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1. C o n tab i l i d ad e A con t abi l i da de é a ci ên ci a qu e desen vol ve u u ma m et od ol ogi a qu e ca pt a, r eg i st r a, a cu m u l a, r esu me e an al i sa todos os fa t os eco n ôm i cos e f i n an cei ros q u e ocorr em em u m a en t i dade . C aptação, regi str o, acú mu lo e r esu mo das t ran sações da en t i dad e geram as demon st r ações con t ábei s . CONT ABILIDADE \u2199 \u2198 Função Administrativa Função Econômica e Financeira \u2193 \u2193 Controlar o Patrimônio Apurar o Resultado |______ ________________________________| \u2193 PREST AR INFORMAÇÕES Exe m pl os de t ran saçõ es ou ope r açõ es qu e oco r rem em u ma en tida de: \udbc0\udc83 Co m pras \udbc0\udc83 V en d as \udbc0\udc83 P agamen tos \udbc0\udc83 recebi m en tos. Esse s even tos, em ger al , est ão associa dos a docu men t os comprobat órios, como a n ota f i scal , a f at u ra, a du pl i cata, a n ot a pr omissóri a e o r eci bo . Pers pe ctiv a h is tórica A h i st óri a da co n tabi l id ade mi st u ra -se e de sen vo lve -se em paralel o às i n i ci at i v a s econ ômica s do h omem . S egu n do o pr of esso r Fran ci sco D \u2019 A u ria, n a o bra Pri m ei ros P rin cípio s de C on t abi l i da de Pu ra (1949), a h i stór i a da co n tabi li d a d e pode ser a ssi m esq u emat i zad a: C on t ab i l i d ade pri mi t i va (I dad e A nti ga) I n co r pora a ativi da de h u man a de sde o i n ício da agricu l tu ra e dese n vol vi me nt o das cida des. Pe rí odo estaci o nári o (I da de M édia ) D u ran te a Idade Médi a, a E u ropa é f ragm en t ada em f eu dos, e as l i mitações de t ráf ego en tr avam o comér ci o. A s a t i vi dades de u su ra são proi bi das a cr i st ão s, e o pode r da Igr eja n ão vê com b on s ol h o s i n i ci ativa s qu e tirem os h omen s da ordem estam en tal qu e d i vid e t od os en t re n ob r es, r el i gi osos e servos. Pe rí odo da con soli daçã o (séculos XV I a XVI II) Pa u l atin amente, a Eu ropa vai m i gran d o dos f eu do s p ar a est ado s n aci on a is . Su rge u m con tin gen t e de pe ssoas qu e n ão m ai s se en qu adravam n as divi sõ es an t erio r es. Não er am ser vos da gl eb a n e m n o bres. Fas e cientí f i ca (século X I X ) Ao l on go do sécu l o XIX, a m áqu i n a a va por e ou t ros progr essos ci e n tí fi c o s perm i t em a mig r ação do si st ema de p r odu ção descen tr al i zada, em qu e a m an u f atu ra er a f e i t a por art esãos, pa r a a f abrica ção por operários e m am bi en t es qu e con cen tr avam os f ator es de produ ção . A t u al i da de (a parti r d o sé culo X X) C on tin ua m as con sequ ên ci as da R evol u çã o I n du st rial com a i n corporação da f orça el étr ica e de combu stí veis f óssei s p ara o f u n ci o nament o da s m áq u i n as. A l i n h a de mon tagem e as esco la s d e ad m i n i str ação ci en t í f i ca deman da m u ma con t abi l i dade sof i sticada . Progressi vamen t e, as si tu açõe s ap r esen tadas n a co n tabi li d ade pr eci sam at en de r a tr an sações t ran sn a ci onai s, pr ocessos con tí n u o s, m ercados f i n an ce i r o s vol áteis e i n str u men tos f in an cei ros compl exos. N ascem u ma e con om i a f i n a n ceir a e u ma i n dú st ria de i n vestimen tos qu e, em gran de part e, u sam a con t abi l i da de como u m de seu s pr i n ci pa i s f u n dament os. Inte r a tiv i dade Em t erm os gerai s, pod e - se e n ten der qu e a Co n tabil i d ade: a) N a sceu n os Estados Un i dos. b) N a sceu n a I t ál i a. c) N ão sof reu qu ai squ er al t erações a o l on go d o t empo. d) Men su ra os fatos econ ômico s e fi n an cei ros de u ma empr esa. e) I n depen de dos depar t am en t os da em pr esa. O bjet o da C o ntabil i dad e : estu dar os e st ados p at rimon i ai s e as mu dan ç a s cau sadas pel as vár i as t r an sa ções real i zadas p el a en tida de. M étod os : a con tabil i d ade u sa mét odo s j á con sagrados e pa dron i zado s , perm i t i n d o qu e o s vários u su á r i os p ossam \u201c l er\u201d e \u201cen ten der\u201d a con tabi li d ade. C aptação : processo de reu n i ão d as i n f o r mações perti n en tes a todas as t ran saçõe s r ea li za das pe l a en t i dad e. R eg i str o : e scr i t u ração de t oda s a s t ran saçõe s real i zada s pel a en tidad e, be m como de seu s sa ld os, de m an ei ra a preservar a h i st ória econ ô m i co -fi n an cei r a da m esma. A cumulação : pr ocesso de som a ou su btr ação do s val ores de r i vados d as t ran saçõe s de m an e ira qu e a qu al qu er m omen to sai bamos as posi çõ es (sald os) das con t as da en t i dad e e possamos d aí der i var u m j u l gamen t o. R esu mo : apresen tação dos val ores acu mu l a dos em f orm at os preest abel e cid os qu e pe r mitem u ma vi são r esu mid a, po r ém abran ge n te, da si tu ação e con ô m i co - f i n a n ceir a da e m presa \u2192 as D emon st rações C on t ábe i s A náli se : processo de derivaçã o de in f o r mações a p art ir das de m on st rações q ue perm i t e t i rar con cl u sões so br e a si tu a ção fi n an cei ra e a si tu a ção econ ômica \u2192 T om ada de Deci sã o! Usuários da contabilida de A con tabi l i dade p ossu i u ma ampla gama d e u su á r i os \u2192 In t ern os e Exter n os : U su ári os i n t ern os: \udbc0\udc83 G estor es f i n an ce i ros \udbc0\udc83 G estor es de pr odu ção \udbc0\udc83 A u di tor es in t ern os \udbc0\udc83 G estor es em geral \udbc0\udc83 A dmin i st radores \udbc0\udc83 S óci os \udbc0\udc83 U su á r i os da con t abi l i da de Usuá rios in ternos : G estor es fina ncei ros \u2192 an al i sam, atr avés da con t abi l i da de, a posi ção f i n an c e i r a expressada p or din h ei ro e di rei t os a receber, bem co m o a s obrig ações a serem sal dad as com estes r ecu rsos. A n al i sam a l u crat i vi dad e da en tid ade e a rela ção en t re o dese m pen h o eco n ômi co exp r esso e m resu l tado posi tivo ou n ega t i vo e o desempen h o f i n an ce iro, ou sej a, a ge r ação de recu rsos f i n a n ceir os p ar a paga r as ob r i gaçõe s assu mida s. G estor es de p r odu ção \u2192 an al i sa m a r el açã o en tr e despe sas e r ecei tas, bem como os n í vei s de est oq u es. Au di t ores i nt ernos \u2192 an al i sam a veracid ade ou preci são d a con t abi l i da d e , bu scam i n di ca ções de desvi os de recu rsos ou prát i cas du vi dosas. Au xi l i am os gestor es f i n anc ei ros, de produ ção e d e ou tr os set ores a obter n ú mer os con f i áv e i s a pa r t i r d os qu ai s se podem t omar deci sõ es. G estor es em ge r al \u2192 qu al q u er u m qu e precise en ten de r e an al i sar a h i stór i a d a empr esa e xpressada em u n i dad es. Ad m i n i st r ad ores \u2192 aq u el e s qu e , ao admi n i str ar a e m presa, preci sam de u m \u201c mapa\u201d e d e u ma \u201cbú ssol a\u201d, d a m esma man ei ra qu e u m n avega dor n ece ssi t a destas f err amen t as p ara o r i en t ar -se e deci d ir-se por u m camin h o a tom ar. Só ci os \u2192 qu erem sab er de seu s h averes, do l u cro a qu e f a zem ju s e do real desempen h o da empr esa. U sam a con tabi l id ade par a co br ar resu l t ado s d os admin i str adores. Usuá rios e xte rnos : \udbc0\udc83 Fo r n ecedo r es \udbc0\udc83 B an q u ei ros comer ci ai s \udbc0\udc83 B an q u ei ros de i n vestimen to \udbc0\udc83 A u di tor es ext er n os \udbc0\udc83 A u tor i dade s tr ib u tár i as \udbc0\udc83 A u tor i dade s de p r oteção à con corr ên ci a \udbc0\udc83 A u tor i dade s de regu l amen t açã o setor i al Fornec edor es \u2192 u til i zam, en t re ou tr os recu rsos, a con tabil i d ade, par a aval i ar se o cl i en t e ter á capaci da de de paga r pelo s pr odu t os com prados a prazo. Ba nque iros com e r ci ai s : con ce dem crédito n a f orm a de emprést imos, d escon t o de t í t u l o s e o u tr as ope r açõe s em qu e emprest am o capi t al n ece ssár i o à con du ção d as ativi da des da en t i dad e. A part ir da con t abi l i da de, procu ram an al i sar a capaci d ade d e devol u ção dos r ecu rsos empr estados. Ba nque iros de i nvestim ento \u2192 age n tes especi a l i zados em f orn ece r recu rsos de i n vestimen to a l o n go prazo: as empr esas possa m i n vestir a l on g o prazo em cr esci men to e desen vol vi men to. Usa m a con t abi l i da de para ava l i ar as perspect i vas de cr esci me n to e r etor n o sobre o i n vestimen to. D emon str am ao s i n vestid ores ext ern os, com base em proj eções f e i t as a part ir dos n ú m eros da con t abi l i da de da empr esa, o poten ci al de l u cro e o r i sco do i n vestimen to. Au di t ores ext ernos \u2192 an a l isa m a s d emon st rações con t ábe i s de man e i r a a at estar su a corr eçã o. S e os n ú meros est i verem cor r etos, au tor i dade s t ribu tár i as, ban qu ei ros comer ci ai s ou d e i n vestimen t os e in vestid ores pode r ão, mai s segu ram en t e, aval i ar as empr esas. Au t orida des tr i but ári as \u2192 ai n da qu e n ão excl u si vamen te a part i r de la , os a gen tes do fi sco u sam a con t abi l i da de da empr esa para aval i ar o corr et o recol h i m en to de t ribu tos pel a en t i dad e. Au t orida des de prot eção à concorr ênci a \u2192 e ssas au t orid ades, com o é o caso do C on se l h o Ad m i n i str at i vo de D i r ei to Eco n ômi co (CA D E ) , bu scam evi dên ci as de abu so do po der e con ô m i co, f i xação de preços, f o r mação de cart éi s e o u tr as f orm as d e su pressão da con corr ên ci a . E n t re as vári as f on t es de an á l i se das empr esas e n con tr a - se a con tabi l i dade . Autor idades de r egul am ent ação set or ial \u2192 (CV M, BA C E N , S U SE P , A N S, N AT E L) : essas agên ci as govern amen tais regu l am se t ores especí f i cos da at i vi dad e eco n ômi ca e cu i da m pa r a q u e as e m presas qu e operam n esses set ores si g am a regu l amen tação i mpost a pel o govern o e respei t em os l i m i t es i m po st os p ara u ma operação segu ra. I n ter ati vi d ad e En tende -se po r objet o da C o ntabi li dade : a) O est u do so br e as varia ções ocor rida s n o patr i m ôn i o da empr esa. b) O r egi str o de t odas operações ocor rida s n a en tid ade em det erm i n a do perí odo. c) R esu mir as oper açõ es somen te para os proprietár i os da empr esa. d) O est u d o sob r e as va r i açõe s ocorr i das tan to n o p at rimôn i o da empr esa , qu an t o n o d os sóci os e r egi str ar t odas e m de m on str ações con tábei s. e) A ten der somen t e o f i sco sobre os resu l tados ge r ado s pel a em presa. D emons t raçõe s Finan cei ras \udbc0\udc83 B al an ço P at rimon i a l \u2013 BP \udbc0\udc83 D emon str ação de R esu l tado do Exe r cí ci os \u2013 DRE \udbc0\udc83 D emon str ação dos Lu cros ou P rej u í zos Acu mu l ad os \u2013 D LP A \udbc0\udc83 D emon str ação da M u t ação do Patr i m ôn i o Líqu i do \u2013 D MPL \udbc0\udc83 D emon str ação do Fl u xo de C ai xa \u2013 DF C \udbc0\udc83 D emon str ação do Va l or Adi ci on ado \u2013 D V A \udbc0\udc83 N otas E xpl i cativa s I mportante: A D e m on st ração d e O rigen s e A pl i cações de R ecu rsos \u2013 D O A R , para f i ns soci etár i os (deci sões e xt ern as) e st á ext i n t a d e acordo com a Lei n º 11.638/ 07, porém , é de e xt rem a i mpor tân ci a su a ela boração para f i n s geren ci a i s (deci sões i n ter n a s) . B al an ço Patri m on i a l O bal an ço pa t rimon i al é a de m on st ração con t áb il qu e apresen ta a si tu a ç ã o econ ômica e f i n a n ceir a em u m det erm i n ad o mom en t o \u2192 n o mí n i mo a cad a doze m ese s, coi n ci di n d o o u n ã o com o an o cal en dári o \u2192 31 de dezembro Assi m, t odo exercí ci o soci al , t er á n o máxi mo doze m eses. Bala nç o Pa trim onia l \u2192 Ativ o Be ns \u2192 são as co i sas capa zes de sat i sf aze r as n e cessi dade s h u man as e das empr esas; são su sce t í vei s de aval i açã o econ ômi ca \u2192 pode m ser mat eria i s ou i m ater i ai s. B ens mat eri ai s , co r póreos ou t an gíveis; são objet os q u e a e m presa t em para u so ( arm ário s, prat el ei ras, com pu tador es, m áqu i n as, au t omóvei s, vi t rin as, et c. ) , tr oca ( mer cado r i as e di n h eir o) o u con su mo (m at eria l de l i mpeza, m ater i al de exped i en te e mat erial d e embal agem) . Exe m plo s \u2192 Bens m a teria is B ens i mat eri ais \u2192 i n corpór eo s ou i n tan gívei s, corr espon de m àq u el es qu e, por su a n atu reza, n ã o se con segu e t ocar. Exe m pl os \u2192 Be n s i mat eriai s D ir ei tos \u2192 são t odo s os val ores qu e a e m presa tem para receber de ter cei ros. Exe m pl os \u2192 D i r ei tos Bala nç o Pa trim onia l \u2192 Pa ss iv o Pa ssi vo \u2192 o briga ções exi g í vei s da empr esa, ou sej a, as dívida s qu e se r ão cobradas, con f orm e da t a de se u ven ci men to \u2192 dívida s com ter c ei ros em ge r al \u2192 passi vo exi gível. Exe m plo s \u2192 Pas s iv os Balanço Patrimonial \u2192 Patr im ônio Líquido Pa t rim ôni o l í qu id o \u2192 repr esen ta o tot al do i n vestimen to dos propr i etár i os n a empr esa e i n di ca a di f eren ça en tr e o val or dos be n s e di reitos (at ivo ) e o val or das o brigaçõ es com ter cei ros ( passi vo ) \u2192 e ssa part e di f eren ci a l ( P L) é qu e vai m ed i r ou aval i ar a si t u ação ou con d iç ão da en t i dade sen do con siderada \u2192 passi vo n ão e xi gí vel . Ex empl o s \u2192 P atr i môn i o L í qu i do I n ter ati vi d ad e Assi n al a r a alter n ativa q u e a presen te som en te con tas do At i vo: a) C a pi t al soci a l, con tas a receber e sal ári os a p agar. b) Im postos a r ecol h er, cai xa e veí cu l os. c) Im óvei s, cl i en tes e part i ci pações em ou t ras empr esas. d) V eícu l os, fi n an ci ament os e capi tal a i n tegr al i zar. e) C o n tas a paga r , con tas a receber e cai xa. Bala nç o Pa trim onia l: Be n s \u2192 cai xa + i móvei s + veícu l os 5.000 + 200.000 + 3 0. 000 = $ 235.000 D i r ei tos \u2192 ban cos + du pl i catas a receber 15.000 + 2 0. 000 = $ 35. 000 O brig ações com t ercei r os \u2192 f or n eced or es + i mpost os a pagar + salári os a pagar + emprést i m o \u2192 30.000 + 15.000 + 10. 000 + 150. 000 = $ 205. 000 O brig ações com os sócio s \u2192 capi tal so ci al + l u cros acu mu l a dos 6 0. 000 + 5 . 000 = $ 65.000 O utra f orma de representar o Balanço P atr i monial O rige ns e Aplic aç õe s de Rec urs os O ri gen s d e R ecu rsos \u2192 T odos os recu rsos obtid os por u ma empr esa passam pel o passi vo ou pe l o patr i m ôn i o l íqu i do. O s recu rsos são ori gi n ad os n os val ores i n vestid os pel o s sóci os ou val ores a p agar par a t ercei r os \u2192 P assi vo + P at r. Lí qu i do. A pli caçõe s d e R ec ursos \u2192 evi den ci a t odas as ap l i cações do s recu rsos obtido s: em di n h ei ro, estoqu es, veí cu l o s, máqu i n as en tr e ou t ros. T odo bem ou di reito (isto é, o ativo da e m presa) tem u ma orig em, sen do el a de t ercei r os ou dos sócio s \u2192 A t i vo I n ter ati vi d ad e D as al ter n a t i vas a se gu i r, assi n al ar a qu e represen ta u ma orige m de t erceiros: a) Im óvei s b) C a pi t al soci a l c) E stoqu es d) S al ári os a Paga r e) C a i xa

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