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Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Educação e Artes Curso de Ciências Biológicas JÔNATAS ALVES FERREIRA NETO RELAÇÃO DE PASSERIFORMES RECEBIDOS NO CENTRO DE REABILITAÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRES (CRAS) DA UNIVAP São José dos Campos, SP 2018 JÔNATAS ALVES FERREIRA NETO RELAÇÃO DE PASSERIFORMES RECEBIDOS NO CENTRO DE REABILITAÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRES (CRAS) DA UNIVAP São José dos Campos, SP 2018 Relatório Final apresentado como parte das exigências da disciplina Trabalho de Graduação à Banca Examinadora da Faculdade de Educação e Artes da Universidade do Vale do Paraíba. Orientadora: Prof.ª Dra. Nádia Maria Rodrigues de Campos Velho Orientadora: Prof.ª Dra. Nádia Maria Rodrigues de Campos Velho Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Educação e Artes Curso de Ciências Biológicas Da Faculdade de Educação e Artes TRABALHO DE GRADUAÇÃO Título: Relação de Passeriformes recebidos no Centro de Reabilitação de animais silvestres da Univap Aluno: Jônatas Alves Ferreira Neto Orientador: Prof.ª Dra. Nádia Maria Rodrigues Campos Velho Banca Examinadora: Prof.ª Dra. Karla Andressa Ruiz Lopes Bióloga Me. Edvana de Toledo Oliveira Suplente: Med. Vet. Hanna Sibuya Kokubun Nota do Trabalho:.................. São José dos Campos - SP 2018 Dedicatória Dedico este trabalho a toda minha família que me apoiou e me deu forças sempre que precisei para não desistir, mas principalmente a minha madrinha Adriana Elvira Ferreira Madeira, que foi minha mãe, madrinha e tia, além do meu maior exemplo, que depois de muita batalha hoje descansa em paz. Agradecimentos Agradeço a toda minha família, em especial minha avó Maria Doroteia e meu avô Jônatas por terem me criado e me educado, nunca deixando de me amparar e me dar forças quando precisei. Um agradecimento muito especial a minha madrinha Adriana que sempre me inspirou e me motivou a seguir meus sonhos acima de qualquer coisa, me transmitindo sempre os conhecimentos que ela tinha além de esperança e alegria. Agradeço a minha mãe Cristiane que além de mãe é minha amiga estando sempre ao meu lado para me ouvir, junto com meu padrasto Denis. E meu pai Jefferson que é meu pai e também amigo, companheiro das mais diversas loucuras e momentos da minha vida. Agradeço ao meu tio Jônatas, minha tia Sandra, meu tio Wladimir e meu padrinho Antônio Sergio pois todos sempre estiveram ao meu lado, nunca deixando de me amparar e me consolar. Agradeço a todos os professores do curso de ciências biológicas, em especial a algumas professoras, como a professora Walderez que durante o curso foi como uma mãe para mim, a professora Flavia que me ajudou muito nesse período de conclusão do meu curso, assim como a professora Karla tirando dúvidas e me auxiliando. Agradeço a minha professora e orientadora Nádia que graças a sua orientação e auxilio tenho a oportunidade de estar concluindo mais uma fase da minha vida e concluindo uma parte do meu sonho. Resumo O Brasil tem uma biodiversidade muito rica, sendo tanto florística quanto faunística, onde se tem aproximadamente 1982 espécies de aves. Dentro da classe das aves se tem a ordem dos Passeriformes, que são as aves mais diversas, sendo animais em sua maioria de porte pequeno, com belas plumagens e cantos agradáveis. Devido a estes fatores os Passeriformes e os psitacídeos são as aves que mais sofrem com tráfico de animais silvestres em todo o mundo. O tráfico de animais silvestres é o terceiro maior trafico, perdendo apenas para o de armas e drogas. Para diminuição do impacto causado pela retirada destes animais de seu habitat, foram criados empreendimentos que busquem a conservação dessa fauna, onde os animais apreendidos por órgãos públicos como Policia Militar Ambiental e IBAMA são encaminhados. O presente estudo tem por objetivo realizar o levantamento das famílias/espécies de Passeriformes recepcionados no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) da Universidade do Vale do Paraíba, mostrando também a destinação destes animais e a importância deste empreendimento para conservação da fauna silvestre. A pesquisa foi realizada a partir da análise das planilhas de registro de entrada e a respectiva destinação de animais silvestres com ênfase em Passeriformes no CRAS da Universidade do Vale do Paraíba, apresentando 4393 espécimes recebidos sendo que a Família Thraupidae apresentou a maior taxa de recebimento, abrangendo 73,73% de todos os Passeriformes recebidos. Com isso conclui-se que os Passeriformes sofrem muito com o tráfico, onde tem sua destinação para o comércio ilegal. Palavras-chaves: Aves, empreendimento de conservação de fauna ex situ, tráfico de animais silvestres. SUMÁRIO 1 Introdução .............................................................................................................. 10 2 Revisão de literatura .............................................................................................. 11 2.1 Biodiversidade do Brasil .................................................................................. 11 2.2 Ordem Passeriforme ....................................................................................... 11 2.2.1 Saltator similis ............................................................................................... 13 2.2.2 Sporophila caerulescens ............................................................................... 14 2.2.3 Sicalis flaveola .............................................................................................. 16 2.3 Tráfico e apreensão de animais silvestres ....................................................... 18 2.4 Empreendimento de fauna ............................................................................... 19 2.4.1 Mantenedor de Fauna ................................................................................... 19 2.4.2 Centro de Reabilitação de animais silvestres ............................................... 20 3. Objetivos ............................................................................................................... 21 3.1 Objetivo Geral .................................................................................................. 21 3.2 Objetivos específicos ....................................................................................... 21 4. Material e Métodos ............................................................................................... 22 4.1. Área de estudo ............................................................................................... 22 4.1.1. O Mantenedor e Centro de Reabilitação de Animais Silvestres .................. 22 4.2. Método de estudo ........................................................................................... 23 4.2.1. Análise estatística ........................................................................................ 23 5. Resultados ............................................................................................................ 24 6. Discussão .............................................................................................................. 41 7. Conclusão ............................................................................................................. 43 8. Referências bibliográficas ..................................................................................... 44 9. Anexo ....................................................................................................................50 LISTA DE TABELA Tabela 1. Relação das espécies de Passeriformes com famílias, espécie, nome popular, número de indivíduos recebidos pelo Mantenedor da Univap no ano de 2010 e situação na lista de ameaçados de extinção. ................................................ 25 Tabela 2. Relação de Passeriformes com nome das famílias, espécie, nome popular, número de indivíduos recebidos pelo Mantenedor no ano de 2011 e estado de conservação na lista de espécies ameaçadas de extinção. ................................. 25 Tabela 3. Relação das espécies de Passeriformes com famílias, espécie, nome popular e número de indivíduos recebidos pelo Mantenedor da Univap no ano de 2012 e situação na lista de ameaçados de extinção. ................................................ 26 Tabela 4. Relação das espécies de Passeriformes com famílias, espécie, nome popular, número de indivíduos recebidos pelo Mantenedor da Univap no ano de 2013 e situação na lista de ameaçados de extinção. ................................................ 28 Tabela 5. Relação das espécies de Passeriformes com famílias, espécie, nome popular, número de indivíduos recebidos pelo Mantenedor da Univap no ano de 2014 e situação na lista de ameaçados de extinção. ................................................ 29 Tabela 6. Relação das espécies de Passeriformes com famílias, espécie, nome popular, número de indivíduos recebidos pelo Mantenedor da Univap no ano de 2015 e estado de conservação na lista de ameaçados de extinção. ........................ 30 Tabela 7. Relação das espécies de Passeriformes com nome popular, famílias, gênero e espécie, com número de indivíduos recebidos pelo Mantenedor da Univap no ano de 2016 com seu estado de conservação na lista de ameaçados de extinção. .................................................................................................................................. 32 Tabela 8. Relação das espécies de Passeriformes com nome popular, famílias, gênero e espécie, com número de indivíduos recebidos pelo Mantenedor/CRAS da Univap no ano de 2017 com seu estado de conservação na lista de ameaçados de extinção. .................................................................................................................... 34 Tabela 9. Relação do número de espécimes recebidos no CRAS da Univap no período de 2010 a 2017. ........................................................................................... 35 Tabela 10. Relação do número recebimento de Passeriformes relacionado a organização de entrega do ano de 2010 a 2017. ...................................................... 37 Tabela 11. Tabela representativa da destinação dos Passeriformes recebido do ano de 2010 a 2017. ........................................................................................................ 39 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Exemplar da espécie Saltator similis. ........................................................ 14 Figura 2. Exemplar de um macho da espécie Sporophila caerulescens. ................. 15 Figura 3. Exemplar de uma fêmea da espécie Sporophila caerulescens. ................ 15 Figura 4. Exemplar de um macho de Sicalis flaveola. .............................................. 17 Figura 5. Mapa de distribuição da espécie Sicalis flaveola. ..................................... 17 Figura 6. Vista aérea do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres da UNIVAP. .................................................................................................................................. 23 Figura 7. Exemplares das espécies que apresentam status vulnerável pra IUCN. .. 25 Figura 8. Gráfico representativo mostrando a porcentagem de famílias de Passeriformes recebidos no CRAS do ano de 2010 a 2017. .................................... 36 Figura 9. Gráfico representativo com as fontes de entrega dos Passeriformes no período de 2010 a 2017. ........................................................................................... 37 Figura 10. Gráfico com a porcentagem representativa das fontes de entrega de Passeriformes do ano de 2010 a 2017. ..................................................................... 38 Figura 11. Gráfico representativo da destinação dos Passeriformes recebidos no CRAS do ano de 2010 a 2017. .................................................................................. 39 Figura 12. Gráfico representativo com a porcentagem da destinação dos Passeriformes recebidos no CRAS do ano de 2010 a 2017. .................................... 40 Figura 13. Banner apresentado no 16º Qualivitae, congresso de saúde e qualidade de vida do cone leste paulista, no ano de 2018. ....................................................... 50 10 1 Introdução O Brasil abriga uma das maiores biodiversidades do mundo, com cerca de 120 mil espécies de invertebrados e aproximadamente 8930 espécies de vertebrados, sendo 734 mamíferos, 1982 aves, 732 répteis, 973 anfíbios, 3150 peixes continentais e 1358 peixes marinhos, sendo 1.173 espécies listadas como ameaçadas de extinção (ICMBio, 2017). A ordem Passeriforme é muito numerosa assim como diversificada, tendo cerca de 5739 espécies distribuídas pelo mundo, sendo 59,1% do total de aves, com uma grande diversidade entre os vertebrados (RIBEIRO; SILVA, 2007), onde o Brasil apresenta uma fauna de aves das mais ricas do mundo, tendo maior concentração dessa diversidade nos biomas Amazônia e Mata Atlântica, seguido do Cerrado, Caatinga e Campos da região sul do país (MARINI; GARCIA, 2005). No Brasil o tráfico de animais silvestres é destinado a colecionadores particulares e zoológicos, para fins científicos onde a conhecida biopirataria e substâncias químicas produzidas pelos animais tem fins para pesquisa e produção de medicamentos, e também, para abastecer pet shops, que é a atividade que mais incentiva o tráfico (RENCTAS, 2001). No Brasil os animais silvestres são comercializados de várias formas, sendo encontrados em feiras livres, pet shops e até mesmo pela internet, e estima-se que cerca de 90% dos animais traficados morram antes mesmo de chegar ao seu destino final, por estar em condições inadequadas, desde sua captura até o momento de transporte, associado ao estresse que propicia doenças nestes animais (SOSFAUNA, 2017). Os Passeriformes são as aves mais comuns de serem encontradas e criadas em gaiolas, tendo pelo menos dois milhões, destas comercializadas anualmente pelo mundo. Sendo a maioria originária de países africanos. O tráfico de Passeriformes de espécies brasileiras, em sua maioria ocorre em mercado interno (RENCTAS, 2001). O presente estudo objetiva realizar o levantamento das famílias/espécies de Passeriformes com entrada no CRAS da UNIVAP no período de 2010 a 2017. 11 2 Revisão de literatura 2.1 Biodiversidade do Brasil A biodiversidade tem um papel essencial para sobrevivência da humanidade na Terra. A perda da biodiversidade tem sido uma das piores crises mundiais, tendo a diminuição de espécies assim como de seus habitats, uma taxa alarmante, na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção de 2008 (VIÉ; HILTON- TAYLOR; STUART, 2009) e no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção de 2016 (MACHADO et. al., 2016). O Brasil apresenta uma das maiores riquezas e variedade de espécies do mundo. Devido a sua grande extensão continental propicia diversos habitat desde terrestres a aquáticos, tendo seis importantes biomas em seu território (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal), assim como o maior sistema fluvial do mundo e uma longa faixa costeira, com uma biodiversidade estimada em mais de 42.000 espécies de plantas e 148.000 espécies de animais, com quase 9.000 vertebrados e com estimativa de no mínimo 129.840 invertebrados,com descobertas frequentes de novas espécies (FONTANA et al., 2013). Com esses números pode-se definir a biodiversidade brasileira como um patrimônio natural imensurável e o Estado Brasileiro reconhece a importância e o valor deste patrimônio. É estabelecido pela Constituição Federal a obrigatoriedade de conservação das espécies e suas funções ecológicas quando incumbe o poder público de “proteger a fauna e a flora, vedadas... as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, e provoquem a extinção de espécies...”. Esse princípio constitucional tem sido regulamentado por diversas normas legais, mas em especial pela Lei de Crimes Ambientais (COSTA et al., 2017). 2.2 Ordem Passeriforme A classe das Aves é um grupo monofilético composto por vários clados de idade e origem distintas (SIBLEY; MONROE, 1990). O Brasil apresenta uma das mais diversificadas ornitofauna do mundo, tendo maior concentração dessa diversidade nos biomas Amazônia e Mata Atlântica, seguido do Cerrado, Caatinga e Campos da região sul do país (MARINI; GARCIA, 2005). A maior diversidade dentre 12 as aves é dada pelos Passeriformes, tendo grande variação estrutural, comportamental e ecológica, abrangendo uma maior quantidade de nichos ecológicos (RAIKOW; BLEDSOE, 2000). Os Passeriformes têm sua origem no hemisfério meridional, na Godwana, o grande continente meridional, onde mais tarde a metade ocidental deu origem a América do Sul, e a metade oriental a África. Vários indícios levam a crer que os Passeriformes eram terrícolas (SICK, 1997). A ordem Passeriformes é muito numerosa, tendo cerca de 5739 espécies distribuídas pelo mundo, sendo 59,1% do total de aves, com uma grande diversidade entre os vertebrados do planeta (RIBEIRO; SILVA, 2007). Segundo Sick (1997), no Brasil temos cerca de 940 espécies (16,4% do total de Passeriformes do mundo). Com uma distribuição cosmopolita, habitando diversos ambientes terrestres, com exceção apenas da Antártica (RAIKOW; BLEDSOE, 2000) e algumas ilhas oceânicas muito remotas (RIDGLEY; TUDOR, 1994). Passerídeos, ou também conhecidos como pássaros ou passarinhos, pertencem a ordem Passeriformes. A denominação pássaros deriva de Passer domesticus, que é o nome cientifico da espécie-tipo pardal. Essa ordem é dividida em duas subordens, Suboscines e Oscines, sendo diferenciadas principalmente por características morfológicas como a estrutura da siringe, órgão responsável pela vocalização das aves. De modo geral é um grupo que tem dimensões pequenas, alimentação baseada principalmente em sementes, frutos e pequenos invertebrados (GUIMARÃES, 2007). Os Suboscines são também conhecidos como Tyranni ou Clamatores, sendo considerados filogeneticamente como os Passeriformes mais primitivos, tendo uma siringe mais simples (RIDGELY; TUDOR, 1994), com músculos siringeais presentes em número de apenas dois a quatro pares (SICK, 1997). Devido a isso, estas aves não produzem vocalizações complexas e variadas, porém frequentemente, os dois sexos cantam. A maioria das espécies de Suboscines é silvícola e arborícola, com um hábito alimentar variado, podendo ser insetívoro, frugívoro ou onívoro (SICK, 1997). Os Suboscines têm uma ampla distribuição na América do Sul, sendo em sua maioria neotropicais, compreendendo dez famílias (RIDGELY; TUDOR, 1994), ocorrendo 609 no Brasil, o que corresponde aproximadamente 65% dos Passeriformes existentes no país, sendo 102 espécies endêmicas (SICK, 1997). 13 Os Oscines, também chamados de Passeri, apresentam uma siringe bastante complexa, com vários pares de músculos siringeais (de 6 a 9). Apesar da estrutura da siringe ser igual para ambos o sexo, a vocalização é feita normalmente apenas pelos machos (SICK, 1997). Mesmo com uma morfologia da siringe menos variada se comparada com as dos Suboscines, ela apresenta vocalizações mais complexas (RAIKOW; BLEDSOE, 2000). Cerca de 50% das aves do mundo são da subordem Oscines, com 4500 espécies descritas, distribuídas em 22 famílias, tendo ocorrência de 329 espécies no Brasil, destas 29 são endêmicas, isso corresponde a 35% dos Passeriformes (SICK, 1997). 2.2.1 Saltator similis O trinca-ferro-verdadeira (Saltator similis, Lafresnaye e D’Orbigny, 1837), Passeriforme da família Thraupidae, tendo como outros nomes populares picharro ou tico-tico-mato-virgem (Figura 1). É uma ave que tem dieta frugívora e insetívora, vive em capoeiras, à beira das matas e clareiras, geralmente em formações secundarias (SICK, 1997; LOUSADA et al., 2007), tendo sua distribuição no Brasil a este-meridional e central, ocorrendo da Bahia ao Rio Grande do Sul, sendo encontrado também na Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai (SICK, 1997). Devido principalmente ao seu canto o trinca-ferro-verdadeiro é uma ave muito visada para criação em cativeiro tanto dentro do país como fora, sendo uma das espécies mais apreendias pelos órgãos ambientais (ALVARENGA, 2014). Tornou-se substituto de espécies antes visadas para criação em cativeiro, mas que tiveram suas populações reduzidas na natureza devido a captura excessiva, como Azulão (Cyanoloxia brissonii) e o Curió (Sporophila angolensis) (SICK, 1997). Apesar se ter seu estado de conservação como pouco preocupante pela Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, 2017), já se tem relatos de extinções locais nos últimos anos, mostrando o impacto do seu tráfico, como a necessidade de programas futuros de conservação (VILARTA, 2017). O gênero e o seu canto são as características principais que valorizam a espécie, onde os machos são mais visados assim como mais caros no mercado do que as fêmeas, devido ao canto (NARDY, 2006; RAMIRO, 2008). A espécie tem 14 variação de canto (MARQUES, 2009), tendo um canto forte e melodioso, além de comportamento agressivo e territorial (SICK, 1997). Figura 1. Exemplar da espécie Saltator similis. Fonte: SANCHES, 2008. 2.2.2 Sporophila caerulescens Coleirinho (Sporophila caerulescens, Vieillot, 1823) como é popularmente conhecido, ou então como coleira, coleiro-do-brejo tem uma ampla distribuição, sendo presente na região sul e meridional do Brasil, assim como todo sudeste da Bolívia, no Paraguai, Uruguai e toda Argentina (SOUZA, 2004). Tem maior abundância em áreas de pastagem com arbustos abertos, zonas de crescimento secundários, campos cultivados e margens de canais, também adentra floresta (SICK, 1997). A espécie tem tamanho aproximado de 12 cm, o bico tem coloração amarelo- esverdeado em sua maioria, com dorso cinza as vezes esverdeada, o macho apresenta colar branco e negro (Figura 2). A fêmea é toda parda, com uma 15 coloração mais escura no dorso (Figura 3), os juvenis dos machos tem uma plumagem semelhante à das fêmeas (SICK, 1997). É uma das aves mais populares como pet no Brasil, dado ao fato de se ter um canto variado e agradável, com assobios agudos e cantos rápidos (GWYNNE, 2010). Figura 2. Exemplar de um macho da espécie Sporophila caerulescens. Fonte: SANCHES, 2008. Figura 3. Exemplar de uma fêmea da espécie Sporophila caerulescens. Fonte: SANCHES, 2013. 16 2.2.3 Sicalis flaveola Os canários-da-terra (Sicalis flaveola (Linnaeus, 1766)) tem sua distribuição por quase toda a América do Sul, no Brasil são encontrados nas regiões sul, centro- oeste e nordeste, também no norte da Colômbia, Venezuela e Guianas, centro-norte da Bolívia, em todo Paraguaí, centro leste da Argentina, Uruguai e em partes do litoral do Peru e Equador (INFONATURA, 2007; RIDGELY ; TUDOR 2009) (Figura 5). A espécie tem porte pequeno com tamanho de 11 a 14 cm, com preferência para áreas semi-abertas (RIDGELY ; TUDOR, 1989; SICK, 1997; SIGRIST, 2006). Os machos adultos apresentam o ventre amarelo e a cauda, asa e dorso amareloesverdeado, já as fêmeas adultas o dorso é mais escuro e estriado. As aves imaturas apresentam plumagem semelhante à das fêmeas adultas, ocorrendo alteração para a plumagem típica, após a muda (DEL HOYO et al., 2014). Estes pássaros canoros são um dos mais comumente encontrado e utilizados para criação em cativeiro pela população brasileira (SILVEIRA & MÉNDEZ, 1999). Devido a isso centenas de milhares de canários são apreendidos pelos órgãos ambientais no Brasil todos os anos. E a criação dos canários-da-terra é feita para realização de rinhas, pois, os machos exibem comportamento territorial agressivo durante o período reprodutivo (SICK, 1997) e apresenta belas plumagens, assim como um canto muito valorizado (ROCHA et al., 2006). Apesar do intenso tráfico, seu estado de conservação é pouco preocupante pela Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, 2017), porém a retirada ilegal destas aves contribui para o declínio das populações naturais, assim como ocasiona um segundo problema que é a soltura indiscriminada na natureza (REZENDE, 2015). 17 Figura 4. Exemplar de um macho de Sicalis flaveola. Fonte: SANCHES ,2012. Figura 5. Mapa de distribuição da espécie Sicalis flaveola. Fonte: DEL HOYO et al., 2014. 18 2.3 Tráfico e apreensão de animais silvestres A preocupação a respeito da conservação da biodiversidade, ou mais especificamente, a proteção da fauna silvestre foi explicitada pela primeira vez na Lei de Proteção a Fauna (Lei nº 5197, de 03 de janeiro de 1967), que em seu artigo 1º dispõe que “os animais de quaisquer espécies, em qualquer fase de seu desenvolvimento e que vivem naturalmente fora do cativeiro, constituindo a fauna silvestre, bem como seus ninhos, abrigos e criadouros naturais, são propriedades do Estado, sendo proibida a sua utilização, perseguição, caça ou apanha.” Foi então que se teve atenção a respeito dos riscos associados à extinção de uma espécie, assim como a perda de funções ecológicas e equilíbrio do ecossistema (MACHADO et al., 2016). O tráfico de animais silvestres é dado como a terceira maior atividade ilícita, somente atrás do tráfico de armas e de drogas. O crescimento desta atividade no Brasil e no mundo, ocorre pelo fato do tráfico de drogas ter se tornado cada vez mais difícil devido aos recursos empregados para combatê-los, enquanto o tráfico de animais tem menor risco e com lucro semelhante ao obtido com as drogas (RENCTAS, 2002). O processo de retirada dos animais até sua comercialização, pode ser definida em três principais estágios, sendo o primeiro a extração, com a retirada do recurso diretamente da natureza; o segundo é o beneficiamento dos recursos, resultando em produtos utilizáveis; e terceiro a utilização desses produtos (COSTA et al., 2017). No Brasil o tráfico de animais silvestres tem três finalidades: para fins científicos (biopirataria), onde substâncias químicas produzidas pelos animais são utilizadas como base em pesquisas e produção de medicamentos; para colecionadores particulares e zoológicos; e como a atividade que mais incentiva o tráfico, para utilização de animais domésticos e abastecimento de pet shops (RENCTAS, 2001). Nos mais diversos levantamentos, as aves têm números muito representativos nas apreensões, sendo de 80 a 90% das espécies, tendo como destaque pássaros canoros e psitacídeos, em todas as partes do mundo, não somente no Brasil (COSTA et al., 2017), e com isso entre as aves os Passeriformes são as mais comumente encontradas sendo criadas em gaiolas, onde pelo menos 19 dois milhões são comercializadas anualmente no mercado mundial (RENCTAS, 2001). Costa et al. (2017), mostra um volume financeiro de U$ 630.000,00 por ano de aves que são comercializadas, isso apenas na cidade de Recife – PE. No Brasil os animais silvestres são comercializados de várias formas, sendo encontrados em feiras livres, pet shops e até mesmo pela internet, e estima-se que cerca de 90% dos animais traficados morrem antes mesmo de chegar ao seu destino final, por estar em condições inadequadas, desde sua captura até o momento de transporte, associado ao estresse que propicia doenças nestes animais (SOSFAUNA, 2017). Acredita-se que haja mais de 295 espécies alvo de estimação, onde se inclui espécies ameaçadas ou quase ameaçadas (COSTA et al., 2017). 2.4 Empreendimento de fauna O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), através da Instrução Normativa nº 169/2008, tem como determinação nove categorias de uso e manejo de fauna em cativeiro, sendo: centros de triagem (CETAS); centros de reabilitação (CRAS); mantenedor de fauna; criadouro comercial de fauna silvestre; criadouro científico de fauna silvestre para fins de pesquisa; criadouro científico da fauna silvestre para fins de conservação; estabelecimento comercial de fauna silvestre e abatedouro de fauna silvestre. Tendo cada categoria suas condições específicas de funcionamento, baseando-se nas espécies a serem mentidas, criadas e/ou abatidas, além de exigências administrativas e de infraestrutura (CRMV, 2014). 2.4.1 Mantenedor de Fauna Os Mantenedores de Fauna são locais mantidos por pessoas físicas ou jurídicas, podendo receber apenas animais destinados pelo órgão competente, sem que haja a possibilidade de recebimento por entrega espontânea. Podendo receber visitação pública através de programa de visitas monitoradas com caráter técnico, didático ou para atender programas de educação ambiental da rede pública ou privada de ensino, de acordo com a Portaria IBAMA nº 138, de 14 de novembro de 1997 (CRMV, 2014). 20 2.4.2 Centro de Reabilitação de animais silvestres Os Centros de Reabilitação de animais silvestres são locais destinados a receber, triar, identificas, avaliar, marcar, recuperar, e reabilitar a fauna silvestre proveniente de ações de fiscalização, resgate ou entrega voluntária de particulares. São locais com atuação em programas de reintrodução dos animais em ambiente natural, após período de reabilitação ou quarentena, de acordo com a espécie, assim como característica e distribuição original (CRMV, 2014). Em 2008, foi publicada a Instrução Normativa IBAMA nº 179 definindo diretrizes e procedimentos para destinação de animais da fauna silvestre nativa e exótica apreendidos, resgatados ou entregues espontaneamente às autoridades competentes. Tornando mais criteriosa a destinação da fauna, requerendo aprovação prévia de projetos de soltura e reintrodução. Somado, ainda, a publicação da Resolução CONAMA nº 457/2013, que trata sobre o depósito e a guarda provisória de animais silvestres apreendidos ou resgatados pelos órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente, como também de entregas espontâneas, quando se é justificada impossibilidade das destinações previstas no §1o do art. 25, da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 (CRMV, 2014). 21 3. Objetivos 3.1 Objetivo Geral O presente trabalho objetiva realizar o levantamento de dados referentes a entrada de Passeriformes do Mantenedor de Fauna e do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres da UNIVAP do período de janeiro 2010 a dezembro 2017. 3.2 Objetivos específicos • Quantificar o número de espécimes recebidos no Mantenedor e no CRAS; • Identificar e agrupar os Passeriformes por família, gênero e espécie; • Agrupar as espécies de acordo com o Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (MACHADO et al., 2016) e pela Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, 2017); • Listar o tipo de recebimento e destinação das aves com entrada no Mantenedore no CRAS. 22 4. Material e Métodos 4.1. Área de estudo A pesquisa foi realizada a partir da análise partir da análise das planilhas de registro de entrada e a respectiva destinação de animais silvestres com ênfase em Passeriformes no Mantenedor de Fauna no período de janeiro de 2010 a julho de 2017 e no CRAS da Universidade do Vale do Paraíba, em São José dos Campos, SP, no período agosto de 2017 a dezembro de 2017. 4.1.1. O Mantenedor e Centro de Reabilitação de Animais Silvestres O Criadouro Conservacionista da Univap está registrado no IBAMA, na Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, onde foi inaugurado em 1999 na categoria de Mantenedor de Fauna, podendo receber apenas animais destinados pelo órgão competente, sem que haja a possibilidade de recebimento por entrega espontânea. Podendo receber visitação pública através de programa de visitas monitoradas com caráter técnico, didático ou para atender programas de educação ambiental da rede pública ou privada de ensino, de acordo com a Portaria IBAMA nº 138, de 14 de novembro de 1997. Encerrando suas atividades em julho de 2017. E em agosto de 2017 foi elevado a categoria de Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), com os objetivos de realizar o receber, triar, identificas, avaliar, marcar, recuperar, e reabilitar a fauna silvestre proveniente de ações de fiscalização, resgate ou entrega voluntária de particulares. Esta situado dentro dos limites da Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), localizada na planície aluvial do rio Paraíba do Sul do município de São José dos Campos, coordenadas 23º12’37.4”S e 45º57’52.8”W com altitude de 560 metros em relação ao nível do mar (Figura 6). O CRAS é um departamento do Centro de Estudos da Natureza (CEN) pertencente ao curso de Ciências Biológicas da Faculdade de Educação e Artes (FEA). 23 Figura 6. Vista aérea do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres da UNIVAP. Fonte: Google Earth, 2018. 4.2. Método de estudo Os espécimes de Passeriformes foram identificados de acordo com o Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO, 2015), onde as espécies ameaçadas foram catalogadas com base no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (MACHADO et al., 2016) e pela Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, 2017). 4.2.1. Análise estatística Os dados foram organizados para análise estatística descritiva. 24 5. Resultados O Mantenedor de Fauna, recebeu no ano de 2010 apenas dois Passeriformes (Tabela 1), sendo ambos da Família Emberizidae da espécie Sporophila lineola, popularmente conhecida como Bigodinho. No ano de 2011 recebeu 221 espécimes (Tabela 2), em 2012 o recebimento de 561 espécimes (Tabela 3), já para o ano de 2013 um total de 851 indivíduos (Tabela 4), no ano de 2014 teve um pequeno decréscimo no número, sendo recebido 521 espécimes de Passeriformes (Tabela 5), no ano de 2015 teve o maior número de recebimento de espécimes de Passeriformes com total de 1171 (Tabela 6), em 2016 foram recebidos 734 espécimes de Passeriformes (Tabela 7), no ano de 2017 o Mantenedor de Fauna/Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) teve o recebimento de 306 espécimes (Tabela 8), totalizando 4367 espécimes recebidos (Tabela 9). Do ano de 2011 a 2017 a Família Thraupidae apresentou a maior taxa de recebimento, abrangendo 74,18% (Figura 8) de todos os Passeriformes recebidos. Dos animais recebidos pelo CRAS foi visto uma grande incidência das espécies Saltator similis, popularmente conhecido como Trinca-ferro-verdadeiro com total de 959, Sporophila caerulescens, popularmente conhecido como Coleirinho, sendo recebido 917 e Sicalis flaveola, conhecido como Canário-da-terra, com total de 845 espécimes. Das espécies recebidas, cinco apresentam status vulnerável (VU) pela Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, 2017) sendo três da família Thraupidae, Sporophila frontalis, popularmente conhecido como Pixoxó, Sporophila maximiliani, conhecido como Bicudo e Sporophila falcirostris cujo nome popular é Cigarrinha, uma espécie da família Fringillidae, Spinus yarrellii conhecido como Pintassilgo-do-norte e uma espécie da Família Cotingidae, Procnias nudicollis popularmente conhecido como Araponga (Figura 7). O recebimento da espécie hibrida de Pintassilgo (Carduelis sp.) com canário belga (Serinus canaria), conhecida como Pintagol e duas espécies exóticas, uma da Família Fringillidae, Serinus canaria, Canária-belga e uma da Família Sturnidae, Acridotheres cristatellus, Mainá-de-crista. As mesmas espécies aparecem com status vulnerável (VU) pelo Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (MACHADO et al., 2016), com exceção da espécie Sporophila maximiliani que apresenta status criticamente em perigo (CR). 25 Figura 7. Exemplares das espécies que apresentam status vulnerável pra IUCN. 1: Sporophila frontalis; 2: Sporophila maximiliani; 3: Sporophila falcirostris; 4: Spinus yarrellii; 5: Procnias nudicollis. (Fonte: 1: CERENGUIN, 2014; 2: AOPE, 2018, 3: MANFREDINI, 2012; 4: SANCHES, 2008; 5: FRIEDEL, 2011). Tabela 1. Relação das espécies de Passeriformes com famílias, espécie, nome popular, número de indivíduos recebidos pelo Mantenedor da Univap no ano de 2010 e situação na lista de ameaçados de extinção. Família/Espécie Nome popular N Situação populacional Emberizidae Sporophila lineola Bigodinho 2 Pouco preocupante (LC) Total 2 N: Número de indivíduos; Situação populacional: Situação da espécie segundo Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (MACHADO et al., 2016) e pela Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, 2017). Tabela 2. Relação de Passeriformes com nome das famílias, espécie, nome popular, número de indivíduos recebidos pelo Mantenedor no ano de 2011 e estado de conservação na lista de espécies ameaçadas de extinção. Família/Espécie Nome popular N Estado de Conservação Cardinalidae Cyanoloxia brissonii Azulão 6 Pouco preocupante (LC) 26 Emberizidae Sporophila lineola Bigodinho 9 Pouco preocupante (LC) Fringilidae Spinus magellanicus Pintassilgo 10 Pouco preocupante (LC) Icteridae Gnorimopsar chopi Pássaro-preto 6 Pouco preocupante (LC) Icterus jamacaii Corrupião 1 Pouco preocupante (LC) Molothrus bonariensis Chupim 3 Pouco preocupante (LC) Passerellidae Zonotrichia capensis Tico-tico 2 Pouco preocupante (LC) Thraupidae Coryphospingus pileatus Tico-tico-rei-cinza 1 Pouco preocupante (LC) Paroaria dominicana Galo-da-campina 4 Pouco preocupante (LC) Ramphocelus bresilius Tiê-sangue 2 Pouco preocupante (LC) Saltator similis Trinca-ferro-verdadeiro 69 Pouco preocupante (LC) Sicalis flaveola Canário-da-terra 23 Pouco preocupante (LC) Sporophila caerulescens Coleirinho 53 Pouco preocupante (LC) Sporophila frontalis Pixoxó 2 Vulnerável (VU) Sporophila leucoptera Patativa-chorona 6 Pouco preocupante (LC) Sporophila maximiliani Bicudo 1 Criticamen em perigo (CR) Sporophila nigricollis Coleirinho-baiano 2 Pouco preocupante (LC) Volatinia jacarina Tiziu 3 Pouco preocupante (LC) Turdidae Turdus albicollis Sabiá-coleira 2 Pouco preocupante (LC) Turdus leucomelas Sabiá-barranco 2 Pouco preocupante (LC) Turdus rufiventris Sabiá-laranjeira 10 Pouco preocupante (LC) Tyrannidae Pitangus sulphuratus Bem-te-vi 4 Pouco preocupante (LC) Total 221 N: Número de indivíduos; Estado de conservação: Situação da espécie segundo Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (MACHADO et al., 2016) e pela Lista Vermelha da UniãoInternacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, 2017); Criticamen em perigo (CR): Criticamente em perigo. Tabela 3. Relação das espécies de Passeriformes com famílias, espécie, nome popular e número de indivíduos recebidos pelo Mantenedor da Univap no ano de 2012 e situação na lista de ameaçados de extinção. Família/Espécie Nome popular N Estado de Conservação Cardinalidae Cyanoloxia brissonii Azulão 26 Pouco preocupante (LC) 27 Emberizidae Sporophila lineola Bigodinho 21 Pouco preocupante (LC) Estrildidae Estrilda astrild Bico-de-lacre 1 Pouco preocupante (LC) Fringillidae Carduelis spp/Hibrido* Pintagol 5 - Serinus canaria** Canária-belga 7 Pouco preocupante (LC) Spinus magellanica Pintassilgo 23 Pouco preocupante (LC) Spinus yarrellii Pintassilgo-do-norte 1 Vulnerável (VU) Hirundinidae Pygochelidon cyanoleuca Andorinha-peq-de-casa 3 Pouco preocupante (LC) Icteridae Chrysomus ruficapillus Garibaldi 1 Pouco preocupante (LC) Gnorimopsar chopi Pássaro-preto 13 Pouco preocupante (LC) Icterus jamacaii Corrupião 1 Pouco preocupante (LC) Passerellidae Zonotrichia capensis Tico-tico 15 Pouco preocupante (LC) Sturnidae Acridotheres cristatellus** Mainá-de-crista 1 Pouco preocupante (LC) Thraupidae Cypsnagra hirundinacea Bandoleta 1 Pouco preocupante (LC) Paroaria coronata Cardeal 10 Pouco preocupante (LC) Paroaria dominicana Galo-da-campina 5 Pouco preocupante (LC) Saltator similis Trinca-ferro-verdadeiro 129 Pouco preocupante (LC) Sicalis flaveola Canário-da-terra 121 Pouco preocupante (LC) Sporophila angolensis Curió 21 Pouco preocupante (LC) Sporophila caerulescens Coleirinho 88 Pouco preocupante (LC) Sporophila falcirostris Cigarrinha 2 Vulnerável (VU) Sporophila frontalis Pixoxó 4 Vulnerável (VU) Sporophila leucoptera Patativa-chorona 2 Pouco preocupante (LC) Sporophila maximiliani Bicudo 3 Criticamen em Perigo (CR) Sporophila nigricollis Coleirinho-baiano 4 Pouco preocupante (LC) Sporophila plumbea Patativa-verdadeira 9 Pouco preocupante (LC) Tangara sayaca Sanhaço-cinzento 3 Pouco preocupante (LC) Volatinia jacarina Tiziu 1 Pouco preocupante (LC) Troglodytidae Troglodytes musculus Corruira 1 Pouco preocupante (LC) Turdidae Turdus albicollis Sabiá-coleira 3 Pouco preocupante (LC) Turdus amaurochalinus Sabiá-poca 1 Pouco preocupante (LC) Turdus leucomelas Sabiá-barranco 14 Pouco preocupante (LC) Turdus rufiventris Sabiá-laranjeira 11 Pouco preocupante (LC) Tyrannidae 28 Pitangus sulphuratus Bem-te-vi 10 Pouco preocupante (LC) Total 561 N: Número de indivíduos; Estado de conservação: Situação da espécie segundo Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (MACHADO et al., 2016) e pela Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, 2017); Andorinha-peq-de-casa: Andorinha-pequena-de-casa; Criticamen em perigo (CR): Criticamente em perigo; *: Espécie hibrida de macho de Spinus magellanica ou Spinus yarrellii com fêmea de Serinus canaria; **: Espécies exóticas. Tabela 4. Relação das espécies de Passeriformes com famílias, espécie, nome popular, número de indivíduos recebidos pelo Mantenedor da Univap no ano de 2013 e situação na lista de ameaçados de extinção. Família/Espécie Nome popular N Estado de Conservação Cardinalidae Cyanoloxia brissonii Azulão 37 Pouco preocupante (LC) Cotingidae Procnias nudicollis Araponga 1 Vulnerável (VU) Emberizidae Sporophila lineola Bigodinho 38 Pouco preocupante (LC) Estrildidae Estrilda astrild Bico-de-lacre 6 Pouco preocupante (LC) Fringilidae Spinus magellanica Pintassilgo 21 Pouco preocupante (LC) Hirundinidae Pygochelidon cyanoleuca Andorinha-peq-de-casa 5 Pouco preocupante (LC) Icteridae Gnorimopsar chopi Pássaro-preto 14 Pouco preocupante (LC) Icterus jamacaii Corrupião 2 Pouco preocupante (LC) Passerellidae Zonotrichia capensis Tico-tico 19 Pouco preocupante (LC) Thraupidae Coryphospingus pileatus Tico-tico-rei-cinza 4 Pouco preocupante (LC) Paroaria coronata Cardeal 1 Pouco preocupante (LC) Paroaria dominicana Galo-da-campina 10 Pouco preocupante (LC) Ramphocelus bresilius Tiê-sangue 3 Pouco preocupante (LC) Saltator similis Trinca-ferro-verdadeiro 229 Pouco preocupante (LC) Sicalis flaveola Canário-da-terra 184 Pouco preocupante (LC) Sicalis luteola Tipio 1 Pouco preocupante (LC) Sporophila angolensis Curió 29 Pouco preocupante (LC) Sporophila bouvreuil Caboclinho 2 Pouco preocupante (LC) Sporophila caerulescens Coleirinho 146 Pouco preocupante (LC) 29 Sporophila frontalis Pixoxó 11 Vulnerável (VU) Sporophila leucoptera Patativa-chorona 14 Pouco preocupante (LC) Sporophila maximiliani Bicudo 2 Criticamen em Perigo (CR) Sporophila nigricollis Coleirinho-baiano 9 Pouco preocupante (LC) Tachyphonus coronatus Tiê-preto 1 Pouco preocupante (LC) Tangara cayana Saíra-amarela 1 Pouco preocupante (LC) Tangara desmaresti Saíra-lagarta 1 Pouco preocupante (LC) Tangara sayaca Sanhaço-cinzento 10 Pouco preocupante (LC) Tangara seledon Saíra-sete-cores 1 Pouco preocupante (LC) Turdidae Turdus albicollis Sabiá-coleira 6 Pouco preocupante (LC) Turdus amaurochalinus Sabiá-poca 2 Pouco preocupante (LC) Turdus fumigatus Sabiá-da-mata 1 Pouco preocupante (LC) Turdus leucomelas Sabiá-barranco 14 Pouco preocupante (LC) Turdus rufiventris Sabiá-laranjeira 18 Pouco preocupante (LC) Tyrannidae Pitangus sulphuratus Bem-te-vi 7 Pouco preocupante (LC) Tyrannus melancholicus Suiriri 1 Pouco preocupante (LC) Total 851 N: Número de indivíduos; Estado de conservação: Situação da espécie segundo Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (MACHADO et al., 2016) e pela Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, 2017); Andorinha-peq-de-casa: Andorinha-pequena-de-casa; Criticamen em perigo (CR): Criticamente em perigo. Tabela 5. Relação das espécies de Passeriformes com famílias, espécie, nome popular, número de indivíduos recebidos pelo Mantenedor da Univap no ano de 2014 e situação na lista de ameaçados de extinção. Família/Espécie Nome Popular N Estado de Conservação Cardinalidae Cyanoloxia brissonii Azulão 11 Pouco preocupante (LC) Emberizidae Sporophila lineola Bigodinho 15 Pouco preocupante (LC) Estrildidae Estrilda astrild Bico-de-lacre 2 Pouco preocupante (LC) Fringilidae Carduelis spp/Hibrido* Pintagol 2 - Serinus canaria** Canária-belga 2 Pouco preocupante (LC) Spinus magellanica Pintassilgo 19 Pouco preocupante (LC) Hirundinidae Pygochelidon cyanoleuca Andorinha-peq-de-casa 5 Pouco preocupante (LC) 30 Icteridae Gnorimopsar chopi Pássaro-preto 14 Pouco preocupante (LC) Icterus jamacaii Corrupião 1 Pouco preocupante (LC) Passerellidae Zonotrichia capensis Tico-tico 11 Pouco preocupante (LC) Thraupidae Coryphospingus pileatus Tico-tico-rei-cinza 4 Pouco preocupante (LC) Paroaria coronata Cardeal 1 Pouco preocupante (LC) Saltator similis Trinca-ferro-verdadeiro 91 Pouco preocupante (LC) Sicalis flaveola Canário-da-terra 110 Pouco preocupante (LC) Sporophila angolensis Curió 15 Pouco preocupante (LC) Sporophila bouvreuil Caboclinho 2 Pouco preocupante (LC) Sporophila caerulescens Coleirinho 142 Pouco preocupante (LC) Sporophila frontalis Pixoxó 2 Vulnerável (VU) Sporophila leucoptera Patativa-chorona 3 Pouco preocupante (LC) Sporophila nigricollis Coleirinho-baiano 3 Pouco preocupante (LC) Tachyphonus coronatus Tiê-preto 2 Pouco preocupante (LC) Tangara cayana Saíra-amarela 1 Pouco preocupante (LC) Tangara sayaca Sanhaço-cinzento 5 Pouco preocupante (LC) Volatinia jacarina Tiziu 11 Pouco preocupante (LC) Turdidae Turdus albicollis Sabiá-coleira 1 Pouco preocupante(LC) Turdus amaurochalinus Sabiá-poca 4 Pouco preocupante (LC) Turdus leucomelas Sabiá-barranco 19 Pouco preocupante (LC) Turdus rufiventris Sabiá-laranjeira 11 Pouco preocupante (LC) Tyrannidae Pitangus sulphuratus Bem-te-vi 12 Pouco preocupante (LC) Total 521 N: Número de indivíduos; Estado de conservação: Situação da espécie segundo Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (MACHADO et al., 2016) e pela Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, 2017); Andorinha-peq-de-casa: Andorinha-pequena-de-casa; *: Espécie hibrida de macho de Spinus magellanica ou Spinus yarrellii com fêmea de Serinus canaria; **: Espécie exótica. Tabela 6. Relação das espécies de Passeriformes com famílias, espécie, nome popular, número de indivíduos recebidos pelo Mantenedor da Univap no ano de 2015 e estado de conservação na lista de ameaçados de extinção. Família/Espécie Nome popular N Estado de Conservação Apodidae Chaetura meridionalis Andorinhão-do-temporal 1 Pouco preocupante (LC) 31 Cardinalidae Cyanoloxia brissonii Azulão 37 Pouco preocupante (LC) Cotingidae Pyroderus scutatus Pavó 4 Pouco preocupante (LC) Emberizidae Sporophila lineola Bigodinho 50 Pouco preocupante (LC) Estrildidae Estrilda astrild Bico-de-lacre 1 Pouco preocupante (LC) Furnariidae Asthenes moreirae Garrincha-chorona 1 Pouco preocupante (LC) Fringilidae Carduelis spp/Hibrido* Pintagol 3 - Euphonia violacea Gaturamo-verdadeiro 1 Pouco preocupante (LC) Spinus magellanica Pintassilgo 21 Pouco preocupante (LC) Spinus yarrellii Pintassilgo-do-norte 1 Vulnerável (VU) Hirundinidae Pygochelidon cyanoleuca Andorinha-peq-de-casa 19 Pouco preocupante (LC) Icteridae Chrysomus ruficapillus Garibaldi 1 Pouco preocupante (LC) Gnorimopsar chopi Pássaro-preto 40 Pouco preocupante (LC) Icterus jamacaii Corrupião 3 Pouco preocupante (LC) Molothrus bonariensis Chupim 2 Pouco preocupante (LC) Mimidae Mimus saturninus Sabiá-do-campo 4 Pouco preocupante (LC) Passerellidae Zonotrichia capensis Tico-tico 20 Pouco preocupante (LC) Thraupidae Coryphospingus cucullatus Tico-tico-rei 3 Pouco preocupante (LC) Paroaria coronata Cardeal 2 Pouco preocupante (LC) Paroaria dominicana Galo-da-campina 19 Pouco preocupante (LC) Saltator fuliginosus Bico-de-pimenta 1 Pouco preocupante (LC) Saltator similis Trinca-ferro-verdadeiro 259 Pouco preocupante (LC) Schistochlamys ruficapillus Bico-de-veludo 1 Pouco preocupante (LC) Sicalis flaveola Canário-da-terra 227 Pouco preocupante (LC) Sporophila albogularis Brejal / Golinho 3 Pouco preocupante (LC) Sporophila angolensis Curió 22 Pouco preocupante (LC) Sporophila ardesiaca Papa-capim-costas-cinz 2 Pouco preocupante (LC) Sporophila bouvreuil Caboclinho 3 Pouco preocupante (LC) Sporophila caerulescens Coleirinho 254 Pouco preocupante (LC) Sporophila collaris Coleira-do-brejo 2 Pouco preocupante (LC) Sporophila frontalis Pixoxó 9 Vulnerável (VU) Sporophila leucoptera Patativa-chorona 4 Pouco preocupante (LC) Sporophila maximiliani Bicudo 3 Criticame em Perigo (CR) 32 Sporophila nigricollis Coleirinho-baiano 18 Pouco preocupante (LC) Sporophila plumbea Patativa-verdadeira 2 Pouco preocupante (LC) Sporophila falcirostris Cigarrinha 4 Vulnerável (VU) Tachyphonus coronatus Tiê-preto 5 Pouco preocupante (LC) Tangara palmarum Sanhaço-do-coqueiro 3 Pouco preocupante (LC) Tangara sayaca Sanhaço-cinzento 14 Pouco preocupante (LC) Volatinia jacarina Tiziu 2 Pouco preocupante (LC) Turdidae Turdus albicollis Sabiá-coleira 7 Pouco preocupante (LC) Turdus amaurochalinus Sabiá-poca 1 Pouco preocupante (LC) Turdus leucomelas Sabiá-barranco 35 Pouco preocupante (LC) Turdus rufiventris Sabiá-laranjeira 39 Pouco preocupante (LC) Tyrannidae Machetornis rixosa Suiriri-cavaleiro 1 Pouco preocupante (LC) Myiodynastes maculatus Bem-te-vi-rajado 1 Pouco preocupante (LC) Pitangus sulphuratus Bem-te-vi 16 Pouco preocupante (LC) Total 1171 N: Número de indivíduos; Estado de conservação: Situação da espécie segundo Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (MACHADO et al., 2016) e pela Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, 2017); Andorinha-peq-de-casa: Andorinha-pequena-de-casa; Papa-capim-costas-cinz: Papa-capim-de-costas-cinzas; Beija-flor-de-bico-verme: Beija-flor-de-bico-vermelho; Criticame em perigo (CR): Criticamente em perigo; *: Espécie hibrida de macho de Spinus magellanica ou Spinus yarrellii com fêmea de Serinus canaria. Tabela 7. Relação das espécies de Passeriformes com nome popular, famílias, gênero e espécie, com número de indivíduos recebidos pelo Mantenedor da Univap no ano de 2016 com seu estado de conservação na lista de ameaçados de extinção. Família/Espécie Nome popular N Estado de Conservação Cardinalidae Cyanoloxia brissonii Azulão 16 Pouco preocupante (LC) Emberizidae Sporophila lineola Bigodinho 31 Pouco preocupante (LC) Fringilidae Carduelis spp/Hibrido* Pintagol 1 - Euphonia chlorotica Fim-fim 1 Pouco preocupante (LC) Serinus canaria** Canário-belga 1 Pouco preocupante (LC) Spinus magellanica Pintassilgo 15 Pouco preocupante (LC) Hirundinidae Progne chalybea Andorinha-domest-grande 8 Pouco preocupante (LC) 33 Pygochelidon cyanoleuca Andorinha-peq-de-casa 48 Pouco preocupante (LC) Icteridae Chrysomus ruficapillus Garibaldi 1 Pouco preocupante (LC) Gnorimopsar chopi Pássaro-preto 19 Pouco preocupante (LC) Icterus jamacaii Corrupião 2 Pouco preocupante (LC) Molothrus bonariensis Chupim 3 Pouco preocupante (LC) Mimidae Mimus saturninus Sabiá-do-campo 2 Pouco preocupante (LC) Passerellidae Zonotrichia capensis Tico-tico 11 Pouco preocupante (LC) Pipridae Chiroxiphia caudata Tangara 1 Pouco preocupante (LC) Thraupidae Cissopis leveriana Tietinga 1 Pouco preocupante (LC) Coereba flaveola Cambacica 1 Pouco preocupante (LC) Coryphospingus cucullatus Tico-tico-rei 1 Pouco preocupante (LC) Paroaria coronata Cardeal 2 Pouco preocupante (LC) Paroaria dominicana Galo-da-campina 7 Pouco preocupante (LC) Saltator fuliginosus Bico-de-pimenta 1 Pouco preocupante (LC) Saltator similis Trinca-ferro-verdadeiro 132 Pouco preocupante (LC) Schistochlamys ruficapillus Bico-de-veludo 1 Pouco preocupante (LC) Sicalis flaveola Canário-da-terra 117 Pouco preocupante (LC) Sporophila albogularis Brejal / Golinho 2 Pouco preocupante (LC) Sporophila angolensis Curió 38 Pouco preocupante (LC) Sporophila ardesiaca Papa-capim-costas-cinz 1 Pouco preocupante (LC) Sporophila bouvreuil Caboclinho 1 Pouco preocupante (LC) Sporophila caerulescens Coleirinho 168 Pouco preocupante (LC) Sporophila frontalis Pixoxó 5 Vulnerável (VU) Sporophila leucoptera Patativa-chorona 9 Pouco preocupante (LC) Sporophila maximiliani Bicudo 3 Criticame em Perigo (CR) Sporophila nigricollis Coleirinho-baiano 7 Pouco preocupante (LC) Tachyphonus coronatus Tiê-preto 4 Pouco preocupante (LC) Tangara cayana Saíra-amarela 1 Pouco preocupante (LC) Tangara desmaresti Saíra-lagarta 1 Pouco preocupante (LC) Tangara palmarum Sanhaço-do-coqueiro 3 Pouco preocupante (LC) Tangara sayaca Sanhaço-cinzento 17 Pouco preocupante (LC) Turdidae Turdus albicollis Sabiá-coleira 2 Pouco preocupante (LC) Turdus flavipes Sabia-una 2 Pouco preocupante (LC) Turdus leucomelas Sabiá-barranco 18 Pouco preocupante (LC) Turdus rufiventris Sabiá-laranjeira 11 Pouco preocupante (LC) Tyrannidae Pitangus sulphuratus Bem-te-vi 18 Pouco preocupante (LC) 34 Total 734 N: Número de indivíduos; Estado de conservação: Situação da espécie segundo Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (MACHADO et al., 2016) e pela Lista Vermelha da UniãoInternacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, 2017); Andorinha-peq-de-casa: Andorinha-pequena-de-casa; Andorinha-domest-grande: Andorinha-domestica-grande; Papa-capim-costas-cinz: Papa-capim-de-costas-cinzas; Criticame em perigo (CR): Criticamente em perigo; *: Espécie hibrida de macho de Spinus magellanica ou Spinus yarrellii com fêmea de Serinus canaria. **: Espécie exótica. Tabela 8. Relação das espécies de Passeriformes com nome popular, famílias, gênero e espécie, com número de indivíduos recebidos pelo Mantenedor/CRAS da Univap no ano de 2017 com seu estado de conservação na lista de ameaçados de extinção. Família/Espécie Nome popular N Estado de conservação Cardinalidae Cyanoloxia brissonii Azulão 2 Pouco preocupante (LC) Emberizidae Sporophila lineola Bigodinho 18 Pouco preocupante (LC) Fringilidae Serinus canaria** Canária-belga 2 Pouco preocupante (LC) Spinus magellanica Pintassilgo 6 Pouco preocupante (LC) Hirundinidae Progne chalybea Andorinha-domest-grande 1 Pouco preocupante (LC) Pygochelidon cyanoleuca Andorinha-peq-de-casa 10 Pouco preocupante (LC) Icteridae Gnorimopsar chopi Pássaro-preto 4 Pouco preocupante (LC) Icterus jamacaii Corrupião 3 Pouco preocupante (LC) Molothrus bonariensis Chupim 1 Pouco preocupante (LC) Mimidae Mimus saturninus Sabiá-do-campo 1 Pouco preocupante (LC) Passerellidae Zonotrichia capensis Tico-tico 8 Pouco preocupante (LC) Passer domesticus Pardal-doméstico 1 Pouco preocupante (LC) Thraupidae Cissopis leveriana Tietinga 1 Pouco preocupante (LC) Coryphospingus cucullatus Tico-tico-rei 1 Pouco preocupante (LC) Paroaria coronata Cardeal 2 Pouco preocupante (LC) Paroaria dominicana Galo-da-campina 8 Pouco preocupante (LC) Ramphocelus bresilius Tiê-sangue 1 Pouco preocupante (LC) Saltator fuliginosus Bico-de-pimenta 1 Pouco preocupante (LC) 35 Saltator similis Trinca-ferro-verdadeiro 50 Pouco preocupante (LC) Sicalis flaveola Canário-da-terra 63 Pouco preocupante (LC) Sporophila albogularis Brejal / Golinho 1 Pouco preocupante (LC) Sporophila angolensis Curió 22 Pouco preocupante (LC) Sporophila caerulescens Coleirinho 66 Pouco preocupante (LC) Sporophila collaris Coleira-do-brejo 1 Pouco preocupante (LC) Sporophila frontalis Pixoxó 1 Vulnerável (VU) Sporophila leucoptera Patativa-chorona 4 Pouco preocupante (LC) Sporophila maximiliani Bicudo 1 Criticame em Perigo (CR) Sporophila nigricollis Coleirinho-baiano 5 Pouco preocupante (LC) Sporophila plumbea Patativa-verdadeira 2 Pouco preocupante (LC) Tachyphonus coronatus Tiê-preto 1 Pouco preocupante (LC) Tangara sayaca Sanhaço-cinzento 3 Pouco preocupante (LC) Turdidae Turdus flavipes Sabiá-una 1 Pouco preocupante (LC) Turdus leucomelas Sabiá-barranco 5 Pouco preocupante (LC) Turdus rufiventris Sabiá-laranjeira 1 Pouco preocupante (LC) Tyrannidae Machetornis rixosa Suiriri-cavaleiro 3 Pouco preocupante (LC) Myiodynastes maculatus Bem-te-vi-rajado 1 Pouco preocupante (LC) Pitangus sulphuratus Bem-te-vi 4 Pouco preocupante (LC) Total 306 N: Número de indivíduos; Estado de conservação: Situação da espécie segundo Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (MACHADO et al., 2016) e pela Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, 2017). Andorinha-peq-de-casa: Andorinha-pequena-de-casa; Andorinha-domest-grande: Andorinha-domestica-grande; Criticame em perigo (CR): Criticamente em perigo; **: Espécie exótica. Tabela 9. Relação do número de espécimes recebidos no CRAS da Univap no período de 2010 a 2017. Ano Número de espécimes 2010 2 2011 221 2012 561 2013 851 2014 521 2015 1171 2016 734 2017 306 Total 4367 36 Figura 8. Gráfico representativo mostrando a porcentagem de famílias de Passeriformes recebidos no CRAS do ano de 2010 a 2017. Os Passeriformes foram recebidos por cinco fontes distintas, a saber: Polícia Militar Ambiental (Pamb), com o maior número de animais entregues, totalizando 4048 (Tabela 10), abrangendo 92,70% (Figura 10) de todas as entregas de Passeriformes, seguido por Entrega voluntária (EV), 143 perfazendo 3,27% do total, Polícia Civil (PC), total de 141 entregas/3,23%, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), com 30 entregas sendo 0,69% do total e Polícia Federal (PF), somente nos anos de 2015 e 2016, totalizando 5 entregas com porcentual de 0,11% do total de Passeriformes recebidos. 37 Tabela 10. Relação do número recebimento de Passeriformes relacionado a organização de entrega do ano de 2010 a 2017. 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Total Pamb 2 191 470 812 501 1143 657 272 4048 PC 0 29 82 14 9 3 3 1 141 EV 0 1 0 19 7 22 72 22 143 IBAMA 0 0 9 6 4 0 0 11 30 PF 0 0 0 0 0 3 2 0 5 Total 2 221 561 851 521 1171 734 306 4367 Pamb: Polícia militar ambiental; PC: Polícia civil; EV: Entrega voluntária; IBAMA: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis; PF: Polícia federal. Figura 9. Gráfico representativo com as fontes de entrega dos Passeriformes no período de 2010 a 2017. Pamb: Polícia militar ambiental; PC: Polícia civil; EV: Entrega voluntária; IBAMA: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis; 38 Figura 10. Gráfico com a porcentagem representativa das fontes de entrega de Passeriformes do ano de 2010 a 2017. Pamb: Polícia militar ambiental; PC: Polícia civil; EV: Entrega voluntária; IBAMA: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis; PF: Polícia federal. A destinação dos Passeriformes recebidos no CRAS evidencia maior resultado por Transferência (TR) (Tabela 11) dos animais para outras instituições ou empreendimentos como o IBAMA ou CETAS, total de TR de 1900 Passeriformes abrangendo 43,51% (Figura 12), sendo o segundo maior número a Soltura (SL) com 1246 e 28,53%, com Óbito (OB), terceiro maior com 605 e 13,85%, os animais que não puderam ser soltos ou transferidos permanecem mantidos no CRAS (MEC), sendo 589 espécimes e 13,49%, uma pequena quantidade destes animais fugiram (FG) 16, 0,37% ou foram Devolvidos (DV) 7, 0,16%. No ano de 2011 ocorreu o registro de 4 Furtos, sendo três Saltator similis, Trinca-ferro-verdadeiro e um Gnorimopsar chopi, Pássaro-preto, sendo um porcentual de 0,09%. 39 Tabela 11. Tabela representativa da destinação dos Passeriformes recebido do ano de 2010 a 2017. 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Total TR 0 125 396 434 352 377 146 70 1900 SL 2 47 105 336 87 410 182 77 1246 OB 0 21 41 45 35 132 244 87 605 FG 0 0 0 6 9 1 0 0 16 DV 0 0 1 0 2 0 4 0 7 MEC 0 24 18 30 36 251 158 72 589 Furto 0 4 0 0 0 0 0 0 4 Total 2 221 561 851 521 1171 734 306 4367 TR: Transferência; SL: Soltura; OB: Óbito; FG: Fuga; DV: Devolução; MEC: Mantidos no CRAS. Figura 11. Gráfico representativo da destinação dos Passeriformes recebidos no CRAS do ano de 2010 a 2017. TR: Transferência; SL: Soltura; OB: Óbito; FG: Fuga; DV: Devolução; MEC: Mantidos no CRAS. 40 Figura 12. Gráfico representativo com a porcentagem da destinação dos Passeriformes recebidos no CRAS do ano de 2010 a 2017. TR: Transferência; SL: Soltura; OB: Óbito; FG: Fuga; DV: Devolução; MEC: Mantidos no CRAS. 41 6. Discussão Os Passeriformes que foram mais recebidos no período de 2010 a 2017 foram da família Thraupidae com 3239 espécimes, o que abrange 73,73% de todos os animais recebidos. Os Passeriformes por serem aves com porte pequeno, com belas plumagens e belos cantos são aves muito traficadas,sendo o animal mais comumente encontrado sendo criado em gaiolas, como cita Renctas, 2001. Costa et al. (2017), cita que nos mais diversos levantamentos, as aves apresentam um número representativos nas apreensões, chegando a 90%, onde os pássaros canoros e psitacídeos têm destaque, o que é confirmado por vários trabalhos, tais como de Franco et al. (2012) que de todos os animais recebidos no Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do ano de 2002 a 2007 tem como seu maior porcentual as aves com 93% de todos os recebimentos. Um resultado semelhante é mostrado por Freitas et al. (2015), no CETAS de Belo Horizonte, que no ano de 2011 teve o recebimento de 7426 animais, sendo destes 91,5% representado pelas aves. E Moura et al. (2012) em seu trabalho tem o recebimento de 1609 animais pelo CETAS do IBAMA no Piaui no ano de 2011, onde novamente as aves tem a maior representatividade, tendo 83,40% de todos os animais recebidos. Santana e Jesus (2003), mostram em seu trabalho que os Saltator similis (Trinca-ferro-verdadeiro) tem destaque significativo em apreensões pelo fato de serem aves canoras, Nardy, (2006) e Ramiro, (2008) também afirmam isso, dizendo que os machos são mais visados e até mesmo mais caros que as fêmeas no comércio dessas aves, devido ao seu canto. Alvarenga, 2014 comenta que o trinca- ferro-verdadeiro é uma ave muito visada para criação em cativeiro, sendo uma das espécies mais apreendida por órgãos ambientais. Já com a espécie Sporophila caerulescens (Coleirinho), Gwynne (2010) diz ser uma das aves mais populares como pet no Brasil, dado ao fato de se ter um canto variado e agradável, com assobios agudos e cantos rápidos. O Sicalis flaveola (Canário-da-terra) apresenta belas plumagens, assim como um canto muito valorizado, segundo Rocha et al. (2006), onde é descrito por del Hoyo et al, (2014), que a coloração dos machos adultos da espécie apresentam o ventre amarelo e a cauda, asa e dorso amarelo esverdeado, mostrando assim, a beleza dessa espécie. Porém esse não é o único motivo desses animais serem tão comercializados, o fato de serem animais 42 territorialistas e agressivos durante o período reprodutivo, faz com que sejam visados para realização de rinhas de aves, como mostrado por (SICK, 1997). Com esses estudos é possível entender o fato da família Thraupidae apresentar alta taxa de recebimento anual, o que é associado diretamente ao porte pequeno que facilita criação do mesmo em gaiolas e ainda pelas suas belas plumagens, além de belíssimos cantos, e devido ao seu porte sua retirada da natureza e seu comercio ilegal é facilitado. SOSFAUNA (2017) comenta que esses animais são comercializados de várias formas, desde feiras livres até mesmo em pet shops e internet, tendo como estimativa que 90% dos animais traficados morrem antes mesmo de chegar no seu destino final, devido a condições inadequadas, desde sua captura até o momento de transporte. Essa injuria que os animais sofrem explica o motivo de parte dos animais que foram recebidos no CRAS, mesmo após tratamento vem a óbito ou mesmo são mantidos no CRAS após quarentena e tratamento, onde 615 espécimes vieram a óbito e 594 permanecem no CRAS. Os resultados também representam a importância do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres, onde 1257 Passeriformes foram reabilitados e reintroduzidos novamente em seu habitat. Principalmente com espécies que estão com status vulnerável (VU) pela Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, 2017) e pelo Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (MACHADO et al., 2016), como Sporophila frontalis (Pixoxó) que foram recebidos 33 espécimes, quatro espécimes Sporophila maximiliani (Bicudo), seis Sporophila falcirostris (Cigarrinha), dois Spinus yarrellii (Pintassilgo-do-norte) e um Procnias nudicollis (Araponga). 43 7. Conclusão Após a análise dos dados do recebimento de Passeriformes no CRAS, observou-se um grande recebimento de aves no período de 2010 a 2017, e: • Com um número expressivo totalizando 4393 espécimes; • Família Thraupidae com maior número de espécimes recebidos, com total de 3239 espécimes, sendo 73,73% de todos os animais recebidos; • Grande incidência das espécies Saltator similis, com total de 959, Sporophila caerulescens, sendo recebido 917 e Sicalis flaveola, com total de 845 espécime; • Que os Passeriformes sofrem muito com o tráfico, onde tem sua destinação para o comércio ilegal; • Com o auxilio do Secretaria do Meio Ambiente do estado de São Paulo e empreendimentos que visam resgatar animais vítimas do tráfico, assim como auxilio do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres, muitas dessas aves apreendidas conseguem ser reabilitadas e voltar a natureza; • Muitas permanecem cativo ou são transferidos para outros empreendimentos. 44 8. 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