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Análise de Processos Erosivos em Loteamento

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAJUBÁ-FEPI 
Curso de Engenharia Civil 
 
 
 
Alice Pereira Belline 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DE PROCESSOS EROSIVOS NO LOTEAMENTO VISTA VERDE II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITAJUBÁ 
2019 
 
 
 
 
Alice Pereira Belline 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DE PROCESSOS EROSIVOS NO LOTEAMENTO VISTA VERDE II 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Curso de 
Engenharia Civil do Centro 
Universitário de Itajubá- FEPI com 
requisito parcial para obtenção do 
título de Bacharel em Engenharia 
Civil. 
 
Orientador: Prof. Me. Mario Vitor 
Pinheiro. 
 
 
 
 
 
ITAJUBÁ 
2019
 
 
 
BELLINE, Alice Pereira 
Análise de processos erosivos no loteamento vista verde II em Piranguinho - mg. Alice Pereira 
Belline. Itajubá, 2019. p.69 
 
Orientador: Prof. Me. Mario Vitor Pinheiro. 
Trabalho de conclusão de curso. Engenharia Civil. Centro Universitário de Itajubá- FEPI. 
 1. Erodibilidade. 2. Granulometria. 3. Limites de Consistência. 4. Erosão. 
I. PINHEIRO, Mario Vitor. II. FEPI – Centro Universitário de Itajubá. III. Análise de processos 
erosivos no loteamento vista verde II em Piranguinho - mg. 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTO 
Agradeço а minha mãе Marília Aparecida Pereira Belline, heroína qυе mе 
dеυ apoio, incentivo nаs horas difíceis, de desânimo е cansaço. Agradeço em 
especial meu Pai Ivan Braga Belline, pelo amparo e assistência na execução em 
parte dessa monografia, as minhas irmãs Larissa, Mayara e Yasmin que sempre 
torceram pelo meu sucesso, e ao meu namorado Renan pelo apoio que sempre 
ofereceu. 
Ao meu orientador Mário Vitor Pinheiro, pelo suporte e atenção no tempo 
que lhe coube. Agradeço também а todos os professores que me 
proporcionaram conhecimento, não apenas racional, mas também a 
manifestação do caráter e afetividade da educação no processo de formação, e 
também a todos que contribuíram direta ou indiretamente para a realização 
desse sonho. 
 
 
 
RESUMO 
A sociedade vem sofrendo pelo crescimento acelerado, e pouco 
planejado, gerando alguns impactos ambientais no meio ambiente. Decorrente 
desse fato, houve a preocupação com o tema, pois observa-se a necessidade 
de novas áreas para a construção de residências e indústrias. Através do 
conhecimento do solo de cada região, é possível combater os prováveis 
problemas decorrentes do crescimento urbano desordenado e sem 
planejamento, onde pode ser consequência de problemas antrópicos como 
desmatamento mal planejado, cortes em estradas e lixos presentes. Notar uma 
erosão não é fácil, pois as chuvas e enchentes tem uma grande variação, pois 
podem acontecer grandes perdas de solo em um pequeno espaço de tempo. 
Diante disso, essa monografia objetiva estudar o solo do Loteamento Vista Verde 
II, localizado na zona rural de Piranguinho – MG, propondo detectar se o mesmo 
possui erodibilidade, ou seja, se é suscetível a sofrer erosão. Para avaliação da 
forma indireta da erodibilidade dos solos em estudo, foi coletado quatro amostras 
deformadas no local, onde, foram levadas para o laboratório de solos da 
Fundação de Ensino e Pesquisa de Itajubá – FEPI, sendo realizados os ensaios 
de Granulometria e Limites de Consistência. Os ensaios foram realizados de 
acordo com as normas ABNT. Avaliando os resultados encontrados, obteve-se 
que as quatro amostras são suscetíveis a erosão. Desse modo, conclui-se que 
toda a área destinada ao crescimento de uma cidade, deve ter seu solo 
submetido a análise, para verificar essa possibilidade. 
Palavras-Chave: Erodibilidade. Granulometria. Limites de Consistência. 
Erosão. 
 
 
 
ABSTRACT 
Society has been suffering from accelerated growth, and little planned, 
generating some environmental impacts on the environment. As a result of this 
fact, there was concern about the theme, as there is a need for new areas for the 
construction of homes and industries. By knowing the soil of each region, it is 
possible to combat the probable problems arising from unorganized and 
unplanned urban growth, where it can be the result of anthropogenic problems 
such as poorly planned deforestation, roadblocks and garbage on the streets. 
Noting an erosion is not easy, because the rains and floods have a great 
variation, as large soil losses can occur in a short time. Given this, this 
monograph aims to study the soil of Loteamento Vista Verde II, located in the 
rural area of Piranguinho - MG, proposing to detect if it has erodibility, that is, if it 
is susceptible to erosion. To evaluate the indirect form of soil erodibility under 
study, four deformed samples were collected at the site, where they were taken 
to the soil laboratory of the Itajubá Teaching and Research Foundation - FEPI, 
and the Granulometry and Limits of Consistency tests were performed. . The tests 
were performed according to ABNT standards. Evaluating the results, it was 
found that the four samples are susceptible to erosion. Thus, it is concluded that 
all the area intended for the growth of a city, must have its soil submitted to 
analysis, to verify this posibility. 
 
Keywords: Erodibility. Granulometry. Limits of Consistency. Erosion. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1 Erosão Laminar .................................................................................. 17 
Figura 2 Erosão em ravinas ............................................................................. 18 
Figura 3 Voçoroca ............................................................................................ 18 
Figura 4 Erosão interna .................................................................................... 19 
Figura 5 Loteamento ........................................................................................ 22 
Figura 6 Aparelho com ranhura ........................................................................ 25 
Figura 7 Método Rodoviário ............................................................................. 26 
Figura 8 Método Unificado ............................................................................... 27 
Figura 9 Classificação para o Sistema Unificado S.U.C. .................................. 27 
Figura 10 Terminologia .................................................................................... 28 
Figura 11 Pontos de coleta............................................................................... 29 
Figura 12 Amostra para secagem .................................................................... 30 
Figura 13 Peneiramento por #10 ...................................................................... 31 
Figura 14 Estufa e modelo de pesagem ........................................................... 33 
Figura 15 solo para LL e LP ............................................................................. 33 
Figura 16 Amostra para peneiramento parcial ................................................. 34 
Figura 17 Peneiramento material fino .............................................................. 35 
Figura 18 Procedimento para LP ...................................................................... 36 
Figura 19 Limite de plasticidade ....................................................................... 37 
Figura 20 Ensaio para o Limite de Liquidez ..................................................... 39 
Figura 21 Curva granulométrica ....................................................................... 44 
Figura 22 Curva granulométrica solo 02 .......................................................... 46 
Figura 23 Curva granulométrica 03 .................................................................. 48 
Figura 24 Curva granulométrica 04 ..................................................................51 
Figura 25 Gráfico do LL da Amostra 01 ........................................................... 56 
Figura 26 Gráfico do LL da Amostra 02 ........................................................... 57 
Figura 27 Gráfico do LL da Amostra 03 ........................................................... 57 
Figura 28 Gráfico de LL da Amostra 04 ........................................................... 58 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELA 
Tabela 1 Valores de referência de IP ............................................................... 26 
Tabela 2 Material retido #10 ............................................................................. 32 
Tabela 3 Material passante #10 ....................................................................... 32 
Tabela 4 Peso seco passante da #10 .............................................................. 34 
Tabela 5 Valores retidos das amostras ............................................................ 35 
Tabela 6 Dados do Limite de Plasticidade ....................................................... 38 
Tabela 7 Dados do Limite de Liquidez ............................................................. 40 
Tabela 8 Umidade das Amostras pelo ensaio de granulometria ...................... 41 
Tabela 9 Umidade higroscópica amostra 01 .................................................... 42 
Tabela 10 Amostra 01 total seca ...................................................................... 42 
Tabela 11 Peneiramento da amostra 01 total................................................... 43 
Tabela 12 Peneiramento da amostra parcial do solo 01 .................................. 43 
Tabela 13 Resumo da granulometria do solo 01 .............................................. 44 
Tabela 14 Umidade higroscópica solo 02 ........................................................ 45 
Tabela 15 Amostra total seca solo 02 .............................................................. 45 
Tabela 16 Peneiramento da amostra total solo 02 ........................................... 45 
Tabela 17 Peneiramento da amostra parcial solo 02 ....................................... 46 
Tabela 18 Resumo da granulometria solo 02 ................................................... 47 
Tabela 19 Umidade higroscópica solo 03 ........................................................ 47 
Tabela 20 Amostra total seca solo 03 .............................................................. 47 
Tabela 21 Peneiramento da amostra total solo 02 ........................................... 48 
Tabela 22 Peneiramento da amostra parcial solo 03 ....................................... 48 
Tabela 23 Resumo da granulometria solo 03 ................................................... 49 
Tabela 24 Umidade higroscópica solo 04 ........................................................ 50 
Tabela 25 Amostra total seca solo 04 .............................................................. 50 
Tabela 26 Peneiramento da amostra total solo 04 ........................................... 50 
Tabela 27 Peneiramento da amostra parcial solo 04 ....................................... 51 
Tabela 28 Resumo da granulometria solo 04 ................................................... 52 
Tabela 29 Valores retirados para obtenção do LP do solo P1 ......................... 53 
Tabela 30 Valores retirados do cálculo do LP das amostras P2, P3 e P4 ....... 54 
Tabela 31 Valores do LP .................................................................................. 54 
Tabela 32 Umidade das amostras para obtenção do LL .................................. 55 
 
 
Tabela 33 Valores de LL .................................................................................. 58 
Tabela 34 Valores de IP ................................................................................... 59 
Tabela 35 Classificação do solo ....................................................................... 60 
Tabela 36 Classificação dos solos através de Autores .................................... 60 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 11 
1.1. OBJETIVO GERAL ................................................................................ 12 
1.1.1. Objetivo Específico.............................................................................. 12 
1.2. JUSTIFICATIVA .................................................................................... 13 
2. REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................ 14 
2.1. Parcelamento do Solo e Ocupação Adequada ................................... 14 
2.2. Processo Erosivo ................................................................................ 16 
2.2.1. Erosão hídrica............................................................................... 17 
2.2.2. Erosão superficial ......................................................................... 17 
2.2.3. Erosão em ravinas ou sulcos ........................................................ 17 
2.2.4. Voçorocas ..................................................................................... 18 
2.2.5. Erosão interna (“piping”) ............................................................... 19 
2.3 Erodibilidade ....................................................................................... 20 
2.4. Análise de erodibilidade através de correlações com atributos 
geotécnicos dos solos .................................................................................. 20 
3. METODOLOGIA ....................................................................................... 22 
3.1. Análise granulométrica ........................................................................ 23 
3.2. Limite de plasticidade .......................................................................... 24 
3.3. Limite de Liquidez ............................................................................... 24 
3.4. Índice de Plasticidade ............................................................................ 25 
3.5. Classificação do solo ........................................................................... 26 
4. ENSAIOS REALIZADOS ........................................................................... 29 
4.1. Preparação das amostras para os ensaios de peneiramento e limites 
de consistência. ............................................................................................ 31 
4.2. Análise Granulométrica por Peneiramento .......................................... 35 
4.3. Limite de Plasticidade ......................................................................... 36 
4.4. Limite de Liquidez ............................................................................... 39 
 
 
5 RESULTADOS .......................................................................................... 41 
5.1 Análise Granulométrica ....................................................................... 41 
5.1.1. Granulometria amostra P1 ............................................................ 41 
5.1.2. Granulometria da amostra P2 ....................................................... 45 
5.1.3. Granulometria solo P3 .................................................................. 47 
5.1.4. Granulometria da amostra P4 ....................................................... 50 
5.2 Limite de Plasticidade ......................................................................... 52 
5.3 Limite de Liquidez ............................................................................... 55 
5.3.1. Limite de Liquidez para amostra P1 ............................................. 55 
5.3.2. Limite de Liquidez das amostras P2, P3 e P4 .............................. 57 
5.4 Índice de Plasticidade .........................................................................59 
6 CLASSIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS ........................................................ 60 
7 CONCLUSÃO ........................................................................................... 62 
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 63 
 
 
 
11 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O crescimento populacional dos centros urbanos é notado desde a revolução 
industrial aos dias atuais. Tal fenômeno tem ocorrido de maneira desordenada 
em muitas cidades brasileiras, e com isso há a ocupação de áreas não nobres. 
A ocupação dessas áreas é um fato que ocorre também na cidade de 
Piranguinho- MG. 
Quando não há planejamento para o uso e ocupação do solo 
especialmente em áreas montanhosas, junto com as propriedades climáticas da 
região, relevo e cobertura vegetal, pode causar a erosão. 
Entretanto, antes da determinação se o solo é suscetível a erodibilidade, 
é preciso conhecer as classes de erosão existentes, e suas respectivas causas. 
A água é o principal atuante, principalmente na região sul-mineira, caracterizada 
por possuir épocas de chuvas e regiões montanhosas. 
Apesar disso, além da água, há outros fatores que contribuem para o 
processo erodível acontecer. A ação antrópica é uma delas, pois em presença 
de cortes de estradas, remoção da cobertura vegetal, impermeabilização da 
superfície que, consequentemente, aumenta o escoamento superficial, acarreta 
ao surgimento de uma erosão de forma rápida e devastadora. 
Devido à preocupação que o tema abrange, torna-se de grande 
necessidade analisar o solo nas regiões íngremes e verificar se eles são 
passíveis de erodibilidade. Assim para uma melhor compreensão desse assunto, 
esse trabalho foi dividido em duas partes, sendo elas: Revisão bibiliografica 
sobre os tipos de erosão e erodibilidade, seguido de uma análise de um terreno 
com pequena inclinação e verificar se o mesmo é passível de erodibilidade. 
 
12 
 
1.1. OBJETIVO GERAL 
 
O objetivo dessa pesquisa é verificar se o solo do Loteamento Vista Verde é 
passível a erodibilidade. 
1.1.1. Objetivo Específico 
 
Analisar através de ensaios em laboratório e classificar a suscetibilidade a 
erodibilidade no solo. 
13 
 
1.2. JUSTIFICATIVA 
 
Em paralelo à expansão urbanística, vimos a diferença de infraestrutura nos 
grandes centros, na qual, uma das causas deste problema é a mudança de uma 
gama de moradores da zona rural para urbana, na tentativa de melhoria de vida, 
além do crescimento natural da população. Decorrente da necessidade e falta 
de planejamento, criam-se loteamentos em áreas muitas vezes inapropriadas, 
gerando impacto ao meio ambiente e risco as residências e aos seus moradores. 
Devido à preocupação com esse fato, o presente trabalho pretende focar em 
um dos problemas ambientais que é gerado e conhecido como processo erosivo. 
Será desenvolvido na revisão bibliográfica as causas que levam a formação da 
erosão e as características do solo que podem gerar sua erodibilidade, e em 
conjunto, será realizada um levantamento de alguns ensaios utilizados para se 
verificar se o solo em questão tem a possibilidade de sofrer o mesmo. 
Com isso, será feita a análise do solo do Loteamento Vista Verde II, 
localizada em Piranguinho - MG, que é uma área destinada à construção de 
condomínio residencial unifamiliar, verificando se o mesmo pode sofrer a 
erodibilidade. 
 
 
14 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
Para um entendimento amplo do assunto, fez-se necessário abordar alguns 
conceitos sobre os tipos de erodibilidade. 
2.1. Parcelamento do Solo e Ocupação Adequada 
O parcelamento do solo é um instrumento da política de desenvolvimento e 
expansão urbana municipal que está ligado ao Estatuto da Cidade (Lei 
10.257/2001) e que segue as diretrizes da Lei 6.766 de 1979 e do Plano Diretor 
do município. Embora haja leis para auxiliarem na execução de parcelamentos 
novos, a ocupação inapropriada de áreas ocorre com em várias zonas do Brasil, 
decorrido do alto crescimento populacional, deslocamento dos moradores da 
zona rural, dentre outros fatores. 
A lei do Estatuto da Cidade ou Lei 10.257 de 2001 regulamenta os artigos 
182 e 183 da Constituição Federal de 1988, instituindo diretrizes para o uso da 
propriedade urbana em função da coletividade, da segurança, do bem-estar da 
população e do equilíbrio do meio ambiente (BRASIL, 2001). 
A Lei 6.766 de 1979 possui informações de como implantar um projeto de 
parcelamento de solo deve ser realizado, definindo que tipo de parcelamento do 
solo será executado, seguindo os requisitos estabelecido nesta lei e nas 
estaduais e municipais. 
Conforme Thomas (2012) a palavra zoneamento passou a ser usado com a 
criação da Política Nacional de Meio Ambiente em 1981 e tornou oficial em 2002 
pelo Decreto 4.297, quando passou a se chamar zoneamento ecológico-
econômico. 
 Segundo Moreira Junior (2010), em grandes cidades da para se observar 
o desequilíbrio dos bairros, onde em uns há uma boa infraestrutura e 
construções de padrão elevado, e outros com falta de disposições mínimas como 
por exemplo saneamento e iluminação, em alguns casos gerando danos ao meio 
ambiente. 
Para Esdras (2012) o motivo de muitas famílias não conseguirem uma 
moradia adequada faz com que elas se adequam em assentamentos sem 
15 
 
infraestrutura adequada e ocupem locais impróprios, gerando um dos grandes 
problemas enfrentados pelo governo, sendo que o número dessas famílias só 
aumenta, de acordo com dados da ONU (Organização das Nações Unidas). 
Portando essas ocupações em áreas sem estrutura podem gerar o surgimento 
de favelas que intensifica os processos de degradação ambiental e 
desvalorização da área. 
Segundo Mesquita et al. (2011), a sociedade ultimamente anda passando 
por um seguimento de desenvolvimento acelerado, onde causa impactos graves 
sobre o meio ambiente. Através deste motivo, Werneck e Silva (2010), baseados 
nas discussões da Conferência do Rio-92, declaram que para haver um 
desenvolvimento sustentável em alguma área é essencial uma avaliação 
primeiramente dos impactos que poderão ocorrer no local a ser ocupado. 
De acordo com o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) 
nº1/1986, considera-se impacto ambiental qualquer alteração do meio ambiente, 
seja ela física, química ou biológica, resultante das atividades humanas que 
afetam direta ou indiretamente: a saúde, segurança e bem-estar da população; 
as atividades sociais e econômicas; a biodiversidade; as condições estéticas e 
sanitárias do meio ambiente; e a qualidade dos recursos ambientais. 
Segundo Serato e Rodrigues (2010), uma das intervenções causadas 
pelo homem ao meio ambiente são as atividades em áreas para agricultura e 
construções de casas, às vezes, em locais inapropriados intensificando a 
degradação ambiental. 
Mathias (2011) efetuou seu estudo na região do Córrego do Tucuzinho 
em São Pedro – SP, concluiu que o comportamento hídrico do solo e seu 
escoamento superficial gera o aumento dos processos erosivos aumentados no 
local, em junção com a urbanização em função do aumento de vazões pluviais 
e há ausência equipamentos apropriados para drenagem. A deterioração está 
ligada tanto ao processo erosivo quanto a ação humana, por meio de descarte 
de resíduos sólidos e efluentes, disse o autor. 
Salomão et al. (2012) notaram-se que na zona urbana de Franca as 
principais intervenções humanas relacionadas ao surgimento dos processos 
erosivos foram: o projeto incorreto do sistema viário, somado a ausência de 
16 
 
pavimentação, guias e sarjetas; o sistema de drenagem de águas pluviais 
ineficiente nos bairros da periferia; e a construção de loteamentos e habitações 
em locais inadequados geotecnicamente acrescido de infraestrutura imprópria. 
O que permite concluir quenão houve planejamento e conhecimento da 
capacidade de uso do solo para ocupação urbana. 
Através do estudo de Pereira (2015), foi identificado pelo autor que 
somente sete impactos positivos foram constituídos pelo implante de 
loteamentos fechados de alto padrão e vinte e sete impactos negativos 
provocados. Em meio aos impactos negativos, um dos problemas que 
intensificaram os processos erosivos foi identificado como sendo limpeza de 
terreno, removendo toda cobertura vegetal e realizando a terraplanagem. 
2.2. Processo Erosivo 
Segundo Pruski (2009), a erosão consiste no transporte de partículas de solo 
pela ação do vento, apresentando maior importância nas regiões planas com 
baixa precipitação, alta incidência de ventos e pouca vegetação para proteger o 
solo. Para ocorrência dessa erosão, é necessário que a velocidade do vento seja 
alta, a superfície do solo seja pouco ondulada e apresente cobertura vegetal 
escassa ou inexistente e o solo tenha baixa coesão, pequena umidade e alta 
propensão à desagregação. 
Já para Magalhães (2001), a erosão age tanto em superfície quanto na 
profundidade, em determinados tipos de solo e condições físicas, podendo piorar 
com ações feitas pelo homem. 
Os fatores naturais e antrópicos geram desgaste no solo ou em rochas. O 
processo natural é decorrente da própria ação da natureza, na qual, modifica-se 
lentamente através dos agentes naturais (vento, água, ondas etc). O fator 
antrópico é decorrente das ações do homem. É um processo analisado como 
rápido e catastrófico, gerada por cortes em estradas, desmatamentos em larga 
escala, ocupação inapropriada em encostas etc (STEPHAN, 2010, p. 5). 
 
17 
 
2.2.1. Erosão hídrica 
Os principais agentes da erosão são os ventos e a água. A erosão hídrica 
é, a causa de muitas vezes, pela água da chuva ou enchentes, sendo que no 
Brasil, ela é bem agravante devido ao clima tropical e suas frequentes chuvas. 
Ela pode ser classificada em quatro tipos principais sendo elas erosão superficial 
ou laminar, erosão em ravinas ou sulcos, voçorocas e erosão interna (“piping”) 
(STEPHAN, 2010, p. 9). 
2.2.2. Erosão superficial 
A erosão superficial é o primeiro estágio do processo erosivo. O 
escoamento superficial passa a se dar quando a intensidade da chuva supera a 
capacidade de infiltração do solo. Forma-se um fluxo superficial difuso na 
superfície que causa uma remoção progressiva e uniforme dos horizontes 
superficiais. Os primeiros materiais a se desprenderem do solo são partículas da 
argila e materiais orgânicos, sendo os mais ricos em nutrientes para as plantas. 
Para ser notada, apenas observar áreas onde as raízes das plantas ficam 
expostas devido ao solo ter sido arrastado. A Figura 01 apresenta o solo ausente 
das camadas superficiais: 
Figura 1 Erosão Laminar 
 
 Fonte: Proin/Capes & Unesp/IBGE, 1999 
2.2.3. Erosão em ravinas ou sulcos 
É devido a ação da água quando ela atinge pequenas depressões, 
ganhando velocidade e profundidade. A partir desta ocorrência, começa a 
transportação de sedimentos, onde se dá origem a canais. Devido à falta de 
18 
 
cobertura vegetal e ao decorrer do tempo, esses canais se aprofundam podendo 
chegar a alguns metros de profundidade (STEPHAN, 2010, p. 11). A Figura 02 
abaixo mostra a erosão em ravina em evento: 
Figura 2 Erosão em ravinas 
 
Fonte: Proin/Capes & Unesp/IBGE, 1999 
2.2.4. Voçorocas 
Ocorre devido a um fluxo subsuperficial, em função da profundidade, 
velocidade e volume da água. A voçoroca corresponde à passagem gradativa do 
ravinamento, atingindo o lençol freático. Vários itens correspondem aos 
processos da voçoroca, sendo eles o escoamento pluvial, erosão interna do solo 
(“piping”), escorregamentos dos solos, e erosão provocada pela água do 
escoamento pluvial (STEPHAN, 2010, p. 13). A Figura 03 mostra a voçoroca em 
seu estado: 
Figura 3 Voçoroca 
 
 Fonte: Proin/Capes & Unesp/IBGE, 1999 
19 
 
2.2.5. Erosão interna (“piping”) 
Lima (2003) afirma, que a erosão interna se dá início geralmente da 
consequência do aumento da taxa de infiltração ou do gradiente hidráulico e 
corresponde à formação de canais de fluxo no interior do maciço de solo, 
conforme a Figura 04 demonstra. Geralmente o aumento das infiltrações é 
decorrente do desmatamento e remoção da cobertura vegetal. 
 
Figura 4 Erosão interna 
 
Fonte: Augustin e Aranha, 2006 – Revista brasileira de Geomorfologia 
Conciani (2008) diz que, os dutos denominados de “pipes” são visíveis 
apenas em taludes de canais ou barragens ou em taludes de voçorocas, pois 
este tipo de feição erosiva atinge o fluxo subsuperficial, evidenciando o processo. 
Bull e kirkby (1997) atribuem a existência dos pipes à ocorrência de 
fissuras e às chuvas intensas e irregulares que reativam percolações 
concentradas subsuperficiais. 
 
 
 
 
 
 
20 
 
2.3 Erodibilidade 
 
Erosão em solos é devido pela sua suscetibilidade ao fenômeno a erosão, 
conhecido de erodibilidade. Ela pode ser considerada segundo Jesus (2013) 
como a capacidade do solo de resistir a ação das chuvas. Determinadas 
propriedades que possui pode influenciar, como composição química, 
mineralógica, textura, estrutura e umidade, sendo estas responsáveis pela 
resistência direta dos solos a erosão. Através de Mascarenha et al (2015 apud 
Silva et al., 2016), a erodibilidade incide na falta de resistência do solo a ação 
dos agentes erosivos. 
 
2.4. Análise de erodibilidade através de correlações com atributos 
geotécnicos dos solos 
Meireles (1967) assegura que solos fortemente erodíveis apresentam 
baixa plasticidade, tendo limites numéricos igual a: LL ≤ 21% e IP ≤ 8%. 
Através dos critérios de Mendes et al. (2011), todas as amostras de solos 
avaliadas têm desempenho de ruim a regular em relação à resistência à erosão 
se LP > 32% e LL > 17%. 
Pesquisas feitas por Santos e Castro (1967) avaliam que, quando LL<50% 
e IP próximo a 20%, os solos são classificados como de baixa plasticidade, logo, 
altamente erodíveis. 
O item sugerido por Fragassi (2001) e Mendes (2006) segue o indicado 
pelo DNER (1979), sendo: Os solos com limite de plasticidade, LP ≤ 32% e IP ≤ 
17% oferecem comportamento de bom a regular em relação a resistência à 
erosão. 
Dados da curva granulométrica de um solo podem ser usadas para 
determinação de seu potencial de erodibilidade. Meireles (1967) propôs que: 
 Solos fortemente erodíveis = % passante na peneira 200 ≤ 20%; 
 Solos passíveis de forte erosão = 20% < % passante na peneira 200 < 
40%; 
21 
 
 Solos pouco erodíveis = % passante na peneira 200 > 40%. 
Segundo Fragassi (2001), o DNER (1979) indica que solos com boa a regular 
resistência à erosão apresenta 49% ≤ % passante na peneira 40 (abertura igual 
a 0.425 mm) ≤ 96%. 
 
22 
 
3. METODOLOGIA 
 
O local a ser efetivado o estudo, é um loteamento localizado na zona rural da 
cidade de Piranguinho – MG. Segundo os dados do Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE), a área do município é de 124,803 km². 
Piranguinho se localiza no sul de Minas Gerais, com população estimada de 
8.596 pessoas, segundo dados do IBGE. Seu relevo é caracterizado como sendo 
75%, aproximadamente, predominância de áreas onduladas, e cerca de 5% é 
coberto por mares de morros e terrenos montanhosos, e os 20 % restante são 
planos. Pico da Boa Vista, exibe a altitude máxima como sendo 1339 metros, 
enquanto que a altitude mínima está na foz do Ribeirão Vargem Grande, com 
902 metros. 
O loteamento estudado apresenta um perfil pouco íngreme, sendo, parte de 
seus arredores composto por montanhas, conforme apresentado na Figura 05: 
Figura 5 Loteamento 
 
Fonte: Google Earth, (2019) 
Foram coletadas amostras deformadas de solos do loteamento VistaVerde II, e levados para o laboratório de solos, da FEPI, onde serão realizados 
ensaios com o objetivo de ter parâmetros necessários para se verificar a possível 
erodibilidade desse solo. 
Os materiais a serem usados para coleta do solo para a pesquisa foram 
os seguintes: Google Earth para identificação do local da coleta das amostras, 
sacos plásticos etiquetados, máquina fotográfica para registro, com enxada para 
limpeza do terreno e cavadeira para retirada do solo. 
23 
 
Primeiramente, foi preciso efetuar a limpeza da área e retirar a camada 
de matéria orgânica presente para então coletar as amostras. Logo após a 
retirada das mesmas, foi transferido ao laboratório de solos da Fundação de 
Ensino e Pesquisa de Itajubá (FEPI), para a realização dos ensaios de acordo 
com as normas: NBR 6459/1984 (SOLO- Determinação do limite de liquidez); 
NBR 7181/1984 (SOLO – Análise granulométrica) e NBR 7180/1984 (SOLO – 
Determinação do limite de plasticidade). 
3.1. Análise granulométrica 
 
A distribuição granulométrica dos materiais granulares, areias e pedregulhos, 
serão obtidos através do processo de peneiramento de uma amostra seca em 
estufa (VALADÃO, 2007). 
Para tal, utiliza-se uma série de peneiras cujas malhas, são constituídas 
por aberturas quadradas ou retangulares, formadas por fios trançados 
perpendicularmente. Todas as peneiras utilizadas constituem uma série 
padronizada, cujas aberturas estão relacionadas entre si por uma progressão 
geométrica, possibilitando determinar a percentagem em peso retida ou 
passante em cada peneira (VALADÃO, 2007). 
O ensaio de análise granulométrica iniciou-se com a determinação da 
umidade da amostra. Para a determinação do mesmo, utilizou-se a seguinte 
Equação (1): 
ℎ = (௉௛ା௉௖)ି(௉௦ା௉௖) 
(௉௦ା௉ )ି௉௖
 · 100 (1) 
Sendo: 
 h = Umidade higroscópica em %; 
Ph = Peso do solo úmido (g); 
Pc = Peso da cápsula (g); 
Ps = Peso do solo seco (g). 
 
24 
 
Através da Equação 02, será possível obter o dado do peso seco da 
amostra: 
𝑃𝑠 = ௉௛
ଵା ೓భబబ
 (2) 
 
Sendo: 
Ps = Peso Seco; 
Ph = Peso do solo umido; 
h = umidade higroscópica. 
3.2. Limite de plasticidade 
 
O limite de plasticidade é determinado pela média das umidades de cinco 
amostras que são moldadas em forma de bastões de 3 mm de diâmetro e 10 cm 
de comprimento, de acordo com a NBR 7180, através do qual é definido a 
percentagem de umidade, onde, começa a romper durante a modelagem 
(CAPUTO, 1996). Com os dados obtidos após a realização dos ensaios, obtêm-
se os valores da umidade através da Equação 01. 
 
3.3. Limite de Liquidez 
 
O limite de liquidez é apurado pelo aparelho de Casagrande, que é 
composto por um prato côncavo preso sobre um suporte como mostra a Figura 
06. O ensaio é realizado colocando o solo em toda superfície do prato, e sobre 
ele será feito uma ranhura com ajuda do cinzel. Em seguida o solo é submetido 
a golpes. O número de golpes que levou para a ranhura ser fechada e a umidade 
correspondente devem ser anotados, para a elaboração de um gráfico. 
 
 
 
 
 
25 
 
Figura 6 Aparelho com ranhura 
 
 Fonte: Engenheiro caiçara, (2016) 
A determinação do limite de liquidez do solo será conforme a metodologia 
estabelecida na norma NBR 6459/1984. Para obtenção da umidade do solo, 
posteriormente a realização do ensaio, será feita a Equação (1). 
Os ensaios citados acima serão realizados no laboratório de solos onde sua 
condição climática é favorável a não ter perda de umidade do material por 
evaporação. 
3.4. Índice de Plasticidade 
 
O LL foi empregado na obtenção do IP (índice de plasticidade) que possui 
classificação desde solos não plásticos a solos com plasticidade muito alta. 
Assim como o LL, o LP também foi empregado para a determinação do IP, 
por meio da Equação 03: 
 𝐼𝑃 = 𝐿𝐿 − 𝐿𝑃 (03) 
Segundo Jenkins (apud CAPUTO, 1996) a classificação do solo se dá 
pelos seguintes valores, expressos na tabela 2: 
 
 
 
 
26 
 
Tabela 1 Valores de referência de IP 
Classificação Valores de referência de IP 
Fracamente plásticos 1 < IP <7 
Medianamente plástico 7 < IP <15 
Altamente plástico IP > 15 
Fonte: Caputo (1996, p. 58) 
3.5. Classificação do solo 
 
 Para uma melhor visualização do solo, decidiu-se fazer a 
classificação dos solos em estudo utilizando dois métodos de classificação de 
solos reconhecidos internacionalmente, que são os métodos Rodoviário e 
Unificada. Eles se baseiam nos resultados dos Limite de consistência e 
granulometria. 
 O método Rodoviário é mais preciso e utilizado para estradas e aterros, 
enquanto, o método Unificado abrange a engenharia de maneira geral. Segue 
abaixo o modelo dos métodos nas Figuras 07 e 08: 
Figura 7 Método Rodoviário 
 
 Fonte: DNIT, (2016) 
27 
 
Figura 8 Método Unificado 
 
Fonte: CAPUTO, (1996) 
Os solos grossos são aqueles que apresentam mais de 50% de solo retido 
na peneira #200, que, será utilizado para classificação. Para classificação de 
solos finos, em que mais de 50% do solo passa na peneira 200, utiliza-se a tabela 
apresentada na Figura 09: 
Figura 9 Classificação para o Sistema Unificado S.U.C. 
 
 Fonte: DNIT, (2016) 
 
28 
 
A Figura 10 apresenta a terminologia dos símbolos que distinguem os 
grupos: 
Figura 10 Terminologia 
Fonte: DNIT, (2016) 
 
 
 
29 
 
4. ENSAIOS REALIZADOS 
 
Foram coletadas quatro amostras de terra do Loteamento Vista Verde II 
em pontos distintos, para se verificar a possibilidade de erodibilidade do local. 
Os pontos retirados obtiveram uma profundidade de aproximadamente de 50 
centímetros e foram classificados cada amostra como sendo: 
 P1 (Latitude: 22º25’35.22” S/ Longitude: 45º32’2.70” O); 
 P2 (Latitude: 22º25’34.82” S/ Longitude: 45º32’0.77” O); 
 P3 (Latitude: 22º25’36.47” S/ Longitude: 45º31’59.22” O); 
 P4 (Latitude: 22º25’38.42” S/ Longitude: 45º31’58.14” O). 
Como representa a figura 11 abaixo: 
Figura 11 Pontos de coleta 
 
Fonte: Google Earth, (2019). 
 
30 
 
Após a coleta, o material foi transportado para o laboratório de solos da 
FEPI onde ficou 24h exposto para adquirir umidade higroscópica, para início dos 
ensaios, conforme a figura 12: 
Figura 12 Amostra para secagem 
 
 Fonte: Autor (2019) 
Ao passar das 24 horas, foram pesadas as amostras P1, P2, P3 e P4, 
tendo como valor 2,21 kg, 2,24 kg, 2,69 kg e 3,17 kg, respectivamente. 
 
31 
 
4.1. Preparação das amostras para os ensaios de peneiramento e 
limites de consistência. 
 
O primeiro ensaio a ser realizado foi o de preparação de amostras de acordo 
com a norma DNER-ME 080/64, análise granulométrica por peneiramento. Após 
distinguir os pesos das amostras, o material foi passado pela peneira #10 (2mm), 
conforme na Figura 13: 
Figura 13 Peneiramento por #10 
 
 Fonte: Autor (2019) 
O material retido na peneira de malha de 2mm, reteve os pedregulhos 
presentes no solo, que foram lavados e colocados em cápsulas, e transportados 
para estufa. Depois de 24h em estufa, o material foi retirado e pesado, tendo os 
resultados apresentados na Tabela 02: 
 
 
 
32 
 
Tabela 2 Material retido #10 (2mm) 
AMOSTRA Nº CAPSULA PC (g) PC+PS (g) 
PS 
(g) 
1 7 14,3 25,2 10,9 
2 65 15,1 23,9 8,8 
3 12 15,6 45,2 29,6 
4 77 16,5 23,2 6,7 
 Fonte: Autor (2019) 
Do material passante da peneira #10, retirou-se duas amostras de cada 
solo (cerca de 80 gramas), colocou-se em cápsulas, pesou-se, e foram levadas 
a estufa por 24h, sendo pesadas posteriormente. Seu respectivo valor se dá pela 
Tabela 03: 
Tabela 3 Materialpassante #10 (2mm) 
AMOSTRA CAPSULA PESO INICIAL (g) 
PESO FINAL 
(g) 
P1 30 91,3 88,4 44 97,1 79,3 
P2 70 88,7 82,7 53 100,5 93,6 
P3 59 85,1 81,6 72 85,1 81,6 
P4 02 115,4 111,8 19 88,5 85,7 
Fonte: Autor (2019) 
A Figura 14 apresenta o modelo da estufa usado para todas umidades 
utilizadas nesse trabalho e a pesagem realizada para uma das amostras pelo 
material retido e passante da peneira #10: 
33 
 
Figura 14 Estufa e modelo de pesagem 
 
Fonte: Autor (2019) 
Do material passante da peneira #10, foi passado na peneira #40 (2,42 mm) 
e retirado cerca de 250 g para realização dos ensaios de Limite de Liquidez e 
Limite de Plasticidade, e armazenou-se em um saco plástico, apresentado na 
Figura 15: 
Figura 15 solo para LL e LP 
 
Fonte: Autor (2019) 
34 
 
Além dessa amostra separada, foi armazenado do mesmo solo cerca de 80g 
de cada amostra e guardado em sacos, definindo como peneiramento parcial, 
apresentado na Figura 16: 
Figura 16 Amostra para peneiramento parcial 
 
Fonte: Autor (2019) 
Após este peneiramento, utilizamos o solo de amostra parcial e passamos 
até a peneira #10 (2mm) para determinação do material fino. Depois de 24 horas 
dentro da estufa, obteve-se os valores apresentados na Tabela 04: 
Tabela 4 Peso seco passante da #10 
Amostra N cápsula PC+PS (solo) 
Amostra 01 14 100,2 
Amostra 02 59 98,6 
Amostra 03 63 101,4 
Amostra 04 67 99,6 
Fonte: Autor, (2019) 
 
 
 
 
 
35 
 
4.2. Análise Granulométrica por Peneiramento 
 
Após retirar da estufa as amostras citadas acima, foram passadas pelas 
peneiras de números 16,30,40,50,100 e 200, de acordo com a DNER-ME 
080/64. A Figura 17 mostra as peneiras da série fina: 
Figura 17 Peneiramento material fino 
 Fonte: Autor (2019) 
Segue a Tabela 05 apresenta os respectivos valores retidos: 
Tabela 5 Valores retidos das amostras 
Peneira Nº Amostra 01 (g) 
Amostra 02 
(g) 
Amostra 03 
(g) 
Amostra 04 
(g) 
16 26,1 25,3 31,1 31,2 
30 27,9 31,2 29,5 34,2 
40 26,1 26,1 25,8 26,3 
50 23,6 23,9 23,1 22,1 
100 38,2 36,1 36,1 321 
200 27,1 21,3 22,1 22,1 
Fonte: Autor, (2019) 
 
Peso da capsula: 14,96 g 
 
 
36 
 
4.3. Limite de Plasticidade 
 
 Para efetuar este ensaio foram necessários os seguintes suplementos: 
 Água destilada; 
 Placa de vidro; 
 Tigela de porcelana; 
 Capsulas; 
 Gabarito Cilindrico; 
 Balança de precisão de 0,01g; 
 Estufa de capacidade de manter 60ºC a 65ºC e entre 105ºC a 110ºC; 
 Espátula. 
 O solo a ser usado foi a amostra de limite de plasticidade 
armazenada. Inicialmente, foi despejado uma porcentagem do solo na tigela e 
acrescentado com a água destilada, com ajuda da espátula, misturou-se até a 
formação de uma pasta homogênea. Segue modelo do procedimento na Figura 
18: 
Figura 18 Procedimento para LP 
 
Fonte: Autor (2019) 
Após efetuar a pasta homogênea, começou-se a preparação do molde de 
cinco cilindros, por amostra. Até formar o bastão, foi-se necessário tracioná-lo 
37 
 
até perder a umidade, fazendo com que, consequentemente, apresentasse 
fissuras longitudinais em sua superfície. A Figura 19 abaixo apresenta o solo 
após a moldagem e o cilindro padrão: 
Figura 19 Limite de plasticidade 
 
 Fonte: Autor (2019) 
 
38 
 
Os respectivos materiais foram pesados e levados para estufa por 24 
horas, e pesados novamente após a retirada, dando os valores apresentados na 
Tabela 06: 
Tabela 6 Dados do Limite de Plasticidade 
SOLO AMOSTRA CAPSULA PC (g) PC+PH (g) PC+PS (g) 
1 
1 36 8,28 9,56 9,23 
2 68 8,56 9,77 9,52 
3 30 7,96 9,78 9,43 
4 47 8,91 10,46 10,16 
5 23 8,82 10,54 10,19 
SOLO AMOSTRA CAPSULA PC (g) PC+PH (g) PC+PS (g) 
2 
1 82 8,01 9,19 8,85 
2 87 8,5 9,49 9,19 
3 15 8,65 9,81 9,47 
4 11 8,68 9,95 9,59 
5 48 8,91 9,76 9,52 
SOLO AMOSTRA CAPSULA PC (g) PC+PH (g) PC+PS (g) 
3 
1 25 8,67 9,61 9,33 
2 61 8,09 9,14 8,83 
3 22 8,8 9,71 9,44 
4 7 8,28 9,66 9,25 
5 65 8,5 9,58 9,29 
SOLO AMOSTRA CAPSULA PC (g) PC+PH (g) PC+PS (g) 
4 
1 16 8,11 9,33 9,02 
2 81 9,07 10,6 10,24 
3 28 8,29 9,4 9,15 
4 71 7,29 8,38 8,12 
5 66 9,15 10,3 10,02 
Fonte: Autor, (2019) 
Onde: 
PC = Peso da cápsula; 
PC + PH = Peso da cápsula mais o peso úmido; 
PC + PS = Peso da cápsula mais o peso seco. 
39 
 
4.4. Limite de Liquidez 
 
Para efetuar este ensaio usamos o solo armazenado de limite de liquidez. 
Utilizamos os seguintes suplementos para efetuação desse ensaio: 
 Estufa capaz de manter a temperatura de 65ºC e 105ºC a 110ºC; 
 Cinco capsulas por amostra de solo; 
 Espátula; 
 Aparelho Casa Grande; 
 Cinzel; 
 Balança com resolução de 0,01g; 
 Água destilada; 
 Tigela de porcelana. 
Para a preparação do solo, foi colocado em uma tigela de porcelana a 
amostra do solo, juntamente com a água destilada em pequenos incrementos, 
para formação de uma pasta homogênea. 
Com a homogeneização da pasta, o solo foi transferido para o aparelho 
casa grande, com ajuda da espátula, envolvendo todo material na concha. Com 
auxílio do cinzel, foi feito uma ranhura na parte central do aparelho, como mostra 
a Figura 20: 
 
Figura 20 Ensaio para o Limite de Liquidez utilizando o aparelho Casa Grande 
 
 Fonte: Autor (2019) 
 
 
40 
 
Após a realização desse feito, inicia-se o processo de golpes até o 
fechamento da ranhura. Para obtenção dos dados necessários para definição do 
LL, necessita-se de cinco valores com umidade diferentes no intervalo que oito 
até quarenta e oito golpes para fechar a ranhura do solo na concha do aparelho 
de Casa Grande. 
Posteriormente o fechamento da ranhura, foi retirado cerca 1 cm² do solo 
no local onde se juntou, colocado em cápsula, pesado e levado para estufa. 
Depois de 24 horas, foram retiradas as capsulas e pesadas novamente, obtendo 
os respectivos valores apresentados na Tabela 07: 
 
Tabela 7 Dados do Limite de Liquidez 
AMOSTRA CAPSULA PC PC+PH PC+PS Nº DE GOLPES 
1 
5 8,47 9,35 9,1 44 
42 8,77 9,47 9,25 29 
26 8,98 9,92 9,6 27 
40 8,49 9,83 9,35 9 
76 9,24 10,16 9,83 8 
AMOSTRA CAPSULA PC PC+PH PC+PS Nº DE GOLPES 
2 
52 8,68 9,61 9,28 48 
56 8,35 9,73 9,24 30 
37 8,24 9,27 8,81 28 
33 8,06 9,3 8,74 18 
6 8,15 9,25 8,74 8 
AMOSTRA CAPSULA PC PC+PH PC+PS Nº DE GOLPES 
3 
64 8,74 9,81 9,39 39 
85 8,3 9,56 9,08 34 
14 8,55 10,16 9,5 24 
4 8,66 10,11 9,49 15 
38 7,91 9,4 8,76 8 
AMOSTRA CAPSULA PC PC+PH PC+PS Nº DE GOLPES 
4 
48 13,16 14,74 14,29 48 
16 14,78 16,34 15,85 30 
55 14,57 15,89 15,44 22 
30 13,01 14,36 13,9 16 
51 15,39 16,23 15,9 8 
Fonte: Autor, (2019) 
 
 
41 
 
5 RESULTADOS 
 
5.1 Análise Granulométrica 
 
5.1.1. Granulometria amostra P1 
 
Substituindo os valores abaixo na Equação 1, citada na metodologia, usando 
os dados do solo P1, foi possível encontrar a umidade do material retido: 
ℎ =
(28,5 − 25,2)
(25,2 − 14,3)
· 100 
ℎ = 30,3% 
Esse processo foi realizado para todas as amostras obtivendo os 
seguintes resultados apresentados na Tabela 08: 
Tabela 8 Umidade das Amostras pelo ensaio de granulometria 
AMOSTRA UMIDADE % 
1 30,3 
2 23,9 
3 29,7 
4 28,4 
Fonte: Autor, (2019) 
Para o material passante da peneira #10 (2,00 mm), foi retirado uma 
amostra para determinação de umidade higroscópica (h%). Para determinação 
do peso seco, como foi pesado duas capsulas contento o material, realizou-se 
uma média dos valores obtidos. Com dados do solo P1, foi adquirido o 
determinado valor através da Equação 1: 
ℎ =
1,00
83,9
· 100 
ℎ = 1,2 % 
 
42 
 
A Tabela 09 apresenta um resumo dos dados do solo P1: 
Tabela 9 Umidade higroscópica amostra P1 
Umidade higroscópica (%) 
Cápsula n° 30 
Cápsulae solo úmido(g) 84,8 
Cápsula e solo seco(g) 83,9 
Peso da Cápsula(g) 0,0 
Peso da água(g) 1,0 
Peso do solo seco(g) 83,9 
Umidade higroscópica (%) 1,2 
Fonte: Autor, (2019) 
Com este resumo, foi possível realizar o cálculo da amostra total seca 
parcial, atraves da Equação 02: 
𝑃𝑠 =
2184,8
1 + 1,2100
 
𝑃𝑠 = 2159,6 g 
Com o somatório do resultado acima, e o material retido da peneira #10, 
temos a amostra total seca de 2184,8 g. Estes valores estão representados na 
Tabela 10: 
Tabela 10 Amostra 01 total seca 
Amostra total seca Peso (g) 
Amostra total úmida(g) 2210,0 
Retido no #10 (g) 25,2 
Passando na #10 úm.(g) 2184,8 
Passando na #10 seca(g) 2159,6 
Amostra total seca(g) 2184,8 
Fonte: Autor, (2019) 
Para o material retido na peneira #10, foi realizado o peneiramento da 
série grossa, cujas peneiras com o material retido e os seus respectivos pesos 
estão apresentados na Tabela 11: 
 
 
43 
 
Para determinação da porcentagem da amostra total, foi realizada a 
seguinte regra de três: 
100% − − − 2184,8 (4) 
𝑥% − − − 10,9 
𝑥 = 0,5 % 
Dessa forma elaborou-se a Tabela 11: 
Tabela 11 Peneiramento da amostra 01 total 
PENEIRAMENTO DA AMOSTRA TOTAL 
PENEIRAS MATERIAL RETIDO 
PORC. QUE 
PASSA DA 
AMOSTRA 
TOTAL N° mm Pol Peso – g %. Amos. tot. %. Acumulada 
 9,52 0.375 0,0 0,0 0,0 100,0 
4 4,76 0.107 0,0 0,0 0,0 100,0 
10 2,00 0.073 10,9 0,5 0,5 99,5 
Fonte: Autor, (2019) 
 Para o solo que passa na #10 (2mm), após secagem em estufa fez-se o 
peneiramento para série fina de peneiras conforme se mostra na Tabela 12: 
Tabela 12 Peneiramento da amostra parcial do solo 01 
PENEIRAMENTO DA AMOSTRA PARCIAL 
Peso da amostra úmida 100,20 g Umidade 0 % 
Peso da amostra seca 100,20 g 
PENEIRAS MATERIAL RETIDO % que 
passa da 
amostra 
parcial 
% que 
passa 
da 
amostra 
total 
N° Mm Peso – g % parcial % acumulada 
16 1,19 11,1 11,1 11,1 88,9 88,4 
30 0,59 12,9 12,9 24,0 76,0 75,6 
40 0,42 11,1 11,1 35,1 64,9 64,5 
50 0,297 8,6 8,6 43,8 56,2 55,9 
60 0,25 0,0 0,0 43,8 56,2 55,9 
100 0,149 23,2 23,2 67,0 33,0 32,9 
200 0,074 12,1 12,1 79,1 20,9 20,8 
Fonte: Autor, (2019) 
 Após preenchido as tabelas das amostras parcial e total, foi gerado o 
gráfico da curva granulométrica do solo P1, conforme Figura 21: 
44 
 
Figura 21 Curva granulométrica 
 
 Fonte: Autor (2019) 
De acordo com a leitura do gráfico, temos o resumo da granulometria 
apresentado na Tabela 13: 
Tabela 13 Resumo da granulometria do solo 01 
Resumo da Granulometria (%) 
Pedregulho: acima de 4.7cm 100-100 0 
Areia grossa: 4.76 - 2.0 mm 100-99,5 0,5 
Areia média: 2.0 - 0.42 mm 99,5-64,5 35 
Areia fina: 0.42 - 0.05 mm 64,5-20,8 43,7 
Finos: Passante #200 – 0,74mm 20,8-0 20,8 
Total: - 100 
Fonte: Autor, (2019) 
O mesmo foi feito para os solos P2, P3 e P4. A seguir as Figuras 22, 23 
e 24 da curva granulométrica e as Tabelas 14 até a 28 da amostra parcial e 
total serão apresentadas. 
 
 
 
 
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
0,1000 1,0000 10,0000P
or
ce
nt
ag
em
 q
ue
 p
as
sa
Diâmetro em mm
GRANULOMETRIA
45 
 
5.1.2. Granulometria da amostra P2 
 
Tabela 14 Umidade higroscópica solo 02 
Umidade higroscópica (%) 
Cápsula n° 70 
Cápsula e solo úmido(g) 94,6 
Cápsula e solo seco(g) 88,2 
Peso da Cápsula(g) 0,0 
Peso da água(g) 6,4 
Peso do solo seco(g) 88,2 
Umidade higroscópica (%) 7,3 
Fonte: Autor, (2019) 
Observa-se que a umidade apresentada é de 7,3%. 
Tabela 15 Amostra total seca solo 02 
Amostra total seca 
Amostra total úmida(g) 2240,0 
Retido no #10 (g) 23,9 
Passando na #10 úm.(g) 2216,1 
Passando na #10 seca(g) 2065,0 
Amostra total seca(g) 2088,9 
Fonte: Autor, (2019) 
 
Tabela 16 Peneiramento da amostra total solo 02 
PENEIRAMENTO DA AMOSTRA TOTAL 
PENEIRAS MATERIAL RETIDO 
PORC. QUE 
PASSA DA 
AMOSTRA 
TOTAL 
N° mm Pol Peso – g %. Amos. tot. %. acumulada 
 
 9,52 0.375 0 0,0 0,0 100,0 
4 4,76 0.107 0 0,0 0,0 100,0 
10 2,00 0.073 8,8 0,4 0,4 99,6 
Fonte: Autor, (2019) 
 
 
46 
 
Tabela 17 Peneiramento da amostra parcial solo 02 
PENEIRAMENTO DA AMOSTRA PARCIAL 
Peso da amostra úmida 98,60 G Umidade 0 % 
Peso da amostra seca 98,60 G 
PENEIRAS MATERIAL RETIDO % que 
passa 
da 
amostra 
parcial 
% que 
passa 
da 
amostra 
total 
N° mm Peso - g % parcial % acumulada 
16 1,19 10,3 10,5 10,5 89,5 76,0 
30 0,59 16,2 16,5 27,0 73,0 62,0 
40 0,42 11,1 11,3 38,3 61,7 52,4 
50 0,297 8,9 9,1 47,3 52,7 44,7 
60 0,25 0,0 47,3 52,7 44,7 
100 0,149 21,1 21,4 68,8 31,2 26,5 
200 0,074 6,3 6,4 75,2 24,8 21,0 
Fonte: Autor, (2019) 
Com o diâmetro do solo e a porcentagem que passa, elabora-se um 
gráfico apresentado na Figura 22: 
Figura 22 Curva granulométrica solo 02 
 
 Fonte: Autor (2019) 
 
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
0,1000 1,0000 10,0000 100,0000
P
or
ce
nt
ag
em
 q
ue
 p
as
sa
Diâmetro em mm
GRANULOMETRIA
47 
 
O resumo da granulometria pode se observar na Tabela 18: 
Tabela 18 Resumo da granulometria solo 02 
Resumo da Granulometria (%) 
Pedregulho: acima de 4.7cm 100-100 0 
Areia grossa: 4.76 - 2.0 mm 100-99,6 0,4 
Areia média: 2.0 - 0.42 mm 99,6-61,5 38,1 
Areia fina: 0.42 - 0.05 mm 61,5-21 40,5 
Finos: Passante #200 – 0,74mm 21-0 21,0 
Total - 100 
Fonte: Autor, (2019) 
Nota-se que o solo de amostra P2, o material dominante é areia fina, 
tendo predisposição a Erodibilidade. 
5.1.3. Granulometria solo P3 
 
Tabela 19 Umidade higroscópica solo 03 
Umidade higroscópica (%) 
Cápsula n° 59 
Cápsula e solo úmido(g) 85,1 
Cápsula e solo seco(g) 81,6 
Peso da Cápsula(g) 0,0 
Peso da água(g) 3,5 
Peso do solo seco(g) 81,6 
Umidade higroscópica(%) 4,3 
Fonte: Autor, (2019) 
Observa-se umidade do solo como sendo de 4,3%. 
Tabela 20 Amostra total seca solo 03 
Amostra total seca 
Amostra total úmida (g) 2690,0 
Retido no #10 (g) 45,2 
Passando na #10 úmida (g) 2644,8 
Passando na #10 seca(g) 2536,0 
Amostra total seca(g) 2581,2 
Fonte: Autor, (2019) 
 
 
 
48 
 
Tabela 21 Peneiramento da amostra total solo 02 
PENEIRAMENTO DA AMOSTRA TOTAL 
PENEIRAS MATERIAL RETIDO PORC. QUE PASSA DA 
AMOSTRA 
TOTAL N° mm Pol Peso - g %. Amos. tot. %. acumulada 
 9,52 0.375 0 0,0 0,0 100 
4 4,76 0.107 0 0,0 0,0 100 
10 2,00 0.073 29,6 1,1 1,1 98,9 
Fonte: Autor, (2019) 
 
Tabela 22 Peneiramento da amostra parcial solo 03 
PENEIRAMENTO DA AMOSTRA PARCIAL 
Peso da amostra úmida 101,40 g Umidade 0 % 
Peso da amostra seca 101,40 g 
PENEIRAS MATERIAL RETIDO % que 
passa 
da 
amostra 
parcial 
% que 
passa 
da 
amostra 
total 
N° mm Peso – g % parcial % acumulada 
16 1,19 16,1 15,9 15,9 84,1 73,8 
30 0,59 14,5 14,3 30,3 69,7 61,2 
40 0,42 10,8 10,7 40,9 59,1 51,8 
50 0,297 8,1 8,0 49,0 51,0 44,8 
60 0,25 0,0 49,0 51,0 44,8 
100 0,149 21,1 20,8 69,8 30,2 26,5 
200 0,074 7,1 7,0 76,9 23,1 20,3 
Fonte: Autor, (2019) 
49 
 
Figura 23 Curva granulométrica 03 
 
 Fonte: Autor (2019) 
Tabela 23 Resumo da granulometria solo 03 
Resumo da Granulometria (%) 
Pedregulho: acima de 4.7cm 100-100 0,0 
Areia grossa: 4.76 - 2.0 mm 100-98,9 1,1 
Areia média: 2.0 - 0.42 mm 98,9-58,4 40,5 
Areia fina: 0.42 - 0.05 mm 58,4-20,3 38,1 
Finos: Passante #200 – 0,74 mm 20,3-0 20,3 
Total - 100 
Fonte: Autor, (2019) 
Observa-se que o material dominante do solo P3 é areia média, tendo 
mais predisposição a conter Erodibilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,060,0
70,0
80,0
90,0
100,0
0,1000 1,0000 10,0000 100,0000P
or
ce
nt
ag
em
 q
ue
 p
as
sa
Diâmetro em mm
GRANULOMETRIA
50 
 
5.1.4. Granulometria da amostra P4 
 
Tabela 24 Umidade higroscópica solo 04 
Umidade higroscópica (%) 
Cápsula n° 2 
Cápsula e solo úmido(g) 102,0 
Cápsula e solo seco(g) 98,8 
Peso da Cápsula(g) 0,0 
Peso da água(g) 3,2 
Peso do solo seco(g) 98,8 
Umidade higroscópica (%) 3,2 
Fonte: Autor, (2019) 
Observa-se que a umidade do solo P4 é de 3,2%. 
Tabela 25 Amostra total seca solo 04 
Amostra total seca 
Amostra total úmida(g) 3170,0 
Retido no #10 (g) 23,2 
Passando na #10 úm.(g) 3146,8 
Passando na #10 seca(g) 3048,0 
Amostra total seca(g) 3071,2 
Fonte: Autor, (2019) 
Tabela 26 Peneiramento da amostra total solo 04 
PENEIRAMENTO DA AMOSTRA TOTAL 
PENEIRAS MATERIAL RETIDO PORC. QUE PASSA DA 
AMOSTRA 
TOTAL N° mm Pol Peso - g %. Amos. tot. %. acumulada 
 9,52 0.375 0,0 0,0 0,0 100 
4 4,76 0.107 0,0 0,0 0,0 100 
10 2,00 0.073 6,7 0,2 0,2 99,8 
Fonte: Autor, (2019) 
 
 
 
51 
 
Tabela 27 Peneiramento da amostra parcial solo 04 
PENEIRAMENTO DA AMOSTRA PARCIAL 
Peso da amostra úmida 99,60 G Umidade 0 % 
Peso da amostra seca 99,60 G 
PENEIRAS MATERIAL RETIDO % que 
passa da 
amostra 
parcial 
% que 
passa da 
amostra 
total 
N° mm Peso – g % parcial % acumulada 
16 1,19 16,2 16,3 16,3 83,7 75,1 
30 0,59 19,2 19,3 35,6 64,4 57,7 
40 0,42 11,3 11,4 47,0 53,0 47,5 
50 0,297 7,1 7,2 54,2 45,8 41,1 
60 0,25 0,0 54,2 45,8 41,1 
100 0,149 17,1 17,2 71,4 28,6 25,7 
200 0,074 7,1 7,2 78,6 21,4 19,2 
Fonte: Autor, (2019) 
Figura 24 Curva granulométrica 04 
 
Fonte: Autor (2019) 
 
 
 
 
 
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
0,1000 1,0000 10,0000 100,0000P
or
ce
nt
ag
em
 q
ue
 p
as
sa
Diâmetro em mm
GRANULOMETRIA
52 
 
Tabela 28 Resumo da granulometria solo 04 
Resumo da Granulometria (%) 
Pedregulho: acima de 4.7cm 100-100 0,0 
Areia grossa: 4.76 - 2.0 mm 100-99,8 0,2 
Areia média: 2.0 - 0.42 mm 99,8-55,9 43,9 
Areia fina: 0.42 - 0.05 mm 55,9-19,2 36,7 
Finos: Passante #200 – 0,74 mm 19,2-0 19,2 
Total - 100 
Fonte: Autor, (2019) 
Nota-se que o material dominante no solo é areia média, tendo mais 
predisposição a ocorrência de Erodibilidade. 
5.2 Limite de Plasticidade 
 
Posteriormente a realização dos ensaios, com os resultados, serão 
obtidos os valores da umidade para cada amostra de cada solo, conforme 
Equação 01, sendo para o solo P1: 
ℎ = 
(9,56 − 9,23)
(9,23 − 8,28)
· 100 
ℎ = 34,7% 
Necessita-se verificar a confiabilidade das umidades, e para isso, efetuou-
se a média de cada amostra de solo P1, conforme apresentado abaixo: 
ℎ =
∑ℎ
5
 
ℎ =
34,7 + 26,0 + 23,8 + 24,0 + 25,5
5
 
ℎ = 26,8% 
Foi multiplicado o valor de h por 0,95: 
ℎ1 = 0,95 · ℎ 
ℎ1 = 0,95 · 26,83 
ℎ1 = 25,50 % 
e 1,05: 
ℎ2 = 1,05 · ℎ 
ℎ2 = 1,05 · 26,83 
ℎ2 = 28,20 % 
53 
 
Com os resultados obtidos h1 e h2, foi comparado com os valores da 
umidade, para que todos estivessem dentro intervalo de 5%. Nesse caso 
analisado, houve um valor fora do intervalo, destacado em vermelho, como 
mostra Tabela 29: 
 
Tabela 29 Valores retirados para obtenção do LP do solo P1 
SOLO AMOSTRA UMIDADE (g) 
1 
1 34,7 
2 26,0 
3 23,8 
4 24,0 
5 25,5 
Fonte: Autor, (2019) 
Essa umidade foi retirada, e a média foi refeita usando os quatro valores, 
sendo apresentada pelo cálculo abaixo: 
ℎ =
26,0 + 23,8 + 24,0 + 25,5
4
 
ℎ = 24,85 
A partir desse resultado, foi observado que os quatro valores estão 
respeitando o limite, concluindo assim, o limite de plasticidade do solo P1 como 
sendo de LP = 25%. 
Os mesmos cálculos foram feitos para o solo P2, P3 e P4, obtivendo os 
respectivos valores nas Tabelas 30 e 31, apresentadas abaixo: 
 
54 
 
Tabela 30 Valores retirados do cálculo do LP das amostras P2, P3 e P4 
SOLO AMOSTRA UMIDADE (g) 
2 
1 40,5 
2 43,5 
3 41,5 
4 39,6 
5 39,3 
SOLO AMOSTRA UMIDADE (g) 
3 
1 42,4 
2 41,9 
3 42,2 
4 42,3 
5 36,7 
SOLO AMOSTRA UMIDADE (g) 
4 
1 34,1 
2 30,8 
3 29,1 
4 31,3 
5 32,2 
Fonte: Autor, (2019) 
 
Os valores em vermelhos da Tabela 30, representam que deram fora do 
intervalo de 5% da média e foram excluídos. A Tabela 31 apresentam os valores 
referentes aos limites de plasticidade de cada amostra do solo. 
Tabela 31 Valores do LP 
SOLO LIMITE DE PLASTICIDADE % 
1 25 
2 40 
3 42 
4 31 
 Fonte: Autor, (2019) 
 
 
 
 
55 
 
5.3 Limite de Liquidez 
 
5.3.1. Limite de Liquidez para amostra P1 
Após a realização dos ensaios, com os resultados, serão obtidos os 
valores da umidade para cada amostra de cada solo, conforme exemplo da 
amostra 01, seguidos pela Equação 01: 
ℎ = 
(9,35 − 9,10)
(9,10 − 8,47)
· 100 
ℎ = 39,7% 
A Tabela 32 apresenta os valores das umidades de todas as amostras: 
 
Tabela 32 Umidade das amostras para obtenção do LL 
AMOSTRA UMIDADE 
1 
39,7 
45,8 
51,6 
55,8 
55,9 
AMOSTRA UMIDADE 
2 
55 
55,1 
80,7 
82,4 
86,4 
AMOSTRA UMIDADE 
3 
64,6 
61,5 
69,5 
74,7 
75,3 
AMOSTRA UMIDADE 
4 
39,8 
45,8 
51,7 
51,7 
64,7 
Fonte: Autor, (2019) 
 
56 
 
Através da umidade calculada e do número de golpes anotado, foi 
possível construir um gráfico de dispersão com escala logarítmica, onde no eixo 
x se apresenta o número de golpes (N) e no eixo y, a umidade em porcentagem 
(h%), conforme Figura 25: 
 
Figura 25 Gráfico do LL da Amostra 01 
 
Fonte: Autor, (2019) 
O Limite de Liquidez é determinado pela norma como sendo a umidade 
para número de golpes igual a 25, que resulta no valor de 48%, nesse caso. Para 
confirmação do LL, o Excel gera uma equação, descrita a seguir: 
ℎ = −8,341 ln(25) + 74,321 
ℎ = 47,47 
ℎ = 48 % 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
h = -8,341ln(N) + 74,321
35
40
45
50
55
60
5 25
U
m
id
ad
e 
(h
%
)
Nº de golpes (N)
Limite de Liquidez Amostra 01
57 
 
5.3.2. Limite de Liquidez das amostras P2, P3 e P4 
 
Do mesmo modo, foi realizado para as amostras P2, P3 e P4, obtivendo 
os respetivos gráficos nas Figuras 26, 27 e 28 e valores de LL na Tabela 33: 
Figura 26 Gráfico do LL da Amostra 02 
 
Fonte: Autor, (2019) 
 
Figura 27 Gráfico do LL da Amostra 03 
 
Fonte: Autor, (2019) 
h = -8,341ln(N) + 74,321
40
42
44
46
48
50
52
54
56
58
5 25
U
m
id
ad
e 
(h
%
)
Nº de Golpes (N)
Limite de Liquidez da Amostra 02
h = -13,47ln(N) + 91,739
30
35
40
45
50
55
60
65
70
5 25
U
m
id
ad
e 
(h
%
)
Nº de Golpes (N)
Limite de Liquidez da Amostra 03
58 
 
Figura 28 Gráfico de LL da Amostra 04 
v 
Fonte: Autor, (2019) 
De forma resumida, temos a Tabela 22 com os valores de LL das 
amostras: 
Tabela 33 Valores de LL 
AMOSTRA LL (%) 
1 48 
2 47 
3 48 
4 48 
Fonte: Autor, (2019) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
h = -13,71ln(N) + 92,347
45
47
49
51
53
55
57
59
61
63
65
5 25
U
m
id
ad
e 
(h
%
)
Nº de golpes (N)
Limite de Liquidez da Amostra 04
59 
 
5.4 Índice de Plasticidade 
 
Definido o limite de liquidez e plasticidade das amostras foi elaborado o 
índice de plasticidade de cada uma, utilizando a Equação 03, apresentando os 
resultados na Tabela 34: 
Tabela 34 Valores de IP 
AMOSTRA LL LP IP 
1 48 25 23 
2 47 40 7 
3 48 42 6 
4 48 31 17 
Fonte: Autor, (2019) 
 
60 
 
6 CLASSIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS 
 
Através do método Rodoviário e Unificado, foi feitaa classificação do 
solo, conforme Tabela 35, para as amostras P1, P2, P3 e P4: 
Tabela 35 Classificação do solo 
AMOSTRA GRUPO e IG 
Materiais que 
predominam 
(Método 
Rodoviário) 
MÉTODO 
UNIFICADO 
S.U.C. 
MÉTODO 
UNIFICADO 
 
CLASSIFICAÇÃO 
1 A-2-7 (2) 
Areia e areia 
siltosa ou argilosa CL SC 
 
Areia e Argila 
2 A-2-5 (0) 
Areia e areia 
siltosa ou argilosa ML SM 
 
Areia e Silte 
3 A-2-5 (0) 
Areia e areia 
siltosa ou argilosa ML SM 
 
Areia e Silte 
4 A-2-7 (0) 
Areia e areia 
siltosa ou argilosa CL SC 
 
Areia e Argila 
 
Fonte: Autor, (2019) 
Tabela 36 Classificação dos solos através de Autores 
CRITÉRIO LL LP IP Passante #40 
Passante 
#200 CLASSIFICAÇÃO 
MEIRELES ≤21% ≤8% Não erodível 
MENDES >17% >32% P2 e P3 Baixa resistência a erosão 
SANTOS E 
CASTRO <50% 
 20% P1 e P4 Altamente erodíveis 
FRAGASSI ≤32% ≤17% P4 Bom comportamento a erosão 
MEIRELES 
 20%<%< 40% 
e %≤20 Passíveis a forte erosão 
FRAGASSI 49%≤%≤96% P1, P2 e P3 Boa a regular resistência erosão 
Fonte: Autor, (2019) 
Segundo Meireles (1967), a determinação do solo estudada não 
apresenta erosão, pois, o valor mínimo encontrado de LL é 47%. A amostra P2 
e P3 apresenta IP menor a 8%, entretanto, não é determinado como erodivel 
pelo LL não estar dentro dessas condições. 
61 
 
Por Mendes (2011), a amostra P2 e P3 apresenta desempenho ruim em 
relação à resistência à erosão, pois LP é maior que 32% e LL é maior que 17%. 
Através de Santos e Castro (1967), os solos P1 e P4, apresentam baixa 
plasticidade, sendo altamente erodíveis, pois exibindo valor de LL menor que 
50% e IP próximo de 20%. 
Por Fragassi (2001) e Mendes (2006), apenas o solo P4 apresenta 
comportamento bom a regular em relação a resistência à erosão, pois o LP 
obtém valor menor a 32% e o IP menor igual a 17%. 
Segundo Meireles (1967), os solos da amostra P1, P2 e P3, apresentam 
características passíveis a forte erosão, por apresentar % do material passante 
na peneira #200 maior que 20% e menor que 40%. O solo da amostra P4, 
apresenta característica de forte erosão, por apresentar % do material passante 
da peneira #200 menor que 20%. 
O item sugerido por Fragassi (2001) indica que as amostras P1, P2 e P3 
apresentam características boas a regulares a resistência à erosão, pois entra 
na condição de apresentar % do material passante na peneira #40 maior que 
49% e menor que 96%. 
 
62 
 
7 CONCLUSÃO 
A análise de solos é de imensa importância para a engenharia, pois através 
dela, é possível conhecer as características e propriedades do terreno, para que 
assim, seja feita as melhorias e soluções cabíveis e necessárias, para que, não 
afete as construções. 
O caso de erodibilidade apresentado nesse trabalho é de alta relevância, pois 
mesmo se tratando do estudo de um loteamento com o perfil pouco íngreme, ele 
é de suma importância, para fins de obras residenciais, como o caso estudado 
nesse trabalho. 
O solo em estudo apresentou presença de erosão, na maioria das amostras 
coletadas, pelos critérios estabelecidos por determinados autores, analisados 
nesse trabalho, porém, em apenas uma das análises apresentou que as quatro 
amostras são passíveis a erosão, de acordo com o critério de Meireles. Desse 
modo, é aconselhável que novos estudos sejam realizados para outros pontos 
do loteamento e com outras profundidades, para que se certifique dos resultados 
encontrados. Portanto, o solo em estudo classifica-se como erodível, por 
apresentar erodibilidade em todos os pontos em diferentes avaliações. 
Assim, pode-se concluir que toda a área destinada ao crescimento de uma 
cidade principalmente em zonas que possuem superfícies íngremes, devem ser 
submetidas a ensaios para apresentar as características do solo existentes no 
local, para que o engenheiro responsável possa atribuir as necessárias soluções, 
se preciso. 
 
63 
 
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