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APOSTILA DE D EMPRESARIAL

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APOSTILA DE D EMPRESARIAL PARTE 01
SUMÁRIO
1. ATIVIDADE EMPRESARIAL 4
2. EMPRES ÁRIO INDIVIDUAL 4
3. TIPOS DE SOCIEDADES 5
4. NOME EMPRESARIAL 7
5. ESTABELECIM ENTO 8
6. EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILID ADE LIMITADA (EIRELI) 9
7. SOCIEDADES EM ESPÉCIE 10
a) Sociedade Simples 10
b) Sociedade Limitada 14
c) Sociedade Anônima 18
d) Sociedade em Con ta de Par ticipação 25
8. FALÊNCIA 26
a) Legi timidade Processual 26
b) Juízo Competente 28
c) Órgãos 28
d) Cr edores 29
e) Defesa do Requer ido na Fal ência 30
f) Sentença 31
● Senten ça Declar atória de Falência 32
g) Ação Revocatória 34
h) Procedimento da Falência 34
9. RECUPERAÇÃO JUDICIAL 35
10. TÍTULOS DE CRÉDITO 39
a) Princípios Cambiários 39
b) Títulos Execu tivos Ex trajudiciais 40
c) Letra de Câmbio (Decr eto 57.663/66) 40
d) No ta Promissória 41
e) Duplicata 42
f) Cheque 43
11. CONTRATOS MERCANTIS 45
a) Ar rendamen to Mercan til (Leasing) 45
12. PROPRIEDADE INDUSTRIAL 49
APOSTILA DE D EMPRESARIAL PARTE 01
a) Paten te 49
b) Marca 50
13. DESCONSIDERA ÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA 51
1. ATIVIDADE EMPRESARIAL
É uma atividade econômica (com objet ivo de ganhar dinheir o).
É exercida com pr ofissionalismo (habi tualidade), é a con tinuação da atividade.
É uma atividade or ganizada (a gestão dos fa tores de pr odução). Tem que se pr eocupar com a gestão como um todo (capu t do
ar tigo 966 CC).
Atividade Não-Empresar ial
É uma atividade econômica. Exemplo: Médico.
Profissionalismo ( habi tualidade)
Pessoalidade ( é a sua relação pessoal)
A atividade empr esarial pode ser exercida pelo empr esário individual, pela Empresa Individual de Responsabilidade Limitada ou
pelas Sociedades.
2. EMPRES ÁRIO INDIVIDUAL
Pessoa natur al/f ísica que or ganiza uma atividade empr esarial.
Requisi tos (ar t. 972 do CC/02):
Ar t. 972. Podem exercer a atividade de empr esário os que estiver em em pleno gozo da capacidade civil e não for em legalmente
impedidos.
Incapaz
Iniciar a atividade: não pode;
Emancipação: poderá exercer a atividade empr esarial;
Con tinuar a atividade: sim.
O incapaz poderá con tinuar uma empr esa an tes exercida por seus pais, por au tor de her ança ou por ele mesmo enquanto capaz (ar t.
974 do CC).
Par a que o incapaz possa con tinuar a empr esa, é necessário que ele esteja:
● Assistido ou represen tado ;
● Au torização judicial (ar t. 974, §1º, CC/02). Es ta au tor ização é revogável, a qualquer tempo.
Não ter impedimen to legal
● Juiz;
● Promo tor ;
● Delegado;
● Procurador;
● Servidor Público civil ou feder al;
● Mili tar es na ativa.
APOSTILA DE D EMPRESARIAL PARTE 01
Não podem ser empr esários individuais, mas podem ser sócios de sociedade empr esária, desde que não exerçam a administr ação
(poderão ser cotista ou acionis ta de sociedade empr esária).
3. TIPOS DE SOCIEDADES
Sociedade não-personificada ou desper sonificada: É aquela sociedade que não possui per sonalidade jurídica.
Exis tem dois tipos de sociedades não-personificadas:
● A sociedade em comum.
● A sociedade em conta de par ticipação.
Sociedade per sonificada: É aquela que possui per sonalidade jur ídica. Terá nome empr esarial.
Quando uma sociedade adquire per sonalidade jurídica?
Ar t. 985, CC – O início da per sonalidade jur ídica se dá com o registr o. En tr etan to nem todo o registr o gera per sonalidade jur ídica.
Quanto ao objeto da sociedade, ela se classif ica em (ar t. 982, CC):
● Sociedade empr esária – é a sociedade que tem or ganização empr esarial (fa tores de pr odução – mão-de-obra, tecnologia, etc) e
que tem como atividade pr odução ou cir culação de bens ou serviços (ar t. 966, CC)
● Sociedade simples – é aquela que não tem or ganização empr esarial ou exerce atividade in telectual (ar t. 966, p.u, CC). Se a
sociedade não é empr esária, por exclusão ela será sociedade simples.
APOSTILA DE D EMPRESARIAL PARTE 01
O encer ramento da sociedade se dá com o pr ocesso dissolutório, que pode ser judicial ou extrajudicial. O pr ocedimento dissolutório
possui três fases: fase da dissolução, fase da liquidação, fase da par tilha.
No momento que acon tece a dissolução a per sonalidade não deixa de exis tir, a par tir desse instante parou de funcionar, mas a
per sonalidade con tinua, até a liquidação ( liquida os credor ese se sobr a algo divide entr e os sócios), só após a liquidação que se dá
baixa ao registr o e extingue a per sonalidade jur ídica ( ar t. 51 CC)
4. NOME EMPRESARIAL
Conceito: é o elemen to de identificação do empr esário, da sociedade empr esária ou da EIRELI.
Espécies de nome empr esarial
Firma
● Firma individual: Aplicação: se dá apenas para o empr esário individual;
Composição: nome civil do empr esário, completo ou abreviado (ar t. 1.156, CC).
● Firma social (razão social): Aplicação: sociedade que possui sócio com responsabilidade ilimi tada. Exemplo: sociedade em nome
coletivo. Composição: nome(s) do(s) sócio(s), completo ou abreviado.
Denominação
Aplicação: sociedade que possui sócio com responsabilidade limitada. Exemplo: S/A.
Composição: termos, palavr as, expressões e frases. Exemplo: Divina Gula Restaurante; Ki Fome Lanchonete; Alvor ada
Tr anspor tador a;
O ramo de atividade é obrigatório!
Nome de sócio: é admi tido, mas de for ma excepcional! Cabível apenas em caso de homenagem de sócio fundador que con tribui
com o sucesso da sociedade.
Exceções (cab ível firma ou denominação):
● Sociedade em comandi ta por ações;
● Sociedade limitada.
ATENÇÃO: é obrigatório colocar a expressão “ltda” ao final do nome empr esarial. A ausência ou omissão da palavr a “ltda” gera
responsabilidade solidária e ilimi tada dos administr adores (ar t. 1158, §3º do CC).
Ar t. 1.158. Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, in tegradas pela palavr a final "limitada" ou a sua abreviatura.
APOSTILA DE D EMPRESARIAL PARTE 01
(... )
§ 3o A omissão da palavr a "limitada" deter mina a responsabilidade solidária e ilimi tada dos administr adores que assim
empr egarem a firma ou a denominação da sociedade.EIRELI: mesma regr a da sociedade limitada, pode adotar tan to firma quan to
denominação. Deve se adicionada a expressão “EIRELI” no fim do nome empr esarial.
Ausência ou omissão do termo “EIRELI”: responsabilidade ilimi tada do administr ador da EIRELI (ar t. 980-A, §6º do CC). § 6º Aplicam-
se à empr esa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regr as pr evistas para as sociedades limitadas.
● Pessoa natur al - empr esário individual
● Pessoa jurídica - sociedade empr esário, EIRELI.
5. ESTABELECIM ENTO
Conceito: é o complexo de bens or ganizado, para exercício da empr esa, por empr esário, sociedade empr esária ou EIRELI.
Con jun to de bens:
Bens mater iais (cor póreos) - Móveis, maquinários, equipamentos, mercadoria, imóvel, veículos.
Bens imateriais (incorpóreos) - Pon to comercial, mar ca, patente.
OBSERVA ÇÃO:
● o imóvel não é estabelecimen to, mas sim um elemen to in tegrante do estabelecimen to.
● o es tabelecimen to é imprescindível para a realização da atividade empr esarial.
6. EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILID ADE LIMITADA
(EIRELI)
Cr iada pela Lei 12.441/11, que acr escen tou o ar t. 980-A; ar t. 44,VI do CC.
Conceito: a EIRELI é uma novapessoa jurídica de direi to pr ivado consti tuída por um único titular.
Par a a EIRELI, devemos aplicar as regr as con tidas no ar t. 980-A do CC. Todavia, na omissão deste ar tigo, devemos aplicar as regr as
de sociedade limitada (ar tigos 1055,1080, 1060, 1061, 1064, 1010 e 1018 CC).
§ 6º Aplicam-se à empr esa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regr as pr evistas para as sociedades limitadas.
Caracter ísticas:
● Consti tuída por uma única pessoa. Ti tular da totalidade do capital in tegralizado
● Capi tal não poderá ser inferior a 100 vezes o maior salário mínimo vigen te no país
● Responsabilidade é limitada
● O registr o deverá ser fei to na Jun ta Comer cial
● É admi tido apenas uma EIRELI por CPF
● For mas de in tegraliza ção:a) Em dinheir o;
b) Integr alização com crédi tos;
c) Integr alização com bens (bem móvel ou imóvel):
Responsabilidade:
Somente os bens da EIRELI (pessoa jur ídica) é que responderão pelas dívidas con traídas na atividade empr esarial.
APOSTILA DE D EMPRESARIAL PARTE 01
Possibilidade de transfor mação da sociedade em EIRELI:
Cabe desconsider ação da per sonalidade jurídica da EIRELI?
Se os bens da EIRELI for insuficientes (apenas os bens insuficientes) não cabe desconsider ação da per sonalidade, e o que resta a
este credor é pedir Falência.
Par a que o credor atinja os bens do dono da EIRELI ele vai ter que pedir e o juiz terá que decr etar a desconsider ação da
per sonalidade jurídica, entr etan to para a desconsider ação ocorr er deve (requisi tos cumulativos – ar tigo 50 CC):
● Os bens serem insuficientes
● O titular pr aticou um abuso da pessoa jurídica (Exemplo: usou a empr esa para lesar ).
Caiu na OAB: XV Exame de Or dem (2014) Prova Tipo 01 - Ques tão 51
7. SOCIEDADES EM ESPÉCIE
SOCIEDADE SIMPLES
Consti tuição
A sociedade simples é consti tuída por con tra to social, o qual pode ser tan to por instru men to público, quan to por instru men to
par ticular . Uma vez que o ato consti tut ivo (con tra to social) teve a assinatu ra dos sócios da sociedade, as par tes possuirão o pr azo de
30 dias para pr ocederem ao registr o da sociedade simples no registr o civil de pessoa jurídica. Esse registr o pr oduz efei to ex tunc, ou
seja, desde do ato da assinatu ra do con tra to social aplicam-se as regr as de sociedade simples.
E se o registr o foi fei to após o pr azo de 30?
O efei to aqui será ex nunc. Ou seja, só vai aplicar as regr as da sociedade simples a par tir do registr o – do registr o pr a fren te. No
per íodo an tes do registr o até o ato de assinatu ra do con tra to social as regr as que serão aplicadas a essa sociedade são as regr as da
sociedade comum (a sociedade sem registr o é consider ada sociedade em comum, por isso que nesse in tervalo de tempo aplica-se
às regr as da sociedade comum) ar t. 998, CC.
Podem ser sociedade simples (ar t. 983, CC):
● Sociedade em nome coletivo
● Sociedade em comandi ta simples
● Sociedade LTDA
● Coopera tiva.
Quando se fala em sociedade simples, pode estar falando do objeto, mas também pode estar se refer indo a um tipo societário.
Exis te um tipo societário chamado sociedade simples (ar ts.997 e ss, CC).
Co tas sociais
Co tas sociais são frações do capital social que confer em ao seu titular direi to de sócio. Pode ser sócio de uma sociedade simples
tan to a pessoa natur al como também a pessoa jurídica.
● Pode sociedade entr e mar ido e mulher , desde que o regime do casamen to não seja o de comunhão universal e de separação
obrigatória (ar t. 977, CC – es ta regr a se aplica para todo tipo de sociedade). Pessoas que vivem em união estável admi te-se a
possibilidade de sociedade entr e eles. Essa regr a aplica-se somente para as sociedade consti tuídas ap ós a vigência do CC/2002.
APOSTILA DE D EMPRESARIAL PARTE 01
● Incapaz pode ser sócio de uma sociedade simples (ar t. 974, §3º).
● Não pode consti tuir sociedade na comunhão universal porque ocorr e a confusão patrimonial.
Sócio remisso
O sócio remisso é aquele que não in tegralizou total ou parcialmen te sua cota.
Ex: Os sócios decidiram que o capital social será no valor de 100 mil reais. Imagine que a sociedade possui 4 sócios. O sócio A possui
40%, o sócio B possui 30%, o sócio C possui 20% e o sócio D possui 10%. O sócio A in tegraliza com dinheir o. O sócio B in tegraliza
com crédi to (cheque pré-datado, no ta pr omissória). O sócio C in tegraliza com bens. O sócio D in tegraliza o capital social median te
pr estação de serviço.
No exemplo acima o sócio C in tegralizou apenas 15% de sua cota. O sócio C será o sócio
remisso.
● Subscr ição: Ato em que o sócio se compr omete a colocar um per centual na sociedade.
● In tegr alização: acon tece quando o sócio paga a par te dela da sociedade. A in tegraliza ção pode ser fei ta através de dinheir o,
crédi to, bens (móveis e imóveis).
O ar t. 1004, §único, CC diz que se deve no tif icar o sócio remisso e dar o pr azo de 30 dias para in tegralizar totalmente o capital social.
Decorr ido o pr azo e não tendo o sócio remisso in tegralizado o capital, os sócios podem:
● Excluir o sócio remisso
● En tr ar com ação de indenização cobrandoo valor que o sócio está devendo
● Redução de cota – reduz o capital social do sócio remisso.
Cessão de cotas
Só pode fazer a transferência se tiver unanimidade de sócio. A unanimidade de sócios devem au tor izar a transferência de cotas
para ou tra pessoa.
O CC estabeleceu que o sócio, ap ós a sua saída da sociedade, con tinua respondendo pela sociedade pelo pr azo de 2 anos (ar t. 1003,
CC). Es te pr azo de 2 anos começa a con tar a par tir da averbação da modif icação do con tra to.
Ar t. 1025, CC: O sócio, admi tido em sociedade já consti tuída, não se exime das dívidas sociais an terior esà admissão.
Responsabilidade dos sócios na sociedade simples
Na sociedade simples quem define o tipo de responsabilidade é o con tra to social. Ele que vai definir se a responsabilidade é
limitada ou ilimi tada.
Se a sociedade for ilimi tada define ainda se ela será subsidiária (pr imeiro ver if ica os bens da sociedade aí então o sócio responde
pelo saldo remanescente) ou solidária (o sócio responde jun to com a sociedade pelas dívidas desta).
No caso de omissão (quando o con tra to não trata do assun to)?
Aplica-se a regr a do ar t. 1023, CC: A responsabilidade é ilimi tada e subsidiária.
Direi tos dos sócios
Direi to de par ticipação nos lucros sociais (ar t. 1008, CC)
A cláusula que exclui o sócio de par ticipar dos lucros é nula de pleno direi to (nulidade da cláusula con tra tual), pois o sócio investiu
na sociedade (seja em dinheir o, bens, serviços, crédi to). Assim, quem investe tem direi to à par ticipação dos lucros.
Direi to de retir ada ou recesso
Direi to de retir ada ou recesso é a possibilidade que o sócio tem de retir ar -se, de sair da sociedade. Não tem nada a ver com lucro.
O pr azo da retir ada é deter minado ou indeter minado.
APOSTILA DE D EMPRESARIAL PARTE 01
Ar t. 1.029. Al ém dos casos pr evistos na lei ou no con tra to, qualquer sócio pode retir ar -se da sociedade; se de pr azo indeter minado,
median te no tif icação aos demais sócios, com an tecedência mínima de sessen ta dias; se de pr azo deter minado, pr ovando
judicialmen te justa causa.
Par ágrafo único. Nos trin ta dias subseqüentes à no tif icação, podem os demais sócios op tar pela dissolução da sociedade.
Exclusão do sócio
O sócio tem direi to de excluir ou tro sócio que pr atique ato que pr ejudique a sociedade. O ar t. 1030, CC per mite a exclusão de sócio,
face incapacidad e super venien te ou pr atica falta grave (concorrência desleal, não comparece na sociedade, não ajuda, etc). Exis te
ainda a possibilidade de exclusão do sócio remisso.
Administr ação
Quem pode ser administr ador?
O ar t. 997, VI, CC elenca que somente a pessoa natur al pode cuidar de administr ação de sociedade.
Pode ser administr ador o sócio e o não sócio.
Proibição para administr ar sociedade (ar t. 1011, §1º, CC):
● condenado por crime falimentar, crime de relação de consumo e condenadoque tenha como pena não ter car go público.
§ 1º Não podem ser administr adores, al ém das pessoas impedidas por lei especial (juiz, pr omo tor, pr ocuradores – são impedidos
por suas leis or gânicas), os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a car gos públicos; ou por crime
falimentar, de pr evaricação, pei ta ou suborno, concussão, pecula to; ou con tra a economia popular, con tra o sistema financeiro
nacional, con tra as normas de defesa da concorrência, con tra as relações de consumo, a fé pública ou a pr opriedade, enquanto
per durarem os efei tos da condenação.
Caiu na OAB: XX Exame de Or dem - Prova Tipo 01 - Reaplicação Salvador /BA - Ques tão 50
SOCIEDADE LIMITADA
Ar ts.1052 e ss do CC.
Na omissão do capí tulo da sociedade limitada no CC devemos recorr er, se o con tra to social da sociedade limitada pr evê regência
supletiva da SA devemos aplicar as regr as da SA. Agor a, se o CC e o con tra to social (não tratar da regência supletiva) são omissos,
devemos aplicar subsidiariamen te as regr as de sociedade simples.
Caracter ísticas da sociedade limitada:
● A sociedade limitada é uma sociedade con tra tual. Ou seja, o ato consti tut ivo da sociedade limitada é um contra to social.
● Pode ser ou uma sociedade empr esária ou uma sociedade simples.
● Pode ser tan to a firma social quan to denominação.
Responsabilidade do sócio (ar t. 1052, CC):
Regr a geral: Na sociedade limitada a responsabilidade do sócio é restr ita ao valor de suas cotas, mas todos os sócios respondem de
for ma solidária pelo que falta para a in tegralização do capital social.
Exceções: nessas hipó teses a responsabilidade do sócio passa a ser uma responsabilidade ilimi tada. A regr a é que a
responsabilidade está limitada à cota dos sócios, mas nesses casos de exceções a responsabilidade é ilimi tada:
● Dívida trabalhis ta
● Ausência de registr o
● Casos de desconsider ação da per sonalidade jurídica
● Dissolução irr egular
APOSTILA DE D EMPRESARIAL PARTE 01
● Dívida tribu tária
For mas de in tegraliza ção
Pode-se in tegralizar com:
● Dinheiro.
● Bens.
● Crédi tos.
OBS: Segundo o ar t. 1055, §2º, CC não pode in tegralizar com pr estação de serviços.
Quando um sócio con tribui com um deter minado bem, os sócios respondem solidariamen te pela exata estimativa dos bens e esta
responsabilidade dura 5 anos (do momento que entr ou o bem na empr esa) (ar t. 1055, §1º):
§1º Pela exata estimação de bens confer idos ao capital social respondem solidariamen te todos os sócios, até o pr azo de cinco anos
da data do registr o da sociedade.
Vale também para EIRELI.
Responsabilidade
Cada sócio responde pela in tegraliza ção da cota que subscreveu e, todos os sócios respondem solidariamen te até o limite do que
falta ser in tegralizado.
Ar t. 1052, CC.
Co tas sociais
Ar t. 1055
De acordo com o ar t. 1055, capu t, CC, as cotas sociais podem ser iguais ou desiguais.
Penhora de cotas sociais
Ar t. , CPC: se as cotas in tegram o patrimônio do devedor, a cota é um bem móvel que esse devedor possui. Por tan to se a cota é
bem que in tegra patrimônio devedor, não há justif icativa para exclusão das cotas sociais.
APOSTILA DE D EMPRESARIAL PARTE 01
Cessão de cotas sociais
Se o con tra to social for omisso, devemos observar a regr a do ar t. 1057, CC. Segundo esse ar tigo, se a pessoa é sócia de uma
sociedade e quer transferir suas cotas para quem já é sócio não é necessária a anuência de ningu ém.
Agor a se a pessoa é sócia e está transferindo suas cotas para terceiro estranho ao con tra to social, terceiro que ainda não é sócio, a
lei diz que só pode fazer isso se não houver a oposição de mais de ¼ do capital social. Ou seja, não pode haver a rejeição de mais
de ‘ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ssssssssssssssssss ¼.
Administr ador
Ar t. 1061, CC, o administr ador pode ser tan to um sócio, como também um não sócio. pode ser nomeado tan to no con tra to social
quan to em ato separado (ex: ata de assembleia).
No entanto essa aprovação dos sócios deve seguir uma regr a de quórum: tudo vai depender do capital social.
Cessação do car go
A cessação pode ocorr er de 3 for mas:
a) Término do pr azo.
b) Des tituição.
c) Renúncia. Par a que a renúncia pr oduza efei tos per an te a pessoa jurídica (sociedade) deve-se ter uma comunicação por escri to.
Par a que a renúncia e dest ituição pr oduzam efei tos per an te terceiros é necessário publicidade, ou seja, tem que ter averbação no
órgão de registr o.
Direi to Empresarial | 2ª ed.
Conselho fiscal
Na sociedade limitada o conselho fiscal é órgão facul tat ivo (ar t. 1066, CC)
Tomadas de decisões na sociedade limitada
Reunião ou assembleia
As decisões serão tomadas em reunião ou assembl éia, conforme o con tra to social.
OBSERVA ÇÃO: Se a sociedade limitada for mais estru turada, se ela possuir mais de 10 sócios, será obrigatória a realização de
assembleia para tomada de decisões, sob pena de nulidade (ar t. 1072, §1º, CC).
Deliberações
O ar t. 1072, CC, remete para a regr a do ar t. 1010, CC. O refer ido ar tigo diz que pr evalece a maior ia do capital social.
Al ém do quórum geral exis te também o quórum específico:
● Quórumpara modif icar o con tra to social de sociedade limitada é de ¾ do capital social (ar t. 1071, V, CC c/c ar t. 1076, I, CC).
● Par a nomeação de administr ador não sócio [vai depender do capital social: se está (2/3) ou não (unanimidade) totalmente
in tegralizado]
Dispensa da realização da assembleia/r euni ão
Ar t. 1072, §3º, CC: A reunião ou a assembl éia tor nam-se dispensáveis quando todos os sócios decidirem, por escri to, sobr e a
mat éria que seria objeto delas.
Exclusão de sócio na sociedade limitada
Pode-se excluir sócio por:
● Ausência de in tegralização (ar t. 1004, CC);
APOSTILA DE D EMPRESARIAL PARTE 01
● Incapacidade super venien te (ar t. 1030, CC);
● Falta grave (ar t. 1030, CC).
Exclusão extrajudicial:
Ar t. 1085, CC. Aqui o excluído só pode ser sócio minor itário
Todos os requisi tos devem estar pr esentes.
Tem que dar a possibilidade de defesa.
Es te sócio excluído tem direi to ao valor patrimonial das cotas.
Redução e aumento do capital social
Pode-se aumentar o capital social, todavia algumas regr as devem ser observadas (ar t. 1081, CC):
● Se o capital social exis tente estiver totalmente in tegralizado;
● O aumento deve ser realizado por meio de modif icação do con tra to social.
Pode reduzir o capital social em duas hipóteses (ar t. 1082, CC):
● Se depois de in tegralizado o capital social houver per das irr eparáveis;
● Se o capital social for excessivo em relação ao seu objeto.
SOCIEDADE ANÔNIMA
Previsão legal: Lei 6404/76.
Caracter ísticas S/A
● Sempre será empr esária
● Regis trada na jun ta comer cial.
● A SA é insti tucional, ou seja, ela não possui natur eza con tra tual
● Sempre terá denominação Essa denominação con terá, como regr a geral, um elemen to fantasia, Mas como medida excepcional
se admi te também nome de acionis ta fundador .
● A utilização do nome deve con ter a expressão “Companhia” no início ou no meio do nome empr esarial. Ou então usa-se a
expressão S/A que é usada no fim do nome empr esarial.
Espécies de S/A
Ar t. 4º, lei 6404
Companhia (CIA) aber ta: é aquela em que seus valor es mobili ários (ações) são admi tidos à negociação no mercado de valor es
mobili ários (bolsa de valor es).
Companhia (CIA) fechada: é aquela em que seus valor es mobili ários não são admi tidos à negociação no mercado de valor es
mobili ários.
Consti tuição de uma S/A
Requisi tos pr eliminar es ar t. 80, lei 6404:
● Subscr ição de todo capital social por, pelo menos, duas pessoas;
● Realiza ção, como entr ada, de 10% (dez por cento), no mínimo, do pr eço de emissão das ações subscri tas em dinheir o;
APOSTILA DE D EMPRESARIAL PARTE 01
● Depósi to, no Banco do Brasil S/A, ou em outro estabelecimen to bancário au tor izado pela Comissão de Valores Mobiliários, da
par te do capital realizado em dinheir o;
Os requisi tos pr eliminar es se aplicam tan to para a CIA aber ta quan to para a fechada. Todavia, no que tange à consti tuição
pr opriamente di ta exis te algumas diferenciações:
CIA aber ta
A consti tuição de companhia aber ta é denominada de subscrição pública ou sucessiva.
É necessário um registr o de emissão na CVM.
Se a CVM au tor izar o registr o, o próximo passo é a con tra tação de insti tui ção financeira para in termediação dos valor es
mobili ários.
Under wri ting são as insti tui ções financeiras que pr ovidenciam a in termediação. São elas que pr ocuram os investidores.
A con tra tação under wri ting é obrigatória.
Pos terior men te será realizada uma assembleia de fundação.
CIA fechada
A consti tuição de companhia fechada édenominada de subscrição par ticular ou simultânea.
Par a consti tuir CIA fechada é pr eciso: ou ir ao car tório e fazer escri tura pública ou então eles fazem uma assembleia de fundação.
Aqui não tem registr o na CVM.
Valores mobiliários
Valores mobiliários são títulos de investimento emitidos por uma S/A com a finalidade de cap tação de recursos:
a) Ações
b) Debêntures
c) Commer cial paper
d) Bônus de subscrição
e) Par tes beneficiárias
➢ Ações
Conceito
Ações são frações do capital social de uma S/A que confer e ao seu titular direi to de sócio da CIA.
For ma de in tegralização
Pode in tegralizar com dinheir o, bens e crédi tos. Não pode in tegralizar com pr estação de serviços.
Valor das ações
Quanto ao valor , as ações podem ter:
a) Valor nominal: o valor nominal é o resultado da operação da seguinte divisão: pega o capital social e divide pelo número de
ações = valor nominal. Ex:
● Capi tal social = R$ 500 mil
● Ações = 500 mil
● Valor nominal = RS 1,00 real.
APOSTILA DE D EMPRESARIAL PARTE 01
OBS: As ações podem ter ou não valor nominal (ar t. 11, lei 6404).
b) Valor patrimonial: é o resultado da seguinte operação: pega o patrimônio líquido e divide pelo número de ações = valor
patrimonial. Ex:
● Patr imônio líquido = R$ 1 milh ão
● Ações: R$ 500 mil
● Valor patrimonial = R$ 2,00
c) Valor de mercado: é o valor de negociação;
d) Preço de emissão: o pr eço de emissão é estipulado unilater almen te pela companhia emissora.
Responsabilidade do acionis ta
Ar t. 1º A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionis tas será
limitada ao pr eço de emiss ão das ações subscri tas ou adquiridas.
A única responsabilidade que o sócio tem é per an te o pr eço de suas ações, que é o pr eço do mercado pr imário. Não exis te
solidariedade. O acionis ta responde de for ma limitada pelo pr eço de emiss ão de suas ações.
Quanto à espécie
Quanto à espécie, as ações podem ser:
● Or dinárias: as ações or dinárias são aquelas que confer em direi tos comuns ao acionis ta.
Ex: direi to de vo to,direi to de par ticipação dos lucros, fiscaliza ção, direi to de pr eferência, direi to de retir ada (ar t. 109 da lei).
APOSTILA
Direi to Empresarial | 2ª ed.
● Preferenciais: traduzem pr eferências. É aquilo que chamamos de vantagens econômicas ou políticas.
● Gozo/fr ui ção: está pr evista no ar t 44, §5º, lei 6404
Direi tos essenciais do acionis ta
APOSTILA DE D EMPRESARIAL PARTE 01
Ar t. 109, lei 6404
● Par ticipação nos lucros;
● Par ticipação no acer vo da companhia em caso de liquidação;
● Direi to de retir ada;
● Direi to de pr eferência; ;
● Direi to de fiscaliza ção.
Cuidado: O direi to de vo to não é direi to essencial.
➢ Debêntures
Conceito: Debêntures são valor es mobiliários emitidos pela S/A que confer e aos seus titulares direi to de crédi to con tra a
companhia emissora.
A finalidade da debênture é possibili tar o financiamento.
A debênture pode ser:
● Debênture com garantia real.
● Debênture com garantia flutuan te. É crédi to de pr ivilégio real. A debênture flutuan te só tem um pr ivilégio diferen te na falência,
ela não tem imóvel como garantia.
● Debênture quir ografária. Não tem garantia alguma.
● Debênture subordinada. É o último crédi to a ser pago na falência.
Isso faz diferença na hora de classif icar o crédi to na falência. Quem tem debênture de garantia real fica jun to com os credor es de
garantia real.
A debênture é tí tulo execu tivo extrajudicial (ar t.784, I, CPC).
Emissão:
A assembleia geral que vai deter minar a emissão de uma debênture, em regr a geral (ar t. 59, lei 6404). Todavia, o conselho de
administr ação também pode au tor izar a emiss ão de debêntures, desde que essas debêntures não sejam conversíveis em ações e
quando se tratar de companhia aber ta (ar t. 59, §1º).
Ex: a companhia emite um título. 10,00 R$ é o valor de cada debênture. Se a companhia emitir 1 milh ão de debêntures ela vai
conseguir 10 milh ões de reais. Só que a empr esa estabelece juros na debênture, de 1,5% ao mês. Ou seja, o investidor ganha 1,5%
ao mês de juros ( tem que ser mais atra tivo do que a poupança). Imagine que o reembolso desse valor será no pr azo de 7 anos.
En tão acon tece que daqui 7 anos a companhia paga ao investidor os 10,00 R$ com cor reção monetária e paga os juros de 1,5% ao
mês.
➢ Commer cial paper ou no ta pr omissória da S/A
A ideia do commercial paper é o mesmo da debênture, a única diferen ça é que na debênture o pr azo de reembolso é
indeter minado, já o comercial paper tem uma regr a: a instrução normativa nº 134 da CVM estabelece que o comercial paper tem
pr azo de reembolso: se for CIA aber ta esse pr azo tem de ser de 30 a 360 dias e se for companhia fechada esse pr azo será de 30 a
180 dias.
➢ Bônusde subscri ção
Ar t.75 e ss.
O bônus de subscrição somente é per mitido em sociedade de capital au tor izado (ar t. 158)
É o direi to de pr eferência na subscrição de novas ações.
APOSTILA DE D EMPRESARIAL PARTE 01
Quem está in teressado em adquirir as ações, a empr esa começa a vender o bônus de subscrição, ou seja, direi to de pr eferência na
compr a das novas ações que a sociedade an ônima even tualmen te possa lançar.
➢ Par tes beneficiárias
Ar t. 46 e ss
É um título de investimento emitido por uma companhia fechada que confer e ao seu titular direi to de crédi to even tual, consisten te
na par ticipação dos lucros anuais.
Somente pode ser emitido por companhia fechada.
Esse direi to de crédi to é even tual, ou seja, na even tualidade de ter lucro a pessoa recebe, se não tiver lucro a pessoa não recebe
nada.
Órgãos sociais
São órgão sociais de uma sociedade anônima, definidosem lei:
● Assembleia geral
● Conselho de Administr ação
● Diretoria
● Conselho Fiscal
➢ Assembleia geral
A assembleia geral é órgão delibera tivo máximo da sociedade anônima. As pr incipais decisões de S/A serão tomadas em
assembleia geral.
Par ticipar da assembleia geral é direi to que todo acionis ta tem seja ele por tador de ações or dinárias, ações pr eferenciais sem vo to,
etc.
A assembleia geral é órgão obrigatório.
Exis tem dois tipos de assembleia geral:
1. Assembleia geral or dinária: ela deve ser realizada anualmente e nos pr imeiros 4 meses subsequentes ao término do exercício
social.
Competência pr ivativa da assembleia geral or dinária:
● Des tinação dos lucros;
● Tomar as con tas dos administr adores (pr estação de con tas);
● Elei ção de administr adores e membros do conselho fiscal;
● Corr eção da expressão monetária do capital social.
2. Assembleia geral extraordinária: A competência da assembleia geral extraordinária é residual, complementar, subsidiária,
por tanto, todo e qualquer assun to que não seja de competência pr ivativa da assembleia geral or dinária pode ser tratado na
assembleia geral extraordinária (ar t. 131).
Exis te o quórum de:
● Instalação: Em pr imeira chamada o quor um será o de ¼ do capital vo tan te. Em segunda chamada (ocorr e quando não se atinge
o quórum de pr imeira chamada) será qualquer número de pr esentes.
● Apr ovação: quor um de aprovação é do ar t. 129 da lei: o quórum deve ser mais da metade do total de ações com direi to de vo to
pr esentes na assembleia.
APOSTILA DE D EMPRESARIAL PARTE 01
➢ Conselho de administr ação
O conselho de administr ação é a cabeça pensante da sociedade anônima.
O conselho de administr ação, em regr a, é órgão facul tat ivo. No entanto, ele será obrigatório em 3 si tuações :
1. Quando se tratar de companhia aber ta. Ar t. 138
2. Quando se tratar de sociedade de economia mis ta. Ar t. 238
3. Quando se tratar de sociedade de capital au tor izado. Ar t. 138
Composição do conselho de administr ação: Mínimo de 3 membros.
➢ Diretoria
A diretoria é órgão obrigatório. O diretor é o represen tan te legal da sociedade anônima.\ Composição da diretoria: mínimo de 2
membros, o máximo é a S/A que decide. Exige pessoa física, pode ser acionis ta ou terceiro, residen te no país.➢ Conselho fiscal
O conselho fiscal é órgão obrigatório.
Composição do conselho fiscal: mínimo de 3 membros e máximo de 5 membros, acionis ta ou não, residen te no país.

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