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Aula pdf Gerenciamento enfermagem em UTI

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HABILIDADE E COMPETÊNCIAS 
GERÊNCIAIS DO ENFERMEIRO EM UTI
Professora: Michelle Soeiro
 Qualidades 
Dinâmica
Possibilitar a compreensão e análise crítica dos critérios que constituem a UTI, 
adequando ao porte, cliente e equipe.
Auditoria da assistência de Enfermagem.
Avaliação: 
a) peça de teatro 20 min (realizada dia 02/09, turno tarde)
b) Resumo de artigo de 1 artigo (30 linhas)
Emenda da disciplina
PEÇA DE TEATRO 
20 minutos
Criar peça com um problema enfrentado pela enfermeira gerente na UTI
Deve incluir as competências gerenciais usadas para resolver o problema
Ao final 1 membro da equipe deve dizer os problemas enfrentados pela a 
enfermeira gerente e quais as competências gerenciais que foram utilizadas 
para solucionar o problema.
Avaliações
Resumo do artigo sobre Auditoria em Enfermagem
Deve ser enviado para meu email ate o dia 17/09/2017 até as 24:00h.
O resumo deve ter o titulo do artigo, objetivos, relevância, metodologia 
e conclusão.
Dever 30 linhas no mínimo.
Enviar para email: chellesoeiro@Hotmail.com
Avaliações 
 Estabelecer padrões MÍNIMOS EXIGIDOS PARA O FUNCIONAMENTO 
DAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA, objetivando a redução de 
riscos aos pacientes, aos profissionais e ao meio ambiente
 Este regulamento é aplicado a todas a UTIs (públicas e privadas; civis 
ou militares)
REGULAMENTO TÉCNICO PARA FUNCIONAMENTO
DE UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA - AMIB
 O serviço de UTI deve ter alvará de funcionamento atualizado e CNPJ 
próprio e deve esta inscrito no Cadastro Nacional de Estabelecimentos 
de Saúde (CNES)
 Também devera manter atualizada a quantidade de leitos existentes 
na UTI
REGULAMENTO TÉCNICO PARA FUNCIONAMENTO
DE UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA - AMIB
 É obrigatória a existência de UTI em:
- Hospital terciário
- Hospital secundário (capacidade igual ou superior a 
100 leitos)
 O número de leitos em cada hospital deve 
corresponder a um mínimo de 6% do total de seus 
leitos, não podendo ser inferior a 05 (cinco) leitos 
por unidade. 
 Deve ter profissionais qualificados, com treinamento 
específico, atendendo aos requisitos mínimos deste 
Regulamento Técnico.
 Todos os profissionais da UTI devem ser vacinados
REGULAMENTO TÉCNICO PARA FUNCIONAMENTO
DE UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA - AMIB
 A equipe da UTI deve:
- implantar e implementar ações de farmacovigilância, 
tecnovigilância, hemovigilância e vigilância do controle de 
infecção e eventos adversos.
- notificar os casos suspeitos, surtos e eventos adversos à 
coordenação no prazo de até 24h, colaborando na 
investigação epidemiológica e na adoção de medidas de 
controle
- orientar os familiares e acompanhantes dos pacientes,
quando houver ações de controle de infecção e eventos 
adversos
REGULAMENTO TÉCNICO PARA FUNCIONAMENTO
DE UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA - AMIB
 INSTRUTURA FISICA:
 sala de apoio, copa, sanitários, vestiários 
(feminino e masculino), deposito de material 
e limpeza e rouparia.
OBS: os lavatórios para higienização das mãos 
podem ter formatos e dimensões variadas, 
porém a profundidade deve ser suficiente para 
que se lave as mãos sem que haja 
contaminação
REGULAMENTO TÉCNICO PARA FUNCIONAMENTO
DE UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA - AMIB
 EQUIPE UTI:
Médico coordenador
Médico diarista
Médico plantonista
Enfermeiro coordenador
Enfermeiro assistencial
Técnico enfermagem
Fisioterapeuta
Limpeza
REGULAMENTO TÉCNICO PARA FUNCIONAMENTO
DE UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA - AMIB
 UM MÉDICO COORDENADOR
- legalmente habilitado, com título de especialista em medicina 
intensiva, específico para a modalidade de assistência da UTI sob 
sua responsabilidade (adulto, neonatal ou pediátrica);
- pode assumir a responsabilidade por, no máximo, 02 (duas) UTI;
- Em caso de UTI Neonatal, o MC poderá ter título de especialista em 
Neonatologia ou em Medicina Intensiva Pediátrica;
- A UTI deve contar com um MC substituto
 UM MÉDICO DIÁRISTA:
 para no máximo 10 (dez) leitos com título de especialista em 
medicina intensiva específico para a modalidade de assistência da 
UTI na qual está lotado;
REGULAMENTO TÉCNICO PARA FUNCIONAMENTO
DE UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA - AMIB
 Um ENFERMEIRO COORDENADOR:
• responsável pela coordenação da 
equipe de enfermagem
• exclusivo da unidade na qual está 
lotado, capacitado para atendimento 
em terapia intensiva 
• experiência de, no mínimo, 03 (três) 
anos de trabalho no tipo de UTI que 
estará coordenando
REGULAMENTO TÉCNICO PARA FUNCIONAMENTO
DE UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA - AMIB
 ENFERMEIRO ASSISTENCIAL: exclusivo da 
unidade, para no máximo 05
leitos por turno;
 Fisioterapeuta: exclusivo da unidade, para 
no máximo 10 (dez) leitos por turno;
 Técnico de enfermagem exclusivo da 
unidade, para no máximo 02 (dois)
leitos, por turno;
 Um auxiliar administrativo exclusivo da 
unidade;
 Um funcionário do serviço de limpeza, 
exclusivo da unidade, por
turno;
REGULAMENTO TÉCNICO PARA FUNCIONAMENTO
DE UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA - AMIB
• Equipe da UTI deve:
- possuir estrutura organizacional documentada;
- preservar a identidade e a privacidade do paciente
- promover ambiência acolhedora
- incentivar e promover a participação da família na atenção 
ao paciente;
- garantir o direito a acompanhante para pacientes 
pediátricos e adolescentes;
- fornecer orientações aos familiares e aos pacientes, 
quando couber, em linguagem clara, sobre o estado de 
saúde do paciente e a assistência a ser prestada desde a 
admissão até a alta;
- promover ações de humanização da atenção à saúde;
- dispor de manual de normas e rotinas técnicas 
implantadas.
REGULAMENTO TÉCNICO PARA FUNCIONAMENTO
DE UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA - AMIB
• O manual normas e rotinas técnicas deve ser assinado pelo Médico 
coordenador e pelo enfermeiro coordenador;
• atualizado anualmente ou sempre que houver a incorporação de novas 
tecnologias ou
procedimentos e estar disponível para todos os profissionais da unidade.
• O manual deve contemplar, no mínimo, os seguintes procedimentos:
- médicos;
- de enfermagem;
- de fisioterapia;
- de biossegurança;
- de processamento de artigos e superfícies;
- de controle de operação e manutenção de equipamentos;
- de transporte do paciente grave
REGULAMENTO TÉCNICO PARA FUNCIONAMENTO
DE UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA - AMIB
“Todo trabalho diretamente social ou coletivo, executado em
grande escala, exige com maior ou menor intensidade uma
direção que harmonize as atividades individuais e preencha
as funções gerais ligadas ao movimento de todo o organismo
produtivo, que difere do movimento de seus órgãos
isoladamente considerados. Um violinista isolado comanda a
si mesmo; uma orquestra exige um maestro”.
K. Marx
 Surgiu na Segunda metade do século 
XIX 
 Com o trabalho de Florence 
Nightingale na Guerra da Crimeia
 Devido as necessidades de organizar 
e dirigir os hospitais da Turquia.
 Florence consegui com a 
administração diminuir a mortalidade.
Introdução ao Gerenciamento em 
Enfermagem
(SOUSA; BERNADINHO, 2014)
 Florence Nightingale: 
 organização do cuidado aos pacientes (através 
da sistematização das técnicas de enfermagem);
 organização do ambiente terapêutico (aplicação 
de mecanismos de purificação do ar, limpeza, 
higiene, e outros);
 organização dos agentes de enfermagem (por 
meio de treinamento e disciplina) (GOMES, 1997 
apud FELLI; PEDUZZI, 2005)
Introdução ao Gerenciamento em 
Enfermagem
(DUTRA, 2014)
 No passado existiam as lady nurses
que dominavam o saber
administrativo
 Nurses consideradas alunas comuns
que se aperfeiçoavam no saber
prático
 É importante lembrar que:
A administração e a pratica de
enfermagem estão fortemente
associadas.
Introdução ao Gerenciamento em 
Enfermagem
(SOUSA; BERNADINHO, 2014)
 Enfermeiro tem assumido cada vez mais
responsabilidades e enfrentado diversos
desafios no cenário da saúde
 Objetivo de promover o cuidado à saúde 
dos indivíduos desenvolvendo atividades de 
promoção, prevenção,tratamento e
reabilitação
 O aumento de responsabilidades reflete a 
importância do profissional de enfermagem 
e do produto de seu trabalho no complexo 
contexto da saúde em nosso país
Gerenciamento de Enfermagem
(DUTRA, 2014)
 Lei 7498/86, de 25 de junho de 1986 reforça o que foi 
dito
- Regulamentação do exercício da enfermagem e dá 
outras providências
- Art. 11, inciso I: destaca as atividades privativas dos 
Enfermeiro:
a) DIREÇÃO DO ÓRGÃO DE ENFERMAGEM integrante da 
estrutura básica da instituição de saúde, pública ou 
privada, e chefia de serviço e de unidade de Enfermagem;
Gerenciamento de Enfermagem
(DUTRA, 2014)
- Art. 11, inciso I: destaca as atividades 
privativas dos Enfermeiro:
b)ORGANIZAÇÃO E DIREÇÃO DOS SERVIÇOS DE 
ENFERMAGEM e de suas atividades técnicas e 
auxiliares nas empresas
prestadoras desses serviços
c) PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, 
COORDENAÇÃO, EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO DOS 
SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Gerenciamento de Enfermagem
(DUTRA, 2014)
 Outras funções do enfermeiro:
a) participação no PLANEJAMENTO, 
EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO da 
programação de saúde
b) participação na ELABORAÇÃO, 
EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO dos planos 
assistenciais de saúde
Gerenciamento de Enfermagem
(DUTRA, 2014)
 Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) no que se refere aos 
cursos de graduação em Enfermagem, publicadas oficialmente 
na Resolução CNE/CES Nº 03 de 7/11/2001, onde em seu Art. 4, 
inciso V: competência ou habilidade exigida dos enfermeiros a 
“ADMINISTRAÇÃO E GERENCIAMENTO: os profissionais devem 
estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e 
administração tanto da força de trabalho quanto dos recursos 
físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem 
estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou 
lideranças na equipe de saúde”
Gerenciamento de Enfermagem
 Definição de Gerência em Enfermagem
“É a arte de pensar, julgar, decidir e agir para obter resultados”; 
Porém, para ser gerente é preciso desenvolver “a capacidade na 
arte de pensar e julgar para melhor decidir e agir” (MOTTA,
2002 apud SANCHES; CHRISTOVAM; SILVINO, 2006).
Gerenciamento de Enfermagem
 O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem 
(Resolução COFEN 311/07) 
Art. 66: Afirma que é direito do enfermeiro “exercer 
CARGOS DE DIREÇÃO, GESTÃO E COORDENAÇÃO na área 
de seu exercício profissional e do setor saúde
Gerenciamento de Enfermagem
 Deliberação COREN-MG 176/07
“Enfermeiro Responsável Técnico tem sob a sua
responsabilidade a DIREÇÃO, ORGANIZAÇÃO, PLANEJAMENTO,
COORDENAÇÃO, EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO dos serviços de
enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares”
Gerenciamento de Enfermagem
 O processo de trabalho em enfermagem inclui:
cuidar ou assistir
ADMINISTRAR OU GERENCIAR
pesquisar 
ensinar
Gerenciamento de Enfermagem
(DUTRA, 2014)
 Os objetos de trabalho gerencial do enfermeiro são:
a organização do trabalho e os recursos humanos de 
enfermagem que incluem a:
- o planejamento, o dimensionamento de pessoal de enfermagem, 
o recrutamento e seleção de pessoal, a educação continuada e/ou 
permanente, a supervisão, a avaliação de desempenho e outros.
Gerenciamento de Enfermagem
(DUTRA, 2014)
 Duas teorias para a gerência:
a) O modelo racional apresenta a gerência fundamentada pela 
Teoria Geral da Administração, tendo enfoque Taylorista:
- Produção em massa
- meta atender aos objetivos da organização, para isso 
utilizando-se de ferramentas administrativas (planejamento, 
organização, direção, coordenação, controle).
- controle de tempos e movimentos, trabalho fragmentado 
por funções, divisão entre concepção e execução do trabalho 
e alienação do trabalho coletivo
- Observado em grandes hospitais
Gerenciamento de Enfermagem
(DUTRA, 2014)
Vídeo Taylorismo
 Nos grandes hospitais é comum um modelo clássico 
de gestão, caracterizado por:
- poder centralizado
- hierarquia rígida
- relações impessoais,
- decisões lentas
- comunicação vertical
Gerenciamento de Enfermagem
(DUTRA, 2014)
 Críticas ao modelo Taylorista:
• ênfase em tarefas e técnicas
• uso de manuais normalizadores
• assistência fragmentada 
• supervisão controladora e disciplinar
 A ação do enfermeiro em geral é limitada no que se 
refere à tomada de decisão e mudanças que realmente 
interferem na assistência prestada aos pacientes
Gerenciamento de Enfermagem
(DUTRA, 2014)
 Recentemente tem ocorrido mudanças nesse modelo 
impostas pelos avanços tecnológicos e pela globalização
- trabalho em equipe
- organização do trabalho flexível 
- agilidade na adaptação dos instrumentos
- inserção de ferramentas de qualidade nos serviços de 
saúde
- crescentes custos da atenção à saúde
- necessidade de ampliação da cobertura dos serviços 
- o aumento das exigências dos
consumidores (BRITO; MONTENEGRO; ALVES, 2010).
Gerenciamento de Enfermagem
(DUTRA, 2014)
 Porém a intensificação do ritmo de trabalho da enfermagem 
destaca-se como uma consequência dessas políticas que tem 
como real intenção a lucratividade das organizações 
Gerenciamento de Enfermagem
(DUTRA, 2014)
b) A gerência com base no modelo histórico-social te por objetivo:
- o atendimento das necessidades de saúde da população
- a democratização das instituições de saúde 
- ampliação da autonomia dos usuários e trabalhadores envolvidos 
no processo de cuidado 
- preocupar-se com as demandas da organização e com o controle 
do processo de trabalho (FELLI; PEDUZZI, 2005).
Gerenciamento de Enfermagem
 Atividades gerenciais do enfermeiro:
- Gerenciando cuidados com o paciente
- Gerenciando o serviço de enfermagem
 Na enfermagem o trabalho é desenvolvido por uma categoria
de profissionais que seguem uma hierarquia e que são
distribuídas seguindo o grau de complexidade por este
motivo o profissional enfermeiro deve:
- Garantir a organização do trabalho coletivo e o planejamento e 
desenvolvimento de novos processo, métodos e instrumentos
Gerência em Enfermagem
(DUTRA, 2014)
 O mercado de trabalho espera do Enfermeiro:
- Capacidade para trabalhar com conflitos
- Enfrentar problemas
- Negociar
- Dialogar
- Argumentar
- Propor e alcançar mudanças, com estratégias que o 
aproximem da equipe e do cliente, contribuindo para a 
qualidade do cuidado, espera-se do enfermeiro uma 
CAPACIDADE PARA GERENCIAR
Gerência em Enfermagem
(DUTRA, 2014)
 Existem dois tipos de gerencia em enfermagem:
 GERÊNCIA DE SERVIÇO que consiste na previsão, provisão, 
manutenção, controle de recursos materiais e humanos para o 
funcionamento do serviço
 GERÊNCIA DO CUIDADO que consiste no diagnóstico,
planejamento, execução e avaliação da assistência, passando pela 
delegação das atividades, supervisão e orientação da equipe (GRECO, 
2004: p.505)
 Amos tem por objetivo a assistência ao paciente, sendo eles 
indissociáveis e interdependentes.
Gerência em Enfermagem
(DUTRA, 2014)
 Devido as grande mudanças que ocorrem no mundo 
globalizado o gestor do milênio deve ser capaz de 
atender prontamente a essas mudanças:
adaptar-se a novas situações
 ser flexível 
 ter capacidade de relacionamentos
 assumir desafios
Gerência em Enfermagem
(DUTRA, 2014)
É importante que o Enfermeiro tenha 
COMPETÊNCIA:
- Agir com responsabilidade, integrar, 
transferir conhecimentos, habilidades, 
que agreguem valor econômico à 
organização e valor social ao indivíduo
Gerência em Enfermagem
(DUTRA, 2014)
 Do Enfermeiro é exigido:
CONHECIMENTO (que conheça o que faz)
HABILIDADES (que faça corretamente) 
ATITUDES ADEQUADAS para desempenhar seu papel 
objetivando resultados positivos
Gerência em Enfermagem
(DUTRA, 2014)
Portanto do Enfermeiro é 
exigido que seja competente 
naquilo que faz, bem como 
garantir que os membros da sua 
equipe tenham competência 
para executarem as tarefas que 
lhes são destinadas
Gerência em Enfermagem
(DUTRA, 2014)
Gerência em Enfermagem
Competências, habilidades e atitudes gerenciaisdo Enfermeiro:
 disponibilidade;
 capacidade de mediar conflitos 
e estabelecer relações; buscar 
o autodesenvolvimento e de 
sua equipe; trabalhar em 
equipe;
 atender às demandas da 
organização; 
 Exercer liderança; 
 planejamento; 
 organização;
 tomar de decisões com base 
no pensamento crítico e 
reflexivo;
persuasão;
 criatividade,
 atração pelo novo 
 capacidade de enfrentar 
desafios; 
 assumir responsabilidades 
 ter visão estratégica
(DUTRA, 2014)
Gerência em Enfermagem
Existem 3 tipos de habilidade fundamentais para o enfermeiro
 HABILIDADE TÉCNICA: 
- utilizar conhecimentos, métodos, 
técnicas e equipamentos para
execução de tarefas, através da 
experiência profissional. Relaciona-
se com o fazer, por meio de sua 
instrução, experiência e educação.
 HABILIDADE HUMANA:
- Capacidade de trabalhar em equipe.
- Lida com a interação entre pessoas e 
envolve a capacidade de se comunicar, 
motivar, coordenar, liderar e 
solucionar conflitos pessoais ou 
grupais, visando cooperação, 
participação e envolvimento das
pessoas.
(DUTRA, 2014)
Gerência em Enfermagem
Existem 3 tipos de habilidade fundamentais para o enfermeiro
 HABILIDADE CONCEITUAL:
- constitui-se na capacidade para lidar com ideias e conceitos abstratos
- e está ligada a pensar, raciocinar, diagnosticar situações e formular 
alternativas de solução para os problemas
- É perceber oportunidades onde ninguém enxerga coisa alguma.
(DUTRA, 2014)
Gerência em Enfermagem
Essas três habilidades do Enfermeiro 
requerem competências pessoais distintas, as 
quais traduzem qualidades de quem é
capaz de analisar uma situação, apresentar 
soluções e resolver os assuntos ou 
problemas, constituindo, assim, o maior 
patrimônio pessoal do administrador: seu 
capital intelectual 
(DUTRA, 2014)
 Gerência de Enfermagem é um processo de trabalho 
que utiliza de elementos como:
- Planejamento
- Dimensionamento de pessoal
- Recrutamento e seleção
- Educação continuada
- Supervisão
- Avaliação de desempenhos
- Ferramentas para processo do cuidar
Gerenciamento em Enfermagem
(SOUSA; BERNADINHO, 2014)
 As atividades gerenciais do 
enfermeiro devem ter como objetivo 
o cuidado de qualidade.
 Dessa forma a medida que o 
gerenciamento de enfermagem esta 
articulado com a prática do cuidado 
temos a promoção do cuidado 
integral. 
Gerenciamento em Enfermagem
(SOUSA; BERNADINHO, 2014)
O enfermeiro tem a função de organizar e planejar o trabalho a 
ser desenvolvido, avaliar o paciente, planejar a assistência, 
supervisionar os cuidados, ser o responsável por tarefas 
burocráticas e administrativas.
Competências do Enfermeiro para atuar 
na UTI 
(CAMELO, 2012)
O trabalho dos 
enfermeiros para o 
gerenciamento em 
UTI devem ser 
fundamentados na 
CAPACIDADE PARA 
TOMAR DECISÕES 
Inclui conhecer a 
instituição e sua 
missão, avaliar as 
reais necessidades 
dos usuários e 
realizar trabalho 
pautado no 
planejamento
Detalhe as ideias e 
as formas de coloca-
las em prática, 
recursos, 
participantes do 
processo e os passos 
a serem seguidos, 
criação de 
cronogramas e o 
envolvimento de 
toda a equipe de 
saúde
Competências Gerenciais do Enfermeiro 
para atuar na UTI 
(CAMELO, 2012)
LIDERANÇA EM 
ENFERMAGEM
Envolve 
compromisso, 
responsabilidade, 
empatia, habilidade 
para tomada de 
decisões, 
comunicação
e gerenciamento de 
forma efetiva e 
eficaz
Na UTI a tomada de 
decisões devem ser 
rápidas e 
assertivas, isso gera 
muitas vezes a uma 
postura autoritária 
ao invés de 
participativa por 
parte do 
enfermeiro.
Competências Gerenciais do Enfermeiro 
para atuar na UTI 
(CAMELO, 2012)
Nesse contexto o enfermeiro deve: adaptar seu estilo 
de LIDERANÇA, respeitando as diferenças e garantindo 
a assistência. 
É necessário que o enfermeiro reconheça o valor de 
cada membro de sua equipe, visando estabelecer 
liderança responsável, onde a confiança e busca 
continua de conhecimento prevaleça
Portanto é necessário que o enfermeiro aprimore 
constantemente seus conhecimentos para que possa 
responder as necessidades da equipe e instituição
Competências Gerenciais do Enfermeiro 
para atuar na UTI 
(CAMELO, 2012)
COMUNICAÇÃO: processo interpessoal que 
deve atingir o objetivo dos comunicadores, 
que é repassar a informação de modo claro 
afim de que não haja dúvidas 
Possuir consciência do verbal e do não 
verbal nas interações, atua com clareza e 
objetividade
É fundamental para se estabelecer metas, 
identificar e solucionar problemas
Competências Gerenciais do Enfermeiro 
para atuar na UTI
(CAMELO, 2012)
É importante que os enfermeiro criem estratégias 
de COMUNICAÇÃO para atender as necessidades 
do familiares e pacientes
A COMUNICAÇÃO é uma ferramenta utilizada 
para a melhoria no cuidado
Nesse sentido deve-se planeja e avaliar a 
comunicação 
Competências Gerenciais do Enfermeiro 
para atuar na UTI
(CAMELO, 2012)
Competências Gerenciais do Enfermeiro 
para atuar na UTI
Enfermeiros devem:
identificar e intervir nas alterações fisiológicas dos 
pacientes 
amenizar a ansiedade desses e de seus familiares
utilizar os recursos tecnológicos que compõem esse 
ambiente 
facilitar a interdisciplinaridade
zelar pela manutenção e organização do ambiente, junto 
aos demais membros de sua equipe
Nesse sentindo A 
EDUCAÇÃO 
CONTINUADA/PER
MANENTE é uma 
forma de assegurar 
a manutenção de 
toda a equipe de 
enfermagem.
(CAMELO, 2012)
A EDUCAÇÃO 
CONTINUADA/PERMANENTE visa a 
possibilidade de transformação do 
processo de trabalho.
Ela envolve o gerenciar, cuidar, 
educar e a utilização de uma reflexão 
crítica sobre a prática cotidiana de 
trabalho para produzir mudanças no 
pensar e agir da equipe de saúde 
Competências Gerenciais do Enfermeiro 
para atuar na UTI
(CAMELO, 2012)
 GERENCIAMENTO DE RECURSOS HUMANOS:
 Inclui recursos físico e materiais
- Dimensionamento de pessoal
- Resolução COFEN nº293/2004 preconiza que o
dimensionamento e a adequação quantiqualitativa do quadro
de profissionais de enfermagem devem se basear em
características relativas à instituição/empresa, ao serviço de
enfermagem e à clientela
 UTI=pacientes debilitados e com maior dependência de
cuidados
Competências Gerenciais do Enfermeiro 
para atuar na UTI
(CAMELO, 2012)
Por essa razão, O DIMENSIONAMENTO 
DO PESSOAL de enfermagem deve ser 
estimado mediante o uso de 
instrumentos
Quanto à proporção de enfermeiros do 
total de trabalhadores de enfermagem, 
de 52 a 56% devem ser enfermeiros e os
demais devem ser técnicos de 
enfermagem 
Competências Gerenciais do Enfermeiro 
para atuar na UTI
(CAMELO, 2012)
O enfermeiro de UTI, para promover 
gerenciamento
dos recursos humanos da área da 
Enfermagem necessita:
- conhecer a capacidade e a 
disposição de seus colaboradores e 
aliá-las no nível de complexidade 
exigida pela clientela.
Competências Gerenciais do Enfermeiro 
para atuar na UTI
(CAMELO, 2012)
 GERENCIAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS é definido como o 
fluxo de atividades de:
- programação (classificação, padronização, especificação e 
previsão de materiais)
- compra (controle de qualidade e licitação)
- Recepção
- Armazenamento
- Distribuição
- controle
Competências Gerenciais do Enfermeiro 
para atuar na UTI
(CAMELO, 2012)
GERENCIAMENTO DE RECURSOS 
MATERIAIS
Objetivo de garantir que a 
assistência aos usuários não sofra 
interrupções por insuficiência na 
quantidade de recursos materiais
Competências Gerenciais do Enfermeiro 
para atuar na UTI
(CAMELO, 2012)
 1. ¨Cultura de segurança¨:
 Definida como o conjunto de crenças, valores, 
atitudes, normas e concepções compartilhadas 
por todos os profissionais da UTI
 Personalidade da UTI
O jeito como as coisas são feitas
 Determina a forma como as pessoas 
trabalham juntas, como se comunicam, como 
se adaptam aos desafios e como reagem aos 
erros
 A implementação de uma UTI segura é esforço 
de toda a equipe e de todos os níveis. 
UTI SEGURA 2. São características da cultura de 
uma UTI segura:
Liderança firme e respeitosa
Comunicação aberta, responsável e 
produtiva
Espírito de equipe 
Reação rápida e eficiente 
Relato sistemático e reação rápida 
para correção dos eventos (não a 
punição; erros são consequências) 
UTI segura:
 Manter uma equipe quantitativa e 
qualitativamente capacitada para atender às 
demandas de sua UTI:
- profissionais qualificados e em número 
suficiente para o atendimento de rotina e 
para as emergências que surgem 
naturalmente dentro de uma UTI
- Equipe experiente
- Número de profissionais adequados 
(médico, enfermeiro, etc)
- Treine sua equipe 
UTI segura
 3. Identificar e aferir seus principais problemas de 
segurança e estabelecer um plano para corrigi-
los.
a) Liste os projetos necessários e priorize alguns 
para começar.
b) Desenvolva um plano de ação para cada um dos 
projetos. Estabeleça uma métrica; obtenha os 
dados iniciais; defina a estrutura e os recursos 
necessários; escreva os processos e treine a 
equipe; e estabeleça os indicadores que 
serão utilizados para aferir os resultados
UTI segura
 3. Identificar e aferir seus principais problemas 
de segurança e estabelecer um plano para 
corrigi-los.
c) Faça uma avaliação antecipada do ambiente, 
aproveitando as oportunidades, corrigindo ou 
contornando as barreiras em potencial e buscando 
os recursos necessários.
d) Documente a situação atual, implemente o 
plano estabelecido, documente a evolução ao 
longo do tempo e faça as correções necessárias
e) Divulgue os resultados. Discuta abertamente o 
insucesso. Premie a
melhoria.
UTI segura
 Ciclo PDCA
- Ferramenta fácil, porém poderosa e eficiente para
a melhoria contínua de qualidade de uma UTI.
- 4 fases:
a) Planejamento:
 identifique um problema 
monte um plano para resolvê-lo
 Estabeleça a estrutura e os recursos necessários
 delineie o processo detalhadamente 
 defina as metas que deverão ser atingidas
num determinado intervalo de tempo
UTI segura
b) Desenvolvimento:
 implemente o plano ao longo do tempo 
exatamente como planejado
 Nesta etapa são fundamentais a educação, o 
treinamento e o comprometimento de toda a 
equipe no processo.
c) Controle:
 colete informações antes e durante o 
desenvolvimento das ações para
documentar as mudanças
 Verifique se a meta foi alcançada, dentro do 
tempo definido
 Identifique os desvios na meta ou no
método.
UTI segura
d) Ação corretiva: 
 Caso sejam identificados desvios na meta 
e/ou no plano, é necessário definir e 
programar soluções que eliminem as suas 
causas. 
 Caso não sejam identificados desvios, é 
possível realizar um trabalho preventivo, 
identificando quais desvios são passíveis de 
ocorrer no futuro, suas causas, soluções etc.
UTI segura
5. Estabelecer e treinar, em conjunto com a 
equipe, protocolos ou rotinas.
Permita flexibilidades
Reveja a não adesão às propostas estabelecidas
a) Estabeleça as tarefas mais críticas da UTI e os 
atendimentos clínicos
mais comuns.
b) Desenvolva protocolos e Treine toda a equipe 
e comunique a todos que os
protocolos estão sendo implantados
c) Faça avaliações críticas, correções e 
atualizações constantes do protocolo
UTI segura
6. Usar Checklist
Importância d uso:
- Pacientes críticos necessitam em media 
de mais de 170 intervenções por dia.
- Realizadas por diferentes equipes
- Estão muito sujeitas a erros (estresse, 
natural limitação da memória, fadiga, 
etc)
- Essa limitações não deve colocar o 
paciente em risco
UTI segura
6. Usar Checklist
Ferramenta capaz de melhorar a 
segurança e a qualidade e de 
reduzir custos na UTI
Facilita a aplicação de tarefas 
complexas
Ajuda a garantir que tudo o que 
deve ser feito realmente seja feito
É o tratamento certo, na dose 
certa, na hora certa, no paciente 
certo
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6. Usar Checklist
a) Identifique algumas tarefas, procedimentos 
ou processos que são críticos na UTI e descreva 
os passos importantes.
b) Construa um checklist. Eduque e treine a 
equipe da UTI e comunique a todos a sua 
importância.
c) Aplique cada checklist durante um período 
curto de tempo como um piloto. Faça as 
mudanças necessárias e inicie sua aplicação 
sistematizada.
d) Avalie periodicamente seus resultados e 
atualize o checklist sempre que necessário.
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7. Garantir uma continuidade de cuidados
-manter a UTI com o mesmo nível de atenção 
e atendimento durante 24h
a) Monte uma equipe que possa dar o mesmo 
atendimento aos pacientes no período 
diurno, noturno e em fins de semana e 
feriados.
b) Treine toda a equipe nas manobras de 
emergência e nos protocolos e rotinas da UTI.
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7. Garantir uma continuidade de cuidados
c) Realize visitas de beira-leito a cada troca de plantão e 
garanta que tudo que foi feito tenha sido anotado e 
comunicado.
d) Garanta supervisão especializada, liberação de 
medicamentos e
possibilidade de exames de emergência numa base 24/7.
e) Mantenha um plano de contingência para situações 
inesperadas (falta de um profissional da equipe, demanda 
aumentada ocasional, falha de equipamentos etc.).
UTI Segura
8. Garantir segurança durante o suporte tecnológico
 Pacientes UTI necessitam de equipamento com muita 
tecnologia
 Quando apresentam algum defeito e não sofrem 
manutenção adequada podem causar risco ao 
paciente
a) Analise sistematicamente os equipamentos antes da 
aquisição. Faça uma avaliação piloto, analisando 
criticamente se o equipamento satisfaz as necessidades 
e se é seguro. Busque uma padronização dos 
equipamentos.
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8. Garantir segurança durante o suporte tecnológico
b) Treine intensivamente toda a equipe para indicar, 
usar e interpretar corretamente os equipamentos 
antes de colocá-los em uso.
c) Estabeleça períodos de treinamento nesses 
equipamentos. Não confie no princípio de “uma vez 
treinado está aprendido”. Retreine sempre.
d) Estabeleça protocolos de manutenção preventiva e 
tenha um plano de contingência para eventuais falhas 
de cada equipamento.
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 9. Estabelecer COMUNICAÇÃO efetiva entre 
todos da equipe
Devido a complexidade do atendimento na 
UTI pode ocorre problemas na comunicação
 Problemas de comunicação estão na raiz da 
maioria dos problemas enfrentados em UTI
Uma boa comunicação facilita a atuação da 
equipe como um time, estabelece objetivos 
comuns a serem atingidos e auxilia na 
obtenção de cooperação do paciente e/ou de 
seus familiares.
UTI Segura
9. Estabelecer COMUNICAÇÃO efetiva entre todos da 
equipe
a) Faça reuniões periódicas com toda a equipe da UTI 
para consenso e comunicação de objetivos estratégicos 
de curto, médio e longo prazo.
b) Apresente claramente os novos protocolos e rotinas, 
treinando os profissionais da equipe. Divulgue 
sistematicamente os resultados alcançados, as metas 
atingidas ou não e os planos de melhoria.
c) Organize visitas multidisciplinares diárias, discutindo 
os casos, acertando os planos e estabelecendo 
objetivos comuns e específicos para cada profissional.
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9. Estabelecer COMUNICAÇÃO efetiva entre todos da 
equipe
d) Atenda os familiares e mantenha-os informados da 
evolução do paciente e dos objetivos a serem perseguidos.
e) Mantenha uma boa comunicação com outras áreas do 
hospital para facilitar o fluxo e a logística da UTI e 
promova uma eficiente comunicação entre os médicos da 
UTI e os outros especialistas, tornando consensuais 
tratamentos e objetivos comuns.
f) Estabeleça um canal de informação dos eventos 
adversos ocorridos, possibilitando a avaliação de erros na 
estrutura ou nos processos para que possam ser 
rapidamente corrigidos e evitando a repetição desses 
eventos.
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10. Tratar sem lesar
O princípio da não maleficência
Algumas situações e sugestões:
a) Reavalie sempre a indicação de cada 
procedimento. O profissional mais 
treinado deve realizá-lo, com respeito 
obsessivo à boa técnica.
b) Reavalie sistematicamente a 
necessidadede manter monitores, 
cateteres, tubos, sondas etc. Retire-os 
assim que for possível.
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10. Tratar sem lesar
c) Solicite exames complementares e 
procedimentos diagnósticos somente 
quando bem indicados e necessários, 
evitando expor os pacientes a riscos 
desnecessários.
d) Prescreva antibióticos e sedativos 
somente quando bem indicados e somente 
pelo tempo necessário.
e) Evite os excessos na administração de 
derivados sanguíneos, de volume de fluidos 
e de drogas vasoativas.
UTI Segura
 REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei 7498 de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da 
enfermagem e dá outras providências. 
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. 
Resolução CNE/CES Nº 3, de 7 de novembro de 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do 
Curso de Graduação em Enfermagem.
CAMELO, S. H. H. Competência profissional do enfermeiro para atuar em Unidades de Terapia Intensiva:
uma revisão integrativa. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 20, n. 1, p. 192-200, 2012.
DUTRA, H. S. Gerência em Enfermagem. p. 1-7, 2014.
FELLI, V.E.A.; PEDUZZI, M. O trabalho gerencial em Enfermagem. In: KURCGANT, P. Gerenciamento
em Enfermagem. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
SOUSA, S. M.; BERNARDINO, E. Gerenciamento de enfermagem para o cuidado integral: revisão
integrativa. Revista de enfermagem UFPE on line-ISSN: 1981-8963, v. 9, n. 6, p. 8312-8321, 2014.

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