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aula 02 de teoria da administração - revoluções industriais

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TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO 16
UNIMES VIRTUAL
Aula: 02
Temática: Revoluções Industriais
Nesta aula visualizaremos as revoluções industriais ocor-
ridas até o século XX, as quais podemos relacionar com 
os paradigmas em suas respectivas épocas, e perceber a 
transformação que produziu nos negócios mundiais.
Paradigmas e as Grandes Revoluções Industriais:
• Fase Artesanal - Antiguidade até 1850
Regime de produção fundamentada no artesanato rudimentar nas peque-
nas oficinas e na mão-de-obra intensiva e não qualificada na agricultura.
Predomínio de pequenas oficinas, granjas e agricultura com base no traba-
lho escravo, com ferramentas toscas. Capital oriundo de trocas.
 
• Fase de Transição do Artesanato à Industrialização - 1ª Revolução 
Industrial (1780 a 1860)
Fase da industrialização, da mecanização das oficinas e da agricultura. Os 
dois grandes expoentes são o carvão (fonte básica de energia) e o ferro 
(o material básico). Nesta fase ocorre uma crescente mecanização das 
oficinas, com aparecimento de:
Máquina de fiar – 1767 
Tear hidráulico – 1769 
Tear Mecânico – 1785
Descaroçador de algodão – 1792
As oficinas mecanizadas transformam-se em fábricas e usinas dotadas de 
enormes e pesadas máquinas, que passam a substituir o esforço muscular 
humano. Os transportes sofrem vigoroso desenvolvimento com a navega-
ção a vapor (1807), com a invenção da locomotiva a vapor e o apareci-
mento das primeiras estradas de ferro de grande porte (1823). As comu-
nicações são incrementadas com o aparecimento do telégrafo (1835) e do 
selo postal (1840). 
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• Fase do desenvolvimento industrial - 2ª Revolução Industrial (1860 a 
1914)
Os dois grandes expoentes são o aço (novo material básico) e a eletrici-
dade, juntamente com os derivados de petróleo, substituindo respectiva-
mente o ferro e a energia a vapor. 
Aparecem o motor a explosão e o motor elétrico, o automóvel (1880), o 
avião (1906) e, nas comunicações, o telégrafo sem fio, o telefone (1876) e 
o cinema. O capitalismo industrial cede lugar ao capitalismo financeiro
 
• Fase do gigantismo industrial - entre as duas grandes guerras mun-
diais (1914 a 1945)
Utilizam-se as organizações e tecnologia para fins bélicos. Fase que com-
preende a grande depressão econômica de 1929 e a crise mundial por ela 
provocada. É, sobretudo, a fase em que as empresas atingem proporções 
enormes e operam em âmbito internacional e multinacional.
Ocorre o predomínio de aplicações técnico-científicas e ênfase em materiais 
petroquímicos. Os transportes se intensificam: navegação de grande porte, 
estradas de ferro e rodovias, aprimoramento do automóvel e do avião.
As comunicações tornam-se mais amplas e rápidas com o rádio e a televi-
são. O mundo se torna menor ainda e cada vez mais complexo.
• Fase Moderna - 1945 a 1980
Separação entre países desenvolvidos ou industrializados, os subdesen-
volvidos ou não industrializados e os países em desenvolvimento.
Novos materiais básicos surgem: plástico, alumínio, fibras têxteis sintéti-
cas e o concreto propendido. Novas fontes de energia são desenvolvidas: 
a nuclear e a solar.
Novas tecnologias surgem com o circuito integrado, o transistor, o silico-
ne, provocando o aparecimento de novos produtos: televisão em cores, o 
som de alta fidelidade, o computador, a máquina de calcular eletrônica, co-
municação telefônica e a transmissão de tv e dados por meio de satélites.
O final da fase moderna marcou-se por dois choques econômicos devido 
à crise de abastecimento de petróleo iniciada pelos países membros da 
OPEP, em 1973 e 1979.
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• Fase da Incerteza - após 1980
Fase em que o ambiente externo se caracteriza por uma complexidade e 
mutabilidade que as empresas não conseguem decifrar e interpretar ade-
quadamente.
Uma terceira revolução industrial marca esta fase, fruto da intensa evolu-
ção tecnológica verificada no Vale do Silício (EUA): a revolução do compu-
tador substituindo agora não mais o músculo humano pela máquina, mas 
o cérebro humano pela inteligência artificial. 
Como você pôde observar, basta uma alteração em uma das 
variáveis das necessidades sociais humanas: material bási-
co, energia e comunicação, ou então um evento que solu-
cione os problemas emergentes, que teremos uma quebra de paradigmas 
e, conseqüentemente, o surgimento de novos negócios mundiais.

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