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Aula 09
Direito Administrativo p/ TCDF - Analista (Todos os cargos) - Com videoaulas
Professor: Daniel Mesquita
03318938513 - Rachel Koerich
Noções de Direito Administrativo p/ Analista 
(todos os cargos) do TCDF. Teoria e exercícios 
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AULA 09: Servidores Públicos. 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO À AULA 09 2 
1.1 HIPÓTESES DE PROVIMENTO 2 
1.2 REMANEJAMENTOS 9 
A. REMOÇÃO 9 
B. REDISTRIBUIÇÃO 10 
1.3 SUBSTITUIÇÃO 11 
1.4 ACUMULAÇÃO 12 
1.5 VACÂNCIA 16 
1.6 ESTABILIDADE, ESTÁGIO PROBATÓRIO E PERDA DO CARGO 17 
2. RESUMO DA AULA 23 
3. QUESTÕES 30 
4. REFERÊNCIAS 31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. Introdução à aula 09 
 
Bem vindos à nossa aula 09 de Direito Administrativo, do curso 
preparatório para Analista (todos os cargos) do TCDF. 
Nesta aula 09, abordaremos o tema: “4.2.4 Provimento. 4.2.5 
Vacância. 4.2.6 Efetividade, estabilidade e vitaliciedade. 4.2.7 
Remuneração.”. 
Não se esqueça que, ao final, você terá um resumo da aula e as 
questões tratadas ao longo dela. Use esses pontos da aula na véspera 
da prova! 
Chega de papo, vamos a luta! 
1.1 Hipóteses de provimento 
 
 Aprofundando no estudo do provimento, devemos estudar ainda 
que ele pode ser originário ou derivado. 
1. Provimento ORIGINÁRIO: preenchimento de classe inicial 
de cargo não decorrente de qualquer vínculo anterior entre o 
servidor e a administração. Para os cargos efetivos, depende 
sempre de aprovação prévia em concurso público de provas ou 
de provas e títulos. A única forma de provimento originário é a 
nomeação. 
2. Provimento DERIVADO: preenchimento de cargo decorrente 
de vínculo anterior entre o servidor e a administração. Nesse 
caso, não há concurso público ou nomeação. As formas de 
provimento derivado são: promoção, readaptação, reversão, 
aproveitamento, reintegração e recondução (cada umca delas 
será abordada abaixo). 
O provimento ainda pode ser classificado, quanto à sua 
durabilidade, em efetivo, vitalício e em comissão. 
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1. Provimento EFETIVO: faz-se em cargo público, mediante 
nomeação por concurso público, assegurando ao servidor, após 
3 anos de exercício, o direito de permanência no cargo 
(estabilidade), do qual só pode ser destituído por sentença 
judicial, por processo administrativo em que seja assegurada 
ampla defesa ou por procedimento de avaliação periódica de 
desempenho, também assegurado o direito de ampla defesa. 
2. Provimento VITALÍCIO: faz-se em cargo público, mediante 
nomeação, assegurando ao funcionário o direito à permanência 
no cargo, do qual só pode ser destituído por sentença judicial 
transitada em julgado. OBS: somente é possível com 
relação a cargos que a Constituição Federal define como 
de provimento vitalício, uma vez que a vitaliciedade 
constitui exceção à regra geral da estabilidade. 
Na CF/88, são vitalícios os cargos dos membros da 
Magistratura, do Tribunal de Contas e do Ministério Público. 
3. Provimento EM COMISSÃO: faz-se mediante nomeação para 
cargo público, independentemente de concurso e em caráter 
transitório. Somente é possível com relação aos cargos que a 
lei declara de provimento em comissão. 
Nesse ponto, importante a análise da Súmula nº 685 do STF: 
 
 
 
Veja, nesse sentido, a atual redação do art. 8º da Lei 
Complementar 840/2011: 
 
 
STF Súmula nº 685 É inconstitucional toda modalidade de provimento 
que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso 
público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira 
na qual anteriormente investido. 
 
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Art. 8º São formas de provimento de cargo público: 
I – nomeação; 
II – reversão; 
III – aproveitamento; 
IV – reintegração; 
V – recondução. 
 
a) Nomeação 
É a forma exclusiva de provimento originário. Podendo ser em 
caráter de comissão, tornando dispensável o concurso público. Ou pode 
ser por precedido de concurso, onde terá caráter efetivo (deve observar 
a ordem de classificação e o prazo de validade do concurso público). 
Isso porque, o candidato aprovado no número de vagas previstas no 
edital do concurso tem direito à nomeação no cargo para o qual 
concorreu, art. 14, §2º. 
Com relação ao concurso, você deve se lembrar de que ele terá 
validade de até 2 anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por 
igual período, e não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato 
aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado. 
 
b) Reintegração 
Quando o servidor estável é demitido e comprova que a sua 
demissão não foi valida (seja por decisão judicial ou administrativa), 
retornando a sua atividade, com ressarcimento de todas as vantagens 
que possuía anteriormente. 
Na hipótese de o cargo ter sido extinto quando do retorno, o 
servidor ficará em disponibilidade. Se o cargo já estiver provido, o seu 
eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à 
indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em 
disponibilidade (perceba que o privilégio é para aquele que está sendo 
reintegrado!). 
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A LC 840/2011, destaca que é de cinco dias úteis o prazo para o 
servidor retornar ao exercício do cargo, contados da data em que 
tomou ciência do ato de reintegração. 
 
c) Aproveitamento 
O servidor só pode ser posto em disponibilidade nos casos 
previstos na Constituição Federal. A remuneração do servidor posto em 
disponibilidade, proporcional ao tempo de serviço, não pode ser inferior 
a um terço do que percebia no mês anterior ao da disponibilidade. 
Há três formas de aproveitamento do servidor em disponibilidade 
retornar as suas atividades: 
 No mesmo cargo; 
 Em cargo resultante da transformação do cargo 
anteriormente ocupado; 
 Em outro cargo, observada a compatibilidade de atribuições 
e vencimentos ou subsídio do cargo anteriormente ocupado. 
A Lei Complementar 840/2011 obriga o imediato aproveitamento 
de servidor em disponibilidade, assim que houver vaga em órgão, 
autarquia ou fundação. 
O servidor tem 30 dias para retornar ao exercício, contados da 
data em que tomou ciência do aproveitamento. 
Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a 
disponibilidade se o servidor não entrar em exercício no prazo legal, 
salvo doença comprovada por junta médica oficial. 
 
d) Reversão 
É o retorno à atividade de servidor aposentado por:03318938513
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 Invalidez, quando junta médica oficial declarar 
insubsistentes os motivos da aposentadoria. 
 Quando constatada, administrativa ou judicialmente, a 
insubsistência dos fundamentos de concessão da aposentadoria; 
 Voluntariamente, desde que, cumulativamente: 
a) haja manifesto interesse da administração, expresso em edital 
que fixe os critérios de reversão voluntária aos interessados que 
estejam em igual situação; 
b) tenham decorrido menos de cinco anos da data de 
aposentadoria; 
c) haja cargo vago. 
 Depois que o servidor toma ciência da reversão, tem 15 dias úteis 
para retornar ao exercício do cargo. E lembre-se se o servidor já 
completou 70 anos não é possível a reversão. 
 
 
e) Recondução 
A lei define de forma bem clara: 
Art. 37. A recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente 
ocupado, observado o disposto no art. 202, § 3º, e decorre de: 
I – reprovação em estágio probatório; 
II – desistência de estágio probatório; 
III – reintegração do anterior ocupante. 
§ 1º Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor tem de ser 
aproveitado em outro cargo, observado o disposto no art. 39. 
§ 2º O servidor tem de retornar ao exercício do cargo até o dia seguinte ao 
da ciência do ato de recondução. 
 
Art. 35. A reversão deve ser feita no mesmo cargo ou no cargo 
resultante de sua transformação. 
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1. (Defensoria Pública –DF – 2013 - Defensor Público) 
Recondução é a forma de provimento de cargo público em que um 
servidor público estável retorna ao cargo anteriormente ocupado, por 
reprovação em estágio probatório, desistência de estágio probatório ou 
por reintegração do anterior ocupante do cargo, de acordo com a Lei 
Complementar Distrital n.º 840/2011. 
Vimos que a recondução é o retorno do servidor estável ao cargo 
anteriormente ocupado, e decorre de: 
I – reprovação em estágio probatório; 
II – desistência de estágio probatório; 
III – reintegração do anterior ocupante. 
Gabarito: Certo. 
 
2. (FCC/2011/TRT4ªReg-RS/Técnico Judiciário) Francisco foi 
nomeado em caráter efetivo para o cargo de Técnico Judiciário - Área 
Administrativa, enquanto Lúcia, servidor pública federal, foi promovida 
para outro cargo de hierarquia superior. Nesses casos, a nomeação e a 
promoção são, respectivamente, de natureza 
a) originária e derivada. 
b) derivada e vertical. 
c) decorrente e horizontal. 
d) derivada e originária. 
e) vertical e horizontal. 
 
Letra (A). Provimento originário é o preenchimento de classe inicial 
de cargo não decorrente de qualquer vínculo anterior entre o servidor e 
Questões de 
concurso 
 
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a administração. A única forma de provimento originário é a nomeação. 
Provimento derivado é o preenchimento de cargo decorrente de vínculo 
anterior entre o servidor e a administração. A promoção é uma das 
formas de provimento derivado. Logo, está CORRETA. 
Letra (B). A nomeação é forma de provimento originária e não 
derivada. Logo, está INCORRETA. 
Letra (C). A nomeação é forma de provimento originária e não 
decorrente. Além disso, a promoção é forma de provimento vertical 
(servidor passa ocupar cargo mais elevado) e não horizontal (servidor 
permanece no mesmo nível). Logo, está INCORRETA. 
Letra (D). A nomeação é forma de provimento originária e a 
promoção é forma de provimento derivada. Logo, está INCORRETA. 
Letra (E). A nomeação é forma de provimento horizontal e a 
promoção é forma de provimento vertical. Logo, está INCORRETA. 
Gabarito: Letra “a”. 
 
3. (FCC/2010/DPE-SP/OFICIAL) A obrigatoriedade da 
realização de concurso público aplica- se para 
a) preenchimento de cargo eletivo e emprego público. 
b) provimento de cargo comissionado e função. 
c) provimento de cargo efetivo e emprego público. 
d) apenas para provimento de cargo efetivo. 
e) apenas para preenchimento de emprego público. 
 
Letra (A). O preenchimento de cargo eletivo se dá por meio de 
eleição e não concurso público. Logo, está INCORRETA. 
Letra (B). Cargo comissionado e função de confiança são de livre 
nomeação e exoneração, portanto não há realização de concurso 
público. Logo, está INCORRETA. 
Letra (C). Para preenchimento de cargo efetivo e de emprego 
público, há a obrigatoriedade de concurso público. A investidura em 
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cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso 
público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a 
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, 
ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de 
livre nomeação e exoneração (art. 37, inciso II, CF). Logo, está 
CORRETA. 
Letra (D). Emprego público também depende de concurso público. 
Logo, está INCORRETA. 
Letra (E). Para preenchimento de cargo público também se exige 
concurso público. Logo, está INCORRETA. 
 
Gabarito: Letra “c” 
 
1.2 Remanejamentos 
 
a. Remoção 
Nesse instituto o servidor permanece com o seu cargo, porém é 
deslocado para praticar os atos de sua função em outra unidade do 
mesmo quadro, podendo ser em local distinto ou não. Exemplo: O 
professor que dar aula no Centro de Ensino Educacional 02 de 
Taguatinga pode ser removido para o Centro de Ensino Elefante Branco 
em Brasília. 
A remoção poderá ser de ofício ou a pedido. ATENÇÃO: NÃO 
CONFUNDA REMOÇÃO COM TRANSFERÊNCIA. 
Quando de ofício a Administração Pública, com ou sem 
consentimento do servidor, remove o servidor tendo em vista o seu 
próprio interesse. Quando a pedido nem sempre a conveniência da 
Administração Pública é observada, são os casos do art.41 da Lei 
Complementar 840/2011: 
 
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Art. 41. Remoção é o deslocamento da lotação do servidor, no mesmo órgão, 
autarquia ou fundação e na mesma carreira, de uma localidade para outra. 
§ 1º A remoção é feita a pedido de servidor que preencha as condições 
fixadas no edital do concurso aberto para essa finalidade. 
§ 2º O sindicato respectivo tem de ser ouvido em todas as etapas do 
concurso de remoção. 
§ 3º A remoção de ofício destina-se exclusivamente a atender a necessidade 
de serviços que não comporte o concurso de remoção. 
Art. 42. É lícita a permuta entre servidores do mesmo cargo, medianteautorização prévia das respectivas chefias. 
 
b. Redistribuição 
É quando o cargo – seja ele efetivo, ocupado ou vago – é 
deslocado para outro órgão ou entidade do mesmo Poder. Podemos 
confirmar esse trecho do artigo 43 da Lei 840/2011: 
Art. 43. Redistribuição é o deslocamento do cargo, ocupado ou vago, para 
outro órgão, autarquia ou fundação do mesmo Poder. 
§ 1º A redistribuição dá-se: 
I – para cargo de uma mesma carreira, no caso de reorganização ou 
ajustamento de quadro de pessoal às necessidades do serviço; 
II – no caso de extinção ou criação de órgão, autarquia ou fundação. 
§ 2º Nas hipóteses do § 1º, II, devem ser observados o interesse da 
administração pública, a vinculação entre os graus de complexidade e 
responsabilidade do cargo, a correlação das atribuições, a equivalência entre 
os vencimentos ou subsídio e a prévia apreciação do órgão central de pessoal. 
 
A redistribuição é basicamente para que o serviço público seja 
prestado de forma adequada, de forma que a necessidade de serviços 
na Administração seja suprida. 
Atenção!!! A redistribuição e a remoção, na LC 840 não são 
formas de provimento. 
 
 
 
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1.3 Substituição 
Veja o que nos diz a LC 840/2011: 
 
Na substituição: 
O substituto deve assumir automaticamente o exercício do cargo 
ou função de direção ou chefia nas situações: 
I – em licenças, afastamentos, férias e demais ausências ou 
impedimentos legais ou regulamentares do titular; 
II – em caso de vacância do cargo. 
A vantagem de ser substituto: O substituto faz jus aos 
vencimentos ou subsídio pelo exercício do cargo de direção ou chefia, 
pagos na proporção dos dias de efetiva substituição. 
Assim a substituição é algo temporário. O substituto assumirá o 
cargo assim que ele estiver vago. Você está se perguntando, como fica 
o cargo do servidor que assumiu essa substituição? E ainda com qual 
renda ele ficará? 
Pode ficar tranquilo que o legislador pensou em tudo. Os cargos 
serão cumulativos, não haverá prejuízo para o cargo que ocupa. O §1º 
descreve: 
 
 
 
Nos casos acima marcados o servidor deverá optar qual 
remuneração será cabível. 
Art. 44. O ocupante de cargo ou função de direção ou chefia tem substituto 
indicado no regimento interno ou, no caso de omissão, previamente 
designado pela autoridade competente. 
 
Art. 47. Ressalvados os casos de interinidade e substituição, o servidor não 
pode: 
I – exercer mais de um cargo em comissão ou função de confiança; 
II – acumular cargo em comissão com função de confiança. 
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1.4 Acumulação 
A regra geral é a vedação à acumulação. Assim, somente nas 
hipóteses expressamente previstas no texto constitucional será ela 
lícita, mesmo assim, quando houver compatibilidade de horários. 
 A vedação só existe quando ambos os cargos, empregos ou 
funções forem remunerados. As exceções somente admitem dois 
cargos, empregos ou funções, inexistindo qualquer hipótese de tríplice 
acumulação, a não ser que uma das funções não seja remunerada. 
 A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e 
abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de 
economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou 
indiretamente, pelo poder público. 
Nesse sentido, a LC 840 é expressa: 
§ 2º A proibição de acumular estende-se: 
I – a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas 
públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e sociedades 
controladas direta ou indiretamente pelo poder público; 
II – aos proventos de aposentadoria pagos por regime próprio de previdência 
social do Distrito Federal, da União, de Estado ou Município, ressalvados os 
proventos decorrentes de cargo acumulável na forma deste artigo. 
 
A lei distrital também veda a cumulação de mais de um cargo em 
comissão ou função de confiança e também a cumulação de cargo em 
comissão com função de confiança. Só é possível cumular cargo em 
comissão na condição de interino ou de substituto. 
Outro dispositivo específico da LC 840 que veda a cumulação é o 
que veda a participação de servidor (salvo o Secretário de Estado) em 
mais de um conselho, comissão, comitê ou órgão de deliberação 
coletiva na administração direta, autárquica ou fundacional (não entra 
na vedação os conselhos das empresas públicas e sociedades de 
economia mistas). Confira: 
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Art. 49. É vedada a participação de servidor, salvo na condição de Secretário 
de Estado, ainda que suplente, em mais de um conselho, comissão, comitê, 
órgão de deliberação coletiva ou assemelhado, na administração direta, 
autárquica ou fundacional do Distrito Federal. 
§ 1º É vedada a remuneração pela participação em mais de um conselho. 
§ 2º É permitida, observado o disposto no § 1º, a participação remunerada de 
servidor em conselho de administração ou conselho fiscal de empresa pública 
ou sociedade de economia mista em que o Distrito Federal detenha, direta ou 
indiretamente, participação no capital social. 
 
Perceba que é impossível a participação remunerada em mais 
de um conselho! 
E em quais hipóteses é admitida a cumulação, professor? 
Quando houver compatibilidade de horários (na LC 840, ele 
deve comprovar anualmente a compatibilidade de horários), é possível 
acumular: 
1. Dois cargos de PROFESSOR; 
2. Um cargo de PROFESSOR com outro, TÉCNICO OU 
CIENTÍFICO; 
3. Dois cargos ou empregos PRIVATIVOS DE 
PROFISSIONAIS DE SAÚDE, com profissões 
regulamentadas. 
A LC 840 definiu o que seria “cargo de natureza técnica ou 
científica”: qualquer cargo público para o qual se exija educação 
superior ou educação profissional, ministrada na forma e nas condições 
previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 
O servidor que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando 
investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de 
ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver 
compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, 
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declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades 
envolvidos. 
Importante notar a existência, no texto constitucional, de outras 
hipóteses em que é lícita a acumulação remunerada, a saber: 
4. Permissão de acumulação para os VEREADORES; 
5. Permissão para os JUÍZES exercerem o MAGISTÉRIO; 
6. Permissão para os MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO 
exercerem o MAGISTÉRIO. 
A proibição de acumular é a mais ampla possível, abrangendo, 
salvo as exceções constitucionalmente previstas, qualquer agente 
público remunerado em qualquer poderou esfera da Federação. 
Quanto ao tratamento dado à percepção simultânea de 
remuneração e de proventos de aposentadoria, o art. 37, §10, da 
Constituição Federal, prevê que é vedada a percepção simultânea 
de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos 
arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função 
pública, RESSALVADOS (ou seja, nas hipótese a seguir será possível 
a acumulação de aposentadorias): 
1. os cargos acumuláveis na forma desta Constituição; 
2. os cargos eletivos; e 
3. os cargos em comissão declarados em lei de livre 
nomeação e exoneração. 
Como se vê, um juiz pode ter a aposentadoria de seu cargo de 
juiz e uma de magistério, pois são cargos acumuláveis na atividade. 
Além disso, entende-se que a soma dessas aposentadorias não pode ser 
superior ao TETO. 
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Por fim, a LC 840 nos traz o procedimento que deve ser adotado 
quando verificada a acumulação indevida de cargo público pelo 
servidor: 
 
Art. 48. Verificada, a qualquer tempo, a acumulação ilegal de cargos, 
empregos, funções públicas ou proventos de aposentadoria, o servidor deve 
ser notificado para apresentar opção no prazo improrrogável de dez 
dias, contados da data da ciência da notificação. 
§ 1º Em decorrência da opção, o servidor deve ser exonerado do cargo, 
emprego ou função por que não mais tenha interesse. 
§ 2º Com a opção pela renúncia aos proventos de aposentadoria, o seu 
pagamento cessa imediatamente. 
§ 3º Se o servidor não fizer a opção no prazo deste artigo, o setor de 
pessoal da repartição deve solicitar à autoridade competente a 
instauração de processo disciplinar para apuração e regularização 
imediata. 
§ 4º Instaurado o processo disciplinar, se o servidor, até o último dia de 
prazo para defesa escrita, fizer a opção de que trata este artigo, o 
processo deve ser arquivado, sem julgamento do mérito. 
§ 5º O disposto no § 4º não se aplica se houver declaração falsa feita pelo 
servidor sobre acumulação de cargos. 
§ 6º Caracterizada no processo disciplinar a acumulação ilegal, a 
administração pública deve observar o seguinte: 
I – reconhecida a boa-fé, exonerar o servidor do cargo vinculado ao órgão, 
autarquia ou fundação onde o processo foi instaurado; 
II – provada a má-fé, aplicar a sanção de demissão, destituição ou 
cassação de aposentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos ou 
empregos em regime de acumulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou 
entidades de vinculação devem ser comunicados. 
 
 
Veja que o servidor tem muitas oportunidades para optar: vai ser 
notificado para optar em 10 dias. Se ele não optar, será aberto 
processo administrativo disciplinar. No processo, ele poderá optar até o 
último dia do prazo da defesa escrita! 
Ao final do processo, se o servidor acumulou cargos mas de boa-
fé, ele será exonerado do cargo onde o processo foi instaurado. Se ele 
acumulou de má-fé, deverá ser aplicada a sanção de demissão! 
 
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1.5 Vacância 
 
De acordo com a visão Di Pietro “É o fato administrativo-funcional 
que indica que determinado cargo público não está provido, ou em 
outras palavras está sem titular.” O servidor, por não ocupar mais o seu 
cargo, torna-o vago, colocando a disposição de outra pessoa. 
As hipóteses de vacância na LC 840 são: a exoneração, a 
demissão, a destituição de cargo em comissão, aposentadoria, 
falecimento e perda do cargo nos casos previstos na 
Constituição (posse em outro cargo não passível de acumulação, p. 
ex.). 
A exoneração do servidor de cargo de provimento poderá ser de 
ofício ou a pedido. 
Será de ofício: quando o servidor for reprovado no estágio 
probatório; ou tendo tomado posse, não entrar em exercício no 
prazo estabelecido. 
ATENÇÃO!!! A LC 840/2011 trouxe uma grande inovação. Seria 
uma espécie de estabilidade à gestante que ocupa cargo em comissão. 
A servidora gestante que ocupe cargo em comissão sem vínculo 
com o serviço público não pode, sem justa causa, ser exonerada de 
ofício, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, 
salvo mediante indenização paga na forma do regulamento (art. 53). 
E deve ser tornado sem efeito o ato de exoneração, quando 
constatado que a servidora estava gestante e não foi indenizada. 
Se o servidor estável saiu do serviço público para tomar posse em 
outro cargo inacumulável de qualquer órgão, autarquia ou fundação do 
Distrito Federal, ele pode pedir a vacância do cargo efetivo. Aqui, há 
duas conseqüências importantes: 1) a administração pode prover outro 
aprovado em concurso no cago vago e 2) se esse servidor não se 
adaptou ao cargo para o qual ele foi (se ele foi reprovado ou desistiu do 
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estágio probatório ou, ainda, se saiu em razão da reintegração de um 
outro servidor naquele cargo), ele pode retornar ao cargo 
anteriormente ocupado em até 3 anos. 
 
1.6 Estabilidade, estágio probatório e perda do cargo 
 
 A estabilidade tem como finalidade principal assegurar aos 
ocupantes de cargos públicos de provimento efetivo uma expectativa 
de permanência no serviço público, desde que adequadamente 
cumpridas suas atribuições. 
 A partir da EC nº 19/1998, a estabilidade passou a ser conferida 
somente após três anos de efetivo exercício. 
 ATENÇÃO!!! Somente os servidores titulares de cargos de 
provimento efetivo nomeados em virtude de concurso público 
podem adquirir estabilidade. O exercício de cargos em comissão 
não gera direito a estabilidade. 
 A partir da EC nº 19/1998, passou a ser condição para a aquisição 
da estabilidade a aprovação do servidor em uma avaliação especial de 
desempenho feita por comissão instituída para esse fim (art. 42, §4º, 
CF). OBS: o STJ já teve oportunidade de decidir que é 
pressuposto dessa avaliação especial de desempenho o efetivo 
exercício do cargo, não se computando períodos de afastamento. 
 ATENÇÃO!!! A partir do acréscimo desse §4º ao art. 41, CF, 
pela EC nº 19/98, podemos afirmar que não existe mais no 
Brasil a possibilidade de aquisição de estabilidade por mero 
decurso de prazo, como anteriormente era a regra. 
 Em resumo, a partir da EC nº 19/98, passaram a ser requisitos 
concomitantes para aquisição de estabilidade: 
1. concurso público; 
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2. cargo público de provimento específico; 
3. três anos de efetivo exercício; 
4. aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão 
instituída para essa finalidade. 
A respeito da perda do cargo, a partir da EC nº 19/98, verifica-
se que passam a ser 4 as hipóteses de rompimento não voluntário do 
vínculo funcionaldo servidor já estável: 
1. sentença judicial transitada em julgado; 
2. processo administrativo com ampla defesa; 
3. insuficiência de desempenho, verificada mediante avaliação 
periódica, na forma de lei complementar, assegurada ampla 
defesa; 
4. excesso de despesa com pessoal. 
A dispensa por excesso de despesa com pessoal pode ser feita 
indiscriminadamente? 
Não! Somente se as medidas de redução, em pelo menos 20%, 
das despesas com cargos em comissão e funções de confiança e de 
exoneração dos servidores não estáveis não forem suficientes para 
assegurar a adequação das despesas aos limites fixados na lei 
complementar poderá, então, o servidor estável perder o cargo, desde 
que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a 
atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da 
redução de pessoal. 
Nesse caso, conceder-se-á ao servidor exonerado uma 
indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de 
serviço e torna-se obrigatória a extinção do cargo por ele ocupado, 
vedando-se a criação de cargo, emprego ou função com atribuições 
iguais ou assemelhadas pelo prazo de 4 anos. 
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O estágio probatório e a estabilidade são institutos jurídicos 
distintos. A estabilidade é um direito constitucional para quem possui 
cargo público efetivo e será adquirida após três anos de efetivo 
exercício. A aprovação no estágio probatório é um dos requisitos para 
aquisição da estabilidade, não se confundindo os institutos. 
 É permitido ao servidor em estágio probatório: 
 Exercer qualquer cargo em comissão ou função de confiança 
no órgão, autarquia ou fundação de lotação; 
 Ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargo de 
natureza especial ou de equivalente nível hierárquico. (Nesse caso a 
contagem de tempo do estágio probatório ficará suspensa). 
No estágio probatório são realizadas avaliações periódicas para 
avaliar a aptidão, a capacidade e a eficiência do servidor para o 
desempenho do cargo. 
Você depois de passar no concursos para o cargo professor do GDF 
vai lembrar dessa aula, e vai “andar na linha”, pois estará sendo 
observado nos seguintes critérios: 
1) Assiduidade; 
2) Pontualidade; 
3) Disciplina; 
4) Capacidade de iniciativa; 
5) Produtividade; 
6) Responsabilidade. 
 
Na hipótese de acumulação lícita de cargos, o estágio probatório é 
cumprido em relação a cada cargo em cujo exercício esteja o servidor, 
vedado o aproveitamento de prazo ou pontuação. 
Durante o estágio probatório o servidor pode desistir e ser 
reconduzido ao cargo de provimento efetivo anteriormente ocupado no 
qual já possuía estabilidade. PORÉM!!!!! Se o servidor estiver 
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oficialmente respondendo processo disciplinar não poderá desistir do 
estágio probatório. 
O Superior Tribunal de Justiça (MS 12.523) sedimentou o 
entendimento de que o período do estágio probatório deve ser o 
mesmo da estabilidade, ou seja, 3 (três) anos. 
 Se o servidor for reprovado no estágio probatório (ou 
experimental), caberá exoneração de ofício, desde que assegurado ao 
interessado o direito de defesa, consoante entendimento consagrado 
pelo STF (AI 623854). A LC 840/2011 ainda diz que o servidor 
reprovado no estágio probatório deve ser, conforme o caso, exonerado 
ou reconduzido ao cargo de origem. 
Eu quero chamar sua atenção, para a atribuição regulamentar feita 
pela LC 840/2011 ao Poder Executivo e os órgãos do Poder Legislativo, 
em procedimento de avaliação de estágio probatório, observe: 
§ 1º O Poder Executivo e os órgãos do Poder Legislativo devem 
regulamentar, em seus respectivos âmbitos de atuação, os 
procedimentos de avaliação do estágio probatório, observado, no 
mínimo, o seguinte: 
I – até o trigésimo mês do estágio probatório, a avaliação é feita 
semestralmente, com pontuação por notas numéricas de zero a dez; 
II – as avaliações de que trata o inciso I são feitas pela chefia imediata 
do servidor, em ficha previamente preparada e da qual conste, pelo 
menos, o seguinte: 
a) as principais atribuições, tarefas e rotinas a serem desempenhadas 
pelo servidor, no semestre de avaliação; 
b) os elementos e os fatores previstos neste artigo; 
c) o ciente do servidor avaliado. 
§ 2º Em todas as avaliações, é assegurado ao avaliado: 
I – o amplo acesso aos critérios de avaliação; 
II – o conhecimento dos motivos das notas que lhe foram atribuídas; 
III – o contraditório e a ampla defesa, nos termos desta Lei 
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Complementar. 
§ 3º As avaliações devem ser monitoradas pela comissão de que trata 
o art. 29. 
 
A avaliação especial como condição para aquisição da estabilidade, 
deve ser feita por comissão (composta por três servidores 
estáveis do mesmo cargo ou de cargo de escolaridade superior 
da mesma carreira do avaliado), quatro meses antes de terminar o 
estágio probatório. 
Caso não seja possível a formação de uma comissão nos moldes 
padrão, a comissão deve ser definida, conforme o caso: 
1. Pelo Presidente da Câmara Legislativa; 
2. Pelo Presidente do Tribunal de Contas; 
3. Pelo Secretário de Estado a que o avaliado esteja 
subordinado, incluídos os servidores de autarquia, fundação e 
demais órgãos vinculados. 
Cabe a essas autoridades julgar, em única e última instância, 
qualquer recurso contra a reprovação em estágio probatório e ainda, 
homologar o resultado da avaliação especial feita pela comissão e, 
como consequência, efetivar o servidor no cargo, quando ele for 
aprovado no estágio probatório. 
Para a avalição especial, devem-se observar: 
§ 3º Para proceder à avaliação especial, a comissão deve observar os 
seguintes procedimentos: 
I – adotar, como subsídios para sua decisão, as avaliações feitas na forma do 
art. 28, incluídos eventuais pedidos de reconsideração, recursos e decisões 
sobre eles proferidas; 
II – ouvir, separadamente, o avaliador e, em seguida, o avaliado; 
III – realizar, a pedido ou de ofício, as diligências que eventualmente 
emergirem das oitivas de que trata o inciso II; 
IV – aprovar ou reprovar o servidor no estágio probatório, por decisão 
fundamentada. 
§ 4º Contra a reprovação no estágio probatório cabe pedido de 
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reconsideração ou recurso, a serem processados na forma desta Lei 
Complementar. 
 
 
 
 
 
4. (FUNIVERSA/Carreira de Enfermeiro da SES-DF/2011) A Lei 
Complementar 840/2011 prevê que, ao entrar em exercício, o servidor 
nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio 
probatório, durante o qual a sua aptidão e a sua capacidade serão 
objeto de avaliação para odesempenho do cargo, observados alguns 
fatores, que não incluem 
(A) Probidade. 
(B) Responsabilidade. 
(C) Assiduidade. 
(D) Capacidade de iniciativa. 
(E) Produtividade. 
 
 
Será observado os seguintes critérios: 
1) Assiduidade; 
2) Pontualidade; 
3) Disciplina; 
4) Capacidade de iniciativa; 
5) Produtividade; 
6) Responsabilidade. 
 
Gabarito: Letra “a”. 
 
Questão de 
concurso 
 
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2. Resumo da aula 
 
O regime jurídico único dos servidores civis do D.F. é 
regulamentado pela Lei Complementar 840 de 23 de dezembro 2011. E 
conforme a Lei aplica-se: 
 
Art. 1º Esta Lei Complementar institui o regime jurídico dos servidores 
públicos civis da administração direta, autárquica e fundacional e dos 
órgãos relativamente autônomos do Distrito Federal. 
A estabilidade tem como finalidade principal assegurar aos ocupantes 
de cargos públicos de provimento efetivo uma expectativa de 
permanência no serviço público, desde que adequadamente cumpridas 
suas atribuições. 
O estágio probatório e a estabilidade são institutos jurídicos 
distintos. A estabilidade é um direito constitucional para quem possui 
cargo público efetivo e será adquirida após três anos de efetivo 
exercício. A aprovação no estágio probatório é um dos requisitos para 
aquisição da estabilidade, não se confundindo os institutos. 
 É permitido ao servidor em estágio probatório: 
 Exercer qualquer cargo em comissão ou função de confiança 
no órgão, autarquia ou fundação de lotação; 
 Ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargo de 
natureza especial ou de equivalente nível hierárquico. (Nesse caso a 
contagem de tempo do estágio probatório ficará suspensa). 
No estágio probatório são realizadas avaliações periódicas para 
avaliar a aptidão, a capacidade e a eficiência do servidor para o 
desempenho do cargo. 
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Você depois de passar no concursos para o cargo professor do GDF 
vai lembrar dessa aula, e vai “andar na linha”, pois estará sendo 
observado nos seguintes critérios: 
1) Assiduidade; 
2) Pontualidade; 
3) Disciplina; 
4) Capacidade de iniciativa; 
5) Produtividade; 
6) Responsabilidade. 
A Lei Complementar 840/2011 afirma que são requisitos básicos 
para a investidura em cargo público: 
 A nacionalidade brasileira; 
 O gozo dos direitos políticos; 
 A quitação com as obrigações militares e eleitorais; 
 O nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; 
 A idade mínima de dezoito anos; 
 Aptidão física e mental. 
 
Ainda com relação ao provimento, não podemos nos esquecer da 
situação dos portadores de deficiências. Quanto a eles, o art. 37, 
VIII, da Constituição Federal, dispõe que a lei reservará percentual dos 
cargos e empregos públicos para essas pessoas e definirá os critérios de 
sua admissão. 
A LC 840/2011 prevê esse percentual da seguinte forma, em seu 
art. 5º: 
 
 
 
Art. 12. O edital de concurso público tem de reservar vinte por cento 
das vagas para serem preenchidas por pessoa com deficiência, 
desprezada a parte decimal 
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 Veja que a lei autoriza a reserva de 20% das vagas aos 
portadores de necessidades especiais. 
Os requisitos para investidura em cargo público devem ser 
comprovados por ocasião da posse (art. 7º, §3º da LC 840/2011). A 
posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão 
constar as atribuições, os direitos, os deveres inerentes ao cargo 
ocupado. 
Contudo, muita atenção, só se pode falar em posse nos casos de 
provimento de cargo por nomeação (nas demais formas de 
provimento não há posse). 
Depois da nomeação e da sua posse, você vai entrar em 
exercício. No exercício, você vai, efetivamente, meter a mão na 
massa! Assim, Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do 
cargo público, art. 19. 
O prazo para você entrar em exercício será de 5 dias, contados 
da data da posse. 
E se você descumprir esse prazo? 
Meu amigo, aí você fará a maior ca.... de sua vida! Pois o servidor 
que não cumpre o prazo para entrar em exercício é exonerado do 
cargo (ou tornada sem efeito a designação para a função de 
confiança). 
No caso daquele que foi designado para função de confiança, o 
exercício não é em 5 dias, mas no mesmo dia da publicação do ato de 
designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por 
qualquer motivo legal, hipótese em que o exercício se inicia no primeiro 
dia útil após o término do impedimento, que não pode exceder a trinta 
dias da publicação. 
Assim, temos a seguinte sequência para o provimento em cargo 
efetivo: 
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Há três FORMAS DE APROVEITAMENTO do servidor em 
disponibilidade retornar as suas atividades: 
 No mesmo cargo; 
 Em cargo resultante da transformação do cargo 
anteriormente ocupado; 
 Em outro cargo, observada a compatibilidade de atribuições 
e vencimentos ou subsídio do cargo anteriormente ocupado. 
A Lei Complementar 840/2011 obriga o imediato aproveitamento 
de servidor em disponibilidade, assim que houver vaga em órgão, 
autarquia ou fundação. 
O servidor tem 30 dias para retornar ao exercício, contados da 
data em que tomou ciência do aproveitamento. 
Quanto a reversão: 
É o retorno à atividade de servidor aposentado por: 
 Invalidez, quando junta médica oficial declarar 
insubsistentes os motivos da aposentadoria. 
 Quando constatada, administrativa ou judicialmente, a 
insubsistência dos fundamentos de concessão da aposentadoria; 
 Voluntariamente, desde que, cumulativamente: 
a) haja manifesto interesse da administração, expresso em edital 
que fixe os critérios de reversão voluntária aos interessados que 
estejam em igual situação; 
b) tenham decorrido menos de cinco anos da data de 
aposentadoria; 
Concurso – nomeação – 30 dias para posse – posse – 5 dias 
para exercício – exercício. 
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c) haja cargo vago. 
 Depois que o servidor toma ciência da reversão, tem 15 dias úteis 
para retornar ao exercício do cargo. E lembre-se se o servidor já 
completou 70 anos não é possível a reversão. 
A lei define RECONDUÇÃO de forma bem clara: 
 
Art. 37. A recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente 
ocupado, observado o disposto noart. 202, § 3º, e decorre de: 
I – reprovação em estágio probatório; 
II – desistência de estágio probatório; 
III – reintegração do anterior ocupante. 
§ 1º Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor tem de ser 
aproveitado em outro cargo, observado o disposto no art. 39. 
§ 2º O servidor tem de retornar ao exercício do cargo até o dia seguinte ao 
da ciência do ato de recondução. 
 
A regra geral é a vedação à acumulação de cargos. Assim, 
somente nas hipóteses expressamente previstas no texto constitucional 
será ela lícita, mesmo assim, quando houver compatibilidade de 
horários. 
 A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e 
abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de 
economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou 
indiretamente, pelo poder público. 
A lei distrital também veda a cumulação de mais de um cargo em 
comissão ou função de confiança e também a cumulação de cargo em 
comissão com função de confiança. Só é possível cumular cargo em 
comissão na condição de interino ou de substituto. 
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Outro dispositivo específico da LC 840 que veda a cumulação é o 
que veda a participação de servidor (salvo o Secretário de Estado) em 
mais de um conselho, comissão, comitê ou órgão de deliberação 
coletiva na administração direta, autárquica ou fundacional (não entra 
na vedação os conselhos das empresas públicas e sociedades de 
economia mistas). 
Perceba que é impossível a participação remunerada em mais 
de um conselho! 
Quando houver compatibilidade de horários (na LC 840, ele 
deve comprovar anualmente a compatibilidade de horários), é possível 
acumular: 
1. Dois cargos de PROFESSOR; 
2. Um cargo de PROFESSOR com outro, TÉCNICO OU 
CIENTÍFICO; 
3. Dois cargos ou empregos PRIVATIVOS DE 
PROFISSIONAIS DE SAÚDE, com profissões 
regulamentadas. 
A VACÂNCIA é quando o servidor, por não ocupar mais o seu 
cargo, torna-o vago, colocando a disposição de outra pessoa. A 
exoneração do servidor de cargo de provimento poderá ser de ofício ou 
a pedido. Será de ofício: quando o servidor for reprovado no 
estágio probatório; ou tendo tomado posse, não entrar em 
exercício no prazo estabelecido. 
A remoção poderá ser de ofício ou a pedido. ATENÇÃO: NÃO 
CONFUNDA REMOÇÃO COM TRANSFERÊNCIA. 
Quando de ofício a Administração Pública, com ou sem 
consentimento do servidor, remove o servidor tendo em vista o seu 
próprio interesse. Quando a pedido nem sempre a conveniência da 
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Administração Pública é observada, são os casos do art.41 da Lei 
Complementar 840/2011: 
Art. 41. Remoção é o deslocamento da lotação do servidor, no mesmo órgão, 
autarquia ou fundação e na mesma carreira, de uma localidade para outra. 
§ 1º A remoção é feita a pedido de servidor que preencha as condições 
fixadas no edital do concurso aberto para essa finalidade. 
§ 2º O sindicato respectivo tem de ser ouvido em todas as etapas do 
concurso de remoção. 
§ 3º A remoção de ofício destina-se exclusivamente a atender a necessidade 
de serviços que não comporte o concurso de remoção. 
Art. 42. É lícita a permuta entre servidores do mesmo cargo, mediante 
autorização prévia das respectivas chefias. 
 
A redistribuição é quando o cargo – seja ele efetivo, ocupado ou 
vago – é deslocado para outro órgão ou entidade do mesmo Poder. 
Podemos confirmar esse trecho do artigo 43 da Lei 840/2011: 
Art. 43. Redistribuição é o deslocamento do cargo, ocupado ou vago, para 
outro órgão, autarquia ou fundação do mesmo Poder. 
§ 1º A redistribuição dá-se: 
I – para cargo de uma mesma carreira, no caso de reorganização ou 
ajustamento de quadro de pessoal às necessidades do serviço; 
II – no caso de extinção ou criação de órgão, autarquia ou fundação. 
§ 2º Nas hipóteses do § 1º, II, devem ser observados o interesse da 
administração pública, a vinculação entre os graus de complexidade e 
responsabilidade do cargo, a correlação das atribuições, a equivalência entre 
os vencimentos ou subsídio e a prévia apreciação do órgão central de pessoal. 
 
Na substituição: 
O substituto deve assumir automaticamente o exercício do cargo 
ou função de direção ou chefia nas situações: 
I – em licenças, afastamentos, férias e demais ausências ou 
impedimentos legais ou regulamentares do titular; 
II – em caso de vacância do cargo. 
 
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3. Questões 
 
1. (Defensoria Pública –DF – 2013 - Defensor Público) 
Recondução é a forma de provimento de cargo público em que um 
servidor público estável retorna ao cargo anteriormente ocupado, por 
reprovação em estágio probatório, desistência de estágio probatório ou 
por reintegração do anterior ocupante do cargo, de acordo com a Lei 
Complementar Distrital n.º 840/2011. 
 
2. (FCC/2011/TRT4ªReg-RS/Técnico Judiciário) Francisco foi 
nomeado em caráter efetivo para o cargo de Técnico Judiciário - Área 
Administrativa, enquanto Lúcia, servidor pública federal, foi promovida 
para outro cargo de hierarquia superior. Nesses casos, a nomeação e a 
promoção são, respectivamente, de natureza 
a) originária e derivada. 
b) derivada e vertical. 
c) decorrente e horizontal. 
d) derivada e originária. 
e) vertical e horizontal. 
 
3. (FCC/2010/DPE-SP/OFICIAL) A obrigatoriedade da 
realização de concurso público aplica- se para 
a) preenchimento de cargo eletivo e emprego público. 
b) provimento de cargo comissionado e função. 
c) provimento de cargo efetivo e emprego público. 
d) apenas para provimento de cargo efetivo. 
e) apenas para preenchimento de emprego público. 
 
4. (FUNIVERSA/Carreira de Enfermeiro da SES-DF/2011) A Lei 
Complementar 840/2011 prevê que, ao entrar em exercício, o servidor 
nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio 
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probatório, durante o qual a sua aptidão e a sua capacidade serão 
objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados alguns 
fatores, que não incluem 
(A) Probidade. 
(B) Responsabilidade. 
(C) Assiduidade. 
(D) Capacidade de iniciativa. 
(E) Produtividade. 
 
 
Gabarito 
1) C 
2) A 
3) C 
4) A 
 
 
 
 
4. Referências 
 
ALEXANDRINO, Marcelo e PAULO, Vicente. Direito Administrativo 
descomplicado. 18ª ed. São Paulo: Método, 2010. 
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 
27ª ed. São Paulo: Malheiros, 2010. 
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 
13ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005. 
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 22ª ed. São 
Paulo: Editora Atlas, 2009. 
GASPARINI, Diogenes. DireitoAdministrativo. 13ª ed. São Paulo: 
Saraiva, 2008. 
MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo - tomo I. 3ª ed. Salvador: 
Jus Podivm, 2007. 
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. São Paulo: 
Malheiros, 2003. 
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MESQUITA, Daniel. Direito Administrativo – Série Advocacia Pública, 
Vol. 3, Ed. Forense, Rio de Janeiro, Ed. Método, São Paulo, 2011. 
STOCO, Rui. Responsabilidade civil e sua interpretação jurisprudencial: 
doutrina e jurisprudência. 4ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 
1999. 
Informativos de jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, em 
www.stf.jus.br, e do Superior Tribunal de Justiça, em www.stj.jus.br. 
 
 
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