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Cabeça e pescoço de eqüino Estruturas ósseas palpáveis · Em alguns casos clínicos p/ realizar um procedimento de restauração, deve-se utilizar bloqueios anestésicos, desse modo há alguns pontos palpáveis como ponto de referencia, sendo eles: · Processo zigomatico do osso frontal · Condilo da mandíbula · Assa do atlas · Arco zigomatico · Crista facial · Margem orbital dorsal · Linha temporal do osso frontal · Margem ventral do corpo da mandíbula · Margem caudal do ramo da mandíbula · Incisura nasoincisiva · Entre outras. Nervo infraorbital · Emerge do forame infraorbitario, pode se realizar o bloqueio do mesmo, afim de dessensibilizar a porção rostral,podendo realizar a sutura. · P/ chegar ate o forames se utiliza a crista facial como ponto de referencia por ser uma estrutura palpável e visível. Utilizando o polegar na porção mais rostral, uns 5cm dorsalmente toca com o indicador e se sente o forame. Ñ é necessário aplicar o anestésico dentro do forame, mas caso queira uma dessensibilização maior pode se aplicar dentro do mesmo. Se utilizando um cateter. Nervo supraorbital · O arco zigomatico, tem uma estrutura chamada de processo zigomatico do osso frontal, no processo existe um forame localizado em cima da orbita, sendo assim é chamado de forame supraorbitario, emergindo dele é o nervo supraorbital, no seu bloqueio dessensibiliza a pálpebra, ou seja, o arco é como um ponto de referencia · {ex: p/ bloqueio da pálpebra se utiliza o nervo supraorbital, nervo lagrimal e nervo infratroclear, podendo ser utilizado p/ retirada de um tumor na região}. Mandíbula – formada pelo corpo e pelo ramo da mandíbula. Nervo auriculopalpebral · A conexão entre o crânio e a mandíbula é realizada através da articulação temporo-mandibular, onde tem o côndilo da mandíbula, q é estrutura palpável q serve de ponto de referencia p/ localização do nervo auriculopalpebral e promover a aquenesia palpebral, q é utilizada p/ tirar o movimento da pálpebra. técnica do triangulo de viborgue · Ramo da mandíbula, onde tem a Margem caudal do ramo da mandíbula é ponto de referencia, assim como a calha da veia jugular externa na porção da veia linguofacial e a inserção do músculo esternocefalico p/ o procedimento chamado técnica do triangulo de viborgue, utilizada p/ ter acesso a bolsa gutural (divertículo da tuba auditiva – é uma dilatação do ouvido do animal, onde há um canal q conecta o ouvido a cav oral chamado de ostio faríngeo da tuba auditiva.), q em algum processo inflamatório q gera produção de secreção ou acumulo de ar; essa secreção (empiema) pode se tornar condróides (pedras) q devem ser retirados através da técnica citada anteriormente, onde faz uma incisão bem no centro do triângulo formado através dos pontos de referencia e entra p/ acessar a bolsa gutural ou ainda usar um endoscópio q ira fazer o mesmo caminho da sonda ate chegar ao ostio e ser introduzido dentro do diverticulo da tuba auditiva (pode se fazer lavagem, retirada de condróides, entre outros). #função da bolsa gutural – resfriamento do sangue q vai p/ o encéfalo, deixa a cabeça + leve e participa da ressonância dos sons emitido pelo animal. Nervo mentoniano · Margem ventral do corpo da mandíbula, + rostralmente no final de mandíbula, no mento (queixo), há um forame chamado mentoniano de onde emerge o nervo mentoniano, ao realizar o bloqueio desse nervo, dessensibiliza os lábios, dentes incisivos. · O nervo mentoniano é ramo do nervo alveolar inferior, q é ramo do nervo mandibular, q é ramo de um dos ramos principais do trigêmeo. Nervo mandibular · Face medial da mandíbula, há um forame chamado forame mandibular, onde seu bloqueio deve ser feito utilizando como ponto de uma linha imaginaria na mesa dentaria (encaixe dos dentes) e uma linha imaginaria q sai da comissura lateral do olho e vai ate a margem da mandíbula ventral e no cruzamento dessas linhas e onde se localiza na face medial da mandíbula o forame mandibular, na margem ventral ao final da linha imaginaria q sai da comissura lateral do olho, realiza-se uma pequena incisão, onde se introduz uma agulha longa e sem bizel ou agulha romba (igual as q são utilizadas p/ a coleta de liq encefaloraquidiano) ate encontra o ponto de cruzamento das linhas imaginarias onde é aplicado o bloqueio banhando o nervo mandibular c/ o anestésico. Ostio do ducto nasolacrimal · O canal/ducto nasolacrimal, faz conexão do olho ao nariz, onde furo q sai no nariz desse canal é chamado de ostio do ducto nasoclarimal, quando há uma obstrução do ducto nasolacrimal, ocorre um acumulo de lacrima e secreções na região do olho, dessa forma é obrigatório a realização da desobistrição do ducto nasolacrimal através do ostio do ducto nasolacrima inserindo uma sonda flexível devido a anatomia do ducto q deve ser acompanhada usando uma solução fisologica (HCL a 0,9%). · O ostio do ducto nasolacrimal esta localizado no assoalho do nariz na porção + medial. Passagem de sonda · As narinas podem ser utilizadas p/ passagem de outros utensílios p/ uso veterinário. · Como por exemplo, a sonda nasogastrica, onde a mesma DEVE SER INTRODUZIDA EM SENTIDO VENTRAL E MEDIAL PASSANDO PELO MEATO NASAL VENTRAL, chega em região de orofaringe o animal engoli/deglutida, a trajetória da sonda pode ser observada pela calha da veia jugular externa do lado esquerdo; ñ seguindo essa recomendação pode afetar outras estruturas presentes na região nasal como concha nasal ou cornetos nasais e o divertículo nasal; podendo gerar sangramento. Passagem erradas DORSAL E LATERAL (atinge o divertículo nasal) ou DORSAL E MEDIAL (passa no meato nasal dorsal ou ventral e atinge a concha etmoidal). Bloqueios perineurais Anestesia de pálpebra. · Se utiliza nervos, q tem como origem o nervo trigêmeo. #Dessensibilização ou anestesia = s/ dor, porem continua c/ movimento. Dessensibilização de pálpebra superior · Tem 3 nervos responsável pela Dessensibilização, são: · Nervo infratroclear · Nervo supraorbitário · Nervo lacrimal Localização dos nervos · Nervo infratroclear – tem como ponto de referencia a comissura medial do olho (canto do olho). Ñ sai de um forame. Com o indicador na comissura medial do olho e com polegar em sentido dorsal ao canto do olho, na trabécula óssea q fica +/- 1cm dorsal (elevação ossea no crânio q é palpável) se insere uma agulha em 20° (butterfly) realizando o bloqueio do nervo. Ramo de quem? É ramo do N oftálmico, q é ramo do N trigêmeo. · Nervo supraorbital – tem como ponto de refencia o forame supraorbital, q é localizado no processo zigomatico do osso frontal; desse forame sai as fibras do nervo supraorbital/supraorbitario. Seu bloqueio pode ser feito de 2 formas, sendo elas a ñ introdução da agulha no forame, ou seja, o anestésico apenas vai banhar/embebedar esse nervo, enquanto a outra forma e a introdução da agulha dentro do forame, onde o anestésico terá um contato intimo com o nervo, dessensibilizando uma área muito maior; permitindo procedimento como a trepanação ( é a abertura do seio paranasal) A Comissura medial do olho é ponto inicial de referencia, +/- 5cm dorsal a comissura, no processo zigomatico do osso frontal. Ramo de quem? É ramo do N. oftálmico, q é N trigêmeo · Nervo lacrimal – tem como ponto de referencia a comissura lateral do olho, +/- 1cm dorsal se insere a agulha em 20°, bloqueando o nervo. Ramo de quem? É ramo do nervo oftálmico, q é ramo do nervo trigêmeo. Dessensibilização da pálpebra inferior · Os nervos responsáveis pela dessensibilização juntamente c/ os citados anteriormente, são: · Nervo Zigomatico · Nervo zigomatico – tem como ponto de referencia uma linha imaginaria traçada desde a comissura medial do olho a comissura lateral do olho, formando uma meia lua. No ponto médio dessa linha, cerca de 0,5cm a baixo da pálpebra inferior é a localização p/ introduzir a agulha em 20°, bloqueando o nervo. Ramo de quem? É ramo do N. maxilar, q é ramo do N trigêmeo. #Aquenesia = s/ movimento. Aquenesia palpebral· P/ realizar algum procedimento na pálpebra deve-se realizar o procedimento de aquenesia palpebral. · Nervo auriculopalpebral – tem como ponto de referencia o côndilo da mandíbula, na região da articulação temporo-mandibular. 1cm dorsal ao côndilo da mandíbula é inserido a agulha em 20°, p/ bloquear o nervo auriculopalpebral. Nervo considerado motor. Ramo de quem? É ramo do N facial. Anestesia de lábios P/ analgesia do lábio, os nervos responsáveis são: · Nervo infraorbitario · Nervo mentoniano · Nervo Mandibular Dessensibilização do lábio superior. · Nervo infraorbitario – tem como saída o forame infraorbitario, q esta no osso maxilar. Tem como ponto de referencia a porção + rostral da crista facial, 5cm dorsal é possível sentir o forame, assim após sentir o forame é introduzido a agulha q adm o anestésico, dessensibilizando o nariz e incisivos. Ramo de quem? Ramo do N maxilar, q é ramo do N trigêmeo. #quanto + caudal for introduzido o anestésico maior é a área de dessensibilização. Dessensibilização de lábio inferior. · Nervo mentoniano – tem como saída o forame mentoniano, q esta no mento (queixo). Seu bloqueio dessensibiliza dentes incisivos, lábio inferior e pode ate dessensibilizar alguns pré-molares. Ramo de quem? É ramo do N alveolar inferior, q é ramo do N mandibular, q é ramo do N trigêmeo. · Nervo mandibular – Esta na face medial da mandíbula, onde há um forame chamado forame mandibular,q sua saída. Seu bloqueio deve ser feito utilizando como ponto de uma linha imaginaria horizontal na mesa dentaria (encaixe dos dentes) e uma linha imaginaria vertical q sai da comissura lateral do olho e vai ate a margem da mandíbula ventral e no cruzamento dessas linhas é onde se localiza na face medial da mandíbula o forame mandibular, na margem ventral ao final da linha imaginaria q sai da comissura lateral do olho, realiza-se uma pequena incisão (lidocaina no local), onde se introduz uma agulha longa e sem bizel ou agulha romba ate encontra o ponto de cruzamento das linhas imaginaria é onde é aplicado o bloqueio banhando o nervo mandibular c/ o anestésico. Ramo de quem? Ramo do N trigêmeo. · Nervo maxilar – tem como ponto de referencia a comissura lateral do olho e a depressão do arco zigomatico, se realiza uma pequena incisão e insere-se uma agulha longa romba, q vai chagar na fossa pterigopalatina e adm o anestésico (procedimento muito ariscado). Ramo de quem? Ramo do N trigêmeo. FIGURA DAS ESTRUTURAS Ostio faríngeo da tuba auditiva ANALGESIA PALPEBRAL Palpebra superior: · 1 – nervo supraorbitario · 5 – nervo lacrimal Palpebra inferior: · 3 – nervo zigomatico Incisura medial do olho: · 2 – nervo infratroclear AQUENESIA PALPEBRAL · 6 – nervo auriculopalpebral ANALGESIA DOS LABIOS Labio superior: · 4 – nervo maxilar (dessenbiliza tbm o nervo infraorbitario, pois é ramo dele) · 8 – nervo infraorbitario Labio inferior: · 7 – nervo mandibular (dessenbiliza tbm o nervo infra-aoveolar e nervo mentoniano, pois é ramo de ambos) · 9 – nervo mentoniano ESTRUTURAS VISTA NO OSSO · 1 – forame supraorbitario · 2 – forame infraorbitario · 3 – forame mentoniano · 4 – côndilo da mandíbula · 4.A – articulação temporomandibular · 5 – ramo da mandíbula · 5.A – margem caudal do ramo da mandíbula · 6 – corpo da mandíbula · 6.A – margem ventral do corpo da mandíbula · 7 – crista facial · 8 – processo zigomatico do osso frontal ou arco zigomatico · 9 – incisura nasoincisiva · 10 – forame mandibular Seios paranasais · Há varias afecções que podem atingir os seios. · Como sinusites, que causa assimetria da face do animal, devido a produção de secreção nasal muco-purulenta. · Pode ser gerada através de traumas, neoplasias, granulomas fungicos, distúrbios dentais (há uma intima relação dos seios da maxila entre as raízes dos dentes) desse modo tendo acesso a eles é possível realizar extração dentaria. Principais seios + acometidos são: · Seio paranasal frontal · Seio paranasal maxilar caudal · Seio paranasal maxilar rostal · Ñ há comunicação entre o seios do lado direito c/ o esquerdo, porem os seios paranasais maxilares (rostral e caudal) dos mesmo lados se comunicam. TREPANAÇÃO · A realização da trepanação dos seios é feita utilizando o bloqueio do N supraorbitario, após isso é feita a incisão p/ rebater a pele, onde se deve fazer outra incisão e afasta o periósteo (camada + externa do osso, q é vascularizada, sendo considerada a camada viva) p/ pode realizar a abertura do osso · A trepanação aux no diagnostico assim como tbm no tratamento Como localiza? Seio paranasal frontal · Traça uma linha imaginaria dividindo a cabeça ao meio e depois traça outra linha pela comissura medial do olho, sobra um espaço, onde deve dividi-lo ao meio formando outra linha, em seguida traça outra linha (horizontal), como ponto de referencia a comissura medial do olho dos olhos se ligando, onde há o encontro das linhas é onde se encontra o seio paranasal frontal. Seio paranasal maxilar caudal · Se utiliza a comissura medial do olho, onde 3cm caudal e 3cm dorsal a crista facial, dá exatamente no seio paranasal maxilar caudal Seio paranasal maxial rostral · Esta entre a comissura medial do olho e a crista facial o ponto centra de tudo e o seio paranasal maxilar rostral.
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