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resposta imune humoral

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Resposta imune humoral 
A Resposta Imune Humoral é induzida e formada pelas células B. A célula B virgem precisa ser ativada e se diferenciar em plasmócito (célula B ativa), sendo capaz produzir anticorpos. 
Anticorpos/Imunoglobulinas 
Definição: Proteínas que se ligam de forma específica a antígenos. São produzidas por plasmócito. Cada anticorpo tem uma estrutura única que permite com que se ligue especificamente a um epítopo. Contudo, todos os anticorpos possuem a mesma estrutura geral conhecidos como imunoglobulinas.
Local: Presentes em sua maioria, no plasma. Estão contidos nos grupos das y – Globulinas. 
Estrutura geral: 2 cadeias leves e 2Ccadeias pesadas. Cada cadeia leve e pesada é formada uma região variável e uma região constante.
- Cadeia pesada: tem 3 a 4 regiões constantes. 
- Região variável: onde se liga o antígeno. 
A região de ligação ao epítopo é formada pela região variável de cadeia leve e a região variável da pesada. Molécula bivalente, ou seja, pode ligar dois epítopos idênticos ao mesmo tempo. A molécula de anticorpo, quando digerida pela pepsina, libera
- Porção F(ab)’2 
- Fragmentos Fc
Quando digerido pela papaina, são formados os fragmentos
- 2 porções Fab 
- Porção Fc ( é reconhecida por receptores de células dendríticas e macrófagos). 
Isotipos de anticorpos 
IgM: primeira a ser produzida em uma infecção. Forma de pentâmero e unida por uma cadeira J. Monométrica , faz parte do receptor de membrana de linfócitos B virgens (BcR). Pentamérica – forma encontrada no soro, secretada precocemente na resposta imune adquirida.
IgG: proteína mais abundante no soro, e segunda a ser produzida. É encontrada no sangue. Monométrica – principal imunoglobulina da imunidade adquirida, tem capacidade de atravessar a barreira planetária. 
IgD: expressa somente na superfície de células B maduras. Monométrica – imunoglobulina de membrana. 
IgE: relacionada a resposta imune alérgica, contra parasitos. Monométrica – envolvida em um processo alérgico e parasitário, sua interação com basófilos e mastócitos causa liberação de histamina. 
IgA: presente principalmente nas secreções e mucosa. Dimérica – encontrada em mucosas do trato gastrointestinal, respiratório e urogenital. Monométrica – previne colonização por patógenos, presente também na saliva, lágrima e leite. 
IgM (+), IgG (+): o indivíduo está com infecção naquele momento. 
IgM (-), IgG (+): o indivíduo já teve a infecção ou foi vacinado. 
Mecanismo de Secreção da IgA
Secretada pelos plasmócitos localizados na lâmina própria do epitélio. É transportada pelas células epiteliais por transcitose, pois essas células tem um receptor poli-imunoglobulina que se liga a porção Fc da IgA. Esse complexo é endocitado pela célula epitelial, a vesícula viaja pela célula, alcançando a região apical do epitélio e a IgA é liberada no lúmen. Quando secretada, a IgA carrega um pedaço do receptor que foi clivado, passando a ser chamada de IgA secretora. Esse pedaço do receptor que fica agregado à molécula de IgA a protege do pH ácido do lúmen intestinal e de enzimas presentes no local.
Célula B1: Se auto renova. Produz principalmente IgM contra antígenos glicídios (açúcares). Pouco variada. Não tem IgD, mas tem CD5 (característica que permite diferenciar células B1 e B2). 
Células B2: Local: órgão linfoide secundário. Produzem os anticorpos IgG e IgD. Maturam-se na medula óssea. 
ATIVAÇÃO DE CÉLULA B: Receptor de Célula B (BCR). Reconhece o antígeno diretamente, não necessitando que o antígeno seja apresentado por uma APC. A célula B também é um a APC, sendo capaz de apresentar um antígeno a célula T. O receptor de célula B está associado ao receptor de complemento CR2 e a CD19. Há também outras 2 moléculas associadas, a Ig-α e Ig-β. Complexo BCR: IgM + CR2 + CD19 + Ig-α + Ig-β.
Sinais Necessários para Ativação da Célula B: Reconhecimento do epítopo específico pela IgM de membrana. Sinais acessórios – CR2 reconhece os fragmentos do sistema complemento que estão ligados ao antígeno, já que o antígeno é primeiro reconhecido pela Imunidade Inata. Quando o antígeno chega ao órgão linfoide está, portanto, opsonizado.
Antígenos Capazes de Ativa r a Célula B
Antígeno Timo – Dependente: O antígeno é reconhecido pela célula B, mas é necessário o auxílio da célula T para produzir anticorpos. A célula TCD4 ativa a célula B a produzir anticorpos. Antígenos proteicos. 
Antígenos Timo – independente: A célula B reconhece o antígeno, e consegue produzir anticorpos sem o auxílio da célula T. A célula B não se diferencia em uma célula de memória , já que para isso é necessário o auxílio da célula T. Antígenos glicídios. Induz a célula a produzir somente IgM.
Função do Anticorpo: Ativação do Sistema Complemento através da Via Clássica: Sendo a IgM uma excelente ativadora do S.C. por expor 5 regiões Fc. Neutralização de toxinas ou de microrganismos: Quando o anticorpo liga a toxina, esta não consegue mais se ligar à célula, não induzindo danos. Opsonização: Antígenos opsonizados por anticorpo s facilitam o processo de fagocitose. Ativa ADCC (citotoxicidade celular dependente de anticorpo): Células alvo cobertas por anticorpos podem ser mortas por células NK. Liberação de mediadores inflamatórios: A IgE se liga a superfície do mastócito (que possui receptores para essa Ig), o que leva à ativação do mastócito, sua degranulação e liberação de mediadores inflamatórios. Remoção de complexo s imunes: Como os anticorpos ativam o S.C., há geração de componentes C3b do S.C. que são reconhecido s pelas hemácias, vão para o baço, onde são reconhecidos tanto pelo S.C quanto por moléculas de anticorpos sendo, então, retirados da circulação.

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