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Diagn Tratamento. 2011;16(4):170-3. Nutrologia Tribulus terrestris Hernani Pinto de Lemos JúniorI, André Luis Alves de LemosII, Ligia Mara Dolce de LemosIII Disciplina de Medicina de Urgência e Medicina Baseada em Evidências da Universidade Federal de São Paulo — Escola Paulista de Medicina (Unifesp-EPM), Centro Cochrane do Brasil INTRODUÇÃO A procura do melhor desempenho parece incessante nos nos- sos dias: a mídia proclama o melhor desempenho físico, a me- lhor alimentação, a melhor performance sexual, o melhor contro- le das doenças e assim por diante. A pretensa homogeneidade de desempenho entre as pessoas pressupõe uma negativa de caracte- rísticas genéticas, constitucionais, cronológicas e ambientais que têm de ser aceitas, nos outros e pessoalmente. Dentro desse contexto, surgem as soluções para melhorar o desempenho nas mais diversas áreas e, uma delas, por meio da planta Tribulus terrestris. É dito pela voz popular, através de sé- culos, que essa planta tem propriedades afrodisíacas, cardiocir- culatórias, metabólicas etc. Apesar de sua origem ser constan- temente citada como asiática, na verdade ela existe na Europa e na África. Tribulus terrestris é uma erva natural comumente conhecida como a videira da punctura (picada ou ferimento fei- to com punção), que tem sido usada durante séculos na Europa para tratamento da impotência e como estimulante para ajudar a aumentar o impulso e o desempenho sexual. OBJETIVO Verificar evidências do uso do Tribulus terrestris na saúde. MÉTODOS Foi realizada uma busca eletrônica nas bases de dados Me- dline (via Bireme e PubMed), Lilacs e Cochrane Library (Bi- reme). Dos estudos encontrados, foram selecionados aqueles com maior relevância (considerando o desenho do estudo e a situação clínica) que poderiam contribuir para a prática clínica ou para pesquisas futuras. RESULTADOS Procurando na literatura médica os dados consistentes que substanciem as propriedades do Tribulus terrestris (TT), foram encontrados inúmeros estudos experimentais. Um deles, realizado na China, sobre a propriedade hipoglicêmica do TT, foi realizado em ratos e mostrou uma redução da glicemia de 26,25% e 40,67% em animais sem e com diabetes, respectivamente. Nesse mesmo estudo foi demonstrada redução de 23,35% dos triglicérides.1 Um efeito adverso grave, em experimentação animal, foi constatado pela administração de uma extrato de alcaloides do TT a ovelhas, na dose de 54 mg/kg. Após meses, observou- se que os animais apresentavam paresia de membros e marcha cambaleante. O estudo das ovelhas afetadas mostrou que esses alcaloides interagiram de forma irreversível com uma sequência de DNA neuronal gene-específico.2 Na Universidade Nacional de Singapura, foi realizado es- tudo em 24 coelhos visando comprovar a propriedade pró- eréctil da protodioscina, um componente do TT. Os animais foram divididos aleatoriamente em quatro grupos de seis, fi- cando um grupo para controle e os demais submetidos a dife- rentes doses do TT por um período de oito semanas. Depois, os coelhos foram sacrificados e seus pênis isolados para serem submetidos a estímulos com drogas relaxantes e constritoras e estimulação num campo elétrico. Os órgãos dos animais sub- metidos ao TT tiveram uma resposta significantemente me- lhor do que o grupo controle. Os pesquisadores atribuíram a ação pró-eréctil da protodioscina à liberação maior de óxido nítrico do endotélio.3 Efeitos hormonais da TT foram avaliados em primatas, coelhos e ratos para identificar sua utilidade no tratamento da disfunção erétil (DE). Extrato de TT foi administrado em pri- matas por via intravenosa, em doses de 7,5 mg/kg, 15 mg/kg e 30 mg/kg, para estudo de toxicidade aguda. Coelhos e ratos normais foram tratados com 2,5 mg/kg, 5 mg/kg e 10 mg/kg de extrato de TT por via oral durante oito semanas para es- tudo crônico. Além disso, ratos castrados foram tratados com cipionato de testosterona (10 mg/kg, por via subcutânea; quin- zenal por oito semanas) ou TT por via oral (5 mg/kg ao dia durante oito semanas). Amostras de sangue foram analisadas para níveis de testosterona (T), dihidrotestosterona (DHT) e sulfato de dehidroepiandrosterona (DHEA) usando radioimu- noensaio. Nos primatas, o aumento da T (52%), DHT (31%) IMédico, mestre e doutor em Medicina Interna e Terapêutica e Medicina Baseada em Evidências da Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina (Unifesp-EPM). Médico pesquisador do Centro de Pesquisas em Revisões Sistemáticas do Centro Cochrane do Brasil. E-mail: hernani.jr@uol.com.br. IIMédico, mestre e doutorando em Medicina Interna e Terapêutica e Medicina Baseada em Evidências da Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina (Unifesp-EPM). Coordenador adjunto e professor titular B da Faculdade de Medicina do Centro Universitário São Camilo .E-mail: docandre.lemos@gmail.com. IIIEnfermeira, mestre em Ciências da Saúde. Professora assistente I da Universidade Federal de Sergipe. E-mail: ligialemos@infonet.com.br. Nutrologia Diagn Tratamento. 2011;16(4):170-3. Hernani Pinto de Lemos Júnior | André Luis Alves de Lemos | Ligia Mara Dolce de Lemos 171 e DHEA (29%) foi, para a dose de 7,5 mg/kg, estatisticamente significativo. Em coelhos, T e DHT aumentaram em relação ao controle, no entanto, só os aumentos na DHT (em 30% e 32% aos 5 mg/kg e 10 mg/kg) foram estatisticamente significativos. Em ratos castrados, o aumento dos níveis de T em 51% e 25% foi observado com T e extrato de TT, respectivamente, como estatisticamente significativo. O estudo experimental conclui que esses aumentos dos hormônios qualificam o TT para ser utilizado em DE.4 Com a finalidade de verificar atividade antifúngica de oito alcaloides extraídos do TT, 40 ratas foram infectadas com Can- dida albicans na vagina. Todos os animais foram avaliados mico- logicamente três dias após a infecção e o número de infectados diminuiu de forma significativa após o TT ser administrado na dose de 30 mg/kg e 60 mg/kg, com uma diferença estatistica- mente significante entre o controle e os grupos de tratamento.5 Para comprovar o efeito anti-hipertensivo do extrato aquoso da fruta do TT, foi realizada pesquisa em 32 ratos, nos quais foi feito o grampeamento da artéria renal para induzir hipertensão arterial. Somente oito desses animais com hipertensão arterial induzida foram submetidos ao uso diário de TT por quatro semanas. A pressão arterial sistólica dos ratos hipertensos ali- mentados com TT foi significantemente menor que a dos ratos hipertensos sem TT. A atividade da enzima conversora de an- giotensina (ECA) na aorta, coração, rins e pulmões e soro estava significantemente aumentada quando comparada aos ratos não hipertensos. Quando se comparou a atividade da ECA somente entre os ratos hipertensos, constatou-se uma atividade maior da ECA nos tecidos e soro daqueles que não haviam tomado o TT. A conclusão do estudo é que o efeito anti-hipertensivo do extrato aquoso da fruta do TT se faz por inibição da ECA no soro e em vários tecidos.6 Outro estudo visando determinar o efeito anti-hipertensivo do TT foi realizado no Kuwait, também em ratos, porém es- pontaneamente hipertensos. O interessante nesse estudo foi a constatação de que o efeito de redução da pressão arterial dos extratos não foi atenuado pelo bloqueio dos gânglios autôno- mos ou por bloqueio beta-adrenérgico ou de receptores da his- tamina H1. Este fato descarta a ação do TT nestas vias e põe em relevo a conclusão do estudo anterior (diminuição da atividade da ECA), assim como a hipótese de relaxamento muscular por liberação de óxido nítrico e hiperpolarização de membrana.7 Para verificar a ação diurética do TT, um estudo foi realizado em 30 ratos alocados para cinco grupos de seis animais e trata- dos por via oral com um dos seguintes materiais: 1. controle: solução salina; 2. furosemida, 120 mg/kg, como um diurético padrão; 3. TT, 5 g/kg; 4. extrato de Z. mays (cabelo de milho),5 g/kg; 5. a combinação de TT e Z. mays, 5 g/kg de cada um. O extrato aquoso das folhas e frutos de TT resultou em diure- se marcante durante as 24 horas do teste. O volume de urina aumentou em 189% a mais que o controle, um pouco mais do que a produzida pela furosemida (179%). As concentrações de sódio, potássio e cloreto na urina também aumentaram. O extrato de Z. mays não mostrou significativa diurese quando administrado isoladamente (22% de aumento) e não conseguiu potencializar a atividade diurética do TT.8 Um estudo avaliou os níveis de dihidroepiandrosterona (DHEA) de 30 pacientes não diabéticos do sexo masculino diagnosticados com disfunção erétil (DE), 30 pacientes não dia- béticos sem disfunção erétil e 15 pacientes diabéticos sem dis- função erétil. O grupo dos não diabéticos com disfunção erétil, assim como o grupo de diabéticos com disfunção erétil, foram tratados com TT três vezes ao dia durante três semanas. Houve uma diferença significante (P < 0,01) nos níveis plasmáticos de DHEA nos homens não diabéticos (101,5 ± 14,3) quan- do comparado aos pacientes diabéticos sem DE (77,5 ± 28,7); também houve uma diferença significante (P < 0,01) nos níveis de DHEA de homens não diabéticos sem DE com os de DE (41,8 ± 22,6). Além disso, houve uma diferença significante nos níveis de DHEA dos pacientes diabéticos sem DE quando comparado com os com DE (32,2 ± 22,6). Houve um aumen- to significante na frequência de relações sexuais em 60% dos pacientes diabéticos e não diabéticos com DE, a partir do déci- mo dia de tratamento.9 Um estudo na Bulgária investigou a influência do extrato de TT sobre o metabolismo andrógeno em homens jovens de 20 a 36 anos. Eles foram separados aleatoriamente em três grupos: dois experimentais (sete cada) e um controle (placebo, n = 7). Os grupos experimentais foram nomeados TT1 e TT2 e os su- jeitos foram atribuídos a consumir 20 mg/kg e 10mg/kg de peso corporal por dia de extrato de TT, respectivamente, em três doses diárias durante quatro semanas. A testosterona, o ros- tenedione e os níveis de hormônio luteinizante no soro foram medidos 24 horas antes da suplementação e às 24 horas, 72 horas, 240 horas, 408 horas e 576 horas, desde o início da su- plementação. Não houve diferença significativa entre os grupos suplementados com TT e controles nos níveis de testosterona (TT1 = 15,75 ± 1,75 nmol/l; TT2 = 16,32 ± 1,57nmol/l; con- troles = 17,74 ± 1,09 nmol/l, P > 0,05), nos níveis de rostenedio- ne (TT1 = 1,927 ± 0,126 ng/ml; TT2 = 2,026 ± 0,256 ng/ml; controles = 1,952 ± 0,236 ng/ml, P > 0,05) ou nos níveis do hormônio luteinizante (TT1 = 4,662 ± 0,274 U/l; TT2 = 4,103 ± 0,869 U/l; controles = 4,170 ± 0,406 U/l, P > 0,05). Todos os resultados foram dentro da normalidade. Os achados desse estudo mostram que os esteroides do TT não possuem proprie- dades nem direta nem indireta de aumentar os andrógenos.10 O dito efeito hormonal do TT é controverso: alguns fa- bricantes referem que o uso da droga não levará a um teste hormonal positivo em atletas, outros dizem que seu uso pode aumentar a taxa de testosterona/epitestosterona urinária (T/E), relação que pode colocar os atletas a risco de um teste hormonal positivo. Na Austrália, foi feito estudo em 22 jogadores de rúg- bi em treinamento de pré-temporada. O objetivo do estudo foi determinar o efeito de TT em força, massa livre de gordura e a Diagn Tratamento. 2011;16(4):170-3. Tribulus terrestris172 relação T/E urinário durante cinco semanas. Os jogadores fo- ram divididos aleatoriamente num estudo duplo-cego em dois grupos de 11 e foram submetidos a cápsulas de TT (450 mg/dia) ou placebo. A força muscular, composição corporal e a relação T/E urinário foram monitorados antes e após a suplementação. Após cinco semanas de treinamento, força e massa magra au- mentaram significativamente sem diferenças entre os grupos. Também não houve diferenças entre os grupos na relação T/E urinário. Este estudo concluiu que a suplementação de TT não contribui para o aumento da massa muscular e não tem efeito androgênico.11 Na China, 406 pacientes com doença cardíaca coronária fo- ram tratados com TT tendo como controle 67 pacientes. Os resultados mostraram que a taxa total de remissão da angina pectoris foi de 82,3%, bem maior que no grupo controle, que foi de 67,2% (P < 0,05). A melhora eletrocardiográfica foi de 52,7% no grupo experimental e de 35,8% no grupo controle. Não foram relatados efeitos colaterais e não houve alteração nas funções hepáticas e renal.12 DISCUSSÃO Sentir e supor não são ciência, porém levantam questões que motivam pesquisadores a elaborar estudos que possam avaliar a eficácia de determinada intervenção quando usada para uma situação clínica específica. Para dirimir todas as dúvidas, esses estudos devem ter boa qualidade metodológica, um número adequado de participantes, ou seja, devem ser ensaios clínicos randomizados e duplo-cegos capazes de fornecer evidências do mais elevado nível. CONCLUSÕES A maioria dos estudos foi realizada na Ásia e não forneceu dados suficientes para permitir avaliar sua qualidade metodoló- gica. A maioria dos estudos foi feita com animais. Todos os es- tudos feitos com humanos têm um pequeno número de partici- pantes. É muito discrepante a diferença entre o estudo animal, que mostra que a suplementação de TT aumenta os níveis de hormônios circulantes, e o estudo em humanos, que referenda o uso de TT em atletas profissionais sem risco de serem pena- lizados em um exame antidoping. Enfim, ao ler esses artigos, e muitos outros, é possível supor uma ação benéfica do TT na libido e na DE por meios não hormonais. Considerando a ação anti-hipertensiva demonstrada em animais, esses benefícios po- deriam existir devido a uma ação vasodilatadora por meio de liberação de óxido nítrico e pela diminuição da atividade da enzima conversora da angiotensina (ECA). REFERÊNCIAS 1. Li M, Qu W, Wang Y, Wan H, Tian C. [Hypoglycemic effect of saponin from Tribulus terrestris]. Zhong Yao Cai. 2002;25(6):420-2. 2. Bourke CA, Stevens GR, Carrigan MJ. Locomotor effects in sheep of alkaloids identified in Australian Tribulus terrestris. Aust Vet J. 1992;69(7):163-5. 3. Adaikan PG, Gauthaman K, Prasad RN, Ng SC. Proerectile pharmacological effects of Tribulus terrestris extract on the rabbit corpus cavernosum. Ann Acad Med Singapore. 2000;29(1):22-6. 4. Gauthaman K, Ganesan AP. The hormonal effects of Tribulus terrestris and its role in the management of male erectile dysfunction--an evaluation using primates, rabbit and rat. Phytomedicine. 2008;15(1-2):44-54. 5. Zhang JD, Xu Z, Cao YB, et al. Antifungal activities and action mechanisms of compounds from Tribulus terrestris L. J Ethnopharmacol. 2006;103(1):76-84. 6. Sharifi AM, Darabi R, Akbarloo N. Study of antihypertensive mechanism of Tribulus terrestris in 2K1C hypertensive rats: role of tissue ACE activity. Life Sci. 2003;73(23):2963-71. 7. Phillips OA, Mathew KT, Oriowo MA. Antihypertensive and vasodilator effects of methanolic and aqueous extracts of Tribulus terrestris in rats. J Ethnopharmacol. 2006;104(3):351-5. 8. Al-Ali M, Wahbi S, Twaij H, Al-Badr A. Tribulus terrestris: preliminary study of its diuretic and contractile effects and comparison with Zea mays. J Ethnopharmacol. 2003;85(2-3):257-60. 9. Adimoelja A, Adaikan PG. Protodioscin from herbal plant Tribulus terrestris L improves the male sexual functions, probably via DHEA. International Journal of Impotence Research. 1997;9(Suppl 1):S64. Available from: http:// www.libilov.com/en/clinical_studies/study_Adimoelja_Adaikan_1997.htm. Accessed in 2011 (Ago 31). 10. Neychev VK, Mitev VI. The aphrodisiac herb Tribulus terrestris does not influence the androgen production in young men. J Ethnopharmacol. 2005;101(1-3):319-23. 11. Rogerson S, Riches CJ, Jennings C, et al. The effect of five weeks of Tribulus terrestris supplementation on muscle strength and body compostition during preseasontraining in elite rugby league players. J Strength Cond Res. 2007;21(2):348-53. 12. Wang B, Ma L, Liu T. [406 cases of angina pectoris in coronary heart disease treated with saponin of Tribulus terrestris]. Zhong Xi Yi Jie He Za Zhi. 1990;10(2):85-7, 68. INFORMAÇÕES Endereço para correspondência: Hernani Pinto de Lemos Júnior Centro Cochrane do Brasil Rua Pedro de Toledo, 598 Vila Clementino – São Paulo (SP) CEP 04039-001 Tel./Fax. (11) 5575-2970/5579-0469 E-mail: cochrane.dmed@epm.br Fonte de fomento: nenhuma declarada Conflito de interesse: nenhum declarado Data de entrada: 12 de agosto de 2011 Data da última modificação: 23 de agosto de 2011 Data de aceitação: 14 de setembro de 2011 Diagn Tratamento. 2011;16(4):170-3. Hernani Pinto de Lemos Júnior | André Luis Alves de Lemos | Ligia Mara Dolce de Lemos 173 PALAVRAS-CHAVE: Tribulus terrestris. Disfunção erétil. Pressão arterial. 17-hidroxiesteróide desidrogenases. Doping nos esportes. RESUMO Introdução: O Tribulus terrestris é uma planta utilizada há séculos e com propriedades medicinais variadas e amplamente conhecidas. Objetivo: Verificar evidências do uso do Tribulus terrestris na saúde. Métodos: Busca sistematizada da literatura por meio de busca eletrônica nas bases Medline, Lilacs e Biblioteca Cochrane, incluindo estudos com boa qualidade metodológica que avaliem os efeitos do Tribulus terrestris em qualquer situação clínica. Resultados: Oito estudos em animais mostraram ações diversas do Tribulus terrestris, sobressaindo dois estudos que mostram ação anti-hipertensiva. Entre os estudos em humanos, destacam-se aqueles que demonstraram a ausência de efeito do Tribulus terrestris na produção dos hormônios masculinos. Conclusão: Estudos em animais mostraram possíveis efeitos do Tribulus terrestris como anti-hipertensivo, antianginoso e na disfunção erétil. No entanto, não há evidências suficientes de sua eficácia e segurança no tratamento ou na prevenção de doenças, incluindo hipertensão arterial sistêmica, angina e disfunção erétil. Ensaios clínicos randomizados com boa qualidade metodológica ainda são necessários para avaliar os efeitos do Tribulus terrestris e sustentar seu uso na prática clinica.
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