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SEMANA 01 direito tributário

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SEMANA 01
Caso Concreto
JOSÉ MANUEL, proprietário de imóvel no Município do Rio de Janeiro, recebeu informações de seu contador dando conta de que é necessário dirigir-se à Secretaria Municipal de Fazenda para ser devidamente intimado do lançamento do IPTU, mesmo após a emissão do carnê pelo órgão municipal. Diante disso pergunta-se: assiste razão ao contador? A atividade administrativa de lançamento é discricionária ou vinculada?
O IPTU é tributo sujeito ao lançamento de ofício e a intimação do lançamento ocorre com a emissão do carnê pelo município. Sobre o tema há firme jurisprudência do STJ, bastando citar, entre outros, os Recursos Especiais nº 707.699/PR (DJU de 30/08/2007) e 86.372/RS (DJU de 25/10/2004).
 A atividade de lançamento é vinculada à Lei, nos termos do artigo 142, parágrafo único do Código Tributário Nacional; assim o agente fiscal não tem a faculdade de realizar o lançamento, ele é obrigado a fazê-lo sob pena de responsabilidade funcional.
Questão objetiva  
A alíquota do ITR, em 1995, era de 1,5%; em 1996, de 2%; e em 1997, de 1%. Durante o ano de 1997, o Fisco Federal, verificando que Joaquim de Souza não pagara o ITR de 1995, efetuou o lançamento à alíquota de 2% e promoveu a notificação. Joaquim entende que a alíquota aplicável é de 1%. Na verdade:
( ) a. Joaquim está com o entendimento correto, pois 1% era a alíquota do exercício em que ocorreram o lançamento e a notificação;
( ) b. o entendimento do Fisco é correto, pois, no caso, deve prevalecer a alíquota maior;
( ) c. a alíquota aplicável é a de 1%, por conseqüência do princípio in dubio pro reo;
(X ) d. a alíquota correta é a da data da ocorrência do fato gerador, ou seja, 1,5%;
( ) e. a alíquota correta é a de 1,5%, por representar a média das três alíquotas, em face do princípio da razoabilidade.

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