Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RELATÓRIO PSICOLÓGICO 1. IDENTIFICAÇÃO: Autora: Niéli Maria de Carvalho (Matrícula- 23797897), sob a supervisão da Professora Dra. Marileide Antunes de Oliveira (CRP/MT 18/04333); Solicitante - Secretaria Municipal de Saúde/ Hospital Municipal de Juína Dr. Hideo Sakuno Assunto/Finalidade - Apresentar a necessidade de um Psicólogo na equipe multidisciplinar da instituição 2. DESCRIÇÃO DA DEMANDA A Equipe do Hospital Municipal de Juína em conjunto com a Secretaria de Saúde do município, procuraram a CEAP-Clínica Escola para Atendimento Psicológico em 2019 para que estagiários se deslocassem para o Hospital com intuito de prestar serviços de psicologia no local, pois estes se queixava da necessidade de atendimentos psicológicos dentro do Hospital auxiliando a equipe a prestar um serviço humanizado e de qualidade aos pacientes. No primeiro contato com a equipe do hospital, com os pacientes e acompanhantes foi constatado tal situação. Diante do caso, faz-se necessária uma avaliação para melhor compreensão dos problemas relatados, bem como para o delineamento dos serviços necessário. 3. PROCEDIMENTO Avaliação em questão, foram elaboradas em primeira etapa visitas aos postinhos instalados dentro do hospital em cada uma das Alas de Internação, contato com os enfermeiros e técnicos, afim de verificar demandas de psicologia. Os atendimentos aos pacientes e seus acompanhantes foram realizados as segundas- feiras, com duração de quatro horas, tendo os atendimentos individuais duração de aproximadamente 30 minutos, durante o segundo semestre de 2019. Para os atendimentos individuais, a estagiaria fez uso de alguns instrumentos que embasam o trabalho do psicólogo hospitalar, que são: Acolhimento Psicológico, Escuta Qualificada e Apoio Psicológico 3.1 Acolhimento Psicológico O acolhimento psicológico realizado com pacientes internados ou para os acompanhantes, se dá com intuito de amenizar o sofrimento e trazer uma acolhimento humanizado para estes, por se tratar de um ambiente que despersonaliza o paciente, que por hora são conhecido e/ou identificados pela equipe multidisciplinar muitas vezes por número de leito ou tipologia da doença, ou seja, é um momento da vida que essas pessoas estão fragilizadas, muitas vezes não estão informadas o suficiente ou minimamente com termos técnicos (TRUCHARTE, 2003). Assim, o trabalho do psicólogo de proporcionar uma acolhida psicológica para o paciente e/ou sua família contribuirá para que o paciente esteja mais aberto e suscetível com a equipe para receber o tratamento do qual necessita (TRUCHARTE, 2003). 3.2 Escuta Qualificada A escuta qualificada envolve ouvir o paciente e sua família, com a intenção de conhecê-lo muito além da sua patologia. Isso dispõe aos preceitos da Política de Humanização do Sistema Único de Saúde (SUS) que, em suas diretrizes, encaminha as práticas de saúde a valorização da dimensão subjetiva, comprometidos com a produção de sujeitos autônomos em seus processos de saúde (Brasil, 2019). Portanto, humanizar um atendimento por meio de uma escuta diferenciada significa, entre outras atitudes, inserir a pessoa que se encontra adoecida no seu tratamento. É importante restituí-lo como agente de seu próprio processo de saúde, construindo assim maior grau de responsabilização sobre seu cuidado e que esses processos se estendam para além do contexto hospitalar. Isso só e possível, na medida em que se viabiliza esse espaço de escuta e intercâmbio de informações entre profissionais e usuários, envolvendo este num elo de acolhimento (CECILIO; MERHY, 2003) 3.3 Apoio Psicológico O apoio psicológico é uma das principais práticas da psicologia clínica. No caso de atendimento realizados no contexto hospitalar se utiliza o apoio psicológico breve que se distingue das intervenções utilizadas nas psicoterapias convencionais por alguns aspectos como o tempo de duração limitado, as intervenções utilizadas, um foco/objetivo específico, entre outros (FIORINI, 2004). No âmbito hospitalar, o apoio psicológico consiste em utilizar formas de intervenções que vão de encontro aos sintomas mais emergentes do paciente, como o sofrimento causado pela situação de hospitalização, as ansiedades, os medos, a aceitação dos medicamentos e procedimentos médicos, etc. Objetivando amenizar o sofrimento resultante da hospitalização e assim, a promoção do bem estar do mesmo. É importante que o psicólogo direcione o paciente ao conhecimento de suas potencialidades, fortalecendo sua capacidade em elaborar maneiras de lidar com as dificuldades enfrentadas no momento presente (CAMPOS, 1995). O apoio psicológico breve estende-se aos familiares do paciente que tem um papel importante na recuperação da saúde ou/e na elaboração do luto quando as chances de recuperação são poucas ou mesmo diante do falecimento do paciente (CAMPOS, 1995). 4. ANÁLISE 5. CONCLUSÃO Juína, 26 de Novembro de 2019. ______________________________________________ Assinatura
Compartilhar