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Rural – Segurado Especial Para nós que trabalhamos na cidade de São Paulo, sentimos dificuldades de analisar e consequentemente considerar um período de atividade rural, em especial períodos de Segurado Especial. Nesse pequeno material, estaremos traçando algumas informações importantes sobre o Segurado Especial, que podem ajudar o servidor na análise desse tipo de segurado. Cabe ressaltar que é importante o servidor ter conhecimento de todos os itens das normas aqui citadas, pois nesse trabalho foram selecionados apenas alguns itens para que o servidor tenha uma noção inicial sobre as alterações trazidas nas normas recentes. É importante destacar que esse material não é um material completo, sendo que o servidor poderá utilizar o Índice Legislativo Previdenciário – ILP, desenvolvido pelos colegas da GEX Maringá/PR, que poderá ajudar na análise. Cabe ressaltar que este SAIS colabora na atualização do ILP, sendo que, neste material alocamos diversos SISCON´s e CONSULTAR que estão no ILP nos respectivos assuntos descritos neste material. Na análise de períodos de atividade de Segurado Especial, é importante ter em mãos as seguintes normas: - Memorando-Circular Conjunto nº 30 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 13.09.2017, que trata do fim da entrevista e da DAP. - Memorando-Circular Conjunto nº 45 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 27.09.2018, que trata da inclusão de períodos de atividade de Segurado Especial no CNIS e não mais nos sistemas de benefícios. - Ofício-Circular nº 25 DIRBEN/INSS, de 16.05.2019, que trata do fim da declaração do Sindicato Rural e forma de análise da autodeclaração e da documentação apresentada. Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 1 / 304 http://10.138.104.10/legis/ http://www-inss.prevnet/norma/oficio-circular-no-25-dirbeninss-de-16-de-maio-de-2019/?ol= http://www-inss.prevnet/norma/memorando-circular-conjunto-no-45-dirbendiratinss-de-27-de-setembro-de-2018/?ol= http://www-inss.prevnet/norma/memorando-circular-conjunto-no-30-dirbendiratinss-de-13-de-setembro-de-2017/?ol= Índice 1.- FIM da ENTREVISTA para o Segurado Especial 4 1.1.- DILIGÊNCIA da Junta de Recursos ou Câmara de Julgamento 5 2.- EXTINÇÃO da DECLARAÇÃO do SINDICATO RURAL 7 3.- Exemplo da Autodeclaração 9 4.- RATIFICAÇÃO da AUTODECARAÇÃO 11 4.1.- InfoDAP 16 5.- Análise de requerimentos com DER a partir de 18.01.2019 20 6.- Declaração de Aptidão ao Pronaf - DAP 21 7.- Comprovação de atividade – Documentação necessária 29 Não há mais distinção entre Prova Plena e Início de prova material 29 Contemporaneidade 29 Extensão ao Grupo Familiar 29 I – Documentos do art. 47 da Instrução Normativa nº 77 /PRES/INSS, de 21/01/15 33 II - Documentos do art. 54 da IN nº 77 /PRES/INSS, de 21.01.2015 66 Certidão emitida pelo INCRA 122 Pequeno Histórico do ITR 123 Resumo do ITR (Consultas SISCON 5284 e 5671) – ILP (GEX Maringá/PR) 129 Enquadramento Sindical – ITR 131 Posseiro em margem de rodovia 133 8.- Segurado Especial Não Descaracteriza a condição de Segurado Especial Exclusão da condição de Segurado Especial Não é Segurado Especial 135 135 137 137 8.1.- Inscrição 138 8.2.- Inscrição “Post-mortem” 139 8.3.- Enquadramento (parceiro, meieiro, usufrutuário, etc) 143 8.3.1.- Condômino Exemplo 144 144 8.4.- Quilombola 147 8.5.- Segurado Especial com CNPJ 149 8.6.- Existência de mais de uma propriedade 150 9.- Grupo Familiar 153 10.- Módulos Fiscais 158 11.- Segurado Especial - empregados contratados por prazo determinado 168 11.1.- Calculadora para análise das concomitâncias de 120 dias 170 12.- Segurado Especial - A partir de 11/1991 – Benefício Urbano 171 Período anterior a 11/1991 Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 2 / 304 Intercalado período Urbano com Rural 173 13.- Atualização de atividade – Segurado Especial. 174 14.- Indígena 175 Impossibilidade de emitir NIT por falta de registro civil dos indígenas Impossibilidade de aceitação do RANI e das Certidões de Óbito emitidas pela FUNAI Inscrição e Certificação de período Indígena – FUNAI Certidão fornecida pela FUNAI 176 176 177 178 14.1.- Não Indígena 182 14.2.- FUNAI – Acordo de Cooperação Técnica 182 14.3.- Ação Civil Pública 184 15.- Utilização do Portal CNIS para vínculos de Segurado Especial 193 15.1.- Perfil GERID – Cadastrando Servidor no CNIS 194 16.- Base Governamental – CAFIR/SEAP – Cadastro Positivo, Negativo e Pendente Ratificação/exclusão de períodos de bases governamentais 195 17.- Sistema e cadastro dos Segurados Especiais no CNIS – Fundamentação Legal 197 18.- Sistema CNISSEINTERNET para as entidades representativas 199 18.1.- CADSENHA - SINDICATO 201 19.- Anexos 19.1.- Segurado Especial - Exemplo prático – Salário-maternidade com DAP 203 19.2.- Segurado Especial - Exemplo prático – Salário-maternidade sem DAP 242 19.3.- Segurado Especial - Exemplo prático – CAFIR Positivo 291 19.2.- Modelo – Declaração do Trabalhador Rural 301 19.3.- Modelo – Declaração do Pescador Artesanal 303 Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 3 / 304 1.- FIM DA ENTREVISTA PARA O SEGURADO ESPECIAL Fundamentação: − Portaria Conjunta nº 1 /DIRBEN/DIRAT/INSS , de 07.08.2017: Fluxos e procedimentos relativos ao segurado especial. − Portaria Conjunta nº 2 /DIRBEN/DIRAT/INSS , de 31.08.2017: Alterar os Anexos II e III de que trata o artigo 2º da Portaria Conjunta nº 1/DIRBEN/DIRAT, de 7 de agosto de 2017. − Memorando-Circular Conjunto nº 30 /DIRBEN/DIRAT/INSS , de 13.09.2017: Esclarecimentos quanto aos fluxos e procedimentos relativos ao segurado especial, para aplicação das orientações contidas na Portaria Conjunta nº 1/DIRBEN/DIRAT/INSS, de 7 de agosto de 2017. A partir de 07.08.2017, data da publicação da Portaria Conjunta nº 1 /DIRBEN/DIRAT/INSS, não deve mais ser realizada entrevista para comprovação da atividade de segurado especial, assim como, não devem ser tomados depoimentos com parceiros, confrontantes, colaboradores, vizinhos ou outros. A entrevista foi substituída pela AUTODECLARAÇÃO, anexos II (DECLARAÇÃO DO TRABALHADOR RURAL) e III (DECLARAÇÃO DO PESCADOR ARTESANAL) da Portaria Conjunta nº 2 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 31.08.2017. A autodeclaração deverá ser RATIFICADA, tal ratificação está disciplinada no item 4 do Ofício-Circular nº 25 DIRBEN/INSS, de 16.05.2019. Memorando-Circular Conjunto nº 30 /DIRBEN/DIRAT/INSS, de 13.09.2017 DA NÃO REALIZAÇÃO DE ENTREVISTA RURAL PARA O SEGURADO ESPECIAL-SE (art. 1º da Portaria Conjunta nº 1/DIRBEN/DIRAT/INSS) 2. A partir de 7 de agosto de 2017, data da publicação da Portaria Conjunta, não deve mais ser realizada entrevista para comprovação da atividade de segurado especial, assim como, não devem ser tomados depoimentos com parceiros, confrontantes, colaboradores, vizinhos ou outros. ATENÇÃO: Memorando-Circular Conjunto nº 30 /DIRBEN/DIRAT/INSS, de 13.09.2017: “6. Fica mantida a realização da entrevista rural para o empregado rural e o contribuinte individual rural, nos moldes do §6º do art. 112 da IN nº 77/2015. Tal manutenção é necessária devido à inexistência de bases de dados governamentais com informações que indiquem o exercício de atividade do empregado rural ou do contribuinte individual rural, que possam ser confrontadas com os dados declarados, quando as informações do vínculo e da contribuição previdenciária não constam no Cadastro Nacional de Informações Sociais-CNIS e o segurado não possui documento próprio para comprovar a atividade.” DAS DECLARAÇÕES DO SEGURADO ESPECIAL (Arts. 2º, 3º e 10 da Portaria Conjunta nº1/DIRBEN/DIRAT/INSS – Anexos II e III) 7. Em substituição à entrevista que era prevista na comprovação da atividade de SE, para fins de apuração de situações que descaracterizamessa condição e para possibilitar a homologação da declaração de que trata o inciso III, art. 106 da Lei nº 8.213/91, o segurado deverá declarar as informações no requerimento de comprovação da atividade, realizado no CNIS, devendo responsabilizar-se administrativa, civil e penalmente por tais informações, mediante assinatura do referido requerimento. 7.1 No requerimento no Portal CNIS, quando disponibilizado, o segurado informará de forma análoga os dados existentes nos mencionados Anexos II e III da Portaria Conjunta e serão feitos batimentos automáticos para o período requerido, com os bancos de dados das bases governamentais, tais como o Cadastro de Imóveis Rurais – CAFIR, o Registro Geral da Atividade Pesqueira – RGP, o Sistema de Controle de Óbitos - Sisobi, o Sistema Único de Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 4 / 304 http://www-inss.prevnet/norma/memorando-circular-conjunto-no-30-dirbendiratinss-de-13-de-setembro-de-2017/?ol= http://www-inss.prevnet/norma/oficio-circular-no-25-dirbeninss-de-16-de-maio-de-2019/?ol= http://www-inss.prevnet/norma/memorando-circular-conjunto-no-30-dirbendiratinss-de-13-de-setembro-de-2017/?ol= http://www-inss.prevnet/norma/portaria-conjunta-no-2-dirbendiratinss-de-31-de-agosto-de-2017/ http://www-inss.prevnet/norma/portaria-conjunta-no-1-dirbendiratinss-de-7-de-agosto-de-2017/ Benefícios - SUB, vínculos empregatícios, entre outros, aumentando, assim, a segurança para a correta análise quanto à comprovação da atividade do SE. 7.2. Até que o CNIS esteja adequado para a realização do citado requerimento, a declaração das informações referidas no item 7 acima deverá ser prestada pelo segurado por meio dos formulários que compõem os Anexos II e III da Portaria Conjunta. 8. A apresentação dos formulários constantes dos Anexos II ou III da Portaria Conjunta é obrigatória para todos os integrantes do grupo familiar, em qualquer hipótese de comprovação da atividade de SE, independentemente do documento de comprovação apresentado pelo segurado, pois tais formulários têm a finalidade de oferecer informações objetivas sobre a ocorrência, ou não, de situações que descaracterizem a condição de SE. 10. Deve ser apresentado um formulário de que tratam os Anexos II ou III da Portaria Conjunta para cada período de atividade de SE a ser comprovado. 12. Os formulários Anexos II e III da Portaria Conjunta devem ser preenchidos, preferencialmente, pelo próprio segurado, podendo utilizar-se de auxílio de terceiros. 12.1 Na impossibilidade de preenchimento pelo próprio segurado (dificuldade de leitura/escrita), o servidor deste Instituto deverá ler para o segurado o teor do respectivo formulário, solicitar as respostas para cada item e registrá-las, imprimir e solicitar a sua assinatura. 12.2Poderão ser utilizados os formulários editáveis disponíveis na Intraprev, no endereço “http://10.78.35.166/inssdigital/” e na Internet, no endereço “http://meuinss.net/”, ou outro que venha a ser divulgado posteriormente. 1.1.- DILIGÊNCIA da Junta de Recursos ou Câmara de Julgamento Memorando-Circular Conjunto nº 30 /DIRBEN/DIRAT/INSS, de 13.09.2017 “5. Deverá ser observado o contido no artigo 56 da Portaria nº 116/MDSA/GM, de 20 de março de 2017, quando das solicitações de diligência de órgão do Conselho de Recursos do Seguro Social - CRSS, para realização de entrevista ou de tomada de depoimento com parceiros, confrontantes, colaboradores, vizinhos ou outros. Portaria nº 116/MDSA/GM, de 20.03.2017 - Aprovar o Regimento Interno do Conselho de Recursos do Seguro Social Art. 56. É vedado ao INSS escusar -se de cumprir, no prazo regimental, as diligências solicitadas pelas unidades julgadoras do CRSS, bem como deixar de dar efetivo cumprimento às decisões do Conselho Pleno e acórdãos definitivos dos órgãos colegiados, reduzir ou ampliar o seu alcance ou executá-lo de modo que contrarie ou prejudique seu evidente sentido. § 1º É de 30 (trinta) dias, contados a partir da data do recebimento do processo na origem, o prazo para o cumprimento das decisões do CRSS, sob pena de responsabilização funcional do servidor que der causa ao retardamento. § 2º A decisão da instância recursal excepcionalmente poderá deixar de ser cumprida no prazo estipulado no § 1º deste artigo se após o julgamento pela Junta ou Câmara, for demonstrado pelo INSS, por meio de comparativo de cálculo dos benefícios, que ao beneficiário foi deferido outro benefício mais vantajoso, desde que haja opção expressa do interessado, dando-se ciência ao órgão julgador com o encaminhamento dos autos. § 3º Na hipótese mencionada no parágrafo anterior, caso o beneficiário não compareça ou não manifeste expressamente sua opção após ter sido devidamente cientificado, o INSS deve manter o benefício que vem sendo pago administrativamente e se exime do cumprimento da decisão do CRSS, desde que esta situação esteja devidamente comprovada Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 5 / 304 http://www-inss.prevnet/norma/portaria-no-116-mdsa-de-20-de-marco-de-2017/?ol= http://meuinss.net/ http://10.78.35.166/inssdigital/ nos autos e que seja dada ciência ao órgão julgador por meio do encaminhamento dos autos. § 4º A implantação dos acórdãos referentes a recursos envolvendo benefícios de auxílio- doença, de matéria exclusivamente médica, será feita pelo Assistente Técnico-Médico do CRSS por meio do sistema disponibilizado pelo Instituto Nacional do Seguro Social. § 5º Os prazos de implementação no que se refere o parágrafo quarto deste artigo seguirão conforme consta no parágrafo primeiro deste mesmo artigo.” Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 6 / 304 2.- EXTINÇÃO DA DECLARAÇÃO DO SINDICATO RURAL Fundamentação: − Medida Provisória nº 871 , de 18.01.2019 − Lei nº 13.846 , de 18.06.2019 − Instrução Normativa nº 101 /PRES/INSS , de 09.04.2019 - Dispõe sobre as alterações realizadas pela Medida Provisória nº 871, de 18 de janeiro de 2019. − Ofício-Circular nº 25 /DIRBEN/INSS , de 16.05.2019 - Comprovação de atividade de segurado especial; orientações para análise da comprovação da atividade de segurado especial e cômputo dos períodos em benefícios; novos procedimentos decorrentes da publicação da Medida Provisória n.º 871, de 18 de janeiro de 2019. A Declaração do Sindicato Rural foi substituída pela AUTODECARAÇÃO, Anexos II (DECLARAÇÃO DO TRABALHADOR RURAL) e III (DECLARAÇÃO DO PESCADOR ARTESANAL) da Portaria Conjunta nº 2 DIRBEN/DIRAT/INSS, de 31.08.2017. A autodeclaração deverá ser RATIFICADA, tal ratificação está disciplinada no item 4 do Ofício-Circular nº 25 DIRBEN/INSS, de 16.05.2019. De 19.01.2019 até 31.12.2019, a comprovação do tempo de exercício de atividade rural do segurado especial ocorrerá mediante autodeclaração ratificada por entidades públicas credenciadas pelo PRONATER. A partir de 01.01.2020 a comprovação da atividade rural será feita no CNIS 1.8. A comprovação da atividade rural, para períodos laborados a partir de 01/01/2020, será feita por meio de sistema de cadastro do segurado especial no CNIS mantido pelo Ministério da Economia, o qual se encontra em fase de desenvolvimento e será objeto de regulamentação específica, conforme previsto no art. 38-A da Lei 8.213/91. (Ofício-Circular nº 25 /DIRBEN/INSS, de 16.05.2019) Art. 21. Para períodos laborados a partir de 1º de janeiro de 2020, a comprovação da atividade do segurado especial se dará por meio do cadastro de segurado especial. (Instrução Normativa nº101 PRES/INSS, de 09.04.2019) Parágrafo único. Os instrumentos de comprovação da qualidade de segurado especial, previstos no art. 106 da Lei nº 8.213, de 1991, com redação dada pela MP nº 871, de 2019, serão complementares aos mecanismos de cadastro e autodeclaração descritos no art. 20, no caso de divergência e para fins de ratificação da autodeclaração. Ofício-Circular nº 25 DIRBEN/INSS, de 16.05.2019 1.1. Para requerimentos com DER a partir de 18 de janeiro de 2019, não mais será permitida a comprovação de atividade rural por meio de declaração sindical homologada pelo INSS, prevendo a MP nº 871, de 2019, apenas, a autodeclaração ratificada por entidades públicas credenciadas, nos termos do disposto no art. 13 da Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010, e por outros órgãos públicos, na forma prevista no Regulamento. (…) 1.3. Em relação aos requerimentos com DER no período de 19/03/2019 a 31/12/2019, a Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 7 / 304 http://www-inss.prevnet/norma/oficio-circular-no-25-dirbeninss-de-16-de-maio-de-2019/?ol= http://www-inss.prevnet/norma/oficio-circular-no-25-dirbeninss-de-16-de-maio-de-2019/?ol= http://www-inss.prevnet/norma/oficio-circular-no-25-dirbeninss-de-16-de-maio-de-2019/?ol= http://www-inss.prevnet/norma/instrucao-normativa-no-101-presinss-de-9-de-abril-de-2019/?ol= http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv871.htm comprovação do tempo de exercício da atividade rural do segurado especial ocorrerá mediante autodeclaração ratificada por entidades públicas credenciadas pelo Pronater, na forma estabelecida pelo §2º do artigo 38-B da Lei nº 8.213, de 1991 e por outros órgãos públicos, nos termos do regulamento. 1.9. A declaração sindical não mais se constitui como documento a ser considerado para fins de reconhecimento da qualidade de segurado especial, mesmo que apresentada em requerimentos efetuados a partir de 18/01/2019. Caso apresente o referido documento, o benefício não deve ser liminarmente indeferido, devendo ser oportunizado prazo para apresentação de prova documental contemporânea. 1.10. Para requerimentos protocolados até 17.01.2019, permanecem inalterados os procedimentos previstos na legislação previdenciária em vigor à época, inclusive no que se refere à homologação do tempo de serviço rural através de declaração sindical. Instrução Normativa nº 101 /PRES/INSS, de 09.04.2019 Art. 20. Os períodos de exercício de atividade rural anteriores a 1º de janeiro de 2020, deverão ser comprovados por autodeclaração, ratificada por: I - entidades públicas credenciadas pelo Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – PRONATER; ou II - órgãos públicos, na forma do regulamento. § 1º Até que seja instituído instrumento próprio, a autodeclaração será realizada mediante o preenchimento dos Anexos II e III da Portaria Conjunta nº 1/DIRBEN/DIRAT/INSS, de 7 de agosto de 2017, respectivamente, “Declaração do Trabalhador Rural” e “Declaração do Pescador Artesanal”. § 2º A ratificação da autodeclaração, na forma estabelecida no caput, somente será exigida no período de 19 de março a 31 de dezembro de 2019. § 3º A apresentação dos documentos, conforme o art. 106 da Lei nº 8.213, de 1991, com nova redação dada pela MP nº 871, de 2019, e as informações obtidas em consultas a bases governamentais, servem para subsidiar a autodeclaração prevista no § 2º, até que sejam implementados os procedimentos de ratificação pelas entidades públicas, credenciadas na forma do art. 13 da Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010, e por outros órgãos públicos, na forma prevista no regulamento. § 4º Ficam preservados os procedimentos de obtenção das informações de bases governamentais a que o INSS tiver acesso para ratificar a condição de segurado especial, bem como o indígena. Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 8 / 304 3.- Exemplo da Autodeclaração Como dito até aqui, a Autodeclaração é realizada mediante o preenchimento dos Anexos II e III da Portaria Conjunta nº 1/DIRBEN/DIRAT/INSS, de 7 de agosto de 2017, respectivamente, “Declaração do Trabalhador Rural” e “Declaração do Pescador Artesanal”. Nas imagens a seguir, temos um exemplo de um caso concreto onde a esposa do proprietário requer um “Salário-Maternidade” Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 9 / 304 Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 10 / 304 4.- RATIFICAÇÃO da AUTODECARAÇÃO Ofício-Circular nº 25 /DIRBEN/INSS, de 16.05.2019: 1.5. O interessado irá preencher a autodeclaração e a ratificação será realizada pelo INSS de forma automática, por meio de integração da base de dados do INSS e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 1.6. Até que seja disponibilizada a ferramenta de ratificação automática, o acesso à base de dados da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estará disponível aos servidores do INSS, através da ferramenta denominada “InfoDAP”, disponível no Painel Cidadão do Portal CNIS. Exemplo: Autodeclaração: Pesquisa no InfoDAP – Portal CNIS Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 11 / 304 Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 12 / 304 Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 13 / 304 Ofício-Circular nº 25 /DIRBEN/INSS, de 16.05.2019 Da ratificação da autodeclaração 4. Serão considerados para ratificação da autodeclaração, além da DAP, as informações obtidas a partir das bases governamentais indicadas no item 2.3 e de outras bases a que o INSS vier a ter acesso, com fundamento nos artigos 329-A e 329-B do Decreto 3.048/99 e artigos 118 a 120 da IN n.º 77, de 2015, observadas as orientações presentes no Anexo I. 4.1. A autodeclaração poderá ser ratificada integralmente quando houver DAP intercalada, dentro do período declarado, desde que não existam as informações previstas no §10 do art. 11 da Lei 8.213, de 1991, que descaracterizam a condição de segurado especial (prova negativa). 4.2. Do mesmo modo, poderá ser ratificada integralmente a autodeclaração, quando houver informações obtidas a partir de bases governamentais intercaladas Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 14 / 304 DAP Intercalada 4.3. A DAP será considerada como intercalada quando houver mais de uma emitida dentro do período autodeclarado, aplicando-se o mesmo conceito às informações obtidas a partir de bases governamentais. 4.4. Nas situações citadas nos itens 4.1 e 4.2 será devida a ratificação de todo o período, sem a necessidade de definição de marco inicial e final por meio das informações das bases governamentais. 4.4.1. Quando não houver informações intercaladas, mas o período da DAP, conforme item 3.5, ou de bases governamentais seja maior ou igual ao período autodeclarado, este também deverá ser integralmente ratificado. Ratificação Parcial 4.5. Havendo ratificação parcial do período que consta na autodeclaração, a comprovação deverá ser complementada através de prova documental contemporânea ao período alegado do exercício de atividade rural. A divergência relativa ao período declarado poderá ser sanada mediante apresentação de prova documental, com base nos demais documentos previstosnos artigos 106 e §3º do art. 55 da Lei 8.213, de 1991 e arts. 47 e 54 da Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 2015, observados os seguintes critérios: a) na análise do benefício de aposentadoria por idade, para fins de cômputo de carência, deverá ser apresentado, no mínimo, um documento contemporâneo ou anterior ao período não ratificado, não havendo prova posterior que descaracterize a condição de segurado especial; b) para os demais benefícios, para fins de cômputo de carência, sendo esta contemporânea ou anterior ao fato gerador, e se não houver o exercício de outra atividade que descaracterize a condição de segurado especial no período a ser comprovado. 4.5.1. Entende-se como ratificação parcial quando não houver DAP ou informações de bases governamentais intercaladas que possibilitem a ratificação de todo o período autodeclarado. Ausência de DAP ou de informações nas Bases Governamentais 4.6. Na ausência de DAP ou de informações das demais bases governamentais, serão considerados para fins de ratificação do período autodeclarado, dentre outros, os documentos previstos nos artigos 106 e §3º do art. 55 da Lei 8.213, de 1991 e arts. 47 e 54 da Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 2015, observados os seguintes critérios: a) na análise de benefícios de aposentadoria por idade, para fins de cômputo de carência, deverá ser apresentado, documentos contemporâneos, em cada metade do período da carência exigida no benefício, desde que levem à conclusão de que não houve o exercício de outra atividade que descaracterize a condição de segurado especial no período a ser comprovado; b) para os demais benefícios, para fins de cômputo de carência, será considerado para comprovação da atividade, pelo menos um documento dentro do período de carência. 4.7. A regra descrita no item 4 deverá ser aplicada para todo período de atividade, inclusive, aqueles anteriores à vigência da Medida Provisória nº 871, de 2019. Da análise dos requerimentos com Data da Entrada do Requerimento - DER a partir de 18/01/2019 2.2. As informações obtidas por meio de consultas a bases governamentais, que comprovem os períodos necessários ao benefício requerido, a exemplo das bases do CAFIR, RGP, DICFN, SNCR, SIPRA, SDPA, DAP, são suficientes para a conclusão do Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 15 / 304 processo, não sendo necessário adotar o previsto no §3º do art. 38-B da Lei 8.213/91. 4.1.- InfoDAP Ofício-Circular nº 25 /DIRBEN/INSS, de 16.05.2019 1.6. Até que seja disponibilizada a ferramenta de ratificação automática, o acesso à base de dados da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estará disponível aos servidores do INSS, através da ferramenta denominada “InfoDAP”, disponível no Painel Cidadão do Portal CNIS. ANEXO I.5 – Ofício-Circular nº 25 /DIRBEN/INSS, de 2019 - GUIA PRÁTICO – ORIENTAÇÕES ACERCA DAS CONSULTAS AOS SISTEMAS CORPORATIVOS PRESENTES NOS SÍTIOS ELETRÔNICOS PARA A INSTRUÇÃO DO PROCESSO DE COMPROVAÇÃO DO PERÍODO DE ATIVIDADE DO SEGURADO ESPECIAL – PORTAL CNIS – InfoDAP. 1 – Apresentação As orientações a seguir devem ser observadas para a operacionalização das funcionalidades do Portal CNIS, enquanto as informações obtidas nas consultas aos sistemas corporativos ainda não estiverem valoradas (traduzidas em período) no CNIS ou ainda não constarem nas rotinas de batimento sistêmicas para caracterização/descaracterização automática do Segurado Especial. São importantes porque prevalecem sobre a documentação apresentada na instrução dos processos diante dos requerimentos de “Período de Atividade de Segurado Especial”, disponibilizadas na Versão 4.7.2 do Portal CNIS e na Versão 5.3.5 da Extrato CNIS. Tais orientações se baseiam em diversos diplomas legais, regulamentares, normativos e enunciativos: (Lei 8.213/91 artigos 38-A e 38-B; Decretos:3.048/99 artigos 329-A e 329-B; 6.932/2009; 8.789/2016 e 9.094/2017; Portaria Conjunta 1/DIRBEN/DIRAT/INSS/2017; IN INSS PRES n.º 77/2015 artigos 118 a 120; Memorando – Circular n.º 11/DIRBEN/INSS/2012; Memorando-Circular Conjunto n.º 20/DIRBEN/DIRAT/INSS/2014; Memorando-Circular Conjunto n.º 30/DIRBEN/DIRAT/INSS/2017). É importante lembrar que a valoração das informações colhidas em bases disponibilizadas em sítios eletrônicos somente ocorrerão após serem confrontadas com todas as informações colhidas no preenchimento dos Anexos II ou III da Portaria Conjunta n.º 1/DIRBEN/DIRAT/INSS/2017 e com as demais consultas que o INSS realiza para checar se os parâmetros que caracterizam ou não a condição do Segurado Especial foram respeitados. Portanto, a simples existência dessas informações nesses sítios não é por si só suficiente para se reconhecer nos interessados essa condição sem que se chequem esses parâmetros. Observar as orientações contidas na MP 871/2019, IN INSS PRES n.º 101/2019 e Ofício Circular n.º 25/2019. 2– Consulta ao InfoDAP O acesso às informações do InfoDAP é feito somente pelo Painel Cidadão. Figura 01 Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 16 / 304 2.1 – Acessando as informações do InfoDAP. Após clicar na opção da figura 1. navegar até ao título “Bases Governamentais” e marcar a opção “InfoDAP”, conforme figura abaixo: Figura 02 2.2 – Detalhando as informações do InfoDAP Após clicar na opção de detalhar (na última coluna que corresponde a cada linha do código do InfoDAP), conforme figura abaixo: Figura 03 Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 17 / 304 O sistema exibe o detalhamento da DAP selecionada, conforme figura abaixo: Figura 04 2.3 – Salvando/printando as telas do detalhamento do InfoDAP Até que seja disponibilizada versão com a opção de imprimir o relatório, o servidor deve salvar a tela utilizando o navegador compatível para isso (citamos o Chrome como exemplo) ou printar a tela e colar num arquivo de texto, conforme exemplos abaixo: Figura 05 – Salvando a Tela Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 18 / 304 Figura 06 – Printando a tela Deve ser adotado esse procedimento em cada linha em que existir informações de DAP. Neste exemplo, conforme a figura 03, deve-se fazer quatro detalhamentos e salvar/printar. Para as consultas em que não for localizada nenhuma informação e o sítio disponibilizar o relatório para esse tipo de cenário, basta inserir o relatório ao processo. Caso o sítio não disponibilize, o servidor deverá printar a tela e salvar num documento de edição para, com isso, inserir a informação no processo previdenciário. Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 19 / 304 5.- Análise de requerimentos com DER a partir de 18.01.2019 Ofício-Circular nº 25 /DIRBEN/INSS, de 16.05.2019 Da análise dos requerimentos com Data da Entrada do Requerimento - DER a partir de 18/01/2019 2. Passa a ser considerado como autodeclaração o preenchimento dos Anexos II e III da Portaria Conjunta n.º 1/DIRBEN/DIRAT/INSS, de 07 de agosto de 2017, respectivamente, “Declaração do Trabalhador Rural” e “Declaração do Pescador Artesanal”. 2.1. As informações obtidas em consultas a bases governamentais, bem como a apresentação dos documentos previstos nos artigos 106 e §3º do art. 55 da Lei 8.213, de 1991 e arts. 47 e 54 da Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 2015, servem para subsidiar a autodeclaração até que os procedimentos de ratificação pelas entidades públicas credenciadas, na forma do artigo 13 da Lei 12.188/2010, sejam implementados. 2.2. As informaçõesobtidas por meio de consultas a bases governamentais, que comprovem os períodos necessários ao benefício requerido, a exemplo das bases do CAFIR, RGP, DICFN, SNCR, SIPRA, SDPA, DAP, são suficientes para a conclusão do processo, não sendo necessário adotar o previsto no §3º do art. 38-B da Lei 8.213/91. 2.3. Para os requerimentos efetuados no período de 18/01/2019 a 18/03/2019, não existe a obrigatoriedade dos procedimentos de ratificação, sendo cabível, no entanto, a homologação pelo INSS da autodeclaração apresentada pelo segurado. Memorando-Circular Conjunto nº 30 /DIRBEN/DIRAT/INSS, de 13.09.2017 DA ANÁLISE E CONCLUSÃO DOS REQUERIMENTOS (Art. 4º da Portaria Conjunta nº 1/DIRBEN/DIRAT/INSS) 18. Com o objetivo de ampliar a segurança para a correta análise quanto à comprovação da atividade do SE, o servidor deverá realizar consultas às bases governamentais disponíveis nos sistemas corporativos para identificar informações que possam vir a descaracterizar a condição desse segurado, quais sejam: a) Portal CNIS: a.1) dados cadastrais (Pessoa Física); a.2) vínculos empregatícios (formados no CNIS a partir das bases GFIP, RAIS, CAGED, etc.); a.3) períodos de contribuinte individual, empregado doméstico, facultativo e trabalhador avulso; a.4) períodos formados a partir do CAFIR; a.5) períodos formados a partir do RGP; a.6) Consulta Empregador (PJ/Equiparado); Obs: Já está disponível no Portal CNIS consulta por CPF de CNPJ/CEI e Quadro de Sócios e Administradores (QSA); a.7) benefícios; e a.8) óbitos. b) PLENUS (CV3): b.1) benefícios (informações adicionais àquelas constantes no CNIS, quando necessário); b.2) óbitos (informações adicionais àquelas constantes no CNIS, quando necessário). 19. É primordial ressaltar que a análise e conclusão (despacho) quanto à caracterização da atividade do SE devem considerar as informações contidas nos formulários Anexos II e III da Portaria Conjunta (que posteriormente serão colhidas no requerimento do CNIS), a documentação apresentada, assim como os batimentos realizados nos sistemas corporativos. Devem ser objetivas, baseadas nas situações e critérios explícitos na legislação e normas em vigor que caracterizam/descaracterizam o SE. Assim, a análise e conclusão (despacho) não devem se fundamentar em elementos subjetivos, tais como convicções e/ou opiniões Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 20 / 304 pessoais do servidor. 19.1. Quando identificadas divergências entre as informações declaradas nos formulários Anexos II e III da Portaria Conjunta e a documentação apresentada e/ou as consultas nos sistemas corporativos, deverá ser emitida carta de exigência para que sejam apresentados outros documentos que possibilitem a validação das informações declaradas, ou corrigida a divergência nos casos de necessidade de atualização em algum banco de dados. 6.- Declaração de Aptidão ao Pronaf – DAP Ofício-Circular nº 25 /DIRBEN/INSS, de 16.05.2019 3. A Medida Provisória 871, de 2019 alterou o art. 38-A e 38-B da Lei 8.213, de 1991 no que se refere à comprovação da condição de segurado especial. Passou a ser exigida, a contar de 19/03/2019, a autodeclaração ratificada por entidades públicas credenciadas pelo Pronater (Lei 12.188/2010) e outros órgãos públicos na forma do regulamento. 3.1. O Pronater, conforme disposto no art. 7º da Lei 12.188/2010, é o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária, e tem por objetivo a organização e a execução dos serviços de atender aos beneficiários da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária - Pnater, buscando apoio financeiro a atividades agropecuárias ou não agropecuárias, para implantação, ampliação ou modernização da estrutura de produção, beneficiamento, industrialização e de serviços, no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias próximas, de acordo com projetos específicos, destinando-se a estimular a geração de renda e melhorar o uso da mão de obra familiar. 3.2. Nos termos do art. 5º da Lei 12.188/2010, os beneficiários da Pnater são: I - os assentados da reforma agrária, os povos indígenas, os remanescentes de quilombos e os demais povos e comunidades tradicionais; e II - nos termos da Lei no 11.326, de 24 de julho de 2006, os agricultores familiares ou empreendimentos familiares rurais, os silvicultores, aquicultores, extrativistas e pescadores, bem como os beneficiários de programas de colonização e irrigação enquadrados nos limites daquela Lei. 3.3. De acordo com o parágrafo único do art. 5º da Lei nº 12.188, de 2010, para comprovação da qualidade de beneficiário da Pnater, exigir-se-á ser detentor da Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – DAP ou constar da relação de beneficiário no Sistema de Informação do Programa de Reforma Agrária – SIPRA. 3.4. A DAP é o documento que identifica e qualifica os beneficiários do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf. 3.5. A DAP passou a ser emitida a partir de 2002, através da Portaria MDA nº 154, de 02 de agosto de 2002, possuindo os seguintes períodos de validade: - seis anos para as DAP emitida até 30/03/2013; - três anos para as DAP emitida após 30/03/2013; - dois anos para DAP emitida a partir de 04.04.2017; - um anos para DAP emitida a partir de 24.08.2018 e - dois anos a partir de 29.01.2019. Exemplo: Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 21 / 304 Observe que a emissão da DAP ocorreu em 05.10.2015 e a validade consta a data de 05.10.2018, ou seja, pela data de emissão, conforme o item 3.5 do Ofício-Circular nº 35 DIRBEN/INSS, de 16.05.2019, o prazo de validade é de três anos. Na imagem a seguir, observa-se que o documento cumpre tal prazo. Esse documento foi apresentado pela filiada, no entanto ele é ratificado pelo “InfoDAP”, pelo PAINEL do Portal CNIS, como podemos observar o exemplo do item 3. Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 22 / 304 Observação: De acordo com a Divisão de Cadastro de Segurado Especial-DCSE, cerca de 68 mil DAP´s (2% do total) apresentam discrepância, ou seja a data de validade para esses casos é superior ao que consta no item 3.5 do Ofício-Circular nº 25/2019. Porém para esses casos, o prazo de validade a ser considerado é o que está disciplinado no item 3.5 do citado Ofício-Circular , desprezando-se a informação do prazo de validade constante no InfoDAP, quando esse é maior que o disciplinado no Ofício-Circular. 3.6. Caso o segurado não apresente a DAP em período suficiente para o reconhecimento da condição de segurado especial no período necessário à concessão do benefício previdenciário, deve ser aberta exigência para que o mesmo possa apresentar provas complementares da atividade rural (art. 106 da Lei 8.213/1991), podendo ser inclusive os documentos que justificaram a emissão da DAP. Memorando-Circular Conjunto nº 30 /DIRBEN/DIRAT/INSS, de 13.09.2017 DA DECLARAÇÃO DE APTIDÃO AO PRONAF - DAP (Art. 5º da Portaria Conjunta nº 1/DIRBEN/DIRAT/INSS) 22. A partir de 7 de agosto de 2017, data da publicação da Portaria Conjunta nº 1/DIRBEN/DIRAT/INSS, a Declaração de Aptidão ao Pronaf-DAP deve ser aceita para comprovação do exercício de atividade de SE, da mesma forma que os documentos listados no art. 47 da IN nº 77/2015, considerados de prova plena. 22.1. Deverá ser realizada consulta no sítio eletrônico do órgão emissor da DAP, para verificação de sua autenticidade e validade (endereço atual: http://smap14.mda.gov.br/extratodap/). (ATENÇÃO: VIDE ITEM 1.6 doOFÍCIO-CIRCULAR nº 25 /DIRBEN/INSS, de 16.05.2019 0 “InfoDAP” ) 22.2. O período de atividade que pode ser comprovado pela DAP para o SE é o formado desde a data de sua emissão até a de validade, independentemente do que constar preenchido nos campos “DAP válida”, “DAP Expirada”, “Enquadramento”, “Categoria” e “Condição e posse de uso da terra” Exemplo: 22.3. A DAP apresentada no requerimento, que não esteja disponível para consulta de autenticidade e validade no sítio eletrônico do órgão emissor, não poderá ser aceita como documento de prova plena para comprovação do exercício de atividade do SE, mas somente como indício de prova material (art. 54 da IN nº 77/2015). (ATENÇÃO: VIDE ITEM 1.6 do OFÍCIO-CIRCULAR nº 25 /DIRBEN/INSS, de 16.05.2019 0 “InfoDAP” e itens 4 do citado Ofício-Circular nº 25/2019) 22.4. Prevalecerão as informações da consulta ao sítio eletrônico nos casos em que houver divergências com as informações constantes na DAP impressa. (ATENÇÃO: VIDE ITEM 1.6 do OFÍCIO-CIRCULAR nº 25 /DIRBEN/INSS, de 16.05.2019 0 “InfoDAP” ) Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 23 / 304 http://smap14.mda.gov.br/extratodap/ 22.5. A DAP obtida e impressa a partir da consulta no sítio eletrônico do órgão emissor também deve ser aceita para comprovação do exercício de atividade de SE. Com a publicação do Ofício-Circular nº 25 DIRBEN/INSS, de 16.05.2019, a ratificação da Autodeclaração é feito pelo PAINEL Cidadão do Portal CNIS, no entanto o Memorando-Circular Conjunto nº 30 /DIRBEN/DIRAT/INSS, de 13.09.2017, no item 22.1, nos dá um endereço eletrônico para ser feito uma pesquisa diretamente no órgão emissor da DAP. Em que pese os precedimentos a ser feito pelo Painel do Portal CNIS, é sempre bom o servidor ter conhecimento, bem como preservação do histórico, assim sendo a seguir será incluído um exemplo de pesquisa feito pelo endereço eletrônico constante no item 22.1 do Memorando-Circular Conjunto nº 30 /DIRBEN/DIRAT/INSS, de 13.09.2017: Tomando como exemplo o nb 42/182.297.180-0, de Maria de Fátima Amaro Silva, foi apresentada uma DAP, formulário impresso, conforme modelo constante na próxima imagem. Observação: Nesse exemplo somente iremos entrar no mérito da DAP, sem analisar os demais elementos, pois é esse o tema que estamos comentando. Clicando no endereço http://smap14.mda.gov.br/extratodap/ temos a seguinte tela: Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 24 / 304 http://smap14.mda.gov.br/extratodap/ Como estamos falando de Segurado Especial, clicar em “Pessoa Física” e aparecerá a tela a seguir: Como temos o número de CPF da filiada, clicamos em “CPF”, informamos o número e o “Captcha” e depois clicar em “Pesquisar”, aparecerá a tela com os dados da filiada, conforme imagem a seguir: Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 25 / 304 Podemos verificar que o sítio ratifica as informações da DAP impressa, ou seja, Data de Emissão = 02.07.2014 e data de Validade = 02.07.2017 para a titular “Maria de Fátima Amaro Silva” Observe na imagem anterior, que consta as seguintes informações: “DAP Válida = Não” e “DAP Expirada = Sim”. Nesse caso, conforme item 22.1. do Memorando, o período de atividade que pode ser comprovado pela DAP para o SE é o formado desde a data de sua emissão até a de validade, independentemente do que constar preenchido nos campos “DAP válida”, “DAP Expirada”, “Enquadramento”, “Categoria” e “Condição e posse de uso da terra” . Observe que a DAP consta a categoria “Demais agricultores familiares” na condição de “Parceiro” o que ratifica a condição de segurada especial. Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 26 / 304 No sítio eletrônico há possibilidade de imprimir tal documento, conforme imagem a seguir: Ao clicar em “Imprimir” será impresso a DAP de acordo com o modelo constante na próxima imagem: Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 27 / 304 Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 28 / 304 7.- Comprovação de atividade – Documentação necessária Não há mais distinção entre Prova Plena e Início de prova material Fundamentação: − Ofício-Circular nº 25 /DIRBEN/INSS , de 16.05.2019 - Comprovação de atividade de segurado especial; orientações para análise da comprovação da atividade de segurado especial e cômputo dos períodos em benefícios; novos procedimentos decorrentes da publicação da Medida Provisória n.º 871, de 18 de janeiro de 2019. O item 5 do citado Ofício-Circular trata da prova material e, em especial na alínea “a”, está bem claro de que não há mais distinção ou conceito de prova plena e início de prova material que havia entre os artigos 47 e 54 da IN nº 77/2015: Ofício-Circular nº 25 /DIRBEN/INSS, de 16.05.2019: “Prova material contemporânea 5. O disposto no §3º do art. 55 da Lei 8.213/91 foi alterado pela MP 871/2019, exigindo-se para comprovação de atividade laboral, apresentação de prova documental contemporânea dentro do período autodeclarado, devendo ser observado os seguintes procedimentos: a) quanto ao rol da prova material: Será admitida prova material baseada em cadastro ou certidão/declaração contemporâneos ao fato que se pretenda comprovar. São consideradas provas, dentre outras, as listadas no artigo 106 e §3º do art. 55 da Lei n.º 8.213/91, bem como nos arts. 47 e 54 da IN nº 77/2015. Não há mais distinção ou conceito de prova plena e início de prova material, apenas prova material; Contemporaneidade b) quanto à contemporaneidade da prova material: A contemporaneidade é verificada considerando a data de emissão/registro/ homologação do cadastro ou documento. Ainda que seja apresentada certidão ou declaração emitidas fora do período autodeclarado, será considerado para fins de comprovação de atividade quando baseadas em documentos ou cadastros contemporâneos. Extensão ao Grupo Familiar c) Quanto à extensão da prova material em relação ao grupo familiar: Considerando o contido na letra “a”, bem como a revogação da declaração fundamentada de sindicato que represente o trabalhador rural ou, quando for o caso, de sindicato ou colônia de pescadores, toda e qualquer prova material vale para qualquer membro do grupo familiar, devendo o titular do documento deter condição de segurado especial no período pretendido, caso contrário, a pessoa interessada deverá apresentar documento em nome próprio. Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 29 / 304 http://www-inss.prevnet/norma/oficio-circular-no-25-dirbeninss-de-16-de-maio-de-2019/?ol= Abaixo listamos o rol de documentos que servem para comprovar a atividade de Segurado Especial: Lei nº 8.213/91: Art. 55. O tempo de serviço será comprovado na forma estabelecida no Regulamento, compreendendo, além do correspondente às atividades de qualquer das categorias de segurados de que trata o art. 11 desta Lei, mesmo que anterior à perda da qualidade de segurado: (…) § 3º A comprovação do tempo de serviço para os fins desta Lei, inclusive mediante justificativa administrativa ou judicial, observado o disposto no art. 108 desta Lei, só produzirá efeito quando for baseada em início de prova material contemporânea dos fatos, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, na forma prevista no regulamento. (Redaçãodada pela Lei nº 13.846, de 2019) Art. 106. A comprovação do exercício de atividade rural será feita, complementarmente à autodeclaração de que trata o § 2º e ao cadastro de que trata o § 1º, ambos do art. 38-B desta Lei, por meio de, entre outros: (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019) I – contrato individual de trabalho ou Carteira de Trabalho e Previdência Social; (Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008) II – contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural; (Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008) III – declaração fundamentada de sindicato que represente o trabalhador rural ou, quando for o caso, de sindicato ou colônia de pescadores, desde que homologada pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS; (Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008) (Revogado pela Medida Provisória nº 871, de 2019) III - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019) IV - Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, de que trata o inciso II do caput do art. 2º da Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010, ou por documento que a substitua; (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019) V – bloco de notas do produtor rural; (Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008) VI – notas fiscais de entrada de mercadorias, de que trata o § 7o do art. 30 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, emitidas pela empresa adquirente da produção, com indicação do nome do segurado como vendedor; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) VII – documentos fiscais relativos a entrega de produção rural à cooperativa agrícola, entreposto de pescado ou outros, com indicação do segurado como vendedor ou consignante; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) VIII – comprovantes de recolhimento de contribuição à Previdência Social decorrentes da comercialização da produção; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) IX – cópia da declaração de imposto de renda, com indicação de renda proveniente da comercialização de produção rural; ou (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) X – licença de ocupação ou permissão outorgada pelo Incra. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015: Obs.: Esse artigo 47 listava a documentação considerada PROVA PLENA “Art. 47. A comprovação do exercício de atividade rural do segurado especial, observado o disposto nos arts. 118 a 120, será feita mediante a apresentação de um dos seguintes documentos: I - contrato de arrendamento, parceria, meação ou comodato rural, cujo período da atividade será considerado somente a partir da data do registro ou do reconhecimento de firma do documento em cartório; Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 30 / 304 II - declaração fundamentada de sindicato que represente o trabalhador rural ou, quando for o caso, de sindicato ou colônia de pescadores, desde que homologada pelo INSS; III - comprovante de cadastro do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, através do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural – CCIR ou qualquer outro documento emitido por esse órgão que indique ser o beneficiário proprietário de imóvel rural; IV - bloco de notas do produtor rural; V - notas fiscais de entrada de mercadorias, de que trata o § 24 do art. 225 do RPS, emitidas pela empresa adquirente da produção, com indicação do nome do segurado como vendedor; VI - documentos fiscais relativos à entrega de produção rural à cooperativa agrícola, entreposto de pescado ou outros, com indicação do segurado como vendedor ou consignante; VII - comprovantes de recolhimento de contribuição à Previdência Social decorrentes da comercialização da produção; VIII - cópia da declaração de imposto de renda, com indicação de renda proveniente da comercialização de produção rural; IX - comprovante de pagamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR, Documento de Informação e Atualização Cadastral do Imposto sobre a propriedade Territorial Rural – DIAC ou Documento de Informação e Apuração do Imposto sobre a propriedade Territorial Rural – DIAT entregue à RFB; (alterado pela Instrução Normativa nº 85/PRES/INSS, de 18/2/2016) IX - comprovante de pagamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR, Documento de Informação e Atualização Cadastral do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – DIAC e/ou Documento de Informação e Apuração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – DIAT, entregue à RFB; X - licença de ocupação ou permissão outorgada pelo INCRA ou qualquer outro documento emitido por esse órgão que indique ser o beneficiário assentado do programa de reforma agrária; ou XI - certidão fornecida pela FUNAI, certificando a condição do índio como trabalhador rural, observado o § 2º do art. 118. § 1º Os documentos de que tratam os incisos I e III a X do caput devem ser considerados para todos os membros do grupo familiar, para o período que se quer comprovar, mesmo que de forma descontínua, quando corroborados com outros que confirmem o vínculo familiar, sendo indispensável a realização de entrevista e, restando dúvidas, deverão ser tomados os depoimentos de testemunhas. § 2º Os documentos referidos nos incisos I e III a X do caput, ainda que estejam em nome do cônjuge, do companheiro ou companheira, inclusive os homoafetivos, que não detenham a condição de segurado especial, poderão ser aceitos para os demais membros do grupo familiar, desde que corroborados com o documento de que trata o inciso II do caput. § 3º Para fins de comprovação do exercício de atividade rural a apresentação dos documentos referidos neste artigo não dispensa a apreciação e confrontação dos mesmos com as informações constantes nos sistemas corporativos da Previdência Social e dos órgãos públicos. § 4º Caso os documentos apresentados não sejam suficientes para comprovar o tamanho da área, contínua ou descontínua, ou da embarcação utilizada, para desenvolvimento da atividade, assim como para comprovar a identificação do proprietário por meio do nome e CPF, deverá ser apresentada declaração de propriedade rural constante do anexo XLIV. § 5º No caso de benefícios de aposentadoria por invalidez, auxílio-doença, auxílio-acidente, Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 31 / 304 pensão por morte, auxílio-reclusão e salário-maternidade, o segurado especial poderá apresentar um dos documentos de que trata o caput deste artigo, independente de apresentação de declaração do sindicato dos trabalhadores rurais, de sindicato dos pescadores ou colônia de pescadores, desde que comprove que a atividade rural vem sendo exercida nos últimos doze meses, dez meses ou no período que antecede a ocorrência do evento, conforme o benefício requerido. Art. 54. Considera-se início de prova material, para fins de comprovação da atividade rural, entre outros, os seguintes documentos, desde que neles conste a profissão ou qualquer outro dado que evidencie o exercício da atividade rurícola e seja contemporâneo ao fato nele declarado, observado o disposto no art. 111: I - certidão de casamento civil ou religioso; II - certidão de união estável; III - certidão de nascimento ou de batismo dos filhos; IV - certidão de tutela ou de curatela; V - procuração; VI - título de eleitor ou ficha de cadastro eleitoral; VII - certificado de alistamento ou de quitação com o serviço militar; VIII - comprovante de matrícula ou ficha de inscrição em escola, ata ou boletim escolar do trabalhador ou dos filhos; IX - ficha de associado em cooperativa; X - comprovante de participação como beneficiário, em programas governamentais para a área rural nos estados, no Distrito Federal ounos Municípios; XI - comprovante de recebimento de assistência ou de acompanhamento de empresa de assistência técnica e extensão rural; XII - escritura pública de imóvel; XIII - recibo de pagamento de contribuição federativa ou confederativa; XIV - registro em processos administrativos ou judiciais, inclusive inquéritos, como testemunha, autor ou réu; XV - ficha ou registro em livros de casas de saúde, hospitais, postos de saúde ou do programa dos agentes comunitários de saúde; XVI - carteira de vacinação; XVII - título de propriedade de imóvel rural; XVIII - recibo de compra de implementos ou de insumos agrícolas; XIX - comprovante de empréstimo bancário para fins de atividade rural; XX - ficha de inscrição ou registro sindical ou associativo junto ao sindicato de trabalhadores rurais, colônia ou associação de pescadores, produtores ou outras entidades congêneres; XXI - contribuição social ao sindicato de trabalhadores rurais, à colônia ou à associação de pescadores, produtores rurais ou a outras entidades congêneres; XXII - publicação na imprensa ou em informativos de circulação pública; XXIII - registro em livros de entidades religiosas, quando da participação em batismo, crisma, casamento ou em outros sacramentos; XXIV - registro em documentos de associações de produtores rurais, comunitárias, recreativas, desportivas ou religiosas; XXV - Declaração Anual de Produto – DAP, firmada perante o INCRA; (revogado pela Instrução Normativa nº 85/PRES/INSS, de 18/2/2016) XXVI - título de aforamento; XXVII - declaração de aptidão fornecida para fins de obtenção de financiamento junto ao Programa Nacional de Desenvolvimento da Agricultura Familiar – PRONAF; e XXVIII - ficha de atendimento médico ou odontológico. § 1º Para fins de comprovação da atividade do segurado especial, os documentos referidos neste artigo, serão considerados para todos os membros do grupo familiar. § 2º Serão considerados os documentos referidos neste artigo, ainda que anteriores ao período a ser comprovado, em conformidade com o Parecer CJ/MPS nº 3.136, de 23 de setembro de 2003. Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 32 / 304 Os anexos do Ofício-Circular nº 25 DIRBEN/INS, de 16.05.2019, ajudam bastante na análise da documentação de Segurado Especial, pois além de nos trazer a fundamentação legal, informa o marco inicial e o final para cada documento a fim de delimitarmos um período de atividade rural, na condição de Segurado Especial. Abaixo iremos demonstrar a forma de análise de alguns documentos constantes nos artigos 47 e 54 da Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21.01.2015, de acordo com os citados anexos do referido Ofício-Circular nº 25 DIRBEN/INSS: I – Documentos do art. 47 da Instrução Normativa nº 77 /PRES/INSS, de 21/01/15 1 - Contrato de arrendamento, parceria, meação ou comodato rural, cujo período da atividade será considerado somente a partir da data do registro ou do reconhecimento de firma do documento em cartório Ato legal/normativo instituidor: Lei 4.504/64 (Estatuto da Terra) Destinação original: INSS – Utilização como meio probatório pleno do exercício da atividade rural para obtenção dos benefícios previdenciários pelo titular e componente do grupo familiar Órgão/Entidade responsável pela emissão: A parte interessada Contrato de Comodato. Lote cedido pelo INCRA. Programa Nacional de Reforma Agrária. Consultar nº 059139/2016: a avaliação da invalidade ou não do ato contratual não diz respeito ao INSS, sendo esta uma atribuição do INCRA ou mesmo do Poder Judiciário. Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 33 / 304 http://www-consultar/admin/admin_ticket.php?track=6WJ-97P-UUTE http://www-inss.prevnet/norma/oficio-circular-no-25-dirbeninss-de-16-de-maio-de-2019/?ol= Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 34 / 304 Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 35 / 304 ORIENTAÇÃO PARA ANÁLISE DO DOCUMENTO Requisitos necessários para ser considerado válido para comprovação da atividade de segurado especial: – Identificação das partes (CPF, identidade, dentre outros) e responsabilidades pertinentes a cada uma; – Identificação do imóvel rural objeto do contrato, bem como número do seu registro no cadastro do INCRA; – Especificação do prazo de duração do contrato; – Descrição da forma de ocupação da propriedade, bem como das partes envolvidas; – Cessão não superior a 50% da área rural para o outorgante e para período a partir de 23/06/2008); – A área cedida deve obedecer ao limite de 04 módulos fiscais a partir de 23/06/2008; – Registro do documento ou reconhecimento de firma em cartório em época própria, data esta que será considerada como marco inicial da atividade rural; – Local e data de assinatura do contrato. Referência a ser observada para delimitação da data inicial que pode ser considerada como Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 36 / 304 prova do exercício da atividade de segurado especial: – Data de registro ou reconhecimento de firma em cartório Referência a ser observada para delimitação da data final que pode ser considerada como prova do exercício da atividade de segurado especial: – Data firmada no contrato como término de vigência do mesmo (se posterior ou igual à data de reconhecimento de firma ou registro em cartório). _ Observar as orientações contidas na MP 871/2019, IN INSS PRES n.º 101/2019 e Ofício Circular n.º 25/2019 Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 37 / 304 2 - Declaração fundamentada de sindicato que represente o trabalhador rural ou, quando for o caso, de sindicato ou colônia de pescadores, desde que homologada pelo INSS Ato legal/normativo instituidor: Art. 106 da Lei 8.213/91 e inciso II, §2º, art. 62 do RPS aprovado pelo Decreto 3.048/99. Destinação original: INSS – Utilização como meio probatório do exercício da atividade rural para obtenção dos benefícios previdenciários pelo titular e componentes do grupo familiar. Órgão/Entidade responsável pela emissão: Sindicato que represente o Trabalhador Rural ou Sindicato/Colônia de Pescadores Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 38 / 304 ORIENTAÇÃO PARA ANÁLISE DO DOCUMENTO Requisitos necessários para ser considerado válido para comprovação da atividade de segurado especial: 1. Apresentação de início de prova material constante no rol exemplificativo do art. 54, bem como os documentos elencados no art. 47 da IN 77/2015, contendo a profissão ou qualquer outro dado que evidencie o exercício da atividade rurícola, com indícios de contemporaneidade. 2. Emissão/assinatura por autoridade competente: Presidente ou representante legal com mandato vigente; 3. Sindicato declarante pertencente à área de abrangência onde o segurado exerceu ou exerce atividade rural (base territorial); 4. Área total e área explorada da terra de até 04 módulos fiscais. (Critério definido a partir da Lei 11.718/2008) ATENÇÃO: O Sindicato dos Produtores Rurais (Sindicato Patronal) somente terá legitimidade para emitir a declaração quando o produtor rural possuir o enquadramento sindical no INCRA de EMPREGADOR II-B (área de até 02 Módulos Fiscais) ou EMPREGADOR II-C (acima de 02 módulos fiscais). Elementos constitutivos indispensáveis a serem verificados:: – Emissão em papel timbrado da entidade, com numeração sequencial obrigatória, controlada e ininterrupta, contendo a identificação e qualificação pessoal do filiado; – Informação quanto à categoria de trabalhadorrural (segurado especial, contribuinte individual, empregado ou avulso); – Forma de ocupação em que o trabalhador rural ou pescador artesanal (proprietário, condômino, posseiro, parceiro, meeiro, arrendatário, comodatário, etc.), – A forma de exercício da atividade (individual ou regime de economia familiar) – A condição no grupo familiar (titular, outro titular ou componente), bem como o NET do titular e grau de parentesco com o mesmo, nos casos de componente; – Período de exercício de atividade rural; – Nome e endereço da propriedade, com CPF do proprietário, área total e área explorada da terra (observando se atende ao limite legal de até 04 módulos fiscais); – Principais produtos agropecuários produzidos ou comercializados pela unidade familiar; – Atividades agropecuárias desempenhadas pelo requerente; – Fontes documentais que foram utilizadas para emitir a declaração atentar que a documentação declarada deverá estar anexada à declaração; – Dados de identificação da entidade que emitiu a declaração com nome, e CNPJ, nome do presidente ou representante legal emitente da declaração, com indicação do seu RG, CPF e do período de mandato, além do nome do cartório e do número de registro da respectiva ata em que foi eleito, assinatura ou rubrica em todas as Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 39 / 304 folhas e carimbo; – Assinatura ou rubrica do segurado em todas as folhas e datas de emissão e ciência da declaração. ATENÇÃO: – Se a categoria de produtor for de parceiro, meeiro, arrendatário, comodatário ou outra modalidade de outorgado, verificar as informações quanto ao nome, CPF e endereço do outorgante e a área total da propriedade do outorgante e a área explorada pelo outorgado; – Se o segurado exerceu atividade rural em vários municípios, verificar se a declaração contém períodos de atividade rural pertencentes a localidades fora da base territorial do sindicato declarante. Nesta situação, orientar o segurado no sentido de providenciar a declaração junto a cada um dos sindicatos, conforme sua base territorial. – As informações prestadas no inciso V da declaração não poderão ser referentes a períodos anteriores ao início das atividades da entidade declarante, salvo se baseado em documento que constituam prova documental. – Com a revogação do ar. 21 da Portaria nº 170, de 25 de abril de 2007, pela Portaria MPS nº 291, de 26 de julho de 2007, deverão ser aceitas as declarações de exercício de atividades dos trabalhadores rurais que estiverem com registro sindical pendente junto ao Ministério do Trabalho (MTE). Referência a ser observada para delimitação do período a ser considerado como prova do exercício da atividade de segurado especial: O período a ser considerado será aquele informado na Declaração do Sindicato que represente o trabalhador rural, desde que: a) Esteja fundamentado em início de prova material, contendo a profissão ou qualquer outro dado que evidencie o exercício da atividade rurícola, com indícios de contemporaneidade; b) Após confrontação das informações constantes nos sistemas corporativos do INSS e dos órgãos públicos, não haja registro de outra atividade que possa descaracterizar o exercício da atividade rural alegada; c) Não tenha excedido os limites previstos pelo Art. 42 e/ou situações do Art. 43 da IN 77/2015. Observação: A Declaração do Sindicato/Colônia deixou de ter o valor de prova para instrução do processo nos moldes da Lei 8.213/91 devido ao fato de que o inciso III do referido artigo fora revogado pela MP 871, de 18 de janeiro de 2019. Continua válido apenas para processos concluídos até 17.01.2019, véspera da publicação da MP 871/2019. Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 40 / 304 3 - Comprovante de cadastro do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, através do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural – CCIR ou qualquer outro documento emitido por esse órgão que indique ser o beneficiário proprietário de imóvel rural Ato legal/normativo instituidor: Lei nº 4.504/64 (Estatuto da Terra) Destinação original: INSS – Utilização como meio probatório pleno do exercício da atividade rural para obtenção dos benefícios previdenciários pelo titular e componente do grupo familiar Órgão/Entidade responsável pela emissão: INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária ORIENTAÇÃO PARA ANÁLISE DO DOCUMENTO Requisitos necessários para ser considerado válido para comprovação da atividade de segurado especial: – denominação, código e município de localização do imóvel rural, bem como área total e número de módulos fiscais; – exercício a que se refere; – emissão por órgão competente – INCRA; – registro do pagamento; – informação quanto a assalariados e enquadramento sindical; Referência a ser observada para delimitação da data inicial que pode ser considerada como prova do exercício da atividade de segurado especial: – O documento é válido para o ano a que se refere. – O marco inicial será no primeiro dia do mês de janeiro do ano (s) a que se refere (m). Referência a ser observada para delimitação da data final que pode ser considerada como prova do exercício da atividade de segurado especial: Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 41 / 304 – O documento é válido para o ano a que se refere. – O marco final será no último dia do mês de dezembro do ano (s) a que se refere (m). Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 42 / 304 ORIENTAÇÃO PARA ANÁLISE DO DOCUMENTO Elementos constitutivos indispensáveis a serem verificados: – Dados do imóvel rural: denominação, código e município de localização; – Área total e número de módulos fiscais; – Exercício a que se refere; – Classificação do Imóvel e forma de detenção; – Dados de identificação e endereço do declarante; – Data de emissão e vencimento da guia; – Registro de quitação da guia Referência a ser observada para delimitação da data inicial que pode ser considerada como prova do exercício da atividade de segurado especial: – O documento é válido para o ano a que se referir. – O marco inicial será no primeiro dia do mês de janeiro do ano a que se referir. Referência a ser observada para delimitação da data final que pode ser considerada como prova do exercício da atividade de segurado especial: – O documento é válido para o ano a que se referir. – O marco final será no último dia do mês de dezembro do ano (s) a que se refere (m). Observar as orientações contidas na MP 871/2019, IN INSS PRES n.º 101/2019 e Ofício Circular n.º 25/2019 Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 43 / 304 4 - Bloco de notas do produtor rural Ato legal/normativo instituidor: Inciso V art. 106 da Lei 8.213/91 Destinação original: INSS – Utilização como meio probatório pleno do exercício da atividade rural para obtenção dos benefícios previdenciários pelo titular e componente do grupo familiar Órgão/Entidade responsável pela emissão: Receita Federal do Brasil – RFB ORIENTAÇÃO PARA ANÁLISE DO DOCUMENTO Requisitos necessários para ser considerado válido para comprovação da atividade de segurado especial: – Ter por objeto a comercialização do produto rural – Registro na nota da expressão: “Nota Fiscal de Produtor” – A data de emissão da Nota deve ser compatível com a data de confecção do bloco, seu período de validade e eventuais revalidações. Elementos constitutivos indispensáveis a serem verificados: Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 44 / 304 – Nome do produtor – titular; – Data limite para emissão data de validade.Pode ser prorrogada. – Data da emissão-observar a data da impressão do bloco de notas que deve ser sempre a da emissão; – Data da saída/entrada-a emissão não poderá ter data superior a data limite; – Descrição do produto; – Informações complementares; – No campo DESTINATÁRIO: a) Nome/razão social; b) Endereço e identificação do destinatário; c) Descrição do recolhimento efetivado. Referência a ser observada para delimitação da data inicial que pode ser considerada como prova do exercício da atividade de segurado especial: – O documento é válido para o ano de sua emissão. – O marco inicial será no primeiro dia do mês de janeiro do ano a que se referir. Referência a ser observada para delimitação da data final que pode ser considerada como prova do exercício da atividade de segurado especial: – O documento é válido para o ano de sua emissão. – O marco final será no último dia do mês de dezembro do ano a que se refere (m). Observar as orientações contidas na MP 871/2019, IN INSS PRES n.º 101/2019 e Ofício Circular n.º 25/2019 Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 45 / 304 5 - Notas fiscais de entrada de mercadorias, de que trata o § 24 do art. 225 do RPS, emitidas pela empresa adquirente da produção, com indicação do nome do segurado como vendedor Ato legal/normativo instituidor: § 24 art. 225 do RPS, aprovado pelo Decreto 3048/99 (Parágrafo incluído a partir do Decreto 6.722/2008) Destinação original: INSS – Utilização como meio probatório pleno do exercício da atividade rural para obtenção dos benefícios previdenciários pelo titular e componente do grupo familiar do segurado especial Órgão/Entidade responsável pela emissão: Empresa adquirente da Produção Rural Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 46 / 304 Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 47 / 304 ORIENTAÇÃO PARA ANÁLISE DO DOCUMENTO Requisitos necessários para ser considerado válido para comprovação da atividade de segurado especial: – Ter por objeto a comercialização do produto rural – Registro do segurado como remetente - “Vendedor” – A data de emissão da Nota deve ser compatível com a data de confecção, seu período de validade e eventuais revalidações – Autenticidade reconhecida através do site www.nfe.fazenda.gov.br/portal, conforme chave de acesso contida na nota. Elementos constitutivos indispensáveis a serem verificados: – Registro da expressão “Nota Fiscal de Entrada”; – Numeração sequencial, série e data de emissão; – Identificação do adquirente do produto (razão social, CNPJ, endereço) – Natureza da operação; – Nome do remetente (vendedor); – Denominação da propriedade e localização; – Descrição do produto rural objeto da comercialização; – Descrição do produto rural – Valor total da nota; – Valor total da nota x contribuição previdenciária Referência a ser observada para delimitação da data inicial que pode ser considerada como prova do exercício da atividade de segurado especial: – O documento é válido para o ano de sua emissão. – O marco inicial será no primeiro dia do mês de janeiro do ano a que se referir. Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 48 / 304 http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal Referência a ser observada para delimitação da data final que pode ser considerada como prova do exercício da atividade de segurado especial: – O documento é válido para o ano de sua emissão. – O marco final será no último dia do mês de dezembro do ano a que se referir. - Observar as orientações contidas na MP 871/2019, IN INSS PRES n.º 101/2019 e Ofício Circular n.º 25/2019 Exemplo de conferência da Nota de Entrada de Mercadoria utilizando o site www.nfe.fazenda.gov.br/portal Essa Nota Fiscal de Entrada poderá ser conferida sua autenticidade, para tanto o servidor deverá acessar o www.nfe.fazenda.gov.br/portal, e utilizar a chave de acesso contida na nota. No caso, como a imagem está bem ruim, ainda assim tentaremos identificar todos os números da chave: Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 49 / 304 http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal Assim, acessando o link o www.nfe.fazenda.gov.br/portal, temos a seguinte página: No entanto ao ser feito a consulta, temos que ter o número da chave de forma legível: Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 50 / 304 http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal Após algumas tentativas a fim de identificarmos o número da chave, finalmente foi possível achar o número correto, o qual podemos confirmar o valor total da nota fiscal e o nome da requerente, podendo assim considerar tal documento como prova de atividade de Segurado Especial. Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 51 / 304 Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 52 / 304 6 - Documentos fiscais relativos à entrega de produção rural à cooperativa agrícola, entreposto de pescado ou outros, com indicação do segurado como vendedor ou consignante Ato legal/normativo instituidor: § 23 art. 225 do RPS, aprovado pelo Decreto 3048/99 (Parágrafo incluído a partir do Decreto 6.722/2008) Destinação original: INSS – Utilização como meio probatório pleno do exercício da atividade rural para obtenção dos benefícios previdenciários pelo titular e componente do grupo familiar do segurado especial Órgão/Entidade responsável pela emissão: Empresa Adquirente da produção rural – Cooperativa Agrícola Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 53 / 304 ORIENTAÇÃO PARA ANÁLISE DO DOCUMENTO Requisitos necessários para ser considerado válido para comprovação da atividade de segurado especial: – Observar se a empresa adquirente trata-se de cooperativa; – Registro do segurado como emitente - “Vendedor”; – Natureza da operação: “entrada da mercadoria”. – Autenticidade reconhecida através do site www.nfe.fazenda.gov.br/portal, conforme chave de acesso contida na nota.(FANFE) Referência a ser observada para delimitação da data inicial que pode ser considerada como prova do exercício da atividade de segurado especial: – O documento é válido para o ano de sua emissão. – O marco inicial será no primeiro dia do mês de janeiro do ano a que se referir. Referência a ser observada para delimitação da data final que pode ser considerada como prova do exercício da atividade de segurado especial: – O documento é válido para o ano de sua emissão. – O marco final será no último dia do mês de dezembro do ano a que se referir. - Observar as orientações contidas na MP 871/2019, IN INSS PRES n.º 101/2019 e Ofício Circular n.º 25/2019 Rural – Segurado Especial (21.501.15 – SAIS/GEXSP Centro) - Atualização 15.07.2019 Pág. 54 / 304 http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal 7 - Comprovantes de recolhimento de contribuição à Previdência Social decorrentes da comercialização da produção Ato legal/normativo instituidor: Art. 200 do RPS, aprovado pelo Decreto 3048/99. Destinação original: INSS – Utilização como meio probatório pleno do exercício da atividade rural para obtenção dos benefícios previdenciários pelo titular e componente do grupo familiar do segurado especial OBS.: Quando houver comercialização da produção rural para pessoa física, o SE deverá recolher a contribuição previdenciária em GPS usando como identificador uma matrícula CEI, na qual o penúltimo dígito verificador “8” indica se trata de um produtor rural. Entretanto,
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