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APOSTILA - PORTUGUÊS PARTE 1

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PORTUGUÊS – PARTE I 
 
Prof.ª Claudia Damião Lopes de Almeida 
 
Página 1 de 31 
ALICERCE CONCURSOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTUGUÊS – PARTE I 
Teoria e Exercícios 
PORTUGUÊS – PARTE I 
 
Prof.ª Claudia Damião Lopes de Almeida 
 
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ALICERCE CONCURSOS 
REGRAS DE ORTOGRAFIA 
 
 
Ortografia é a parte da Fonologia que trata da cor-
reta grafia das palavras. A ortografia é uma invenção 
mais importante que a do próprio alfabeto, pois, é 
ela que “ordena” qual o som que deve Ter as letras 
do alfabeto, numa língua. 
A maneira mais simples, prática e objetiva de apren-
der ortografia é fazer exercícios, muitos exercícios, 
ver as palavras, escrevê-las, familiarizar-se com elas 
quanto possível. Conhecer regras é útil, mas nem 
sempre mostra o caminho mais rápido e seguro, não 
só em virtude das inúmeras exceções que apresen-
tam, como também dos conhecimentos de etimolo-
gia que existem. O ditado é a maneira mais eficaz de 
se estudar ortografia. 
 
Nota: Processo de nominalização é aquele que, a 
partir de um verbo, forma-se um substantivo. 
 
1) Se na nominalização de verbos ocorrer: 
 
 Verbos terminados em: TER, TIR 
 
DER, DIR 
 
MER MIR 
A) O grupo todo cai e sobra vo-
gal, USA-SE –ssão. 
B) O grupo todo cai e sobra con-
soante, USA-SE -são. 
C) O grupo não existe ou não cai 
por inteiro, USA-SE –ção. 
 
2) Geralmente as palavras cognatas (mesma famí-
lia) seguem a mesma grafia. 
 Ex.: ânsia - ansiedade - ansioso. 
 Atenção: Lembremos que palavras que trazem 
“s” ou “z” em seu Radica, terão sempre eles em suas 
terminações. Ex.: Aviso – avisar 
 
Análise – analisar 
 
3) O “s” intervocálico (entre vogais) tem sempre 
som de “z”. 
 Ex.: casa - uso - mesa 
 
4) Depois de “n” nunca há ss ou rr. 
 Ex.: enredo - Pretensioso 
 
5) Depois de “r” nunca há ss. 
 Ex.: aniversário. 
 
6) Serão sempre com “s” os sufixos formadores de 
feminino. (esa-isa-essa). 
 Ex.: barão –baronesa 
conde – condessa 
 duque – duquesa 
 poeta - poetisa 
 camponês – camponesa
 burguês – burguesa 
 
7) Serão sempre com “z” os sufixos eza e ez, que 
formam, a partir de adjetivos e substantivos abs-
tratos. 
 Ex.: belo – beleza 
 límpido – limpidez 
 Grande – grandeza 
 escasso – escassez 
 Rico – riqueza 
 árido – aridez 
 Forte – fortaleza 
 plácido – placidez 
 
8) Uso de X e do CH . 
Emprega-se a letra X: 
1) normalmente depois de ditongo: eixo – caixa 
– faixa – feixe. 
2) Depois da sílaba inicial en: enxada – enxame 
– enxoval – enxaqueca. 
Exceto: encher – encharcar e seus deriva-
dos. 
3) depois da sílaba me: mexer – mexilhão – 
mexerico – mexicano. 
Exceto: mecha que se escreve com CH. 
4) Nas palavras de origem indígena e africana: 
abacaxi, capixaba, muxoxo, pixaim, xará, 
xavante, xingar, xucro, caxumba, orixá, xan-
gô. 
5) Nas palavras de origem inglesa: xampu, xor-
tes, xou, xerife. Exceção: Chute (shoot) . Po-
rém a influência americana em nossos cos-
tumes é tão intensa, que estas palavras 
normalmente são escritas na forma da língua 
inglesa. Ex.: Shampoo, Show etc. 
Emprega-se a letra CH: 
1) Nas palavras que no latim eram escritas com 
CL, FL, e PL: chave, chama, chumbo, chuva, 
cheirar. 
2) Nas palavras que em alemão e inglês são es-
critas com CH: chope, charuto, cheque, san-
duiche. 
3) Origem italiana: charlatão, espadachim, sal-
sicha, bambochata. 
4) Origem francesa e espanhola: brocha, chalé, 
chapéu, chatô, chefe, flecha, apetrecho, ca-
chumba, endecha, chorrilho, mochila. 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
 
1 - (FMU) Assinale a alternativa em que todas as 
palavras estão grafadas corretamente: 
a – ( ) paralisar, pesquisar, ironizar, deslizar. 
b – ( ) alteza, empreza, francesa, miudeza. 
c – ( ) cuscus, chimpanzé, encharcar, encher. 
d – ( ) incenso, abcesso, obsessão, Luís. 
e – ( ) chineza, marquês, garrucha, meretriz. 
2 - Complete as lacunas das palavras que seguem, 
utilizando “g” ou “j”: 
PORTUGUÊS – PARTE I 
 
Prof.ª Claudia Damião Lopes de Almeida 
 
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ALICERCE CONCURSOS 
a – vare---ista 
b – via---em 
c – ma---estade 
d – fuli----em 
e – verti---em 
f – ferru----em 
g – mira----em 
i – falan----e 
j – laran---eira 
3 - Partindo do pressuposto de que alguns verbos 
derivam de substantivos, siga o exemplo abaixo: 
civil – civilizar 
análise - 
catálise - 
pesquisa - 
aviso - 
paralisia - 
4 - Ainda em se tratando de derivação, atente-se ao 
modelo que segue e dê continuidade aos demais: 
viúvo – viuvez 
lúcido - 
surdo - 
altivo - 
honrado - 
pequeno - 
sensato - 
insensato - 
pálido - 
ACENTUAÇÃO 
 
1 – Palavras proparoxítonas 
De acordo com as 10 regras de acentuação da 
Língua Portuguesa, todas as palavras proparoxítonas 
devem ser acentuadas. 
Exemplos: 
• África; 
• Álibi; 
• Metafísica; 
• Lâmpada. 
2 – Palavras paroxítonas 
De forma geral, as palavras paroxítonas não rece-
bem acento. 
Exemplos: 
• Sozinho; 
• Cadeira; 
• Brasileiro; 
• Aldeia; 
• Envelope; 
• Parede. 
As palavras paroxítonas que recebem acento são 
aquelas terminadas em: 
 
A – i (is), us 
Exemplos: 
• Vírus; 
• Júri; 
• Bônus; 
• Júris; 
• Lápis; 
• Biquíni; 
• Íris. 
 
B – ã (ãs), ão (ãos) 
Exemplos: 
• Sótão; 
• Sótãos; 
• Órfã; 
• Órfãs; 
• Ímã; 
• Ímãs; 
• Órgão; 
• Órgãos. 
 
C – um (uns) 
Exemplos: 
• Médium; 
• Médiuns; 
• Álbum; 
• Álbuns. 
 
D – on (ons) 
Exemplos: 
• Cânions; 
• Elétron; 
• Elétrons; 
• Cátion; 
• Cátions; 
• Íon; 
• Íons. 
 
E – ditongo oral, seguido ou não de s 
Exemplos: 
• Fáceis; 
• História; 
• Jóquei; 
• Pônei; 
• Cáries; 
• Infância; 
• Ásia; 
• Tréguas. 
 
F – r, x, n, l 
Exemplos: 
• Amável; 
• Mártir; 
• Fácil; 
• Tórax; 
• Pólen; 
• Fênix. 
 
G – ps 
Exemplos: 
• Fórceps; 
• Bíceps; 
PORTUGUÊS – PARTE I 
 
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ALICERCE CONCURSOS 
• Quadríceps; 
• Tríceps. 
3 – Palavras oxítonas 
No caso das palavras oxítonas, elas devem receber 
acento quando são terminadas em: 
A – a, e, o (seguidos ou não de s) 
Exemplos: 
• Maracujá; 
• Taubaté; 
• Acarajé; 
• Vatapá; 
• Fubá; 
• Paetês; 
• Amapá; 
• Cipó; 
• Sofá; 
• Dominó; 
• Bisavó; 
• Ananás; 
• Cafés; 
• Paletós. 
B – em (ens) 
• Armazém; 
• Parabéns; 
• Vintém; 
• Vinténs. 
4 – Ditongos 
Outra das 10 regras de acentuação dizem respeito 
ao ditongo. Nos casos de ditongos abertos (éu, éi e 
ói), eles devem receber acento agudo na vogal, 
quando ocorrem em palavras oxítonas ou monossilá-
bicas: 
• Anzóis; 
• Faróis; 
• Céu; 
• Véu; 
• Herói; 
• Chapéus; 
• Anéis; 
• Carretéi 
5 – Hiatos 
Deve ser empregado acento agudo nas vo-
gais i e u tônicas dos hiatos quando se apresenta-
rem sozinhas na sílaba ou acompanhadas da letra s. 
Exemplos: 
• Pa-ís; 
• Sa-í-da; 
• Ba-la-ús-tre; 
• Sa-ú-de; 
• Ba-ú; 
• He-lo-í-sa. 
6 – Acentuação de formas verbais 
A – Verbos TER e VIR 
Os verbos “ter” e “vir” recebem acento circunflexo 
quando escritos na terceira pessoa do plural do pre-
sente do indicativo. 
Exemplos: 
• Ele tem – Eles têm 
• Ele vem – Eles vêm 
B – Os verbos derivados de “ter” e “vir” (convir, de-
ter,conter, intervir, manter etc.) devem receber 
acento agudo na terceira pessoa do singular e acento 
circunflexo na terceira pessoa do plural do presente 
do indicativo: 
• Ele detém – Eles detêm 
• Ele intervém – Eles intervêm 
7 – Acento grave 
Das 10 regras de acentuação, outra das principais 
é o acento grave, que é empregado para marcar a 
ocorrência de crase (ou seja, a fusão de dois as). 
Exemplos: 
• Refiro-me a aquela mulher. / Refiro-
me àquela mulher. 
• Irei a a / Irei à praia. 
8 – Acento diferencial 
De acordo com as 10 regras de acentuação do 
Novo Acordo Ortográfico, o acento diferencial que 
existia em algumas palavras foi removido. As únicas 
duas palavras em que se emprega o acento diferen-
cial são: 
• Pôde (pretérito perfeito), que é acentuado 
por oposição a pode (presente do indicati-
vo). 
Exemplo: Ontem ela não pôde vir, mas hoje ela virá. 
• Pôr (verbo), que é acentuado para diferenci-
ar de por (preposição). 
Exemplos: Vou pôr o cheque no banco por seguran-
ça. 
9 – Uso do til 
O til (~) consiste no sinal colocado sobre as vo-
gais a e o, indicando a nasalização. 
Exemplos: 
• Órfão; 
• Lã; 
• Fã; 
• Irmã; 
• Mãe; 
• Maçã; 
• Dispõe; 
• Vão; 
• Pão; 
• Coração; 
• Opiniões; 
• Ilusões; 
• Alemãs; 
• Irmã 
10 – Palavras com elementos ligados por hífen 
Nos casos de palavras nas quais os elementos são 
ligados por hífen, para efeito de acentuação é neces-
sário considerar cada elemento separado pelo hífen 
como uma unidade autônoma. 
Exemplos: 
• Salário-família; 
• Água-de-colônia; 
• Arco-íris; 
• Retribuí-la; 
• Caça-ní 
 
 
EXERCÍCIOS 
PORTUGUÊS – PARTE I 
 
Prof.ª Claudia Damião Lopes de Almeida 
 
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ALICERCE CONCURSOS 
 
1- (UFPR) Assinale a alternativa em que todos 
os vocábulos são acentuados por serem oxí-
tonos: 
2- a) paletó, avô, pajé, café, jiló 
3- b) parabéns, vêm, hífen, saí, oásis 
4- c) você, capilé, Paraná, lápis, régua 
5- d) amém, amável, filó, porém, além 
6- e) caí, aí, ímã, ipê, abricó 
2 - (PUC-RJ) Aponte a opção em que as duas pala-
vras são acentuadas devido à mesma regra: 
a) saí - dói 
b) relógio - própria 
c) só - sóis 
d) dá - custará 
e) até – pé 
3 - Marque a única alternativa que apresenta equí-
vocos de acentuação das palavras: 
a) Goiânia é a única cidade que gostaria de morar. 
b) Sábado vou à feira comprar pêixe e abóbora para 
fazer aquela receita. 
c) Gostaria de saber o porquê de tanta rúcula e cará 
no meu prato. 
d) O vigésimo colocado no concurso será nomeado a 
partir do último sábado do mês que vem. 
e) Hélio não pôde ver o número do ônibus porque 
estava sem os óculos. 
4 - Assinale a alternativa que apresenta equívoco de 
acentuação: 
a) ônibus, saída, Ilhéus. 
b) óculos, Sabará, vídeo. 
c) íntimo, sílaba, rúcula. 
d) operário, sanitário, Goiânia. 
e) Goiás, amônia, econômia. 
GABARITO 
1 – A - Na letra A, todas as palavras são oxítonas 
porque a sílaba tônica recai sobre a última sílaba: 
paletó, avô, pajé, café, jiló. 
2- B - As palavras relógio e própria são acentuadas 
porque, de acordo com a regra de acentuação, acen-
tuam-se todas as palavras paroxítonas terminadas 
em ditongo. 
3- B - De acordo com as regras de acentuação da 
Língua Oortuguesa, são acentuadas as paroxítonas 
terminadas em: i, is, us, um, uns, us, um, uns, l, 
n, r, x, ps, ã, ãs, ão, ãos e ditongo oral, crescen-
te ou decrescente, seguido ou não de 's'. A pala-
vra 'peixe', como termina em vogal 'e', não se en-
caixa nessa regra. 
4 – E - A palavra 'economia' não é acentuada porque 
é uma paroxítona terminada em vogal 'a'. De acordo 
com a regra, são acentuadas as paroxítonas termi-
nadas em: i, is, us, um, uns, us, um, uns, l, n, r, x, 
ps, ã, ãs, ão, ãos e ditongo oral, crescente ou de-
crescente, seguido ou não de 's'. 
 
CLASSES DE PALAVRAS 
 
Classes de palavras são agrupamentos de pala-
vras que mantêm características comuns. Na Língua 
Portuguesa existem 10 classes de palavras: 
 
1. Adjetivo; 6. Numeral; 
2. Advérbio; 7. Preposição; 
3. Artigo; 8. Pronome; 
4. Conjunção; 9. Substantivo 
5. Interjeição; 10. Verbo. 
 
Além dessas 10 classes definidas, existem algumas 
palavras que se aproximam tanto do advérbio, mas 
ainda diferem dele e não se assemelham a nenhuma 
outra: são as palavras denotativas. 
 
ADJETIVO 
 
É palavra variável – sofre flexões em gênero, 
número e grau – e que tem por função caracterizar o 
substantivo atribuindo-lhe qualidade, estado, modo 
de ser ou aspecto. 
Classificam-se os adjetivos conforme o gêne-
ro: 
a) uniformes – aqueles que possuem a mesma forma 
para o masculino ou feminino: inteligente, simples, 
feliz, urgente, capaz, etc. 
b) biformes – aqueles que apresentam formas dife-
rentes para o masculino e feminino: simpático (a), 
alto (a), estudioso (a), belo (a), feio (a), etc. 
Quanto ao número e salvo exceções, o adje-
tivo recebe flexão no plural: homem honesto, ho-
mens honestos, sapatos marrom-escuros, blusas 
azul-marinho. 
Para o estudo de análise sintática é impor-
tante também identificar os adjetivos pátrios e as 
locuções adjetivas. 
 
Adjetivos Pátrio Locução Adjetiva 
acreano do Acre 
PORTUGUÊS – PARTE I 
 
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ALICERCE CONCURSOS 
afegão do Afeganistão 
capixaba do Espírito Santo 
 
Há ainda outras locuções adjetivas: 
Adjetivo Locução Adjetiva 
abdominal de abdômen 
vulturino de abutre 
discente de aluno 
plúmbleo de chumbo 
materno de mãe 
pueril de criança. 
 
ADVÉRBIO 
 
É a palavra que designa alguma circunstância 
relativa ao verbo. O advérbio, excepcionalmente, 
pode designar a intensidade do adjetivo e do próprio 
advérbio. Explicando melhor: o advérbio tem como 
função principal, esclarecer as circunstâncias que 
envolvem a conduta verbal. Só por exceção – e na 
forma de intensidade – é que o advérbio modifica o 
adjetivo ou o próprio advérbio. 
Ex.: 
Maria comeu depressa. (advérbio de modo) 
Maria ficou bem bonita. (advérbio de intensidade) 
Maria chegou muito cedo. (advérbio de intensidade) 
 O advérbio pode aparecer como advérbio 
propriamente dito – uma palavra apenas – ou sob a 
forma de locução – formado por duas ou mais pala-
vras. Ex.: 
Pedrita mora aqui. (advérbio) 
Pedrita mora à beira mar. (locução adverbial) 
 Circunstâncias que o advérbio pode indicar: 
a) afirmação: sim, certamente, deveras, realmente 
Locução adverbial: com certeza, por certo, sem dú-
vida, de fato, na verdade. 
b) dúvida: talvez, acaso, porventura, provavelmen-
te, decerto. 
Locução adverbial: por certo, quem sabe, com certe-
za. 
c) intensidade: bastante, bem, demais, mais, me-
nos, muito, pouco, quase, quanto, tanto, tão, dema-
siado, meio, todo, completamente, inteiramente, 
demasiadamente, excessivamente, apenas. 
Locução adverbial: de muito, de pouco, de todo, em 
demasia, em excesso, por completo. 
d) lugar: abaixo, acima, adiante, aí, aqui, além, ali, 
aquém, cá, acolá, atrás, através, dentro, fora, perto, 
longe, junto, onde, defronte, detrás, aonde, donde, 
alhures, nenhures, algures. 
Locução adverbial: à direita, à esquerda, à distância, 
ao lado, de longe, de perto, para dentro, por aqui, 
em cima, por fora, para onde, por ali, por dentro, de 
onde. 
e) modo: assim, bem, mal, depressa, devagar, pior, 
melhor, como, alerta, suavemente, calmamente (e 
quase todos os derivados de adjetivo terminados em 
mente). 
Locução adverbial: às cegas, às claras, à toa, à von-
tade, às pressas, a pé, ao léu, às escondidas,em 
geral, em vão, passo a passo, de cor, frente a frente, 
lado a lado. 
f) negação: não, absolutamente 
Locução adverbial: de forma alguma, de jeito ne-
nhum, de modo algum, de jeito algum. 
g) tempo: hoje, ontem, amanhã, agora, depois, 
antes, já, anteontem, sempre, nunca, tarde, jamais, 
outrora, raramente, sucessivamente, presentemente. 
Locução adverbial: à noite, à tarde, às vezes, de 
repente, de manhã, de vez em quando, de súbito, de 
quando em quando, em breve, de tempos em tem-
pos, vez por outra, hoje em dia. 
h) assunto: sobre, acerca de. 
i) causa: de fome, por causa de 
j) companhia: com, na companhia de 
k) concessão: mesmo que, apesar de, embora 
l) condição: sem, com 
m) finalidade: para, com o fim de, 
n) conformidade: de acordo com, conforme 
 
PALAVRAS DENOTATIVAS 
 São aquelas que não se encaixam em nenhuma 
outra classe, mas por serem muito semelhantes aos 
advérbios são aqui estudadas. Tais palavras não 
possuem efeito sintático. São observadas apenas no 
seu efeito semântico. São elas: 
a) de inclusão – também, até, mesmo, inclusive, 
ademais, além disso, de mais a mais 
b) de exclusão – só, somente, salvo, exceto, se-
não, apenas, fora, tirante, sequer 
c) de situação – mas, então, afinal, agora 
d) de designação – eis 
e) de retificação – aliás, isto é, ou melhor, ou 
antes, 
f) de realce – cá, lá, só, é que, ainda, mas, sobre-
tudo, embora. 
g) de valor expletivo – ora, que 
h) de valor explicativo – a saber, por exemplo, 
isto é, ou seja 
i) de afetividade – felizmente 
 
ADVÉRBIOS INTERROGATIVOS 
São os usados nas interrogativas diretas ou indi-
retas: 
a) modo – como 
b) lugar – onde, aonde, donde 
c) causa – por que 
d) tempo – quando 
e) valor/intensidade – quanto 
f) finalidade – por que, para que 
 
ARTIGO 
 
É palavra que precede o substantivo com o 
fim de determiná-lo. Os artigos se dividem em defi-
nidos (o, a, os, as) e indefinidos (um, uns, uma, 
umas). Em análise sintática exercem a função de 
adjunto adnominal. 
 
CONJUNÇÃO 
 
É palavra invariável usada (a) para ligar duas 
orações ou (b) ligar na mesma oração termos inde-
pendentes: 
- ligando orações: Ela chorou porque perdeu o na-
morado. 
PORTUGUÊS – PARTE I 
 
Prof.ª Claudia Damião Lopes de Almeida 
 
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ALICERCE CONCURSOS 
- ligando termos: Quero que você compre um livro 
ou (e) um caderno. 
Quando ligam orações, as conjunções se 
classificam como coordenativas se unirem orações 
formando períodos coordenados. Serão subordina-
tivas quando unirem orações formando período for-
mado por subordinação, conforme veremos no final 
deste estudo. 
✓ Conjunção coordenativa: é aquela que liga 
duas orações num período de coordenação 
de idéias, podendo ser: 
- Aditiva: e, nem, (não só)...mas também, (não 
somente)...senão ainda, também, que, tanto...como, 
assim...como, assim...quanto, assim...que, não 
só...(como, porém sim, que também, senão que, 
senão também, também). 
- Adversativa: mas, porém, todavia, contudo, se-
não, aliás, no entanto, entretanto, ainda sim, não 
obstante. 
- Alternativa: ou, ou...ou, já...já, seja...seja, 
ora...ora, quer...quer, agora...agora, quan-
do...quando. 
- Conclusivas: logo, pois (após o verbo), então, 
portanto, assim, por isso, enfim, por fim, por conse-
guinte, donde, por onde, por consequência. 
- Explicativa: ou, pois bem, ora, na verdade, de-
pois, alem disso, com efeito, outrossim, demais, 
ademais, ao demais, de mais a mais, demais disso, 
porque, que. 
✓ Conjunção Subordinativa: é aquela que li-
ga duas orações num período formado por 
subordinação (onde uma oração exerce fun-
ção sintática em outra) podendo ser classifi-
cada em: 
- Integrantes: ligam orações substantivas às suas 
principais: que, se. 
Observação: as abaixo classificadas introduzem ora-
ções adverbiais. 
- Causais: porque, que, pois que, porquanto, já 
que, por isso que, uma vez que, sendo que, dado 
que, desde que, como, visto que. 
- Comparativas: que, do que, como, tal qual, tanto 
quanto, tão quão, tanto como, menos ... do que, 
mais .... do que. 
- Concessivas: embora, quando mesmo, mesmo 
que, ainda que, por mais que, por menos que, por 
muito que, por pouco que, se bem que, posto que, 
com/sem + infinitivo, conquanto, suposto que. 
- Condicionais: se, salvo se, exceto se, contanto 
que, com tal que, caso, a não ser que, a menos que, 
sem que, suposto que. 
- Consecutiva: de maneira que, de forma que, de 
sorte que, de molde que, de jeito que, de modo que. 
- Finais: para que, que, afim de que, porque. 
- Temporais: apenas/mal, desde que, logo que, até 
que, antes que, depois que, assim que, sempre que, 
quando, enquanto, senão quando, ao tempo que, ao 
passo que. 
- Proporcionais: quanto (mais, menos, maior, 
menor, melhor, pior - subordinada), tanto (mais, 
menos, maior, menor, melhor, pior - principal), à 
medida que, à proporção que. Observação: o pri-
meiro elemento “tanto” pode ser omitido. 
-Conformativa: como, conforme, consoante, se-
gundo, da mesma maneira que. 
 
INTERJEIÇÃO 
 
É palavra que representa alguma emoção 
súbita. Não possui função sintática. 
Podem expressar: 
• alegria - ah!, oh!, oba!, eh!, viva! 
• dor – ai!, ui!, ah!, oh!, ai de mim!, meu Deus! 
• advertência - cuidado!, atenção!, devagar!, 
olha lá!, calma! 
• afugentamento - fora!, rua!, passa!, xô! 
• alívio - ufa!, arre! 
• animação - coragem!, avante!, eia! 
• aplauso - bravo!, bis!, mais um! 
• chamamento - alô!, olá!, psit!, ô!, ó! 
• desejo - oxalá!, tomara! / dor - ai!, ui! 
• espanto - puxa!, oh!, chi!, ué!, céus!, quê!, 
upa! 
• impaciência - hum!, hem!, diabo!, irra! 
• silêncio - silêncio!, psiu!, quieto!, pst!, bico! 
• desagrado – chi!, ora bolas!, que nada!, fran-
camente! 
• aprovação – muito bem!, boa!, apoiado!, bra-
vo!, hurra! 
• terror – uh!, credo!, cruzes!, Jesus!, ui! 
• saudação – salve!, viva!, ora viva!, ave! 
• indignação – fora!, morra!, abaixo!, 
São locuções interjetivas: puxa vida!, não di-
ga!, que horror!, graças a Deus!, ora bolas!, cruz 
credo!, ai de mim!, quem me dera!, valha-me Deus!, 
ô de casa!, bem feito!, etc. 
 
NUMERAL 
 
É palavra usada para determinar uma certa 
quantidade de seres (substantivos) ou colocá-los em 
determinada ordem ou designar suas partes (fração) 
ou múltiplos. 
São classificados em: 
a) cardinal – indica quantidade determinada de 
seres. Ex.: um, dois, três. 
b) ordinal – indica a ordem que o ser ocupa numa 
série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro. 
c) multiplicativo – expressa a idéia de que um nú-
mero é múltiplo de outro. Ex.: dobro, duplo, triplo, 
quádruplo. 
d) fracionário – indica que um número representa 
parte (fração) de outro. Ex.: meio, terço, quarto, 
quinto, inteiro. 
 
PREPOSIÇÃO 
 
É a palavra invariável que liga dois termos 
entre si estabelecendo que o segundo depende do 
primeiro. A preposição pode estabelecer as mais 
variadas relações não sendo único o sentido em que 
possa ser empregado. Ex: 
Preposição DE: 
- posse: casa de Pedro. 
- parte: ponta da mesa 
- pertença: parafuso da fechadura 
- classificação: piano de cauda 
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- finalidade: caixa de jóia 
- lugar: acontecimento do Brasil 
- tempo: prazo de um ano 
- matéria: copo de vidro 
- conteúdo: copo de leite 
- preço: bolsa de mil reais 
- origem: ele veio de marte 
Preposição A: 
- lugar: ir à cidade 
- tempo: ir à noite 
- finalidade: tocar à missa 
- contigüidade: estar à janela 
- preço: vender à cem reais 
- medida: comida a quilo 
PreposiçãoATÉ: 
- fim de movimento: caminhar até o mar 
- quantidade de tempo: descansar até dez horas por 
dia 
- tempo: ficar até ele chegar 
Preposição COM: 
- companhia – voltar com a esposa 
- modo – trabalhar com capricho 
- oposição – lutar com os inimigos 
Preposição EM: 
- lugar – estar no escritório 
- modo – viver em paz 
- preço – avaliar em reais 
- tempo – chegar em duas horas 
- finalidade – pedir em casamento 
- causa – ser feliz e não morrer 
Preposição PARA: 
- lugar – ir para o norte 
- finalidade – trabalhar para vencer 
- tempo – deixar para amanhã 
Preposição POR: 
- lugar – ele anda por aí 
- meio – comunicar por gestos 
- troca – comer gato por lebre 
- preço – vender por cem reais 
- em favor de – lutar por você 
- duração – ficar rico por muitos anos 
- ordem – ele veio por último 
Preposição SOBRE: 
- posição superior – colocar um livro sobre o outro 
- assunto – falar sobre dinheiro 
As preposições acima são chamadas de es-
senciais pois essa é a função originária dessas pala-
vras. Existem ainda as chamadas acidentais que 
são palavras oriundas de outras classes que funcio-
nam como preposição. Ex: Conforme, como, conso-
ante, segundo, mediante, durante, exceto, feito, 
salvo, fora. 
 
Contração de preposição com outra palavra 
As preposições “a”, “de”, “em”, “por” podem 
se unir a outras palavras como artigos, pronomes ou 
advérbios. Ex: 
- Preposição + artigo: ao, aos, à, às, do, dos, 
dum, dumas, no, nos, num, numas, pelo, pelas. 
- Preposição + pronomes: àquele, àquelas, àquilo, 
deste, dessas, daqueles, dos, das, doutros, nestes, 
naquelas, naquilo, nas, no, dele, delas. 
- Preposição + advérbio: daqui, daí, dali, dalém. 
Locuções Prepositivas 
Existem também alguns grupos de palavras 
que exercem função de preposição como por exem-
plo, abaixo de, cerca de, acima de, afim de, em cima 
de, antes de, através de, ao lado de, ao longo de, a 
par com, à roda de, a respeito de, dentro de, dentro 
em, em favor de, à frente de, junto a, até a, detrás 
de, para com, de conformidade com, na conta de, de 
acordo com, por meio de, diante de, em vez de. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRONOME 
 
É a palavra que substitui um substantivo ou 
o determina, relacionando esse substantivo a uma 
das três pessoas gramaticais (eu/nós, tu/vós, 
ele/eles). 
Diante dessas duas funções principais, os 
pronomes podem ser classificados como: 
a) pronome substantivo – é aquele que substitui o 
substantivo. Ex.: 
Maria saiu cedo ou Ela saiu cedo. 
Os cães morderam seu tio ou Eles morderam seu 
tio. 
b) pronome adjetivo – é aquele que acompanha o 
substantivo determinando-o, seja indicando a pessoa 
gramatical ou diferenciando de outro. Ex.: 
Tua voz é boa. 
Aquela mulher é minha tia. 
Os pronomes podem ainda ser classificados 
como pessoais, possessivos, demonstrativos, indefi-
nidos, interrogativos e relativos. 
✓ Pronomes Pessoais – aqueles que indicam as 
três pessoas gramaticais (do singular e do plural): 
 
PESSOA RETOS OBLÍQUOS 
1ª EU me, mim,contigo 
2ª TU te ti, contigo 
3ª ELE se, lhe, o, 
a 
si, consigo 
1ª NÓS nos conosco 
2ª VÓS vos convosco 
3ª ELES se,lhes,os,
as 
si, consigo 
 
Tais pronomes vão ser sempre pronomes 
substantivos. 
Ainda entre os pronomes pessoais encon-
tram-se os pronomes de tratamento. Há momentos 
em que não se permite informalidade, intimidade no 
trato com certas pessoas, nesse caso, em vez de se 
dirigir a alguém se utilizando de tu ou você, deve-se 
preferir Vossa Senhoria, Vossa Excelência, Vossa 
Majestade etc. 
 
 
Importante: o que difere uma 
locução prepositiva de uma locução 
conjuntiva é que naquela (preposi-
tiva) o grupo de palavras termina 
com preposição e nesta, com con-
junção. 
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✓ Pronomes Possessivos – aqueles que indicam 
aquilo que pertencem a cada uma das pessoas gra-
maticais. Tais pronomes podem ser pronomes subs-
tantivos ou adjetivos, dependendo de sua função. 
Ex.: 
A sua mãe não virá  pronome adjetivo. 
A sua não virá  pronome substantivo. 
São pronomes possessivos: meu, minha, teu, tua, 
seu, sua, nosso, nossa, vosso, vossa, seus, suas. 
✓ Pronomes Demonstrativos – são aqueles que 
identificam os substantivos em razão da sua localiza-
ção no espaço e relacionando-os com as pessoas 
gramaticais. 
1ª pessoa (singular ou plural): este, esta, isto, estes, 
estas – denotam que o ser está próximo do falante. 
2ª pessoa (singular ou plural): essa, essa, isso, es-
ses, essas – denotam que o ser está próximo da 
pessoa com que se fala. 
3ª pessoa (singular ou plural): aquele, aquela, aqui-
lo, aqueles, aquelas – denotam que o ser encontra-
se distante tanto do falante quanto do ouvinte. 
Há também os pronomes demonstrativos de reforço 
que são o o, mesmo, próprio, semelhante, tal e 
suas variações. São também pronomes de tratamen-
to: senhor, senhora, senhorita, você, vocês. 
 
 
✓ Pronomes Indefinidos – são aqueles que sem-
pre se referem à 3ª pessoa do discurso de modo 
vago, impreciso, indeterminado. Serão sempre subs-
tantivos (e indefinidos) os pronomes alguém, nin-
guém, algo, outrem, quem, tudo, nada. Os demais 
poderão ser substantivos ou adjetivos: algum, ne-
nhum, qualquer, qual, um, todo, pouco, outro, de-
mais, tal, que, quanto, vários, mais, menos, muito, 
certo, tanto, cada. 
Obs.: as palavras mais e menos só serão pronomes 
indefinidos quando se relacionarem com substanti-
vos. Relacionando-se com verbo, advérbio e adjetivo 
serão advérbios. 
Há ainda locuções pronominais indefinidas como: 
cada qual, quem quer que, qualquer um, cada um, 
seja quem for, seja qual for, todo aquele que, tal 
qual, tal e qual, um ou outro. 
 
 
✓ Pronomes Relativos – são aqueles que repre-
sentam uma palavra que já apareceu na oração an-
terior – sempre representa um antecedente. Ex.: 
Essa é a mulher que amo. 
 São pronomes relativos: o qual, a qual, os 
quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, 
quanta, quantos, quantas, que, quem, onde, 
aonde, donde. 
 
✓ Pronomes Interrogativos – são o que, quem, 
qual, quanto (que são indefinidos) quando usados 
em frases interrogativas diretas e indiretas. 
 
 
PRONOMES DE TRATAMENTO 
 
A chamada segunda pessoa indireta se manifesta 
quando utilizamos pronomes que, apesar de indica-
rem nosso interlocutor (portanto, a segunda pessoa), 
utilizam o verbo na terceira pessoa. 
É o caso dos chamados pronomes de tratamento, 
que podem ser observados no quadro seguinte: 
Pronomes de Tratamento 
Vossa Alteza V. A. 
 príncipes, du-
ques 
Vossa Eminência V. Ema.(s) cardeais 
Vossa Reveren-
díssima 
V. Revma.(s) 
sacerdotes e 
bispos 
Vossa Excelência V. Ex.ª (s) 
altas autoridades 
e oficiais-
generais 
Vossa Magnifi-
cência 
V. Mag.ª (s) 
reitores de uni-
versidades 
Vossa Majestade V. M. reis e rainhas 
Vossa Majestade 
Imperial 
V. M. I. Imperadores 
Vossa Santidade V. S. Papa 
Vossa Senhoria V. S.ª (s) 
tratamento ceri-
monioso 
Vossa Onipotên-
cia 
V. O. Deus 
Também são pronomes de tratamento o senhor, a 
senhora e você, vocês. "O senhor" e "a senho-
ra" são empregados no tratamento cerimonio-
so; "você" e "vocês", no tratamento famili-
ar. Você e vocês são largamente empregados no 
português do Brasil; em algumas regiões, a for-
ma tu é de uso frequente, em outras, é muito pouco 
empregada. Já a forma vós tem uso restrito à lin-
guagem litúrgica, ultraformal ou literária. 
Observações: 
a) Vossa Excelência X Sua Excelência: os pro-
nomes de tratamento que possuem "Vossa (s)"são 
empregados em relação à pessoa com 
quem falamos. Por exemplo: 
Espero que V. Ex.ª, Senhor Ministro, compareça 
a este encontro. 
Emprega-se "Sua (s)" quando se fala a respeito da 
pessoa. Por exemplo: 
Todos os membros da C.P.I. afirmaram que Sua 
Excelência, o Senhor Presidente da República, 
agiu com propriedade. 
- Os pronomes de tratamento representam uma 
forma indireta de nos dirigirmos aos nossos interlo-
cutores. Ao tratarmos um deputado por Vossa Exce-
lência, por exemplo, estamos nos endereçando à 
excelência que esse deputado supostamente tem 
para poder ocupar o cargo que ocupa. 
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b) 3ª pessoa: embora os pronomes de tratamento 
se dirijam à 2ª pessoa, toda a concordância deve ser 
feita com a 3ª pessoa. Assim, os verbos, os prono-
mes possessivos e os pronomes oblíquos emprega-
dos em relação a eles devem ficar na 3ª pessoa. Por 
exemplo: 
Basta que V. Ex.ª cumpra a terça parte 
das suas promessas, para 
que seus eleitoreslhe fiquem reconhecidos. 
c) Uniformidade de Tratamento: quando escre-
vemos ou nos dirigimos a alguém, não é permitido 
mudar, ao longo do texto, a pessoa do tratamento 
escolhida inicialmente. Assim, por exemplo, se co-
meçamos a chamar alguém de "você", não podere-
mos usar "te" ou "teu". O uso correto exigirá, ainda, 
verbo na terceira pessoa. Por exemplo: 
Quando você vier, eu te abraçarei e enrolar-me-ei 
nos teus cabelos. (errado) 
Quando você vier, eu a abraçarei e enrolar-me-ei 
nos seus cabelos. (correto) 
Quando tu vieres, eu te abraçarei e enrolar-me-ei 
nos teus cabelos. (correto) 
 
SUBSTANTIVO 
 
É a classe de palavras que dá nome aos se-
res, às coisas, a tudo que existe ou que pensamos 
que existe. 
Os substantivos são classificados como pró-
prios ou comuns. 
- Comuns: são aqueles que dão nomes aos seres da 
mesma espécie. Ex.: menino, coelho, cidade, mu-
lher, cachorro, país. 
- Próprios: são aqueles que dão nome a um ser 
entre todos os outros de uma mesma espécie. Ex.: 
João, Pernalonga, Guaratinguetá, Maria, Rex, Brasil. 
 Podem ainda ser classificados como concre-
tos e abstratos. 
São concretos os que: 
a) possuem existência física como parede, pedra, ar, 
ondas eletromagnéticas, som, voz, homem. 
b) possuem existência no imaginário das pessoas 
como Deus, anjo, fantasma. 
São abstratos os que: 
a) dão nomes aos sentimentos: medo, alegria, tris-
teza, etc. 
b) dão nomes às ações: corrida, luta, mergulho, 
competição, casamento, etc. 
c) dão nomes aos estados: riqueza, pobreza, acidez, 
esperteza, etc. 
d) dão nomes aos conceitos: verdade, mentira, cer-
to, errado, etc. 
Podem ser coletivos ou compostos: 
- Coletivos: são aqueles que dão nomes a grupos 
específicos de seres: matilha, manada, penca, tur-
ma, tripulação etc. 
- Compostos: são aqueles formados por dois ou 
mais elementos morfológicos: salário-família, pé-de-
moleque, sofá-cama, etc. 
 
VERBO 
 
É palavra que exprime ação, estado, mudan-
ça de estado e fenômeno natural, situando essas 
ocorrências no tempo. 
Apenas para viabilizar o estudo de análise 
sintática, vamos fazer uma diferenciação entre ver-
bos de significação e verbos de ligação. 
⬧ Verbos de significação: são todos aqueles que 
trazem em si próprios alguma mensagem, alguma 
ação, algum fenômeno. Ex.: 
- Choveu muito. (indica que um fenômeno ocorreu) 
- O Juiz condenou o réu. (ação de condenar alguém) 
- Vanessa chorou pouco pelo marido. (indica que 
alguém chorou por outrem) 
- Jesus nasceu. (indica a conduta de alguém) 
⬧ Verbos de ligação: são aqueles que não trazem 
em si qualquer significado, ou os que não indicam 
qualquer conduta ou fenômeno. Tais verbos se pres-
tam apenas para unir um estado ou qualidade a um 
outro termo. Esse estado ou qualidade pode ser re-
presentado por um adjetivo, substantivo ou parti-
cípio. Sua função é apenas ligar um termo a outro. 
O verbo de ligação, por excelência, é o verbo 
ser. Ex.: 
João é homem. (substantivo) 
João é feio. (adjetivo) 
Porém, pode haver uma infinidade de verbos 
que são acidentalmente de ligação como, estar, 
ficar, permanecer, tornar-se, virar, continuar, 
aparentar, andar, viver. Tais verbos exigem aten-
ção, pois somente quanto tiverem a função e o sen-
tido do verbo ser é que serão de ligação. 
Observem: 
- Maria foi à São Paulo com você? 
- Não, ela ficou. (nesse caso o verbo ficar não é de 
ligação, pois além de não ter o sentido do verbo ser, 
não liga o termo ela a adjetivo, substantivo ou parti-
cípio). É verbo de significação. 
Observem ainda: 
- Onde está João? 
- Ele está aqui. (nesse caso também o verbo estar 
não é de ligação, pois não une termos e também não 
possui o significado do verbo ser). Note-se que só 
será de ligação se ligar um termo (substantivo) a 
outro que pode ser adjetivo, substantivo ou particí-
pio. No caso, aqui é advérbio de lugar. 
Outra questão importante é saber que o ver-
bo ser pode às vezes se ligar a particípio. Nesse 
caso não será verbo de ligação, pois esta união o 
torna auxiliar da formação de voz passiva. Ex.: 
Maria é/foi bonita. (adjetivo-verbo de ligação) 
Maria é/foi secretária. (substantivo-verbo de ligação) 
Maria é/foi enganada. (particípio-voz passiva) 
Tal fato só se dá com o verbo ser, pois com os de-
mais (acidentais) isso não acontecerá. Ex.: 
Maria está bonita/cansada. (adjetivo/particípio). 
Maria continua bonita/enganada. (adjetivo/ particí-
pio) 
 
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VOZES VERBAIS 
 
Dá-se o nome de VOZ à forma assumida pelo verbo 
para indicar se o sujeito gramatical é agente ou pa-
ciente da ação. São três as vozes verbais: 
• Voz ATIVA: quando o sujeito executa a ação 
indicada pelo verbo–> João roubou o quadro 
• Voz PASSIVA: quando o sujeito sofre (ou re-
cebe) a ação indicada pelo verbo 
• SINTÉTICA: é formada por verbo 
TRANSITIVO DIRETO, pronome 
“SE” (partícula apassivadora) e sujeito 
PACIENTE –> Alugam-se casas 
 
• ANALÍTICA: é formada por sujeito 
PACIENTE, verbo auxiliar SER ou ESTAR, 
verbo principal indicador de ação no 
PARTICÍPIO – ambos formam locução 
verbal passiva – e AGENTE DA 
PASSIVA–> O quadro foi roubado por Jo-
ão 
 
 
• Voz REFLEXIVA: Há dois tipos de voz reflexi-
va 
• REFLEXIVA: será chamada simples-
mente de reflexiva, quando o sujeito pra-
ticar a ação sobre si mesmo (o sujeito é 
agente e paciente da ação) –> Maria cor-
tou-se com a tesoura 
• RECÍPROCA: Será chamada de refle-
xiva recíproca, quando houver dois ele-
mentos como sujeito: um pratica a ação 
sobre o outro, que pratica a ação sobre o 
primeiro–> Os cães morderam-se na 
disputa pelo osso 
 
• Os verbos que não são ativos nem passivos 
ou reflexivos, são chamados NEUTROS. 
Por exemplo: 
O vinho é bom. 
Aqui chove muito. 
• Os verbos CHAMAR-SE, BATIZAR-SE, 
OPERAR-SE (no sentido cirúrgico) 
e VACINAR-SE são considerados PASSIVOS, 
logo o sujeito é paciente. 
Por exemplo: 
Chamo-me Luís. 
Batizei-me na Igreja do Carmo. 
Operou-se de hérnia. 
Vacinaram-se contra a gripe. 
—> Como transformar voz ativa em passiva? 
1) OBJETO DIRETO passa a ser SUJEITO 
2) O SUJEITO passa à função de AGENTE DA 
PASSIVA 
3) O VERBO se desdobra, numa forma composta, 
formada pelo verbo SER. No mesmo tempo do verbo 
da ativa, e o seu próprio PARTICÍPIO. 
Exemplo: 
• Pedro escreveu o texto 
Pedro: sujeito –> agente 
escreveu: verbo 
o texto: objeto direto –> paciente 
• Voz passiva analítica: 
objeto direto vira sujeito (paciente),sujeito vira 
agente da passiva —> O texto foi escrito por Pedro. 
—> Formas verbais compostas 
• Pedrinho deveria estar distribuindo os convi-
tes –> Os convites deveriam estar sendo dis-
tribuídos por Pedrinho 
Conclusão: apenas o último componente da forma 
verbal composta é desdobrado. Os demais permane-
cem, com eventuais adaptações de concordância. 
—> Pronomes pessoais 
• Tu me convidarás –> Eu serei convidado por 
ti 
Conclusão: os pronomes passam do caso reto para o 
caso oblíquo e vice-versa, sempre que isso for ne-
cessário. 
—> Uma oração só pode passar para a voz passiva 
quando tiver OBJETO DIRETO (ou seja, 
VERBO TRANSITIVO DIRETO) 
Ex. de impossibilidade de transformação: 
• Não podemos continuar a agir assim 
• Nas últimas semanas, a garota parecia preo-
cupada 
• Naquela casa, costumam acontecer coisas 
estranhas 
 
Colocação pronominal 
A colocação pronominal é a posição que os pronomes 
pessoais oblíquos átonos ocupam na frase em rela-
ção ao verbo. 
A colocação pronominal faz referência à posição dos 
pronomes pessoais oblíquos átonos em relação ao 
verbo. 
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Os pronomes pessoais oblíquos átonos são: me, te, 
se, o(s), a(s), lhe(s), nos, vos. 
 
O pronome pode estar em três posições distintas em 
relação ao verbo: 
 
Próclise: o pronome surge anterior ao verbo. 
 
Exemplo: Não me faça perder sua confiança. 
 
A próclise é empregada quando: 
 
a) Antes do verbo houver palavras de sentido nega-
tivo. 
 
Nada me faz voltar atrás. 
 
b) Antes do verbo houver um advérbio. 
 
Naquela cidade se fala alemão. 
 
c) Antes do verbo houver pronomes (relativos, inde-
finidos e demonstrativos) 
 
Isso me deixou muito feliz. 
 
d) Antes do verbo houver preposição seguida de 
gerúndio. 
 
Em se tratando de saneamento, o Brasil ainda tem 
que investir muito na área de tratamento de esgoto. 
 
 
Ênclise: o pronome surge posterior ao verbo. 
 
Exemplo: Alistou-se no exército para realizar um 
sonho. 
 
É importante informar que a ênclise não ocorre no 
início da frase, na linguagem formal. Portanto, os 
pronomes pessoais oblíquos átonos não iniciam ora-
ções. 
 
Exemplo: Me falaram que estou muito bem. (errado) 
Falaram-me que estou muito bem. (certo) 
 
Mesóclise: o pronome surge no meio do verbo. 
 
Exemplo: Abraçar-lhe-ia agora, mas estou molhado. 
 
Temos quatro observações importantes 
1 – Verbos no infinitivo sempre admitem o uso 
da ênclise. 
Ex.: Não importar-se com o que ocorra. 
Note-se que, devido à presença do verbo no infiniti-
vo, o pronome poderá permanecer após a forma 
verbal, mesmo que haja fator atrativo. Sem proble-
mas, também poderíamos ter a seguinte constru-
ção: “Não se importar com o que ocorra”. 
 2 – Verbos no particípio e no futuro jamais 
admitem o uso da ênclise. 
Ex.: Ninguém deve ter se lembrado desses meca-
nismos. 
Ex.: Tratar-me-ei. 
 Lembre-se de que a mesóclise só poderá ocorrer 
com verbos no futuro do presente ou no futuro 
do pretérito, desde que não haja um fator de pró-
clise, ou seja, uma palavra atrativa. Veja outros 
exemplos: 
Realizar-se-ia uma nova reunião. (sem fator atrati-
vo) 
Mostrar-lhe-ei outros projetos. (sem fator atrativo) 
Não te enviarei outra proposta. (com fator atrativo) 
Depois se buscaria uma solução melhor. (com fator 
atrativo) 
 3 – A expressão “em + verbo no gerúndio” 
exige a próclise. 
Ex.: Em se tratando desse assunto, Rodrigo é espe-
cialista. 
 4 – Frases exclamativas, interrogativas e opta-
tivas (frases que exprimem desejo) exigem a 
próclise. 
Ex.: Como te julgaram! 
Ex.: Como se chama o presidente do Senado Fede-
ral? 
Ex.: Bons ventos o tragam, Lucas Gonçalves. 
EXERCÍCIOS 
Questão 1 
Assinale a frase cujas palavras sublinhadas sejam 
substantivo e pronome, respectivamente: 
a) A lata de doce é dele. 
b) A Inglaterra é um país muito bonito. 
c) Fale sobre tudo o que lhe perguntar. 
d) As pessoas estão inconformadas. 
e) Os refugiados não queriam sair do alojamento. 
 
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Questão 2 
(UFMG) As expressões sublinhadas correspondem a 
um adjetivo, exceto em: 
a) João Fanhoso anda amanhecendo sem entusias-
mo. 
b) Demorava-se de propósito naquele complicado 
banho. 
c) Os bichos da terra fugiam em desabalada carreira. 
d) Noite fechada sobre aqueles ermos perdidos da 
caatinga sem fim. 
e) E ainda me vem com essa conversa de homem da 
roça. 
 
Questão 3 
A palavra 'encarecidamente' pertence à classe 
dos(as): 
a) Substantivos 
b) Verbos 
c) Adjetivos 
d) Advérbios 
e) Artigos 
 
Questão 4 
Marque a alternativa em que haja um artigo definido 
e um artigo indefinido, respectivamente: 
a) Roberta é a melhor aluna dessa classe. 
b) Gostaria de comprar um celular novo e a sandália 
daquela loja. 
c) Uma boa noite de sono é a melhor maneira de 
evitar o estresse. 
d) A casa que comprei é um pouco antiga. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
Questão 5 
Marcos enfrentou congestionamento no trânsi-
to e perdeu o início da reunião. 
As duas orações do período estão unidas pela con-
junção “e”, que, nesse caso, além de indicar ideia de 
adição, também indica ideia de: 
a) condição. 
b) oposição. 
c) consequência. 
d) adversidade. 
e) comparação. 
 
Questão 6 
(PUC-SP) No período: "Da própria garganta saiu um 
grito de admiração, que Cirino acompa-
nhou, embora com menos entusiasmo", a palavra 
destacada expressa uma ideia de: 
a) explicação. 
b) concessão. 
c) comparação. 
d) modo. 
e) consequência. 
 
Questão 7 
(PUC-SP) Assinale a alternativa que possa substituir, 
pela ordem, as partículas de transição dos períodos 
abaixo, sem alterar o significado delas. 
"Em (primeiro lugar), observemos o avô. (Igualmen-
te), lancemos um olhar para a avó. 
(Também) o pai deve ser observado. Todos são altos 
e morenos. (Consequentemente), a filha também 
será morena e alta." 
a) primeiramente, ademais, além disso, em suma 
b) acima de tudo, também, analogamente, finalmen-
te 
c) primordialmente, similarmente, segundo, portanto 
d) antes de mais nada, da mesma forma, por outro 
lado, por conseguinte 
e) sem dúvida, intencionalmente, pelo contrário, 
com efeito. 
 
Questão 8 
Sobre as conjunções, é correto afirmar: 
a) As conjunções são unidades linguísticas desprovi-
das de independência, ou seja, não aparecem sozi-
nhas no enunciado porque apenas introduzem a ideia 
de função gramatical de um elemento. 
b) As conjunções são expressões modificadoras do 
verbo que apresentam uma ideia de circunstância e 
atuam como adjunto adverbial em uma oração. 
c) As conjunções são palavras que podem ser utiliza-
das no lugar de um nome, referir-se a ele ou acom-
panhar o nome com a intenção de qualificá-lo. 
d) As conjunções têm por finalidade traduzir nossos 
estados emotivos. Apresentam independência e po-
dem constituir, por si, verdadeiras orações. 
e) As conjunções são unidades da língua que têm por 
finalidade reunir orações em um mesmo enunciado, 
classificando-se em conjunções coordenativas e su-
bordinativas. 
 
Questão 9 
PORTUGUÊS – PARTE I 
 
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Conjunções coordenativas e subordinativas: As coordenati-
vas ligam orações independentes, enquanto as subordina-
tivas ligam orações dependentes. * 
*A imagemque ilustra a questão é de autoria do cartunista 
Quino 
 
No quadrinho do cartunista Quino, encontramos a 
conjunção mas, que pode ser classificada como: 
a) Conjunção consecutiva. 
b) Conjunção aditiva. 
c) Conjunção adversativa. 
d) Conjunção alternativa. 
e) Conjunção conclusiva. 
 
Questão 10 
Ele chegou _____ tempo de acompanhar o segundo 
tempo da partida de futebol. 
_____ várias diferenças entre o verbo “haver” e a 
preposição “a”. 
_____ muitos anos não viajava para o exterior. 
_____ dois meses da promoção, pediu demissão da 
empresa onde trabalhava. 
O office-boy entregou _____ funcionária os docu-
mentos. 
A alternativa que preenche corretamente as lacunas 
das orações acima é: 
a) há – há – há – à – a 
b) a – há – há – a – à 
c) a – há – a – há – à 
d) à – a – a – a – há 
 
 
1 A 6 B 
2 B 7 D 
3 D 8 E 
4 D 9 C 
5 C 10 B 
 
CONCORDÂNCIA VERBAL 
 
A regra básica da concordância verbal é o verbo con-
cordar em número (singular ou plural) e pessoa (1ª, 
2ª ou 3ª) com o sujeito da frase. 
1. Sujeito simples – o verbo concordará com ele 
em número e pessoa. 
Ex.: O artista excursionará por várias cidades do 
interior. 
 
2. Sujeito composto – em regra geral, o verbo vai 
para o plural. 
Ex.: Sua avareza e seu egoísmo fizeram com que 
todos o abandonassem. 
Se o sujeito vier depois do verbo, concorda com o 
núcleo mais próximo, ou vai para o plural. 
Ex.: “Ainda reinavam (ou reinava) a confusão e a 
tristeza” (Dinah S. de Queiroz). 
Se o sujeito vier composto por pronomes pessoais 
diferentes – o verbo concordará conforme a priorida-
de gramatical das pessoas. 
Ex.: Eu e você somos pessoas responsáveis. 
Atenção! Tu e ela estudais / estudam. A segunda 
forma é mais usada atualmente. 
 
3. Expressões não só...mas tam-
bém, tanto/quanto que relacionam sujeitos com-
postos permitem a concordância do verbo no singu-
lar ou no plural. 
Ex.: Tanto o rapaz quanto o amigo obtiveram/obteve 
nota máxima na redação do ENEM. 
 
4. Sujeito composto ligado por ou: 
- indicando exclusão, ou sinonímia – o verbo fica no 
singular. 
Ex.: Maria ou Joana será representante. 
- indicando inclusão, ou antonímia – o verbo fica no 
plural. 
Ex.: O amor ou o ódio estão presentes. 
- indicando retificação – o verbo concorda com o 
núcleo mais próximo. 
Ex.: O aluno ou os alunos cuidarão da exposição. 
 
5. Quando o sujeito é representado por expressões 
como a maioria de, a maior parte de e um nome 
no plural, o verbo concorda no singular (realçando o 
todo) ou no plural (destacando a ação dos indiví-
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duos). 
Ex.: A maioria dos jovens quer as reformas. (ou) A 
maioria dos jovens querem as reformas. 
 
6. Não sou daqueles que recusa / recusam as obri-
gações. 
Nesse caso, o referente do pronome relativo que 
é daqueles, a regra fundamental de concordância 
com o sujeito deverá levar o verbo para a 3ª pes-
soa do plural. Entretanto, também é aceito quando 
refletimos em uma concordância com um daqueles 
que. 
 
7. Verbo ser + pronome pessoal + que – o verbo 
concorda com o pronome pessoal. 
Ex.: Sou eu que executo a obra. Seremos nós que 
executaremos a obra. 
Verbo ser + pronome pessoal + quem – o verbo 
 concorda com o pronome pessoal ou fica na 3ª pes-
soa do singular. 
Ex.: Sou eu quem inicio a leitura. Sou eu quem inicia 
a leitura. 
 
8. Nomes próprios locativos ou intitulativos – se 
precedidos de artigo plural, o verbo irá para o plural; 
não sendo assim, irá para o singular. 
Ex.: Os Estados Unidos reforçam as suas bases. 
Minas Gerais progride muito. 
 
9. Pronome relativo antecedido da expressão 
“um dos”, “uma das” – verbo na 3ª pessoa do 
singular ou do plural. 
Ex.: Ela é uma das que mais impressiona (ou im-
pressionam). 
Quando apresenta uma ideia de seletividade, fica 
obrigatoriamente no singular. 
Ex.: Aquela é uma das peças de Nelson Rodrigues 
que hoje se apresentará neste teatro. 
 
10. Concordância do verbo ser: a) sujeito nome 
de coisa ou um dos pronomes nada, tudo, isso 
ou aquilo + verbo ser + PREDICATIVO no plu-
ral: verbo no singular ou no plural (mais comum). 
Ex.: "A pátria não é ninguém: são todos.” (Rui Bar-
bosa) 
b) NAS ORAÇÕES INTERROGATIVAS iniciadas 
pelos pronomes quem, que, o que – verbo ser 
concorda com o nome ou pronome que vem depois. 
Ex.: Quem eram os culpados? 
c) 1º TERMO – SUJEITO = substantivo; 2º ter-
mo = pronome pessoal, o verbo concorda com o 
pronome pessoal. 
Ex: Os defensores somos nós. 
d) Nas expressões é muito, é pouco, é mais de, 
é tanto, é bastante + determinação de preço, 
medida ou quantidade: verbo no singular. 
Ex.: Dez reais é quase nada. 
e) Indicando hora, data ou distância – o verbo 
concorda com o predicativo. 
Ex.: São três horas. Hoje são 15 de fevereiro. 
 
11. PASSIVO – NA VOZ PASSIVA SINTÉTICA, 
com o pronome apassivador SE, o verbo con-
corda com o sujeito paciente (que é um aparente 
objeto direto). 
Ex.: Escutavam-se vozes. 
INDETERMINADO – com o pronome indetermina-
dor do sujeito, o verbo fica na 3ª pessoa do singular. 
Ex.: Precisa-se de operários. 
 
CONCORDÂNCIA NOMINAL 
 
As relações que as palavras estabelecem com o 
substantivo que as rege constitui o que em gramáti-
ca se chama de sintagma nominal. Essa relação 
caracteriza os casos de concordância nominal. 
 
1. Concordância de gênero e número entre o núcleo 
nominal e os artigos que o precedem, os pronomes 
indefinidos variáveis, os demonstrativos, os posses-
sivos, os numerais cardinais e os adjetivos. 
Ex.: Um luar claro e belíssimo. 
 
2. Concordância do adjetivo com dois ou mais 
substantivos 
a) Substantivos do mesmo gênero, o adjetivo irá 
para o plural desse gênero ou concordará com o 
mais próximo (concordância atrativa). 
Ex.: Bondade e alegria raras ou rara. 
b) Substantivos de gêneros diferentes, o adjetivo irá 
para o masculino plural ou concordará com o mais 
próximo. 
Ex.: Atitude e caráter apropriados ou apropriado. 
c) Adjetivo anteposto aos substantivos, nos dois 
casos acima, a norma geral é que ele concorde com 
o substantivo mais próximo. 
Ex.: Mantenha desligadas as lâmpadas e os eletro-
domésticos. 
d) Substantivos com sentido equivalente ou expres-
sam gradação, o adjetivo concorda com o mais pró-
ximo. 
Ex.: Revelava pura alma e espírito. 
CASOS PARTICULARES 
 
1. POSSÍVEL 
a) precedido de o mais,o menor, o melhor, o pior – 
singular; 
b) precedido de os mais, os menores, os melhores, 
os piores – plural. 
Ex.: Estampas o mais possível claras. / Estampas as 
mais claras possíveis. 
 
2. ANEXO / INCLUSO – adjetivos, concordam com 
o substantivo a que se referem. 
Ex.: Envio-lhe anexos / inclusos os documentos. 
 (em anexo, junto a são invariáveis) 
 
3. LESO (adjetivo = lesado, prejudicado) concorda 
com o substantivo com o qual forma uma composi-
ção. 
Ex.: Cometeu crime de lesa-pátria. 
 
4. PREDICATIVO 
a) substantivo com sentido indeterminado (sem arti-
go) – adjetivo no masculino. 
Ex.: É proibido entrada; 
b) substantivo com sentido determinado (com arti-
go) – adjetivo concorda com o substantivo. Ex.: É 
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necessária muita cautela. 
 
5. MEIO – numeral = metade (variável) 
Ex.: Falou meias verdades. 
Advérbio = parcialmente (variável). 
Ex.: Encontrava-se meio fatigada. 
 
6. MUITO, POUCO, BASTANTE, TANTO – 
PRONOMES – (variáveis). 
Ex.: Li bastantes livros. ADVÉRBIOS (invariáveis). 
Ex.: Estavam bastantefelizes. 
 
7. SÓ – adjetivo = sozinho (variável). 
Ex.: Eles se sentiam sós. Palavra denotativa de ex-
clusão (invariável). 
Ex.: Só os alunos compareceram à reunião (= so-
mente). 
 
8. PSEUDO, ALERTA, SALVO, EXCETO – são pala-
vras invariáveis. 
Ex.: Ela é pseudo-administradora, por isso fiquemos 
sempre alerta. 
 
9. QUITE = LIVRE – concorda com aquele a que se 
refere. 
Ex.: Estamos quites com a mensalidade. 
 
10. OBRIGADO, MESMO, PRÓPRIO – concordam 
com o gênero e número da pessoa a que se referem. 
Ex.: Ela disse: 
- Muito obrigada, eu mesma cuidarei do assunto. 
 
 
REGÊNCIA VERBAL 
 
Alguns verbos podem apresentar dificuldade. 
 
Observe-os: 
 
1º grupo: Não exigem preposição: 
1. prezar, estimar, acatar, respeitar, amar; 
2. cumprimentar, felicitar, convidar; 
3. almejar, assessorar, usufruir. 
 
2° grupo: Exigem a preposição DE os seguintes 
verbos: 
1. gostar, desgostar, abster-se; 
2. carecer, precisar, necessitar, prescindir. 
 
3° grupo: Exigem a preposição A: 
1. obedecer, resistir, proceder, suceder; 
2. aludir, anuir, referir-se. 
 
EXERCÍCIOS 
 
001) Em qual item a regência nominal não poderá 
ser empregada com a preposição 
indicada? 
a) Tenho aversão — filmes de terror.(a) 
b) Este é um acontecimento digno — nota. (de) 
c) Teremos muito gosto — recebê-los. (em) 
d) Tal atitude é própria pessoa ignorante.(de) 
e) O jantar estará pronto — 10 minutos. (a) 
 
002) Assinale o único item em que se usou a 
preposição adequada a realizar a regência 
correta. 
a) A platéia emocionada assistia — espetáculo. 
(para) 
b) Restabeleceu-se rapidamente quando passou a 
aspirar — uma nova vida. (de) 
c) Obedecia incondicionalmente — ordens do 
patrão.(às) 
d) O programa é propício — melhoria do transporte 
coletivo.(com) 
e) O paciente era vizinho — todas as famílias 
presentes. (para com) 
 
Nas questões abaixo, assinale o item em que a 
preposição usada contraria a norma de regência 
nominal: 
 
003) 
a) Meus olhos estavam ansiosos por novas 
paisagens. 
b) Estou solidário a você desde quando começou 
essa brebenda. 
c) Exercia funções coerentes com as de cônsul 
brasileiro. 
d) Sentia-me feliz por vê-la sempre alegre e 
risonha. 
e) O filme foi proibido porque tinha cenas 
atentatórias aos bons costumes. 
 
004) 
a) Daniele tinha aversão à política, todavia não 
era imune a seus princípios. 
b) Procure divertimentos compatíveis com sua 
formação moral. 
c) O algoz encapuzado passou correndo, rente da 
parede. 
d) O amor do indivíduo a si mesmo não deve 
tomá-lo hostil para com os outros. 
e) O professor era indulgente dos nossos erros 
mais grosseiros. 
 
005) 
a) Estávamos pasmados em ouvi-lo falar assim. 
b) O velho Barão era bem impaciente com a vida 
social. 
c) Era mais propício a uma afilhada que à outra. 
d) Sentia-se impotente contra os membros do 
partido. 
e) Pendentes do teto, oscilavam as lâmpadas 
fluorescentes. 
 
006) 
a) Uma pessoa dissidente é sempre perniciosa 
com o grupo. 
b) No mundo inteiro houve manifestações de 
repulsa ao bárbaro crime. 
c) As dúvidas acerca das pretensões estrangeiras 
eram conhecidas. 
d) Havia orquídeas em profusão, algumas em 
vasos superiores ao teto. 
e) A terra e o clima eram proveitosos à cultura da 
soja e do feijão. 
 
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007) 
a) Os políticos dizem que construirão portos 
acessíveis a qualquer navio. 
b) Nossa avó sempre costurava numa saleta 
contígua da cozinha. 
c) O crime praticado por Marcelo é passível de 
pena de reclusão. 
 
 
d) Tatiana exerce atividades incompatíveis com o 
seu cargo. 
e) Socorreu-me um senhor residente na Av. 
Atlântica. 
 
008) 
a) A arquitetura desse prédio antigo é análoga 
do nosso. 
b) O sentimento de liberdade é inerente ao ser 
humano. 
c) Despercebidamente, a antipatia pelo cantor de 
Brasília ia crescendo. 
d) Dizem que é preferível sofrer injustiças a 
cometê-las. 
e) Ele é um escritor culto, muito versado em 
Astronomia. 
 
009) 
a) Luís era um homem calmo, avesso a 
discussões. 
b) Não temos horror para com as caras feias. 
c) A polícia é infatigável em prender criminosos. 
d) Nas horas de nervosismo, Lucas fica transido 
de pavor. 
e) Vítor não era obsequioso com seus familiares 
mais íntimos. 
 
010) 
a) Acredito que nunca fui ingrato para com 
aqueles que me querem bem. 
b) O guarda-costa era suspeito, antes do exame, 
de ter cometido tal delito. 
c) Confirmaram que esta refeição foi das mais 
parcas das suas vidas. 
d) Muitas estrelas dessa galáxia não são visíveis 
a olho nu. 
e) Meu sobrinho estava inocente a todos os atos 
praticados. 
 
Assinale a frase com erro de regência. 
 
011) 
a) Cumprimentei o aluno efusivamente. 
b) Acatei muito bem as tuas sugestões. 
c) Respeitei sempre aquelas colegas. 
d) Jamais almejes o impossível. 
e) Não deixes de prescindir o necessário. 
 
012) 
a) Queremos usufruir tua companhia por dois 
minutos. 
b) Convidei este aluno e a todos os seus amigos. 
c) Não deves proceder àquelas provas. 
d) Abstenham-se das falsas amizades. 
e) Obedeci às tuas ordens imediatamente. 
 
013) 
a) Prezo deveras as tuas idéias referentes a esse 
vôo. 
b) Todos aludiram as tuas palavras de respeito ao 
diretor. 
c) Sucederei na direção da loja ao meu amigo 
Heitor. 
d) Vou anuir amanhã aos teus pedidos de soltura 
de presos. 
e) Procede da falta de comunicação entr7flós sua 
atitude. 
 
014) 
a) Tens de estimar aos teus colegas de turma. 
b) Resista com denodo às tentações que 
aparecerem. 
c) A pessoa amiga referiu-se ao seu antigo 
problema. 
d) Sua dúvida apresentada na assembléia não 
procede. 
e) O autor aludiu a alguma personagem nesta 
passagem? 
 
015) 
a) De que livro estás carecendo no momento? 
b) Abstenho-me de externar a minha opinião a 
todos. 
c) Gostaria de usufruir ao máximo de tua 
companhia. 
d) Atenção, vou proceder à chamada dos 
candidatos. 
e) Já desmoronou a igreja a que me referi em 
meu livro. 
 
 
Estes outros verbos devem apresentar 
dificuldade. 
 
4° grupo: Exigem um dos seus termos regido: 
 
- de preposição A: 
1. preferir, aconselhar, ensinar, permitir. 
- de preposição A ou DE: 
2. avisar, certificar, cientificar, informar, incumbir, 
impedir, proibir. 
 
5° grupo: Admitem várias regências os seguintes 
verbos: 
 - o erro (OD) 
 1.perdoar - ao aluno (OI) 
 - o erro ao aluno (OD e OI) 
 
*OBS: “Perdoou a esposa pelas faltas cometidas” 
(Jota) (VTDI) 
 - o meu débito (OD) 
 2.pagar - ao banco (OI) 
 - o meu débito ao banco (OD e 
OI) 
 
 - a verdade (TD) 
 3.responder - ao telegrama (OI) 
 - não ao telegrama (OD e OI) 
 
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Assinale o item em que uma das construções está 
ERRADA: 
 
016) 
a) Prefiro estes livros àquelas revistas usadas. 
b) Prefiro mais estes livros que aquelas revistas. 
c) Avisei ao aluno os últimos resultados dos 
exames. 
d) Avisei as alunas dos últimos resultados dos 
exames. 
e) Proibi a este menino pular a cerca daquele 
quintal. 
 
017) 
a) Proibi estes meninos de pular a cerca do pasto. 
b) Permiti ao meu filho que chegasse bem tarde. 
c) Impeço a meu filho que chegue tarde a casa. 
d) Incumbi o diretor de convidar os oradores da 
igreja. 
e) Aconselhei às pessoas a que respeitem as faixas. 
 
018) 
a) Aconselho o povo a obedecer às normas feitas. 
b) Ensineiaos turistas chegar à Bahia de carro. 
c) Informei os ouvintes de que saíssem cedo de 
casa. 
d) Impedi o jogador reclamar do juiz no campo. 
e) Cientifico à turma a hora exata da prova final. 
 
019) 
a) Certifico os internos de que haverá mais vagas. 
b) Prefiro as louras àquelas morenas. 
c) Impedi o camelô de vender seus produtos na 
rua. 
d) Prefiro às louras aquelas morenas de biquíni. 
e) Proibi as louras sair sem biquíni do vestiário. 
 
020) 
a) Aconselhei a todos a estudarem com afinco. 
b) Permiti aos alunos saírem da sala rapidamente. 
c) Incumbiram os professores de dar o resultado. 
d) Prefiro sair sozinho à noite com céu estrelado. 
e) Avisei os meus amigos do dia da festa de 
Rosana. 
 
 
O item que só pode ser completado com que e 
não de que ou a que: 
 
021) 
a) Proíbo os motoristas _____ saiam da pista. 
b) Informei teus amigos _____ chegarias cedo. 
c) Avisei a todos _____ não haveria outra chance. 
d) Aconselhei-os ______ solicitassem revisão. 
e) Certificou-me ______ não deveria falar. 
 
022) 
a) Avisei-lhe ______ não deveria falar muito alto. 
b) Cientifiquei-os _______ me ausentarei desta 
sala. 
c) Cientifica os presentes ______ me ausentarei. 
d) Proibiram-no ____ falasse sobre aquele 
assunto. 
e) Aconselharam-me _____ nunca comentasse o 
caso. 
 
 
A frase que só pode ser completada com ao(s) e 
não o(s): 
 
023) 
a) Paguei em dia ____ Curso de Inglês da minha 
neta. 
b) Pagarei em dia ____ meu empréstimo 
bancário. 
c) Pago sempre _____ meus débitos no dia do 
vencimento. 
d) Nunca poderei perdoar _____ seus erros mais 
grosseiros. 
e) Só responderei _____ correto. 
 
024) 
a) Perdoarei até mesmo — erros mais grosseiros. 
b) Aconselhei — time a que se esforçasse. 
c) Respondo hoje mesmo — teu telegrama. 
d) Ensinei — meninos a soltarem pipa. 
e) Prefiro aos livros — filmes antigos. 
 
025) 
a) Prefiro — filmes nacionais modernos. 
b) Preferia os livros — filmes de longa metragem. 
c) Pagava sempre — débitos atrasados. 
d) Gostava de ensinar — meninos a trabalhar com 
argila. 
e) Só poderão perdoar — teu procedimento agora. 
 
026) 
O único item em que não se deve usar a 
preposição: 
 
a) Avisou o aluno — que não poderia sair cedo de 
casa. 
b) Proibiu o aluno sair mais cedo que os colegas. 
c) Permitiu sair mais cedo — aluno mais antigo. 
d) Aconselhou a turma — que se esforçasse bem 
mais. 
e) Informo a todos — que a prova final será adiada. 
 
 
Verbos que apresentam dificuldade 
 
6° grupo: Mudam de sentido conforme a regência: 
 
1 - querer: 
 
- este carro (OD) – desejar 
- a esta menina (OI) - prezar 
 
2 - servir: 
 
- os convidados (OD) - atender, prestar serviços 
- aos jovens (OI) - ser útil, agradar, convir 
- sobremesa aos convivas (OD / OI) 
 
3 - assistir: 
 
- o/ao doente (OD /OI) - acompanhar, socorrer 
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- ao jogo (OI) - ver, presenciar 
- ao aluno (OI) - caber 
- no Grajaú * (OI) - viver, morar 
 
4 - visar: 
 
- o/ao alvo (OD / OI) - 
procurar,buscar,mirar/objetivar 
- o documento - assinar, pôr o visto em 
- ao emprego (OI) - desejar, almejar 
 
 
5 - aspirar: 
 
- o perfume (OD) - respirar 
- ao emprego (OI) - desejar, almejar 
 
7° grupo: Não se devem misturar as construções 
dos verbos: 
 
1- lembrar / esquecer: 
 
- o teu nome (OD) 
- *algo LEMBRA a alguém 
 
2 - lembrar-se / esquecer-se: 
 
- do teu nome (OI) 
 
3 - custar: 
 
- *algo CUSTA a alguém 
 
 
Esses verbos não são pronominais: 
 
 antipatizar 
 comungar 
 confraternizar - com essa menina 
(OI) 
 rivalizar 
 simpatizar 
 
Cuidado com o verbo pisar: 
 
- o aluno sem querer (TD) 
- nele (TI) 
 
 
Nas questões que seguem, assinale a única 
construção que exige preposição: 
 
027) 
a) Lembrou _____ o tempo de infância. 
b) Lembrou-lhe _____ o tempo de infância. 
c) Lembro-me _____ o tempo de infância. 
d) Não esqueça _____ os teus amigos sinceros. 
e) Nunca esqueci _____ o meu passado obscuro. 
 
028) 
a) Não se esqueça _____ os trabalhos 
domiciliares. 
b) O médico assistiu bem _____ os doentes deste 
hospital. 
c) O professor assistiu com prazer _____ esta 
turma. 
d) Os funcionários almejam _____melhores 
cargos. 
e) Os funcionários desejam _____ melhores 
cargos. 
 
 
029) 
a) Os funcionários aspiram ____ altas 
remunerações. 
b) Acabei de visar ____ os cheques deste banco. 
c) Visar ____ o gol é dever dos atacantes. 
d) Aspirei ____ o perfume do florido jardim. 
e) O garçom serviu muito bem ____ os jovens 
casais. 
 
030) 
a) Devemos sempre assistir ____ os jovens 
incipientes. 
b) Só quero ____ os jovens jogadores no meu time. 
c) Procurei lembrar ____ tuas recomendações na 
hora do jogo. 
d) Esta atitude nem sempre serve ____ os jovens 
educados. 
e) Tentamos lembrar-te ____ as recomendações do 
doutor. 
 
031) 
a) Sempre mirei ____ cargos tão importantes. 
b) Sempre procurei ____ cargos tão importantes. 
c) Sempre aspirei ____ cargos tão importantes. 
d) Sempre almejei ____ cargos tão importantes. 
e) Sempre desejei ____ cargos tão importantes. 
 
032) 
a) Hei de te lembrar ____ este assunto. 
b) Hei de lembrar ____ este assunto. 
c) Hei de me lembrar ____ este assunto. 
d) Hei de esquecer ____ este assunto. 
e) Hei de lembrar-te ____ este assunto. 
 
033) 
a) Já deixei de visar ____ os meus cheques 
nominais. 
b) Lembrou-lhe ____ a data do seu nascimento. 
c) Sua firma serve muito bem ____ os meus 
propósitos. 
d) Lembrei muito ____ o seu nome ainda ontem. 
e) O atacante visava sempre ____ o gol adversário. 
 
034) 
a) A enfermeira Daniele assistira com eficiência 
____ o doente. 
b) Aspiramos ____ o ar puro da manhã. 
c) Assiste ____ o professor o direito de corrigir ou 
não o erro. 
d) Durante longo tempo, desejava ____ a glória do 
mundo. 
e) Almejo ____ obter uma boa classificação nesse 
concurso. 
 
 
035) 
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Assinale a alternativa CORRETA. 
a) Proibimos-lhe de que participasse da novena a 
Nossa Senhora. 
b) Encontrar o criminoso implicava muita fé dos 
policiais. 
c) Investigando o crime, o policial procedeu uma 
rigorosa busca no carro do suspeito. 
d) O jovem acidentado residia à rua Maravilha, n° 
44, na baixada fluminense. 
e) Custei a encontrar minha fé, pois era cego. 
 
036) Onde há erro de regência verbal? 
 
a) Esqueceram-lhe os compromissos assumidos. 
b) Nós lhe lembramos o compromisso assumido. 
c) Calastes-vos diante das ofensas dos vossos 
inimigos. 
d) Lembrar-nos-íamos de tais palavras se fosse 
preciso. 
e) Simpatizamo-nos com elas imediatamente. 
 
037) 
“Tenho próprio casal, e nele assisto...” 
 
O verbo assinalado está empregado na acepção 
de: 
a) socorrer. 
b) ver. 
c) presenciar. 
d) caber. 
e) residir. 
 
038) 
Na acepção assinalada na questão anterior, 
assistir é um verbo: 
a) transitivo direto. 
b) transitivo indireto. 
c) de ligação. 
d) intransitivo. 
e) bitransitivo. 
 
039) “Das brancas ovelhinhas tiro o leite...” 
 
Sem prejuízo da regência, o poeta poderia trocar 
“tiro o leite” por: 
a) procedo à retirada do leite. 
b) custo a retirar o leite. 
c) esqueço de retirar o leite. 
d) assisto a retirada do leite. 
e) pago à retirada do leite. 
 
040) A frase em que a regência do verbo NÃO está 
de acordo com a norma gramaticalé: 
 
a) Advogados costumam assistir às defesas de 
teses de seus colegas. 
b) Informamos-lhes de que o candidato da oposição 
renunciara à posse. 
c) Avisamo-lo de que deverão ocorrer algumas 
desistências amanhã. 
d) “A prova de conhecimento será realizada de 
acordo com o disposto no inciso III do artigo 11, 
obedecido ao seguinte:” (trecho de um 
regulamento) 
e) Alguém esqueceu os disquetes gravados na mala 
do carro. 
 
041) Das frases abaixo, a que contém ERRO de 
regência verbal é: 
 
a) Quem não é disciplinado desobedece ao 
regulamento. 
b) E bom lembrá-la que tal conduta é prevista na 
Consolidação das Leis Trabalhistas. 
c) Isto poderá acarretar-lhe penalidades mais 
severas, que vão desde a suspensão do contrato de 
trabalho até a demissão por justa causa. 
d) Todas as medidas visam à reabilitação da 
imagem do nosso prefeito no contexto nacional. 
e) Deste modo, procederam imediatamente à 
leitura dos autos. 
 
042) Assinale a única alternativa correta quanto à 
regência do verbo: 
 
a) Eles chegaram cedo na cidade e partiram em 
seguida, 
b) Eu custei a entender o trocadilho que fizeram 
sobre nós. 
c) Nos aniversários, prefiro doces e guaraná do que 
salgados frios. 
d) O atraso do pagamento das contas implica juros 
altos. 
e) Quero-a muito, querida filha! - dizia o velho pai. 
 
043) Assinale a alternativa sem erro gramatical: 
 
a) Não tenham dúvidas que chegarei vivo ao local 
marcado. 
b) O livro que te referes foi o mais vendido de toda 
a Bienal. 
c) Quase todos os súditos amam e obedecem o seu 
senhor. 
d) Se lhe disserem que não o respeito, mentirão 
vergonhosamente. 
e) Prefiro mais estudar durante o dia do que 
trabalhar à noite. 
 
QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 
 
044) (AFC-ESAF/02) Assinale a opção em que o 
trecho do texto foi transcrito com erro de sintaxe. 
 
a) Uma conjugação de fatores favoráveis está na 
raiz do atual otimismo que domina a economia 
brasileira. Sinais internos e externos apontam na 
direção de perspectivas mais animadoras, ainda 
que não autorizem excesso de entusiasmo. 
 
b) A experiência ensina que não há nada mais 
sujeito a mudanças bruscas do que os sistemas 
econômicos regidos pelas leis de mercado. Durante 
os oito anos do governo Clinton, por exemplo, os 
Estados Unidos experimentaram taxas elevadas de 
crescimento. Logo a seguir, resvalaram para a 
depressão. 
 
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c) A inflação em queda mostra aos operadores do 
mercado que o país se mantém no rumo da 
estabilidade aberto pelo Plano Real em 1994. 
Sinaliza, também, no sentido de que os acordos 
celebrados com o Fundo Monetário Internacional 
(FMI) seguem cumpridos com fidelidade. 
 
d) Aí se encontra a base de confiança que 
necessitam os investidores externos para aplicar 
recursos no país. Explica, também, a manutenção 
do ritmo dos investimentos internacionais. 
 
e) Outro dado chegado à cena para exorcizar o 
clima deprimente que ensombreceu as relações 
econômicas no ano passado é a ausência de 
alterações perigosas no câmbio. 
(Otimismo e Cautela, Editorial, Correio Braziliense, 
1/3/2002) 
 
045) (AFCE-TCU-ESAF/02) Na questão, marque o 
segmento do texto que contém erro de 
estruturação sintática. 
 
a) Adoto como Relatório a minudente instrução da 
lavra de Elson Rodrigues da Silva Junior, endossada 
pelos Sr. Diretor de Divisão e Sr. Secretário da 10ª 
SECEX. 
 
b) Versa a espécie Recurso de Reconsideração 
interposto pelo Sr. Fulano de Tal e Sicrano de Tal 
contra o Acórdão n° 2 17/97 da 2ª Câmara, com 
vistas a modificar aquele decisum, com base nos 
fatos e fundamentos expostos na peça recursal de 
fls.01/08 do volume dos autos. 
 
c) Os recorrentes são sócios-gerentes da empresa 
Transporte Ltda. que, por meio do instrumento 
colacionado às fls. 30/45 do volume principal dos 
autos, celebraram contrato de franquia empresarial 
com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. 
 
d) A ECT, entendendo de que a empresa 
franqueada atrasou e se omitiu no acerto de 
contas relativo ao período de 15/04/96 a 
16/05/96, instaurou a tomada de contas especial, 
que consiste no presente feito. 
 
e) O Acórdão n° 217/97 da 2ª Câmara julgou 
irregulares as contas dos recorrentes e imputou-
lhes a multa prevista. 
(Ministro-Relator Adhemar Paladini Ghisi, com 
adaptações) 
 
046) (AFRF-ESAF/02) Indique a opção em que o 
trecho foi transcrito com transgressões à norma 
culta da modalidade escrita da língua 
 
a) O objetivo maior com a criação do FUNDEF 
esta na busca de soluções para um do graves 
problemas que ocorre no âmbito do ensino 
fundamental, que é o baixo padrão salarial dos 
professores. 
 
b) Assim, esse fundo Constitui um instrumento 
para a implementação de uma política 
redistributiva, que objetiva corrigir às 
desigualdades regionais e sociais, pois nem todos 
os municípios detêm capacidade financeira para 
investir em ensino de qualidade 
 
c) Esse instrumento tem natureza contábil, com 
conta especial, e os recursos a ele destinados 
devem ser utilizados, especificamente, para 
manutenção e desenvolvimento do ensino 
fundamental e valorização do magistério. 
 
d) Tal estratégia vem permitir visibilidade na 
questão dos recursos e auxiliar na definição de 
prioridades, facilitando o controle social e as ações 
fiscalizatórias previstas em lei, além de permitir a 
autonomia na aplicação dos valores. 
 
e) Espera-se que a médio prazo surjam os 
primeiros resultados com reflexos positivos sobre 
a qualificação profissional do magistério e a 
qualidade do ensino ministrado nas escolas como 
fruto da garantia de alocação de recursos para tal 
fim. 
 
(Adaptado do Relatório e Parecer Prévio sobre as 
contas do Governo da República. 1997, p207) 
 
 
047) (AFRF-ESAF/02) Leia o texto abaixo e 
assinale a opção que corresponde a erro 
gramatical. 
 
 Vale ressaltar que o relacionamento do Brasil 
com os organismos financeiros multilaterais e 
agências governamentais estrangeiros (1) visa, 
principalmente, à (2) captação de recursos para 
financiar projetos de desenvolvimento de infra-
estrutura produtiva e social, a programas de 
apoio a (3) ações voltadas para a modernização 
administrativa, fiscal e tributária, a reformas 
setoriais mais abrangentes, e, adicionalmente, 
beneficiarem-se (4) da assistência técnica e do 
assessoramento setorial especializado 
oferecidos (5) por essas entidades. 
 
(Adaptado do Relatório e Parecer Prévio sobre as 
contas do Governo da República 1997, p.2 75) 
 
a) 1 
b) 2 
c) 3 
d) 4 
e) 5 
 
048) (AFRF/02) Assinale a opção em que o trecho 
foi transcrito com erro gramatical. 
 
a) Os clientes do Banco do Brasil já começaram a 
receber o Declarafácil, CD-ROM produzido pelo 
banco em parceria com a Receita Federal. 
b) Além de contribuir na campanha de revitalização 
da arrecadação de tributos e contribuições federais, 
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o programa facilita os contribuintes o cumprimento 
de suas obrigações. 
c) Com o CD-ROM, o cliente poderá atualizar seus 
impostos e declarações de 1995 até hoje. 
d) A liquidação das guias também poderá ser feita 
sem burocracia, via computador. 
e) Nele estão os programas geradores de 
declarações para o governo federal, como Imposto 
de Renda, carnê-leão e outros aplicativos úteis à 
atividade das empresas. 
 
(Adaptado de O Estado de S Paulo, 26/09/2000) 
 
049) (AFR-VUNESP/02) O emprego

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