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André Luiz Ribeiro (FF/UFG) 
Faculdade de Farmácia 
Patologia Geral 
A​TLAS DE PATOLOGIA GERAL (PROVA P1 e P2) 
S​UMÁRIO: 
 
PATOLOGIA DA CÉLULA E DO INTERSTÍCIO E DO SISTEMA DE TRANSPORTE (PROVA PRÁTICA 1)  
NECROSE CASEOSA: ​2 
ESTEATOSE HEPÁTICA: ​2 
DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA: ​3 
ARTEROSCLEROSE: ​3 
CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA: ​4 
AMILOIDOSE + ANTRACOSE: ​4 
EDEMA PULMONAR: ​5 
TROMBOSE HEMORROIDÁRIA: ​5 
 
PATOLOGIA DO SISTEMA DE DEFESA - INFLAMAÇÃO - E PATOLOGIA DOS PROCESSOS ENVOLVIDOS NO                           
CRESCIMENTO NA DIFERENCIAÇÃO CELULAR - NEOPLASIA (PROVA PRÁTICA 2) 
PARACOCCIDIOIDOMICOSE (INFLAMAÇÃO CRÔNICA GRANULOMATOSA): ​6 
MIOCARDITE (INFLAMAÇÃO CRÔNICA) ​7 
BRONCOPNEUMONIA (INFLAMAÇÃO AGUDA EXSUDATIVA SEROPURULENTA): ​8 
TUBERCULOSE (INFLAMAÇÃO CRÔNICA GRANULOMATOSA): ​9 
METÁSTASE DE ADENOCARCINOMA INTESTINAL (NEOPLASIA MALIGNA): ​10 
METÁSTASE LINFONODAL DE CARCINOMA ESCAMOSO (NEOPLASIA MALIGNA): ​11 
LIPOMA (NEOPLASIA BENIGNA): ​12 
CARCINOMA ESCAMOSO (NEOPLASIA MALIGNA - TUMOR PRIMÁRIO): ​13 
LIPOSSARCOMA (NEOPLASIA MALIGNA)​: ​14 
LEIOMIOMA (NEOPLASIA BENIGNA)​: ​15 
TERATOMA MADURO (NEOPLASIA BENIGNA): ​16 
   
1 
André Luiz Ribeiro (FF/UFG) 
Faculdade de Farmácia 
Patologia Geral 
 
PROVA PRÁTICA 1 
NECROSE CASEOSA: 
 
Característica de focos de ​tuberculose, amostra de um órgão linfóide ​(Baço) não preservado​, ​corado em                             
HE​, evidenciado pela presença de linfócitos na periferia. Observa-se a presença de ​massa amorfa eosinofílica, de                               
aspecto de fundo de lagoa seca​, com células em alterações celulares em fase de ​picnose, cariorrexe e cariólise.                                   
São fatores os quais evidenciam o diagnóstico patológico de ​necrose caseosa​, com ​distribuição difusa e                             
intensidade ​acentuada​. 
 
ESTEATOSE HEPÁTICA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observa-se uma amostra de ​fígado, corado em HE, ​o qual é evidenciado pela presença de ​ducto biliar,                                 
artéria hepática e ​veia porta​. Nota-se ​alterações celulares citoplasmáticas, com acúmulo de ​lipídios                         
(triglicerídios) no citoplasma, ​com aspecto óptico vazio e ​núcleo excêntrico​, como forma de ​microvacúolos ​e                             
macrovacúolos, ​lesão de ​distribuição difusa, intensidade acentuada, ​de caráter ​eosinofílica. ​Processo patológico                       
característico de ​Esteatose Hepática. 
2 
André Luiz Ribeiro (FF/UFG) 
Faculdade de Farmácia 
Patologia Geral 
 
DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observa-se uma amostra de ​Rim ​parcialmente preservado, identificado pelos glomérulos​, corado em HE,                         
com presença de ​alterações celulares nucleares e citoplasmáticas. ​Células tumefeitas devido ao acúmulo de                           
água e eletrólitos​, com presença de ​grânulos citoplasmáticos e formação de vacúolos​. ​Lesão celular de coloração                               
basofílica, amorfa, distribuição difusa e intensidade acentuada​, caracterizando processo patológico de                     
Degeneração Hidrópica. 
 
ARTEROSCLEROSE: 
 
3 
André Luiz Ribeiro (FF/UFG) 
Faculdade de Farmácia 
Patologia Geral 
​Amostra de ​Artéria, parcialmente preservado, corado em HE, ​identificado pelas túnicas (íntimas, média e                           
adventícia). ​Túnica íntima em processo de espessamento, ​observa-se a presença de células espumosas com                           
depósito de lipídios no interstício​, com aspecto de ​grão de arroz​, caracterizando o processo patológico de                               
aterosclerose.​ Lesão intersticial, coloração eosinofílica, distribuição multifocal e intensidade acentuada. 
 
CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA: 
 
 
Lâmina de Glúteo ​com fibras musculares parcialmente preservadas​, corado em HE​, com presença de                           
lesão intersticial de coloração basofílica, ​distribuição multifocal e intensidade acentuada. Observa-se pontos de                         
fibrose (​eosinofílica​) próximos ao processo inflamatório, ​presença de cristais de hidroxiapatita, de aspecto                         
quebradiço, ​caracterizando processo patológico de​ calcificação distrófica. 
 
AMILOIDOSE + ANTRACOSE: 
 
 
Lâmina de Pulmão​, parcialmente preservado, identificado pela presença dos alvéolos pulmonares, corado                       
em HE. Lesão intersticial, coloração eosinofílica, morfologia amorfa, distribuição multifocal e intensidade                       
acentuada. Observa-se a presença de ​substância amilóide e de depósitos de material proteico fibrilar, com                             
processo de infiltrado inflamatório associado a hiperemia ativa e presença de ​pontos de antracose (pigmento                             
exógeno de cor enegrecida, oriundos do carvão). Caracterizando o processo patológico de Amiloidose. 
4 
André Luiz Ribeiro (FF/UFG) 
Faculdade de Farmácia 
Patologia Geral 
 
EDEMA PULMONAR: 
 
Lâmina de pulmão, identificado pela presença de alvéolos, ​corado em HE. ​Lesão intersticial, ​coloração                           
eosinofílica com ​aspecto amorfo opticamente vazio, distribuição difusa, com intensidade acentuada. Observa-se                       
uma ​massa fracamente eosinofílica do tipo transudato e espessamento dos septos alveolares, além da presença                             
de pigmentos exógenos enegrecidos de antracose e depósito de ​pigmento derivado da hemoglobina                         
(hemossiderina). Caracterizando o processo patológico de Edema. 
 
TROMBOSE HEMORROIDÁRIA: 
 
 
​Lâmina do plexo hemorroidário, corado em HE, identificado pela presença de mucosa. ​Lesão                         
intravascular, coloração mais eosinofílica, com aspecto amorfo, ​distribuição multifocal e intensidade acentuada.                       
Observa-se a presença de trombos brancos – ​já organizados (vasta rede de fibrinas e poucas hemácias) e                                 
trombos vermelhos – ​trombos recentes (vasta quantidade de hemácias e aspecto recorrente) e trombos mistos –                               
trombos em organização (fibrinas com aspecto mais claro), ​além de congestão (hiperemia passiva) em alguns                             
vasos. Caracterizando o processo patológico de trombose. 
   
5 
André Luiz Ribeiro (FF/UFG) 
Faculdade de Farmácia 
Patologia Geral 
PROVA PRÁTICA 2 
PARACOCCIDIOIDOMICOSE (INFLAMAÇÃO CRÔNICA GRANULOMATOSA): 
Lâmina de órgão linfóide, não preservado, corado em HE. Apresenta infiltrado inflamatório mononuclear,                         
formando granulomas frouxos que envolvem o paracoco, apresenta células gigantes de Langhans fagocitando o                           
fungo. Intensidade acentuada e distribuição difusa. 
 
 
 
 
6 
André Luiz Ribeiro (FF/UFG) 
Faculdade de Farmácia 
Patologia Geral 
MIOCARDITE (INFLAMAÇÃO CRÔNICA)  1
Lâmina de coração, órgão parcialmente preservado identificado pela presença de fibras musculares                       
cardíacas e discos intercalares, corado em HE. Presença de infiltrado inflamatório mononuclear entre as fibras,                             
apresenta fibras cardíacas hipertrofiadas, presença de fibroblastos e fibrose. Lesão de Intensidade acentuada e                           
distribuição difusa. 
 
 
 
1 ​Miocardite é o nome dado à inflamação do músculo do coração, chamado de miocárdio. Existem dezenas de causas de miocardite, incluindo                                           
infecções por vírus, bactérias, protozoários ou fungos, medicamentos, doenças auto-imunes, consumo exagerado de álcool, consumo decocaína, etc 
7 
André Luiz Ribeiro (FF/UFG) 
Faculdade de Farmácia 
Patologia Geral 
 
BRONCOPNEUMONIA (INFLAMAÇÃO AGUDA EXSUDATIVA SEROPURULENTA): 
Lâmina de Pulmão, parcialmente preservado, identificado pela presença de alvéolos e septos alveolares,                         
corado em HE, presença de infiltrado inflamatório do tipo polimorfonuclear na luz dos alvéolos, apresenta                             
exsudato seropurulento na luz dos alvéolos, apresenta hiperemia ativa e espessamento dos septos alveolares,                           
também há a presença de antracose. A lesão é de intensidade acentuada e distribuição difusa. 
 
 
 
 
 
8 
André Luiz Ribeiro (FF/UFG) 
Faculdade de Farmácia 
Patologia Geral 
TUBERCULOSE (INFLAMAÇÃO CRÔNICA GRANULOMATOSA): 
Lâmina de órgão linfóide, não preservado, corado em HE, apresentando infiltrado inflamatório                       
mononuclear, há formação de granulomas com células epitelióides e halo linfoplasmocitário, apresenta células                         2
gigantes de Langhans, nota-se áreas de necrose caseosa. A lesão possui intensidade acentuada e distribuição                             
difusa. 
 
 
 
2 macrófagos achatados que perdem capacidade de fagocitose, mas ainda secretam substâncias. 
9 
André Luiz Ribeiro (FF/UFG) 
Faculdade de Farmácia 
Patologia Geral 
METÁSTASE DE ADENOCARCINOMA INTESTINAL (NEOPLASIA MALIGNA):  3
Tecido nervoso corado em HE. Nota-se a presença de um infiltrado multifocal de células neoplásicas                             
intestinais organizadas em uma única camada (enterócitos), formando microvilosidades, observa-se um edema                       
devido a compressão do tecido nervoso, formando pequenos vacúolos brancos. 
 
   
3 As metástases correspondem a aproximadamente 25% dos casos de tumores do sistema nervoso central (SNC),                               
com uma incidência estimada em 11:100.000 na população em geral. As metástases encefálicas representam                           
causa importante de morbidade e mortalidade para os pacientes com neoplasias malignas. Os sítios primários                             
mais comuns em adultos, em ordem decrescente, são pulmão (35% a 40% – carcinoma de pequenas células e                                   
adenocarcinoma), mama (14% a 18% – carcinoma ductal infiltrante), melanoma cutâneo (10%) e rim (8% –                               
carcinoma de células claras). Em crianças, em ordem decrescente, as metástases estão associadas a casos de                               
leucemia, linfoma, osteossarcoma, rabdomiossarcoma e sarcoma de Ewing. Em casos de metástases em                         
meninges ou extensão direta de neoplasias, os sítios primários envolvem também próstata, linfomas não                           
hodgkinianos e tumores de cabeça e pescoço. Em aproximadamente 25% dos óbitos encaminhados à necropsia                             
são encontradas metástases no encéfalo, e cerca de 30% dos adultos e 10% das crianças com o diagnóstico de                                     
neoplasia maligna apresentarão metástases cerebrais durante sua evolução clínica, não havendo predomínio                       
destes tumores em relação ao sexo. Em cerca de 10% dos casos, os pacientes exibem a metástase cerebral como                                     
a forma inicial de apresentação de um tumor de sítio primário desconhecido. 
https://www.researchgate.net/publication/262472037_Immunohistochemical_evaluation_of_100_cases_of_encep
halic_metastases_and_correlation_with_primary_site_of_the_tumor 
10 
André Luiz Ribeiro (FF/UFG) 
Faculdade de Farmácia 
Patologia Geral 
 
 
METÁSTASE LINFONODAL DE CARCINOMA ESCAMOSO (NEOPLASIA MALIGNA): 4
Linfonodo corado em HE. Apresenta infiltrado multifocal de células neoplásicas escamosas da epiderme                         
organizadas em ninhos e cordões, apresentando pérolas córneas, acometendo 90% do órgão. 
 
 
   
4 O carcinoma espinocelular de células cutâneas é uma neoplasia maligna decorrentes da proliferação maligna                             
dos queratinócitos da epiderme e sua incidência está aumentando em todo o mundo, tendo maiores taxas em                                 
áreas de maior exposição ao sol. O principal fator de risco para o carcinoma espinocelular cutâneo (CEC) é a                                     
exposição à luz UV, a qual causa danos no DNA, iniciando uma série de alterações pode resultar em transformação                                     
maligna. Embora sejam localmente invasivos, geralmente permanecem localizados à epiderme e podem ser                         
curados por uma variedade de técnicas. O diagnóstico precoce e o tratamento definitivo fornecem a melhor                               
oportunidade de cura do carcinoma cutâneo escamoso, sendo alcançada através de tratamento tópico, cirúrgico,                           
radioterápico, terapias-alvo ou terapias sistêmicas. 
https://www.sboc.org.br/sboc-site/revista-sboc/pdfs/40/artigo6.pdf 
11 
André Luiz Ribeiro (FF/UFG) 
Faculdade de Farmácia 
Patologia Geral 
 
LIPOMA (NEOPLASIA BENIGNA): 
Lâmina de tecido subcutâneo, corado em HE. Apresenta alterações proliferativas do tipo expansiva e                           
nodular de células adiposas, as células estão bem diferenciadas e bem delimitadas, assemelhando-se aos                           
adipócitos normais, com núcleo excêntrico e citoplasma opticamente vazio. O estroma é fibrinovascular e não há                               
figuras de mitose. 
 
 
 
12 
André Luiz Ribeiro (FF/UFG) 
Faculdade de Farmácia 
Patologia Geral 
CARCINOMA ESCAMOSO (NEOPLASIA MALIGNA - TUMOR PRIMÁRIO) : 5
Lâmina de pele, corada em HE. Apresenta lesão proliferativos do tipo infiltrativa com limites indefinidos de                               
células epidérmicas infiltrando a derme, formando lamelas eosinofílicas de queratina (pérolas córneas). Presença                         
de células disceratóticas, o estroma é fibrinovascular. As célulassão bem delimitadas, o citoplasma é poliédrico e               
núcleo esférico, com cromatina condensada e aumentada em relação núcleo-citoplasma. Presença de figuras de                           
mitose e as células se organizam em ninhos e cordões. 
 
 
 
5 ​http://www.scielo.br/pdf/jbpml/v41n2/a13v41n2.pdf 
13 
André Luiz Ribeiro (FF/UFG) 
Faculdade de Farmácia 
Patologia Geral 
LIPOSSARCOMA (NEOPLASIA MALIGNA): 
Tecido subcutâneo corado em HE. Apresenta lesões proliferativas do tipo infiltrativa de adipócitos, com                           
limites indefinidos e células indiferenciadas. As células estão organizadas em redes, sem adesão (característica                           
de neoplasia maligna do tipo infiltrativa), com estroma fibrinovascular. As células apresentam variações no                           
citoplasma com vacúolos com diferentes formas, as células apresentam citoplasma eosinofílico, cromatina                       
condensada com aumento da relação núcleo-citoplasma, além de apresentar diferenças nucleares morfológicas                       
(oval, fusiforme, binucleados) e nucléolo evidentes. Presença de figuras de mitose e atipia celular.  
 
14 
André Luiz Ribeiro (FF/UFG) 
Faculdade de Farmácia 
Patologia Geral 
 
 
LEIOMIOMA (NEOPLASIA BENIGNA): 
Lâmina de útero, corado em HE. Apresenta alterações proliferativas do tipo expansiva e nodular, de                             
músculo liso. A proliferação é bem delimitada por uma cápsula fibrosa delgada, de células bem diferenciadas que                                 
se assemelham às células normais. Apresentam feixes de fibras musculares bem dispostas e em diversas                             
direções, bem delimitadas.Ausência de figuras de mitose e outras atipias. 
 
15 
André Luiz Ribeiro (FF/UFG) 
Faculdade de Farmácia 
Patologia Geral 
 
TERATOMA MADURO (NEOPLASIA BENIGNA): 
Lâmina de ovário, corado em HE. Apresenta alterações proliferativas desorganizadas de células                       
desorganizadas de células de origem embrionária (ectoderme e mesoderme). As células são bem diferenciadas e                             
bem delimitadas, apresentando áreas císticas. Nota-se células de epiderme e derme, glândulas sebáceas,                         
glândulas sudoríparas, folículos pilosos, células do epitélio respiratório, gastrointestinal, tecido adiposo, cartilagem                       
e músculo liso, ausência de figuras de mitose e com estroma fibrinovascular. 
 
 
16 
André Luiz Ribeiro (FF/UFG) 
Faculdade de Farmácia 
Patologia Geral 
 
 
OBSERVAÇÕES GERAIS: 
- Reconhecer conceitos de eosinofilia e basofilia são essenciais para não se perder durante a prova. 
- Associar a prática com a teórica ajuda na memorização. 
- Lembrar-se de conceitos como “aspecto fundo de lagoa seca” e “aspecto quebradiço” é essencial para conseguir                                 
distinguir lâminas que, por vezes, são facilmente confundíveis. 
- ​Em caso da detecção algum erro de conceito, ou alguma observação, me mande um e-mail em                                 
ribeiroandre@discente.ufg.br​ para que eu possa consertar.  
 
REFERÊNCIAS 
- Livros textos presentes na ementa da disciplina. 
- Atlas patológico da UFG: ​https://patologia.iptsp.ufg.br/p/697-atlas 
- Atlas patológico da UEL: ​http://www.uel.br/ccb/patologia/atlas/Atlas-de-Patologia.pdf 
- KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins patologia básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
- BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo patologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 
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