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Análise livro Graciliano Ramos Vidas secas

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COLÉGIO ESTADUAL DA POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS – CEPMG ARLINDO COSTA
LUÍS FELIPE ROCHA SILVA
ANÁLISE LITERÁRIA DO LIVRO: “VIDAS SECAS”
Anápolis - Goiás
2019
LUÍS FELIPE ROCHA SILVA
ANÁLISE LITERÁRIA DO LIVRO: “VIDAS SECAS”
Trabalho apresentado para avaliação do rendimento escolar, como parte das exigências para a obtenção de notas da disciplina de Literatura (Português), do 1º ano B, do Colégio da Polícia Militar de Goiás – CEPMG Arlindo Costa, ministrada pela professora Alcione Amaral. 
ANÁPOLIS
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................04
2 DESENVOLVIMENTO....................................................................................05
3 CONCLUSÃO.................................................................................................07
4 REFERÊNCIAS..............................................................................................08
ANEXOS............................................................................................................09
1 INTRODUÇÃO
	
A história de vida de uma família de retirantes.
	A seca e a fome eram um grande castigo.
	A morte da cachorra Baleia.
	Apesar de todo sofrimento e miséria, ainda buscam um lugar melhor para viverem.
2 DESENVOLVIMENTO
O livro “Vidas Secas” é um romance da década de trinta, narra a história de uma família de retirantes do Sertão Brasileiro, fala da seca, da miséria e da fome que arrasavam essa família, o que obrigavam eles a viverem de um lado para o outro em busca de meios para sobreviver e fugir da fome e escassez.
	Logo no primeiro capítulo, o narrador já coloca a situação de uma família do sertão que fugia da fome e da seca.
	Os personagens são: Fabiano, um pai de família com características fortes de um homem rude e sem muito estudo. Um vaqueiro simples, a esposa chamava Sinhá Vitória, uma mulher também muito sofrida pelas consequências da vida dura que levava.
	Tinham dois filhos, que não menciona os nomes deles, o narrador diz somente o mais velho e o mais novo, isso pode significar que em meio a falta de tanta coisa, talvez lhe faltassem até mesmo o nome.
	Tem mais dois personagens, que são o papagaio e a cachorra Baleia. O papagaio morreu logo no início da história, castigado pela fome.
	O que chama a atenção é o comportamento de Fabiano diante da situação de cansaço do menino mais velho e estando ele exausto da viagem, como se a fome já não fosse castigo bastante, o pai irritado, xinga e maltrata o garoto.
	Trecho do livro – “Anda condenado do Diabo, gritou-lhe o pai. Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu umas pancadas e esperou que ele se levantasse”. (Página 10).
	Enfim, a família parece ter encontrado abrigo, na fazenda de seu Tomás da Bolandeira, agora parecia que as coisas iam melhorar.
	Sinhá Vitória até sonha com coisas simples, como ter uma cama colchão de couro, igual o de seu Tomás, para descansar.
	Agora eles já têm um pouco de dinheiro para comprar comida, mas na ida de Fabiano à cidade, ele recebe um convite de um soldado para jogar e acaba perdendo o dinheiro e quer ir embora, voltar para casa, mas acaba sendo preso, Fabiano é mais forte que o soldado, porém não reage, aceita ser preso, ficou imaginando o que falaria para a mulher e os filhos quando voltasse para casa, sentiu-se injustiçado.
	A fome não era um castigo só para Fabiano e sua família, mas também para a cachorra Baleia, que no capítulo IX, teve que ser sacrificada, pois estava doente, cheia de peladuras, ossos amostra.
	O momento da execução da cachorra é comovente, os filhos não queriam afinal ela era como um membro da família.
 	Um fato interessante é que até a cachorra sonhava com um mundo melhor, com fartura de comida, sem fome e miséria, talvez refletindo seu amor e sua fidelidade por aquela família.
	A vida sofrida continua após a morte do animal.
	No capítulo seguinte, Fabiano encontra o soldado, o qual apelidara de Amarelo, estava perdido e Fabiano desejou matá-lo, mas desistiu da ideia, já se sentia bastante culpado pela morte da Baleia.
	No capítulo XIII, novamente a seca chegou devastando tudo, animais, plantas e Fabiano mais uma vez teve que fugir com sua família, mas desta vez eles fugiram para outra região.
	Durante a fuga, Sinhá Vitória conta seu sonho de viver em um lugar fixo, numa cidade, colocar os meninos para estudar e assim eles foram para o Sul, sonhavam com uma vida melhor, longe da seca, da fome e da miséria do sertão onde viveram e sofreram tanto.
3 CONCLUSÃO
	
O livro retrata uma história de luta pela sobrevivência de uma família que vivia em um lugar bastante castigado pelas secas, pelas diferenças sociais, pela miséria e até pelas autoridades de seu tempo.
	A situação de Fabiano e sua família nos faz pensar ainda sobre os dias de hoje, pois toda história do vaqueiro é muito característica de uma sociedade desigual, na qual estamos inseridos, famílias que lutam por sua sobrevivência mesmo diante de todas as dificuldades e que ainda sonham com uma vida melhor para os filhos.
4 REFERÊNCIAS
Disponível em: <<https://jornal.usp.br>> Acesso em: 09 de set. de 2019.
Disponível em: <<HTTPS://brainly.com.br>> Acesso em: 09 de set. de 2019.
Disponível em: <<Vidassecas.Slideshare.net>> Acesso em: 09 de set. de 2019.
Disponível em: <<HTTPS://www.ebiografia.com>> Acesso em: 09 de set. de 2019.
ANEXOS
Anexo A: Biografia do Autor
	
Graciliano Ramos era um dos 15 filhos de uma família classe média do sertão nordestino, foi jornalista, prefeito e diretor, casou-se, teve 4 filhos, morreu em decorrência de um câncer de pulmões aos 60 anos de idade.
Anexo B: Opiniões Diversificadas
	
Por Duda Medeiros: “Vidas Secas” é uma obra de ficção, porém como todos os livros de Graciliano Ramos, tem traços bibliográficos, ou seja, traz um pouco de sua vida vivida na região nordeste do país. A família peregrinando pelo sertão em busca de comida, água, dignidade e pela própria vida.
	Por Keyla Kiyomura: “Vidas Secas” denuncia o descaso social e a exploração humana. Obra de Graciliano Ramos retrata o drama de uma família nordestina comum ainda hoje no Brasil.

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