porto Alegre. 3-MARZZOCO, Anita, TORRES, Bayardo B. Bioquímica Básica. 2ª. ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 4-VOET, Donald; VOET, Judith G.; PRATT, Charlotte W. Fundamentos de bioquímica: a vida em nível molecular. 2. ed. Porto Alegre. 17-08-2017 Docente, Joana Januário 96
Compartilhar