Buscar

02- ENG04464 - 2019 2 - AULA 02 - PROJETO ELÉTRICO - ETAPAS - INSERÇÃO DE CARGAS

Prévia do material em texto

ENG04464 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS 
 
1 
 
Aula 2 
 
Projeto Elétrico: Etapas – Inserção de cargas 
 
 
 Prof. Sérgio Luiz Cardoso da Silva 
 
 UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul 
 Escola de Engenharia - Departamento de Engenharia Elétrica 
 Av. Osvaldo Aranha, 103 sala 114A – Centro - Porto Alegre, RS 
 Brasil - CEP 90035-190 fone: (51) 3308.4515 
 e-mail: sergio.cardoso@ufrgs.br 
 
 ALGUNS PONTOS PRÁTICOS 
 
PARA LEMBRAR 
 
 
 
2 
 
1. SOBRE O TRABALHO EM GRUPO 
 
2. PLANTA BASE – MODELO DE AULA 
 
3. MATERIAL PARA USO EM AULA 
 
4. MATERIAL PARA CONSULTA EM AULA 
 
 
 
 
 
 
 
3 
4 
 Sobre o trabalho em grupo 
 
 O trabalho em grupo será um projeto completo 
de uma instalação elétrica de baixa tensão em 
um ambiente residencial. 
 
 A lista de requisitos mínimos para o projeto 
será entregue ao longo do semestre. 
 
 O projeto será feito em grupos de 5 alunos. 
O agrupamento será formalizado na 
sequência das atividades. 
 
Durante a primeira parte da disciplina cada aluno 
poderá trazer impressa a planta baixa que está 
disponibilizada nos meios virtuais. 
 
Essa planta será utilizada como base para 
exemplificar as etapas do projeto elétrico 
(em sincronismo com o conteudo teórico) 
 
 
 
 
Planta base – modelo de aula 
5 
Planta base – modelo usado nos slides de aula 
6 
Planta para 
 o aluno 
exercitar os 
conteúdos 
em aula 
7 
 
 
 
 
 
 
Material para uso em aula 
8 
Como sugestão (opcional), para desenhos 
em aula (na planta base), utilizar gabarito 
de instalações elétricas (ex. E-26) 
 
Também com sugestão, pode ser útil ter em mãos 
uma cópia da NBR 5410 Norma Brasileira de 
Instalações Elétricas de BT e RIC/BT – 
Regulamento de Instalações Consumidoras de 
BT e/ou livro de instalações elétricas 
atualizado, para eventuais consultas no 
desenvolvimento dos trabalhos. 
Material para consulta em aula 
9 
 
 ALGUNS CONCEITOS 
 
 IMPORTANTES DA AULA ANTERIOR 
 
 
 
10 
1. POTÊNCIA E ENERGIA 
 
2. FATOR DE POTÊNCIA 
 
3. SEP - GERAÇÃO TRIFÁSICA 
 
4. SEP – TRANSMISSÃO E TRANSFORMAÇÃO 
 
5. SEP – DISTRIBUIÇÃO E CONSUMO 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 POTÊNCIA ELÉTRICA 
 
 
 
 
 
 
 
 Fórmula básica da potência elétrica 
 
 Na área elétrica as variáveis mais utilizadas são 
corrente e tensão nos diversos pontos das redes. 
 
 
 Portanto fica compreensível que se queira expressar 
a potência elétrica com a utilização dessas duas 
variáveis. 
 
 
 
12 
13 
 
 POTÊNCIA ELÉTRICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fórmula básica da potência elétrica 
 
 
 
 
14 
 
 A unidade de potência elétrica então, além 
 do Watt, poderá também ser expressa 
utilizando o VA (volt-ampére) 
 
15 
 
𝑡1
𝑡0
 
 
 FATOR DE POTÊNCIA 
 
 
 
• Alguns equipamentos elétricos necessitam de campos 
magnéticos para funcionar (motores, reatores, ...); 
 
• Uma parcela da energia retirada da rede é utilizada para 
gerar esses campos; 
 
• A essa parcela denominamos de “energia reativa” e à 
potência correspondente (energia/tempo) de “potência 
reativa”. 
 
 
 
 16 
 
 FATOR DE POTÊNCIA 
 
 
 
 A energia que sobra e que é efetivamente 
transformada em trabalho útil (movimento de um 
motor p.ex.) é chamada de “energia ativa”, com 
a correspondente “potência ativa” associada. 
 
 
 
 
 
17 
 
 FATOR DE POTÊNCIA 
 
 
 
 Assim devemos considerar três tipos de potência: 
 
 - potência ativa 
 transformada em trabalho  W (watt) 
 
 - potência aparente (total) 
 retirada da rede  VA (volt-ampére) 
 
 - potência reativa 
 geração de campos  VAr (volt-ampére reativo) 
 
 
 
 
 
18 
 
 FATOR DE POTÊNCIA 
 
 
 VA W (pot. Ativa) 
 (pot. Aparente) (trabalho, movimento, calor,..) 
 (fonte) 
 
 
 
 
 VAr FATOR DE POTÊNCIA 
 (pot. Reativa)  
 (geração de campos) 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
 O SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - VISUALIZAÇÃO 
 
 
 GERAÇÃO 
 
 
 
 
cos φ20 
CONSUMO 
ENERGIA 
GERADA 
 (USINA) 
 
 13,8 kV 
 20 kV 
 ENERGIA 
 UTILIZADA 
(CIDADES) 
 
 220/127V 
 380/220V 
 
 13,8 kV 
 25 kV 
T 
 ENERGIA 
 TRANSMITIDA 
 
 (LINHAS DE AT) 
 
 69kV-138kV-230kV 
 500kV-750kV... 
T 
TRANSFORMAÇÃO 
 SUBESTAÇÃO 
 ELEVADORA 
TRANSFORMAÇÃO 
 SUBESTAÇÃO 
 REBAIXADORA 
 
 GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 
 
GERAÇÃO 
 
 A geração se dá em tensões médias (da ordem de 15kV). 
Um fluído (água, vapor, vento, marés, ...) produz o giro de 
uma turbina a cujo eixo está acoplado um conjunto de 
enrolamentos imersos num campo magnético constante. 
 
 O giro dos enrolamentos produzirá a ação geradora 
 (Lei de Faraday-Lenz). 
 
 
 
GERAÇÃO 
22 
 
 TRANSFORMAÇÃO E TRANSMISSÃO 
 
 
 As subestações trabalham com um equipamento 
fundamental em qualquer sistema elétrico: 
 o transformador. 
 
 O transformador é um equipamento que tem dois 
enrolamentos chamados primário e secundário, não 
conectados fisicamente, mas interligados através de um 
núcleo ferromagnético. 
 
 
 
 
 
 TRANSFORMAÇÃO E TRANSMISSÃO 
 
 A energia é transferida do primário para o secundário 
através do fluxo magnético que circula no núcleo, de 
forma que, desconsiderando as pequenas perdas, pode-se 
dizer que a potência elétrica do primário (P1) é toda 
transferida ao secundário (P2) , porém em níveis diferentes 
de corrente e tensão, ou seja: 
 
 P1 = P2 ou V1 I1 = V2 I2 
 
 
 
 
 
cos φ24 
cos φ25 
LINHAS DE TRANSMISSÃO 
26 
Tensões usuais: 
 
69kV, 138kV (níveis de subtransmissão) 
 
230kV – 400kV – 500kV – 750kV ... 
 
LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO URBANA 
 
 
Distribuição primária (3 cabos – alto do poste) – 13,8kV ou 23kV 
 
Distribuição secundária (4 primeiros cabos na parte de trás do transformador *) 
 
220V/127V ou 380V/220V (V fase-fase / V fase-neutro) 
 
* O condutor de baixo é para comando da iluminação pública - o neutro é o condutor de cima. 
 
Geração de Energia Elétrica 
28 
PROJETO ELÉTRICO 
 
ETAPAS 
 
INSERÇÃO DE PONTOS 
29 
PROJETO ELÉTRICO 
 
ETAPAS - INSERÇÃO DE PONTOS 
1. INTRODUÇÃO 
 
2. COMPOSIÇÃO DE UM PROJETO TÍPICO 
 
3. ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DE UM PE 
 
4. FORMATAÇÃO GRÁFICA 
 
5. INSEÇÃO DE PONTOS – REGRAS DA NORMA 
 
 
 
 
 
 
30 
Definição Oficial de IE 
Instalação Elétrica: conjunto de componentes elétricos, 
associados e com características coordenadas entre si, 
constituído para uma finalidade determinada. No uso 
corrente do termo, essa finalidade é via de regra 
associada à utilização de energia elétrica. 
 
1. INTRODUÇÃO- eletrodutos 
- caixas 
- condutores 
- tubulações 
- disjuntores 
- fusíveis 
- relés 
- tomadas 
- interruptores 
- etc. 
 
 
 
 32 
Uma instalação elétrica de baixa tensão (IEBT) corresponde a 
um conjunto de componentes interligados que permitem levar a 
energia elétrica (EE) desde a fonte, que, no caso, é a entrada da 
edificação, até os pontos de utilização com SEGURANÇA e 
ECONOMIA. 
 
ENTRADA 
ENTRADA 
UTILIZAÇÃO 
REDE BT 220/127V 
(Porto Alegre) 
lâmpadas 
chuveiros 
ar condicionado 
etc. 
1. INTRODUÇÃO 
Uma instalação elétrica pode ser 
alimentada: 
• em BT 
– por rede pública da concessionária, 
– por transformador exclusivo 
• em AT, através de subestação de 
transformação do usuário 
• por fonte própria 
. 
3
3 
1. INTRODUÇÃO 
A origem de uma instalação de baixa tensão (BT) é o ponto à partir do 
qual se aplicam as prescrições da NBR-5410 
Quando a instalação é 
alimentada através de 
subestação de transformação 
do usuário, a origem 
corresponde aos terminais de 
saída do secundário do 
transformador * 
3
4 
1. INTRODUÇÃO 
* se a subestação possuir dois ou mais transformadores não ligados em 
paralelo, haverá tantas origens quantos forem os transformadores 
 
ORIGEM DA INSTALAÇÃO 
 
Quando a instalação é alimentada 
diretamente em BT e o dispositivo de 
proteção geral está: 
 
• depois do medidor 
 
– a origem corresponde aos terminais 
de saída desse dispositivo 
 
• antes do medidor 
 
– a origem corresponde aos terminais 
de saída do medidor. 
3
5 
1. INTRODUÇÃO 
36 
ENTRADA 
• Componente de uma instalação elétrica é um termo geral que se 
refere a um equipamento elétrico, a uma linha elétrica ou a qualquer 
outro elemento necessário ao funcionamento da instalação. 
 
• Equipamento elétrico é uma unidade funcional completa e distinta, 
que exerce uma ou mais funções relacionadas com geração, 
transmissão, distribuição ou utilização de energia. 
1. INTRODUÇÃO 
37 
ENTRADA 
• Linha elétrica é o conjunto de um ou mais condutores (fios e cabos) 
com seus elementos de fixação e suporte e, se for o caso, de 
proteção mecânica (eletrodutos, eletrocalhas), destinado a 
transportar energia ou a transmitir sinais elétricos. 
 
• O termo aparelho elétrico designa equipamentos de utilização: 
– eletrodoméstico; 
– eletroprofissional; 
– de iluminação. 
– etc.. 
1. INTRODUÇÃO 
38 
O dispositivo elétrico é ligado a um circuito com o objetivo de 
desempenhar uma ou mais das seguintes funções: 
 
 
– manobra : mudança na configuração elétrica de um circuito, realizada 
manual ou automaticamente; 
 
– comando: ação humana ou de dispositivo automático que modifica o 
estado ou a condição de determinado equipamento; 
 
– proteção: ação automática provocada por dispositivos sensíveis a 
determinadas condições anormais que ocorrem num circuito; 
 
– seccionamento: ação de desligar completamente um equipamento ou 
circuito de outros equipamentos ou circuitos, provendo afastamentos 
adequados que garantam condições de segurança especificadas. 
1. INTRODUÇÃO 
39 
• Os equipamentos em geral podem ser divididos, quanto a sua 
instalação em: 
– Fixos: projetados para operação permanente em um lugar determinado. 
• ex. transformadores de SE, ar-condicionado 
 
– Estacionários: não são (não devem) movimentados quando em 
funcionamento. 
• geladeiras, computador 
 
– Portáteis: equipamentos que podem ser movimentados quando em 
funcionamento, ou deslocados de um lugar para outro, mesmo quando 
ligados a uma fonte de alimentação. 
• ex. enceradeira, aspirador de pó 
 
– Manuais: equipamentos portáteis empunháveis, como ferramentas 
elétricas e certos aparelhos de medição. 
1. INTRODUÇÃO 
40 
 Alguns documentos técnicos importantes para o 
nosso estudo (conforme vimos na aula anterior): 
 
 - NBR 5410. Norma de Instalações Elétricas de Baixa Tensão. 
 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. 
 
 
 - NBR 5419. Norma de Proteção contra Descargas Atmosféricas. 
 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. 
 
 
 - NBR ISO/IEC 8995-1 Iluminação de Ambientes de Trabalho 
 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
41 
 
 
 
 Alguns documentos técnicos importantes para o 
 nosso estudo (conforme vimos na aula anterior): 
 
 - NBR 5444 Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas Prediais. 
 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. 
 
 - NBR 13570 - “Instalações elétricas em locais de afluência de público - 
 Requisitos específicos” 
 
 - NBR 13534 - “Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais 
 de saúde – Requisitos para segurança”. 
 
 - CEEE - RIC/BT – Regulamento de Instalações Consumidoras de 
 Baixa Tensão. 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
42 
ENTRADA 
• PROJETO ELÉTRICO (PE) – é o planejamento escrito e 
minucioso das ações técnicas necessárias para materializar uma 
instalação elétrica. 
• OBJETIVO FINAL DE UM PE – ESCOLHER, LOCALIZAR e 
DIMENSIONAR os componentes da instalação visando 
assegurar uma transferência de energia SEGURA, EFICAZ e 
ECONÔMICA. 
2. COMPOSIÇÃO DE UM PROJETO TÍPICO 
36 
 
 Um projeto elétrico típico é composto, basicamente, pelos seguintes 
 elementos: 
1. Descrição e lançamentos técnicos 
 Memorial descritivo – é onde o projetista apresenta a solução 
adotada e mostra a maneira escolhida para a execução do trabalho, 
em todos os seus detalhes. É uma descrição dos caminhos 
técnicos. 
 Memória de cálculo – é onde o projetista anota, para seu uso e 
lembrança (durante o projeto ou posteriormente), as variáveis e os 
parâmetros que utilizou nos diversos dimensionamentos que fez. 
 
 
2. COMPOSIÇÃO DE UM PROJETO TÍPICO 
36 
 2. Desenhos 
 Os desenhos permitem uma visualização da solução adotada através 
do detalhamento gráfico, complementando o memorial descritivo com 
o uso de plantas baixas, cortes, esquemas, ligações, etc. 
 3. Especificações dos Materiais 
 Indicação completa e inequívoca das características técnicas dos 
materiais a serem utilizados e a forma de utilização dos mesmos, 
exemplificando fabricantes, se possível, que possam atender a essas 
características (porém sem restringir ou direcionar). 
 
 
2. COMPOSIÇÃO DE UM PROJETO TÍPICO 
36 
 
 
 
 
 
 4. Orçamento 
 É o planilhamento contendo quantidade e custo do material, 
mão de obra e demais despesas necessárias para a 
execução do objeto projetado, de forma itemizada. 
 (inclui o BDI – bonificações e despesas indiretas, que é um percentual do custo 
total da obra destinado à despesas não técnicas – pode variar de 10 à 30%) 
 
 Anotação de Responsabilidade Técnica – ART 
 Cada projeto deverá ter uma ART (Anotação de Responsabilidade 
Técnica) junto ao CREA da região, assinada pelo projetista. 
2. COMPOSIÇÃO DE UM PROJETO TÍPICO 
• Ao iniciarmos um projeto elétrico, 
uma das primeiras tarefas é realizar 
a determinação da potência de 
alimentação, a qual é essencial 
para a concepção econômica e 
segura da instalação, dentro de 
limites adequados de elevação de 
temperatura e de quedas de tensão. 
 Figuras – Catálogo PRYSMIAN 
37 
3. ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DE UM PE 
 
• O levantamento é realizado mediante 
uma previsão das potências (cargas) 
mínimas de iluminação e tomadas a 
serem instaladas,de acordo as 
prescrições encontradas na Norma 
NBR-5410/2004 item 4.2.1.2. 
 
 Vamos ver como essas etapas se 
processam: 
Figuras – Catálogo PRYSMIAN 
37 
3. ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DE UM PE 
48 
• Etapa 0: Reunião preliminar com proprietário e demais técnicos 
 envolvidos (arquitetos/engenheiros) 
– Qual a finalidade do projeto (casa, edifício, loja, etc) 
 
– Chuveiro elétrico/gás/boiler de acumulação 
 
– Necessidade de circuito com tensão especial (tomada trifásica?) 
 
– Anseio sobre iluminação 
 
– Ter uma ideia de uma provável distribuição de móveis e equipamentos elétricos 
 
– Avaliar plano diretor, consultar o RIC da concessionária local 
 
– Sustentabilidade da instalação 
 
 
3. ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DE UM PE 
49 
• Etapa 1: LANÇAMENTO DE CARGAS 
 
 As cargas elétricas de uma instalação em ambiente residencial 
serão sempre constituidas por pontos de iluminação e pontos de 
tomadas. 
 
 Os pontos de tomadas serão de dois tipos: 
 
• TUG’s – Tomadas de uso geral (destinadas à aparelhos móveis e 
portáteis, tais como liquidificadores, batedeiras, aspiradores de pó, 
rádios, furadeiras, etc..) 
 
• TUE’s – Tomadas de uso específico (destinadas à aparelhos 
fixos, ou seja, que são instalados em uma posição determinada e 
nunca são deslocados, tais como chuveiros, aparelhos de ar 
condicionado, lavadouras de louça, etc..) 
 
 
 
3. ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DE UM PE 
50 
• Etapa 2: DIVISÃO DA CARGA EM GRUPOS (“CIRCUITOS”) 
 
 As cargas elétricas da instalação devem ser agrupadas seguindo 
determinados critérios, de forma a permitir que a alimentação por 
linha elétrica à partir de um centro de distribuição seja otimizada nos 
quesitos de segurança e economia. Essas cargas são conectadas 
todas em paralelo com a fonte de alimentação CA. 
 
• Etapa 3: LANÇAMENTO DAS TUBULAÇÕES - ELETRODUTOS 
 
 Os pontos distribuídos nas plantas baixas devem ser todos 
interligados por caminhos físicos por onde devem passar os 
condutores dos circuitos. No caso de ambientes residenciais, esses 
caminhos são, normalmente, constituídos por tubulações. 
 
3. ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DE UM PE 
51 
• Etapa 4: LANÇAMENTO DOS CONDUTORES DOS CIRCUITOS 
 
 As linhas, partindo do centro de distribuição, devem ter os 
condutores identificados e desenhados em planta, de forma a 
permitir o seu lançamento dentro das tubulações com identificação 
inequívoca dos circuitos. 
 
• Etapa 5: DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES 
 
 Nessa etapa iniciam-se os dimensionamentos, pois os caminhos já 
estão traçados, permitindo a aplicação das regras normatizadas 
para o cálculo dos elementos constituintes de cada circuito, sendo 
inicialmente definidos cabos e conexões necessárias. 
 
 
3. ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DE UM PE 
52 
• Etapa 6: DIMENSIONAMENTO DE TUBULAÇÕES 
 
 Uma vez definidos os condutores, já pode-se dimensionar as 
tubulações que irão conte-los, atendendo às recomendações 
normativas pertinentes. 
 
• Etapa 7: 
 
 DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTORES E DEMAIS 
PROTEÇÕES ELÉTRICAS 
 
 Nessa etapa fechamos os dimensionamentos dos circuitos 
terminais, observando todas as recomendações normativas. 
 
 
3. ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DE UM PE 
53 
• Etapa 8: ELABORAÇÃO DO QUADRO DE CARGAS 
 
 O quadro de cargas é uma planilha onde estão resumidos e 
agrupados todos os resultados dos dimensionamentos feitos nas 
etapas anteriores do projeto. Essa planilha faz um espelhamento 
da instalação e pelo caráter resumido facilita em muito os trabalhos 
de execução. 
 
 
 
 
3. ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DE UM PE 
54 
 
• Etapa 9: DIMENSIONAMENTO DA ENTRADA DE ENERGIA 
 
 Agora estamos prontos para fazer a conexão da rede interna da 
edificação projetada com a rede externa da concessionária de 
energia. Essa conexão deve seguir rigorosamente os padrões 
preconizados nos regulamentos dessas concessionárias. 
 (RIC – Regulamento de Instalações Consumidoras) 
 
 
 
 
3. ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DE UM PE 
55 
 
 
 
• Etapa 10: ELABORAÇÃO DA PARTE ESCRITA 
 
 A parte escrita do projeto poderá agora ser finalizada. No 
transcorrer do trabalho, já vamos rascunhado os documentos 
principais, tais como memorial descritivo e especificação dos 
materiais e serviços. Também a memória de cálculo deve 
acompanhar todas as fases do projeto, principalmente os 
dimensionamentos. Porém somente ao final, pode-se fechar e 
compatibilizar os documentos, pois é só nesse momento que 
temos todos os elementos necessários para isso. É a parte 
crucial do projeto (de interesse de todos). 
 
 
3. ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DE UM PE 
56 
 
 1 - Lançamento dos pontos em planta. 
 2 - Divisão da carga em circuitos. 
 3 - Lançamento de eletrodutos 
 4 - Lançamento dos condutores 
 5 - Dimensionamento dos condutores. 
 6 - Dimensionamento das proteções mecânicas (eletrodutos). 
 7 - Dimensionamento das proteções elétricas (disjuntores e DR‘s). 
 8 - Elaboração do quadro de cargas. 
 9 - Dimensionamento da entrada de energia. 
 10 - Elaboração da parte escrita e finalização. 
3. ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DE UM PE 
Resumo das ações técnicas necessárias para elaborar um PE 
 
 
57 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. FORMATAÇÃO GRÁFICA 
 Os desenhos do projeto elétrico devem ser distribuídos em 
pranchas, nos formatos padronizados ABNT, ou seja: 
 
 
A0 – 84,1 x 118,9 cm 
A1 – 59,4 x 84,1 cm 
A2 – 42,0 x 59,4 cm 
A3 – 29,7 x 42,0 cm 
A4 – 21,0 x 29,7 cm 
 
 
 
 
58 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. FORMATAÇÃO GRÁFICA – Exemplo A1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANTA 
BAIXA 
esc. 1:50 
Detalhes 
Legenda 
Quadro de 
Cargas 
Selo 
9 x 17,5 cm 
Obs. 
Espaço 
vazio 
carimbos 
19,0 x 17,5 
cm 
59 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Etapa 1: 
 
LANÇAMENTO DE PONTOS EM PLANTA 
 
 
 
 
60 
61 
 
 
 
 Iniciaremos agora a primeira etapa do projeto elétrico que é o 
lançamento dos pontos em planta. Para isso, é necessário 
termos em mãos a simbologia que será utilizada. No entanto, 
antes do desenho dos pontos, é necessário que observemos 
algumas regras estabelecidas na NBR-5410/2004. 
 Essas regras tem como base a determinação da quantidade e 
potências mínimas que as unidades residenciais tem que 
observar (por força de norma) para as cargas de iluminação e 
de tomadas (TUG’s e TUE’s). 
 
 
 INSERÇÃO DE PONTOS – REGRAS DA NORMA 
62 
 
 
 
• Etapa 1: LANÇAMENTO DE PONTOS EM PLANTA 
 
 Utilizaremos como base a nossa planta modelo. Nessa planta 
treinaremos as etapas gráficas do projeto elétrico residencial. 
Essa é uma planta didática, por isso apresenta soluções 
bastante simples. No entanto, serve bem como orientação e 
base para quem ainda não tem a experiência necessária na 
área de projeto elétrico. As ações essenciais na elaboração do 
trabalho seguem, em linhas gerais, o que se faz na prática 
profissional nesse ramo. 
 
 
 
4. INSERÇÃO DE PONTOS – REGRAS DA NORMA 
Planta Baixa – exemplo didático 
Possível distribuição dos móveis e eletrodomésticos 
 
Regras da Norma para quantidades e 
potências mínimas de Iluminação 
 Nesta etapa será 
 determinada: 
 
• A quantidade mínima de 
pontos de iluminação 
 
• A potência mínima deiluminação 
 
 Quantidade mínima de pontos de luz segundo a 
NBR-5410: pelo menos um ponto de luz no teto, 
comandado por um interruptor de parede. 
 
• Arandelas (pontos de luz para espelhos) no 
banheiro devem estar distantes, no mínimo, 
60 cm do limite do box. 
Figuras – Catálogo PRYSMIAN 
Regras da Norma para quantidades e 
potências mínimas de Iluminação 
 A potência mínima de iluminação prevista pela NBR-5410 é função da 
 área do cômodo ou dependência residencial que se está considerando. 
Para área 
igual ou nferior 
a 6 m2 
Atribuir um mínimo 
de 100 VA 
Atribuir um mínimo de 100 VA para os 
primeiros 6 m2, acrescidos de 60VA 
para os próximos 4 m2 inteiros. 
 Você deve ter em mente que: 
• A iluminação deve ser tão uniforme quanto possível 
 
• A soma das parcelas de 100 VA e 60 VA não significa quantidade de pontos, mas sim a carga 
total de iluminação que deve ser distribuída de acordo com a uniformidade luminosa. 
Para área 
superior a 6 m2 
Dependência 
Dimensões 
Área (m2) 
Cálculo da Potência de 
Iluminação 
Potência do 
Ponto (VA) 
Sala 3,25 x 3,05 = 9,91 
Copa 3,10 x 3,05 = 9,45 
Cozinha 3,75 x 3,05 = 11,43 
Dormitório 1 3,25 x 3,40 = 11,05 
Dormitório 2 3,15 x 3,40 = 10,71 
Banheiro 1,80 x 2,30 = 4,14 
Área de serviço 1,75 x 3,40 = 5,95 
Hall 1,80 x 1,00 = 1,80 
Área externa - 
Tabela Resumo do Cálculo da Carga de Iluminação 
 Regras da Norma para quantidades e 
potências mínimas de Iluminação 
Dependência 
Dimensões 
Área (m2) 
Cálculo da Potência de 
Iluminação 
Potência do 
Ponto (VA) 
Sala 3,25 x 3,05 = 9,91 9,91 m2 = 6 m2 + 3,91m2 
Copa 3,10 x 3,05 = 9,45 9,45 m2 = 6 m2 +3,45m2 
Cozinha 3,75 x 3,05 = 11,43 11,43m2 = 6 m2 + 4m2 + 1,43m2 
Dormitório 1 3,25 x 3,40 = 11,05 11,05m2 = 6 m2 + 4m2 + 1,05m2 
Dormitório 2 3,15 x 3,40 = 10,71 10,71m2 = 6 m2 + 4m2 + 0,71m2 
Banheiro 1,80 x 2,30 = 4,14 4,14m2 < 6 m2 (Ponto Principal e Arandela) 
Área de serviço 1,75 x 3,40 = 5,95 5,95m2 < 6 m2 
Hall 1,80 x 1,00 = 1,80 1,80m2 < 6 m2 
Área externa - - 
Tabela Resumo do Cálculo da Carga de Iluminação 
Regras da Norma para quantidades e 
potências mínimas de Iluminação 
Dependência 
Dimensões 
Área (m2) 
Cálculo da Potência de 
Iluminação 
Potência do 
Ponto (VA) 
Sala 3,25 x 3,05 = 9,91 9,91 m2 = 6 m2 + 3,91m2 100 
Copa 3,10 x 3,05 = 9,45 9,45 m2 = 6 m2 +3,45m2 100 
Cozinha 3,75 x 3,05 = 11,43 11,43m2 = 6 m2 + 4m2 + 1,43m2 100 + 60 
Dormitório 1 3,25 x 3,40 = 11,05 11,05m2 = 6 m2 + 4m2 + 1,05m2 100 + 60 
Dormitório 2 3,15 x 3,40 = 10,71 10,71m2 = 6 m2 + 4m2 + 0,71m2 100 + 60 
Banheiro 1,80 x 2,30 = 4,14 4,14m2 < 6 m2 (Ponto Principal e Arandela) 100 + 60 
Área de serviço 1,75 x 3,40 = 5,95 5,95m2 < 6 m2 100 
Hall 1,80 x 1,00 = 1,80 1,80m2 < 6 m2 100 
Área externa - - 100 
Tabela Resumo do Cálculo da Carga de Iluminação 
Regras da Norma para quantidades e 
potências mínimas de Iluminação 
Nesta etapa será 
determinada: 
 
• A quantidade mínima de 
pontos de Tomadas de 
Uso Geral (TUG) e 
Específico (TUE) 
• A potência mínima de 
pontos de Tomadas de 
Uso Geral (TUG‘s) e 
Específico (TUE‘s) 
ABNT NBR 14136:2002 Versão Corrigida:2007 - 
Plugues e tomadas para uso doméstico e 
análogo até 20 A/250 V em corrente alternada - 
Padronização 
ABNT NBR NM 60884-1:2010 - Plugues e 
tomadas para uso doméstico e análogo 
Parte 1: Requisitos gerais (IEC 60884-1:2006 
MOD) 
Regras da Norma para quantidades e potências 
mínimas de Tomadas (TUG’s e TUE’s) 
Curiosidade sobre 
 Padrões de Tomadas 
Tipo de tomadas australiana e argentino 
Plug e tomada padrão Reino Unido 
Tomada e Plug padrão Alemão 
Tomada padrão Estados Unidos 
Tomada padrão dos 
Estados Unidos com USB 
Padrão de Tomadas de Vários Paises 
Ponto de tomada é o ponto onde a conexão do equipamento à instalação 
elétrica é feita. Um ponto pode ter uma ou mais tomadas, tomada e interruptor, 
ou outras combinações. 
 As tomadas são divididas como: 
• Pontos de Tomada de Uso Geral (TUG) 
• Pontos de Tomada de Uso Específico (TUE) 
NBR 14136:2002 Versão Corrigida:2008 - Plugues e tomadas para uso 
doméstico e análogo até 20 A/250 V em corrente alternada - Padronização 
• Em salas e dormitórios prever uma tomada para cada 5m ou 
 fração de perímetro 
 
• Em áreas molhadas (cozinhas, copas-cozinhas, áreas de serviço, 
lavanderias e locais semelhantes) prever 1 ponto de tomada para 
cada 3,5m ou fração de perímetro, independente da área. 
 
• Acima da bancada da pia da cozinha devem ser previstos, no 
mínimo, 2 tomadas de corrente, no mesmo ponto ou pontos distintos. 
 Regras da Norma para quantidades mínimas de 
Tomadas de uso Geral (TUG’s) 
• Nos outros locais não mencionados 
– com área até 6m2 uma tomada 
– com área superior a 6m2 uma tomada para cada 5m ou fração de perímetro 
• Nos banheiros 
 
– No mínimo um ponto de tomada junto ao lavatório com uma distância 
mínima de 60 cm do limite do box (observar as condições locais) 
 
– Esta quantidade é somente para uso geral, não computadas as 
tomadas para uso específico (chuveiro, aquecedores) 
Regras da Norma para quantidades mínimas de 
Tomadas (TUG’s e TUE’s) 
• Deve-se ter em mente que os valores apresentados na Norma 
NBR- 5410 são a quantidade mínima de pontos de tomadas. 
 
• Recomenda-se um estudo detalhado de hábito de uso e previsão 
de uso futuro na determinação do número de tomadas, a fim de 
evitar as extensões. 
Regras da Norma para quantidades mínimas de 
Tomadas (TUG’s e TUE’s) 
• O cálculo da quantidade de tomadas e potências deve ser feito para 
cada ambiente separadamente. 
• Devem ser distribuídas, na medida do possível, de forma uniforme. 
Procure alocar no mínimo uma tomada em cada parede. 
 
Pense na quantidade de tomadas que seria o mínimo ideal 
em uma cozinha de alto padrão ??? 
 
E em uma sala de 60 m2 com video-game, home-theater, TV, 
aparelho de som, abajures, TV a cabo, modem, decoração ??? 
Regras da Norma para quantidades mínimas de 
Tomadas (TUG’s e TUE’s) 
 Potência de pontos de tomada de uso geral – TUG‘s 
 
 
 Em áreas molhadas (banheiros, cozinhas, copas-cozinhas, áreas de 
serviço, lavanderias e locais semelhantes) 
 
– Prever no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até 3 tomadas 
 
– Atribuir 100 VA para as demais tomadas 
 
 
** Se o total de pontos for superior a 6, pode-se utilizar 2 pontos com potência de 
 600 VA e os demais com potência de 100 VA. 
 
 Demais cômodos ou dependências 
– Atribuir, no mínimo, 100 VA por ponto de tomada. 
Regras da Norma para potências mínimas de 
Tomadas de uso geral (TUG’s) 
 Algumas recomendações da Norma para locais específicos: 
 
• em corredores, circulações, varandas, sacadas, etc., considerar 
 no mínimo 1 ponto de tomada de uso geral (TUG) de 100VA. 
 
• em halls de serviço, salas de manutenção, salas de equipamentos 
 (sala de máquinas, sala de bombas, barriletes....), prever pelo 
 menos um ponto de 1000VA. 
 (ver NBR-5410/2004 item 4.2.1.2.3 b) 
Regras da Norma para potências mínimas de 
Tomadas de uso geral (TUG’s) 
 
 Pontos de Tomada de Uso Específico – TUE's 
• Para dimensionar a potência destas tomadas deve-se atribuir o valor 
da potência nominal do equipamento a ser alimentado. 
• Estas tomadas deve estar no máximo a 1,5 m de distância 
do equipamento 
• A ligação de aquecedores elétricos de água ao ponto de utilização 
deve ser direta, sem uso de tomadas de corrente, porém, podem 
ser utilizadosconectores apropriados. 
Figuras – Catálogo PRYSMIAN 
Regras da Norma para potências mínimas de 
tomadas de uso específico (TUE’s) 
Potências Típicas de Eletrodomésticos 
(Fonte – RIC-BT) 
 Potências 
 típicas de 
 alguns 
 aparelhos 
(Fonte – RIC-BT) 
Previsão das Tomadas – TUG e TUE 
 
 
Dependência 
Dimensões Quantidade Mínima 
 
Área (m2) 
 
Perímetro (m) 
 
TUG 
 
TUE 
Sala 9,91 3,25 x 2 + 3,05 x 2 = 12,6 
Copa 9,45 3,10 x 2 + 3,05 x 2 = 12,3 
Cozinha 11,43 3,75 x 2 + 3,05 x 2 = 13,6 
Dormitório 1 11,05 3,25 x 2 + 3,40 x 2 = 13,3 
Dormitório 2 10,71 3,15 x 2 + 3,40 x 2 = 13,1 
Banheiro 4,14 1,80 x 2 + 2,30 x 2 = 8,2 
Área de serviço 5,95 1,75 x 2 + 3,40 x 2 = 10,3 
Hall 1,80 Área inferior a 6 m2 
Não interessa o 
Perímetro Área externa -- 
 
Dependência 
Dimensões Quantidade Mínima 
Área (m2) Perímetro (m) TUG TUE 
 
Sala 9,91 3,25 x 2 + 3,05 x 2 = 12,6 
5 + 5 + 2,6 
1 1 1 = 3 
-- 
 
Copa 9,45 3,10 x 2 + 3,05 x 2 = 12,3 
3,5 + 3,5 + 3,5 + 1,8 
1 1 1 1 = 4 
-- 
 
Cozinha 
11,43 3,75 x 2 + 3,05 x 2 = 13,6 
3,5 + 3,5 + 3,5 + 3,1 
1 1 1 1 = 4 
1 torneira elétrica 
1 Máq. Lavar Louça 
(MLL) 
 
Dormitório 1 11,05 3,25 x 2 + 3,40 x 2 = 13,3 
5 + 5 + 3,3 
1 1 1 = 3 
AR CONDICIONADO 
 
Dormitório 2 10,71 3,15 x 2 + 3,40 x 2 = 13,1 
5 + 5 + 3,1 
1 1 1 = 3 
AR CONDICIONADO 
Banheiro 
4,14 1,80 x 2 + 2,30 x 2 = 8,2 1 1 chuveiro elétrico 
Área de serviço* 
5,95* 1,75 x 2 + 3,40 x 2 = 10,3 3 
1 máq. secar roupa 
(MSR) 
Hall 1,80 Área inferior a 6 m2 
Não interessa o 
Perímetro 
1 - 
Área externa 
-- ? ( Decisão) ? ( Decisão) 
Previsão das Tomadas – TUG e TUE 
 
Dependência 
Dimensões TUG TUE 
Área 
(m2) 
Perímetro 
(m) 
Qtd 
Potência 
(VA) 
Equipamento 
Potência 
(VA) 
Sala 9,91 12,6 (3 x 100 ) 300 -- -- 
Copa 9,45 12,3 (3 x 600 + 1 x 100) 1900 -- -- 
Cozinha 11,43 13,6 (3 x 600 + 1 x 100) 1900 
Torneira 
Máq. lavar 
louça (MLL) 
5400 
3500 
Dormitório 1 11,05 13,3 (3 x 100 ) 300 Ar condicionado 1900 
Dormitório 2 10,71 13,1 (3 x 100 ) 300 Ar condicionado 1900 
Banheiro 4,14 Área < 6 m2 1 600 Chuveiro 6200 
Área de serviço 5,95 10,3 (3x600) 1800 
Máq. Secar 
Roupa (MSR) 
3500 
Hall 1,80 Área < 6 m2 1 100 -- -- 
Área externa -- -- -- -- -- -- 
TOTAL 25 7200 VA 6 22.400 VA 
Quadro resumo para TUG’s e TUE’s 
Quadro Resumo - Potência total PREVISTA 
 
 
 
Dependência 
Dimensões 
Potência de 
Iiuminação 
(VA) 
PTUG PTUE 
Área 
(m2) 
Perímetro 
(m) 
 
Quantidade Potência 
(VA) 
 
Equipamento Potência 
(VA) 
Sala 9,91 12,6 100 3 300 -- -- 
Copa 9,45 12,3 100 4 1900 -- -- 
Cozinha 11,43 13,6 160 4 1900 
Torneira 
MLL 
5400 
3500 
Dormitório 1 11,05 13,3 160 3 300 Ar condicionado 1900 
Dormitório 2 10,71 13,1 160 3 300 Ar condicionado 1900 
Banheiro 4,14 Área < 6 m2 160 1 600 Chuveiro 6200 
Área de serviço 
 
5,95 
 
Área < 6 m2 
100 3 1800 MSR 3500 
Hall 1,80 Área < 6 m2 100 1 100 -- -- 
Área externa -- -- 100 -- -- -- -- 
TOTAL 1.140 VA 22 7.200 VA 6 22.400 VA 
POTÊNCIA TOTAL MÍNIMA PREVISTA – NBR-5410/2004  30.740 VA 
88 
 PLANILHA DO EXERCÍCIO - PREENCHIDA 
89 
 
 
ACHO QUE JÁ É 
 
SUFICIENTE !!! 
 
 
 ATÉ O PRÓXIMO ENCONTRO! 
 
 
 
 
 
 
91 
 OBRIGADO 
 
Contato via e-mail: 
 sergio.cardoso@ufrgs.br

Continue navegando