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Classificação Geotécnica MCT Para Solos Tropicais

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Classificação Geotécnica MCT Para Solos Tropicais
MCT – Miniatura, Compactado, Tropical
2 Classes e 7 grupos
Aumento da aplicabilidade da classificação
	
Introdução
Métodos de identificação e classificação dos solos tradicionais (Casagrande, por exemplo) forneciam dados não condizentes com a realidade do solo por conta das peculiaridades mineralógicas e estruturais dos solos tropicais. Com essa problemática foi proposto o método MCT para finalidades viárias mas podendo ser usado em outras áreas de conhecimento.
Peculiaridades dos Solos Tropicais
São divididos entre: Solos lateríticos e saprolíticos, que não se relacionam diretamente do ponto de vista genéfico obrigatoriamente.
Solos Lateríticos: Camada mais superficial, resistentes mecânica e quimicamente entre os pedregulhos e areias e elevada concentração de partículas de hidróxidos e óxidos de Fe e Al nas argilas, presença do argilo mineral caulinita, baixa massa específica e alta permeabilidade.
Solos Saprolíticos: Camada inferior, subjacentes às lateríticas ou outros tipos de solos. Solos residuais. Possui grande presença de minerais. Grande variedade de argilo mineral nas argilas e variedade nos siltes podendo conter microcristais de caulinita e mica.
Peculiaridades que influem nas classificações tradicionais
Agregação dos finos nos solos lateríticos. Variação da porcentagem de argila com uso de defloculantes e com tempo de dispersão. Aumento também do limite de liquidez.
Natureza Físico- Química da fração de argila: argila composta por diversas partículas que inferem comportamento diferente entre argilo-minerais e hidróxidos e óxidos.
Influência dos macrocristais de micas e caulinita nos solos saprolíticos: influências na plasticidade do solo.
Natureza porosa fragmentável dos grãos de silte e areia dos solos saprolíticos devido a vazios nos seus cristais causando alterações granulométricas e no grau de saturação.
Exemplos de Limitações das Classificações Tradicionais
Índice de Grupo
Método Visual-Táctil tradicional
Diferença de propriedades entre dois solos de mesmo grupo HRB e USCS
Classificação MCT
	Generalidades
Utiliza fração que passa pela #2mm
São realizados ensaios mecânicos e hídricos simplificados mais relacionados aos solos tropicais.
Utilização de corpos de prova de 50mm compactados pelo método MCV que envolve: energia de compactação variável (número de golpes crescentes para cada teor de umidade até atingir uma massa específica máxima) e um compactador.
Adição de novos coeficientes para diferenciar os solos saprolíticos e lateríticos.
	Procedimento de Ensaio
1500g de amostra seca que passou pela #2mm
Compactação: Preparação de no mínimo 4 amostras com teores de umidades crescente e uniformes. Iniciar compactação pela mais úmida. Parar de aplicar golpes quando a variação da altura entre An e A4n for menor que 0,1mm
Traçar uma curva com o número de golpes x altura. A intercessão com An=2mm fornece o coeficiente B usado para achar o MiniMCV e a inclinação fornece o coeficiente C (medida de redução da compressibilidade que se relaciona com propriedades granulométricas da amostra como a presença de finos)
Traçar curva com o teor de umidade W e o a massa específica aparente seca. O índice D é a inclinação do ramo seco da curva de 12 golpes.
Ensaio de perda de Massa por imersão serve para auxiliar a classificação dos solos lateríticos. Deixar o corpo de prova em uma cuba com água e após 20h retirar a eventual parte desprendida e determinar sua massa seca e verificar a variação para com a massa seca inicial.
O gráfico da classificação MCT é feita com os indicie E’ e c’.
A classificação MCT divide os solos tropicais em: L (solos de comportamento laterítico) e N (solos de comportamento não laterítico). O termo comportamento se deve ao fato da classificação tomar como base propriedades mecânicas e hídricas e não sua morfologia. Solos lateríticos possuem comportamento lateríticos mas solos com comportamento lateríticos não necessariamente são lateríticos.

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