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Vacinas 2019

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* Imunização 2019 * 
Calendário do Ministério da Saúde (vacinas pelo SUS) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (vacinas pelo particular) 
Vacinas Composição/Proteção Via de 
administração 
Doses pelo SUS Doses pelo particular Atualização dos 
não vacinados 
Efeitos adversos/ Efeitos que necessitam 
de intervenção *todos as reações devem ser 
notificadas* 
Contraindicações 
BCG Cepa atenuada do 
Mycobacterium bovis; 
Reduz a mortalidade pelas 
formas graves da 
tuberculose, como a miliar e 
a meningoencefálica. 
Intradérmico na 
região da inserção 
inferior do m. 
deltoide direito 
(por convenção); 
* 1ª-2ª sem: 
mácula endurada 
avermelhada de 5-
15 mm; 
* 3ª-4ª sem: 
pústula e posterior 
aparecimento de 
crosta; 
* 4ª-5ª sem: úlcera 
de 4-10 mm; 
* 6ª-12ª sem: 
cicatriz de 4-7 
mm. 
Ao nascer Ao nascer Uma dose 
permitida até os 
4 anos e 29 dias. 
*Não é dada mais 
uma dose 
adicional para 
aqueles sem 
aparecimento da 
cicatriz (são 
consideradas 
imunizados). 
Pode ocorrer recorrência da lesão mesmo 
após cicatrização, reação queloide, 
enfartamento ganglionar regional (axilar, 
supra e infraclavicular) homolateral não 
supurado, móvel até 3 cm, indolor 
(permanece por até 3 meses). 
************************************************** 
*Abcesso cutâneo quente- ATB; 
*Úlcera >1cm após 12 semanas, granuloma 
no local, abcesso cutâneo frio sem sinais 
flogísticos, linfadenopatia regional 
supurada- Isoniazida 10 mg/kg/dia até 
regressão da lesão e acompanhar até 3 
meses após suspensão; 
*Reação lupoide (placas eritematosas que 
devem ser biopsiadas), linfonodos em 
outros locais e/ou lesões de outros 
órgãos- Rifampicina + Isoniazida + 
Etambutol por 2 meses e Rifampicina + 
Isoniazida por 4 meses. 
*Relativas: crianças com lesões 
de pele ou peso menor que 
2kg; 
*Absolutas: imunodeficiências 
congênitas e adquiridas, reação 
anafilática; 
*Bebês HIV+ com sinais clínicos 
contraindicado a BCG; 
*Bebês HIV+, mas sem 
manifestação não contraindica 
a BCG. 
 
Hepatite B Antígeno de superfície do 
vírus da hepatite B (HBsAg) 
por engenharia genética; 
Pouco reatogênica e eficaz 
com soroconversão superior a 
90%. Presente na 
pentavalente, hexavalente e 
sozinha (HB). 
IM no vasto lateral 
da coxa em <2 anos 
e músculo deltoide 
em >2 anos. 
*Três doses (0, 1 e 6 
meses), mas na prática é 
dado: vacina HB ao nascer 
(preferencialmente nas 
primeiras 12 horas de 
vida) e a pentavalente 
nos 2, 4 e 6 meses. 
*Em prematuros <33 sem 
ou RNT com peso <2kg: 
administração de 4 doses 
(0, 1, 2 e 6 meses) 
*Três doses (0, 1 e 6 
meses), vacina HB ao 
nascer, hexavalente no 
1º e 6º mês. 
*Em prematuros <33 
sem ou RNT com peso 
<2kg: administração 
de 4 doses (0, 1, 2 e 
6 meses) 
Três doses em 
qualquer época da 
vida (0, 1, 6 
meses). 
*Manifestações locais como dor, 
enduração e rubor; 
*Manifestações sistêmicas: febre (1-6%), 
fadiga, tontura, cefaleia, irritabilidade e 
desconforto gastrointestinal leve (1-
20%) 
*Efeito raro é a púrpura 
trombocitopênica idiopática que pode 
aparecer até 2 meses após vacinação. 
(relação causal difícil de ser 
comprovada). 
Reação anafilática prévia a 
qualquer componente da vacina 
e púrpura trombocitopênica 
pós-vacinal. 
Vacinas Composição/Proteção Via de 
administração 
Doses pelo SUS Doses pelo particular Atualização dos 
não vacinados 
Efeitos adversos/ Efeitos que necessitam 
de intervenção 
Contraindicações 
VIP (Salk) Vacina inativada contra a 
poliomielite; 
Contém poliovírus 1, 2 e 3 
com elevada eficácia 
(soroconversão de 99% a 
100% pós 3 doses). Não 
apresenta imunização 
secundária de contatos. 
 
IM no vasto lateral 
da coxa 
*Três doses (2, 4 e 6 
meses). 
*Intervalo mínimo de 30 
dias entre as doses. 
 
*Três doses (2, 4 e 6 
meses) OU 
*Cinco doses (2, 4, 6, 
15 meses e 4 anos). 
 Raramente está associada a eventos 
adversos, de sua maioria locais. 
Em casos de reação alérgica aos 
componentes da vacina, como 
estreptomicina, neomicina e 
polimixina B. 
VOP (Sabin) Vacina atenuada oral contra 
a poliomielite; 
Desde 2016, a VOP passou 
a ser bivalente contendo o 
poliovírus tipo 1 e 3. 
Permite imunização 
secundária de contatos, 
devido a sua excreção fecal. 
Duas gotas via oral. 
 
*Duas doses 
correspondentes ao 
reforço (15 aos 18 meses 
e 4 a 5 anos). 
*É a vacina administrada 
durante as campanhas 
contra a poliomielite. 
*Intervalo mínimo de 30 
dias entre as doses. 
*Duas doses 
correspondentes ao 
reforço (15 meses e 4 
anos) 
OU 
*Uma dose durante a 
campanha e as demais 
5 doses de VIP. 
 
*DIAS 
NACIONAIS DE 
VACINAÇÃO: são 
vacinadas as 
crianças de 12 
meses até 4 
anos. 
 
Pode ocasionar a poliomielite (déficit 
motor flácido, assimétrico com 
predomínio em MMII) e o poliovírus 
associada à vacina. Pode ocorrer tanto 
no vacinado como no comunicante. 
A taxa de paralisia é maior na primeira 
dose. 
*Absolutas: imunodeprimidos e 
seus contactantes, poliomielite 
associado à vacina. Todos estes 
devem receber a VIP em 
substituição da VOP. 
Rotavírus Vacina atenuada via oral 
contra casos graves de 
gastroenterites. 
Há dois tipos de vacinas: 
vacina monovalente (SUS) 
composta pelo sorotipo 
G1P1A, mas propicia a 
imunidade contra outros 
sorotipos por reação cruzada 
e a pentavalente (particular) 
composta pelos tipos 
G1G2G3G4P1A. 
 
 
 
 
Via oral, dose de 
1ml para a vacina 
monovalente e 2ml 
para a vacina 
pentavalente. 
*Duas doses aos 2 e 4 
meses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Três doses aos 2, 4 
e 6 meses. 
*1ª dose: entre 1 
mês e 15 dias a 
3 meses e 15 
dias; 
*2ª dose: entre 3 
meses e 15 dias a 
7 meses e 29 
dias. 
*Intervalo mínimo 
entre as doses de 
4 semanas. 
*Se a 1ª dose não 
foi dada, a 
criança não pode 
receber somente 
a 2ª dose. 
 
*Manifestações leves: febre, diarreia, 
irritabilidade, tosse ou coriza; 
*Manifestações mais graves: reação 
alérgica sistêmica, presença de sangue nas 
fezes e abdome agudo obstrutivo por 
invaginação intestinal até 42 dias após 
vacinação. 
Imunodeficiências congênitas e 
adquiridas (crianças expostas 
perinatal ao HIV e HIV + 
assintomáticas e sem sinais de 
imunodepressão devem receber 
a vacina), alergia a algum 
componente da vacina, doença 
gastrointestinal crônica, má 
formação congênita do TGI ou 
história prévia de invaginação 
intestinal. 
*Em casos de vômitos ou 
regurgitação, a dose não deve 
ser administrada novamente. 
Vacinas Composição/Proteção Via de 
administração 
Doses pelo SUS Doses pelo particular Atualização dos 
não vacinados 
Efeitos adversos/ Efeitos que necessitam 
de intervenção 
Contraindicações 
DTP/ DT/ dT 
DTPa/ dTpa/ 
* As vacinas 
DTPa e dTpa só 
estão disponíveis 
pela rede 
particular. 
 
 
*DTP (tríplice bacteriana): 
contém toxoides diftérico e 
tetânico e bactéria inteira 
Bordetella pertussis em 
suspensão celular inativa 
(pertussis de células 
inteiras). Este componente 
protege conta a coqueluche, 
com soroconversão de 80%. 
Já para tétano, protege por 
pelo menos 10 anos. 
************************************************* 
*DT (dupla infantil): contém 
toxoides tetânico e 
diftéricos; 
************************************************* 
*dT (dupla adulto): contém 
toxoides tetânico e diftérico 
(este em menor 
quantidade); 
************************************************* 
*DTPa: contém toxoides 
diftérico e tetânico e um ou 
mais determinantes 
antigênicos da Bordetella 
pertussis (pertussis 
acelular); 
************************************************* 
*dTpa: contém toxoide 
tetânico, menor quantidade 
(cerca de 1/10) de toxoide 
diftérico e antpigenos 
purificados da B. pertussis 
com uma menor quantidade 
de antígenos; 
 
 
IM PROFUNDA, 
podendo ser 
utilizado os mm. 
vasto lateral da 
coxa em <2 anos e 
glúteo ou deltoide 
em >2anos. 
*DTP: junto com a H. 
influenzae tipo b e 
Hepatite B 
(pentavalente) – três 
doses aos 2, 4 e 6 
meses. Reforço com duas 
doses da DTP aos 15 a 18 
meses e 4 a 5 anos. 
*DT:substitui a DTP nas 
crianças com até 7 anos 
que tiveram encefalopatia 
pós-vacinal. 
*dT: reforço a cada 10 
anos em adolescentes e 
adultos. 
*DTPa: substitui DTP nas 
crianças que tiveram 
episódio-hipotônico-
hiporresponsivo ou 
convulsão febril e em caso 
de epilepsia, doenças 
neurológicas crônicas, 
cardiopatia ou 
penumopatia crônica com 
risco de descompensação 
na vigência de febre, 
crianças com neoplasias 
em tratamento, RN em 
UTI por ocasião da época 
de vacinação, RNPT (<1kg 
ou <31 sem de IG) na 1ª 
dose e enquanto 
internados. 
*dTpa: uma dose para 
gestantes após 20º 
semana de IG. 
*DTP junto com H. 
influenzae tipo b, 
Hepatite B e VIP 
(hexavalente) – três 
doses aos 2, 4 e 6 
meses. Reforço com 
duas doses aos 15 
meses e aos 4 a 6 
anos. 
*Quando possível, a 
DTP deve ser 
substituída pela DTPa, 
pois tem eficácia 
similar e é menos 
reatogênica. 
*dT/dTpa aos 14 anos 
de idade. 
 
*Esquema para 
tétano 
incompleto, 
completar com 
uma ou duas 
doses, 
preferencialmente 
com uma das 
doses sendo dTpa. 
Pelo SUS, até os 
7 anos pode ser 
dada a DTP. 
* >7 anos com 
cartão 
incompleto, 
devem receber 3 
doses com a 
DTPa (0, 2 e 4 
meses, com 
intervalo mínimo 
de 4 semanas). 
A DTP, em decorrência o componente 
pertussis apresenta elevada incidência de 
efeitos adversos locais e sistêmicos, 
sendo os principais febre (50% dos 
casos; em geral na 1ª dose, tratamento 
pode ser feito com antitérmicos) e 
sonolência (48% dos casos nas primeiras 
24 hr podendo persistir por até 3 dias). 
Pode ocorrer edema temporário, 
aumento da sensibilidade e eritema local, 
choro inconsolável por mais de 3 horas 
que aparece nas primeiras 48 hr. 
Episódio hipotônico-hiperresponsivo - 
início súbito após 3 a 4 horas da 
vacinação com presença de hipotonia, 
hiporresponsividade e cianose ou palidez. 
Dura de 6 a 30 minutos. 
Convulsão parcial ou generalizada 
geralmente associada a febre, mas sem 
associação com a presença de sequela 
neurológica. 
A encefalopatia pós-vacinal - disfunção 
cerebral até 7 dias após a vacinação com 
manifestações psiquiátricas, sintomas 
focais motores ou sensitivos e/u 
convulsão. 
A anafilaxia após vacinação com 
qualquer uma das vacinas 
contraindica o uso de todas. 
Deve ser feito a DTPa em 
crianças que tiveram convulsão 
sem sequela neurológica ou nos 
casos de episódio hipotônico-
hiperresponsivo. 
Já a encefalopatia pós-vacinal 
contraindica a administração de 
qualquer vacina com 
componente pertussis. 
Completar o esquema com DT. 
Vacinas Composição/Proteção Via de 
administração 
Doses pelo SUS Doses pelo particular Atualização dos 
não vacinados 
Efeitos adversos/ Efeitos que necessitam 
de intervenção *todos as reações devem ser 
notificadas* 
Contraindicações 
Haemophilus 
influenzae 
tipo B (Hib 
conjugada) 
Constituída por um 
polissacarídeo capsular 
purificado do Hib conjugada a 
uma proteína. É componente 
da vacina penta e hexa. 
Protege contra doenças 
invasivas por hemófilos em 
<5 anos (epiglotite, 
meningite, pneumonia, sepse, 
celulite, artrite séptica, 
osteomielite). Soroconversão 
de aproximadamente 100% 
após o esquema. 
IM PROFUNDA, 
podendo ser 
utilizado os mm. 
vasto lateral da 
coxa em <2 anos e 
glúteo ou deltoide 
em >2anos. 
Dose aos 2, 4 e 6 meses 
através da vacina 
pentavalente. 
Dose aos 2, 4 e 6 
meses com a 
hexavalente. Quando 
utilizada pelo menos 
uma dose da vacina 
com componente 
pertussis, uma 4ª 
dose de Hib deve ser 
aplicada aos 15 meses. 
 
 
 
 
Reações localizadas, leves e transitórias 
que ocorrem dentro de 24 horas após a 
vacinação. Desaparecem espontaneamente 
dentro de 2 a 3 dias. 
*Doenças febris agudas; 
*Hipersensibilidade aos 
componentes vacinais. 
Vacina 
pneumocócica 
10-valente 
(Pneumo 
10V) / 
Pneumo 23-
valente 
(Pneumo 
23V) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Constituída por 
polissacarídeos derivados de 
10 sorotipos do 
Streptococcus pneumoniae 
conjugado a proteína 
carreadora D do H. 
influenzae,ao toxoide 
tetânico e ao toxoide 
diftérico. Apresenta 
cobertura de 58% a 70% 
contra infecções 
pneumocócicas. 
************************************* 
Constituída pelos 
polissacarídeos capsulares de 
23 sorotipos do 
pneumococo. A resposta é 
menos eficaz, sem memória 
imunológica. 
IM no músculo 
vasto lateral da 
coxa. 
*Dose aos 2 e 4 meses e 
reforço aos doze meses 
podendo dar até os 15 
meses (apresenta 
efetividade similar ao 
esquema anterior de 3 
doses). 
* A Pneumo 23V é dada 
para crianças com risco 
aumentado para doença 
pneumocócica invasiva 
(asplenia anatômica e 
funcional, 
imunodeficiência, 
portadores de doenças 
crônicas cardíacas, 
pulmonares, renais, 
hepáticas e diabetes) – 
devem receber >2 anos 
duas doses com intervalos 
de 5 anos. 
* Indígenas e idosos acima 
de 60 anos e residentes 
em instituições fechadas 
(como casa de repouso) 
 
Três doses aos 2, 4 e 
6 meses e reforço aos 
doze meses. 
*Crianças entre 
um e cinco anos 
não vacinadas 
devem receber 
apenas uma dose 
sem reforço. Pelo 
SUS, a vacina é 
só disponibilizada 
até dois anos de 
idade. 
 
Apresenta poucos efeitos adversos, sendo 
as principais reações locais, como dor, 
edema, eritema e, eventualmente pode 
ocorrer febre nas primeiras 72 horas 
após a aplicação. 
 
Vacinas Composição/Proteção Via de 
administração 
Doses pelo SUS Doses pelo particular Atualização dos 
não vacinados 
Efeitos adversos/ Efeitos que necessitam 
de intervenção *todos as reações devem ser 
notificadas* 
Contraindicações 
Vacina 
meningocócica 
C conjugada 
(Meningo C) 
/ Vacina 
meningocócica 
a,c,w,y 
conjugada 
 
 
Composta pelo oligossacarídeo 
meningocócico C conjugado 
com a proteína CRM 197 do 
Corynebacterium diphteriae. 
Possui boa efetividade e 
baixa reatividade. A 
imunogenicidade pode chegar 
a 100%. 
************************************* 
No Brasil estão licenciadas as 
vacinas: MenC, MenACWY-
CRM e MenACWY-TT a 
partir de 2 meses e a vacina 
MenACWY-D a partir de 9 
meses de vida. 
IM no músculo 
vasto lateral da 
coxa. 
Realizada aos 3 e 5 
meses e um reforço entre 
12 meses e 15 meses. 
*MenC: aos 3 e 5 
meses e reforço entre 
12 e 15 meses. 
*MenACWY-CRM: aos 
3, 5 e 7 meses e 
reforço entre 12 a 15 
meses. 
* MenACWY-TT: aos 
3 e 5 meses e reforço 
entre 12 a 15 meses. 
*MenACWY-D: >9 
meses de idade no 
esquema de duas doses 
entre 9 e 23 meses 
com 3 meses de 
intervalo entre elas. 
*Doses de reforço 
entre 5 e 6 anos e a 
partir dos 11 anos 
(devido a redução dos 
títulos de anticorpos). 
*MenC: crianças 
entre um e cinco 
anos não 
vacinadas devem 
receber apenas 
uma dose. 
*MenACWY-CRM: 
entre 7 e 23 
meses de idade- 
2 doses, sendo 
que a 2ª dose 
deve ser aplicada 
com >1 ano 
(intervalo de 2 
meses entre as 
doses). Iniciando 
após os 24 meses 
de idade: dose 
única. 
*MenACWY-TT: 
uma dose após 1 
ano. 
*MenACW-D: >2 
anos uma dose. 
Eventos adversos: locais, como dor e 
eritema, e febre nas primeiras 72 horas 
após aplicação. 
Reações anafiláticas com doses 
anteriores. 
Tríplice viral 
(SCR) 
*Não administrar 
simultaneamente 
com a vacina 
febre amarela 
(atenuada), 
estabelecendo o 
intervalo mínimo 
de 30 dias. 
 
 
 
Composta por vírus 
atenuados do sarampo, 
caxumba e rubéola. É uma 
vacina pouco reatogênica e 
com soroconversão de 99% 
para sarampo e 95% para 
caxumba e rubéola. 
Administração 
subcutânea, 0,5 ml 
*Aplicada aos 12 meses e 
reforço aos quinze meses 
associada a varicela como 
a vacina tetraviral. 
*Em surtos e exposição 
intradomiciliar ao 
sarampo, a SCR pode ser 
feita em lactentes de 6 a 
12 meses, mas essa dose 
não e considerada válida, 
devendo aplicar as 2 doses 
após 1 ano. 
*Pode ser aplicada a 
tríplice ou tetraviral 
ou a tríplice + varicela 
(esta com menor 
frequência de febre) 
aos 12 meses e a 
tetraviral aos 15 
meses. 
 *As reações locais são pouco frequentes. 
*As reações sistêmicas leves e 
autolimitadas podem ocorrer nas 
primeiras duas semanas da vacinação, 
mimetizandoos sintomas das doenças da 
vacina, como cefaleia, irritabilidade, 
meningite, artralgia, artrite. 
*Algumas manifestações neurológicas mais 
graves foram associadas com a vacina, 
como ataxia, mielite transversa, neurite 
óptica, encefalopatia, síndrome de 
GuillIain-Barré. 
*PTI pode ocorrer após 2 a 3 semanas, 
em geral autolimitada. 
Uso de sangue e derivados ou 
imunoglobulina anterior ou nos 
15 dias seguintes à aplicação 
da vacina, gravidez, reação 
anafilática à neomicina, doenças 
imunossupressoras como 
leucemias e linfomas, paciente 
em tto de neoplasias, 
imunodeficiência celular 
congênita ou adquirida (exceto 
crianças assintomáticas, com 
sorologia positiva para o vírus 
da imunodeficiência adquirida). 
 
Vacinas Composição/Proteção Via de 
administração 
Doses pelo SUS Doses pelo particular Atualização dos 
não vacinados 
Efeitos adversos/ Efeitos que necessitam 
de intervenção *todos as reações devem ser 
notificadas* 
Contraindicações 
Tetra viral/ 
Varicela 
*Não administrar 
simultaneamente 
com a vacina 
febre amarela 
(atenuada), 
estabelecendo o 
intervalo mínimo 
de 30 dias. 
 
 
Tríplice viral + Varicela Administração 
subcutânea, 0,5 ml 
*Tetra viral é aplicada aos 
15 meses. 
*Varicela aos 4 anos. Em 
casos de surtos ou 
contato íntimo de 
varicela, a vacina pode ser 
utilizada a partir de 9 
meses de vida. Nesses 
casos, doses aplicadas 
antes dos 12 meses de 
idade, não são 
consideradas válidas, e a 
aplicação de mais duas 
doses após a idade de um 
ano é necessária. 
*A tetra viral deve ser 
administrada aos 12 
meses e aos 15 meses. 
 
Hepatite A Composta por antígenos 
inativados do vírus da 
hepatite A, tem baixa 
reatividade e elevada eficácia 
com imunogenicidade após 2 
doses de 99%. 
IM, podendo ser 
utilizados os 
músculos vasto 
lateral da coxa, ou 
deltoide (em 
crianças maiores). 
Aplicada aos 15 meses. Aplicada aos 12 meses 
e 18 meses (1 ano e 
6 meses). 
 *Os mais frequentes são locais, como 
dor, eritema ou edema, sendo leves e 
transitórios. 
*Manifestações sistêmicas como febre e 
fadiga são raras (menos de 5% dos 
vacinados) 
Hipersensibilidade aos 
componentes da vacina. 
 
Febre amarela Composta por vírus atenuado 
em ovos embrionados de 
galinha, altamente 
imunogênica (cerca de 95 a 
99%), segura e eficaz. A 
dose fracionada (1 dose para 
5 pessoas) é uma estratégia 
da OMS nos surtos. 
Subcutânea, 0,5 ml *Dose única aos 9 meses 
em áreas de 
recomendação. 
*Em surtos, pode ser 
dada a partir dos 6 
meses, embora não seja 
considerada como válida, 
devendo ser repetida após 
os 9 meses. 
*Dose aos 9 meses. 
Em caso de falhas 
vacinais primárias, 
especialmente em 
menores de 2 anos, 
uma 2ª dose pode ser 
desejável, 
normalmente, após 4 
anos. 
*A dose 
fracionada está 
recomendada para 
>2 anos e é dada 
nos períodos de 
surto. 
*Recomendada 
para viajantes 
para áreas de 
risco, pelo menos 
10 dias antes da 
viagem. 
 
*Reações locais leves (de cinco a 10 dias 
após), mialgia, cefaleia e febre baixa. 
Raramente, doença viscerotrópica aguda, 
encefalites ou encefalopatias. 
*Imunodeprimidos, pacientes 
em uso de drogas 
imunossupressoras, gestantes e 
mulheres que estão 
amamentando bebês abaixo de 
6 meses. 
* Alergia ao ovo. 
 
HPV Constituída de partículas 
semelhante a vírus. É 
quadrivalente (HPV 6, 11, 
16, 18). 
IM na região 
deltoide 
Administrada nas meninas 
de 9-14 anos e nos 
meninos 11-14 anos. Duas 
doses (0, 6 meses). 
Entre 9 e 14 anos: 0, 
6 meses e >15 anos: 
0, 1 a 2 e 6 meses. 
3 doses para 
Imunodeprimidos 
por doença ou em 
tratamento. 
Principal reação adversa: dor no local da 
aplicação.

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