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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL MECÂNICA DOS SOLOS Lista de exercícios Braja M. Das – 7ª Edição Capítulo IX Tesões in situ Professora Doutora Gioconda Santos e Souza Martinez Nelson Poerschke UFRR- Boa Vista – RR 2016 Tensões in situ Formulário 1) Tensão total no ponto A . ou Onde: peso específico da água; peso específico do solo saturado altura do nível de água acima da superfície do solo. distância entre o ponto A e o nível de água. 2) Tensão total simplificada . Onde: tensão neutra ou poropressão 3) Tensão efetiva . Onde: peso específico do solo saturado; peso específico da água; e ver figura. 4) Poropressão ou pressão neutra em solos saturados com percolação ascendente Onde: profundidade em relação ao nível do solo ver figura 5) Tensão efetiva em solos saturados com percolação ascendente . Onde: profundidade em relação ao nível do solo; e gradiente hidráulico. 6) Força de levantamento Onde: volume do solo; e gradiente hidráulico médio no fundo do bloco de solo 7) Fator de segurança contra o levantamento Onde: peso submerso do solo na zona de levantamento por unidade de comprimento de estaca-prancha. Força de levantamento causada pela percolação no mesmo volume de solo. 8) Fator de segurança para o caso de fluxo ao redor da cortina de estacas-prancha Onde: é uma função de D/T conforme tabela ao lado. D/T ver figura na pág. Anterior. 9) Fator de segurança contra o levantamento com o uso de filtros 10) Poropressão na zona de ascensão capilar Onde: grau de saturação em percentual. Exemplos Exemplo 9.1 Um perfil de solo é mostrado na figura. Calcule a tensão total, poropressão (ou pressão neutra) e a tensão efetiva nos pontos A, B e C. Solução: No ponto A: Tensão total: Poropressão: . Tensão efetiva: . No ponto B: Tensão total: . Poropressão: . Tensão efetiva: . No ponto C: Tensão total: ou Poropressão: ou Tensão efetiva: ou Exemplo 9.2 Uma camada de 6 metros de espessura de argila saturada rígido é sustentada por uma camada de areia. A areia está sob pressão artesiana. Calcule a profundidade máxima do corte H que pode ser feito na argila. Solução: Devido à escavação, haverá redução da pressão geostática. Seja a profundidade do corte H, ponto em que o fundo levantará. Consideremos a estabilidade do ponto A naquele momento: Para que o levantamento ocorra, deve ser 0. Então: Exemplo 9.3 Considere um fluxo ascendente de água através de uma camada de areia em um tanque, como mostra a figura. Para a areia são fornecidos os seguintes valores: Índice de vazios ; e Peso específico relativo dos sólidos Calcule a tensão total, a poropressão da água e a tensão efetiva nos pontos A e B. Qual é a força de percolação ascendente por unidade de volume de solo? Solução: Tensão total, a poropressão da água e a tensão efetiva nos pontos A e B. Peso específico saturado da areia Ponto A: Tensão total: Poropressão: Tensão efetiva: Ponto B: Tensão total: Poropressão: Tensão efetiva: Força de percolação ascendente ( por unidade de volume de solo? Exemplo 9.4 A figura mostra a rede de fluxo para percolação da água ao redor de uma cortina de estacas-prancha cravada em uma camada permeável. Calcule o fator de segurança contra levantamento a jusante, dado que para a camada permeável . A espessura da camada permeável . Solução: A partir das dimensões dadas na figura, o prisma do solo a ser considerado é . O prisma do solo, em escala ampliada, ao lado. Com o uso da rede de fluxo, podemos calcular a perda de carga através do prisma da seguinte forma: Em b, carga hidráulica de levantamento . Em c, carga hidráulica de levantamento . De forma semelhante, para outros pontos intermediários ao longo de bc, as cargas hidráulicas de levantamento aproximadas foram calculadas e são mostradas na figura. O valor médio da perda de carga no prisma é de e o gradiente hidráulico médio é de: Portanto o fator de segurança é: Solução alternativa, utilizando a tabela: Consultando a tabela e interpolando, temos: Exemplo 9.5 Um perfil de solo é mostrado na figura. São dados os seguintes valores: ; ; e . Trace o gráfico da variação de , e em função da profundidade. Solução: Determinação dos pesos específicos: Areia seca: Areia úmida: Argila saturada: Cálculo das tensões: No ponto A: No ponto B: (imediatamente acima do ponto B). (imediatamente abaixo do ponto B). (imediatamente acima do ponto B). (imediatamente abaixo do ponto B). No ponto C: No ponto D: Problemas 9.1 Consulte a figura. Calcule e em A, B, C e D para os seguintes casos e determine as variações em função da profundidade. Obs.: e = índice de vazios; w = teor de umidade; peso específico dos sólidos do solo; peso específico seco; e peso específico saturado. Dados: Solução: No ponto A: No ponto B: No ponto C: No ponto D: Gráfico das variações de pressão em função da profundidade (sem escala). 9.2 Consulte a figura. Calcule e em A, B, C e D para os seguintes casos e determine as variações em função da profundidade. Obs.: e = índice de vazios; w = teor de umidade; peso específico dos sólidos do solo; peso específico seco; e peso específico saturado. Dados: Solução: No ponto A: No ponto B: No ponto C: No ponto D: Gráfico das variações de pressão em função da profundidade (sem escala) 9.3 Consulte a figura. Calcule e em A, B, C e D para os seguintes casos e determine as variações em função da profundidade. Obs.: e = índice de vazios; w = teor de umidade; peso específico dos sólidos do solo; peso específico seco; e peso específico saturado. Dados: Solução: No ponto A: No ponto B: No ponto C: No ponto D: Gráfico das variações de pressão em função da profundidade (sem escala). 9.4 Consulte a figura. Calcule e em A, B, C e D para os seguintes casos e determine as variações em função da profundidade. Obs.: e = índice de vazios; w = teor de umidade; peso específico dos sólidos do solo; peso específico seco; e peso específico saturado. Dados: Solução: Camada I: Camada II: Camada III: No ponto A: No ponto B: No ponto C: No ponto D: Gráfico das variações de pressão em função da profundidade (sem escala). 9.5 Consulte a figura. Calcule e em A, B, C e D para os seguintes casos e determine as variações em função da profundidade. Obs.: e = índice de vazios; w = teor de umidade; peso específico dos sólidos do solo; peso específico seco; e peso específico saturado. Dados: Solução: Camada I: Camada II: Camada III: No ponto A: No ponto B: No ponto C: No ponto D: Gráfico das variações de pressão em função da profundidade (sem escala). 9.6 Consulte o perfil do solo mostrado na figura. Calcule a variação de e em função da profundidade. Se o lençol freático sobe para a superfície do solo, qual é a alteração na tensão efetiva na parte inferior da camada de argila?Quantos metros o lençol freático deverá subir para diminuir a tensão efetiva para na parte inferior da camada de argila? Solução: Variação de e . Camada I: Camada II: No ponto A (superfície da areia seca): No ponto B (superfície da argila saturada): No ponto C (parte inferior da argila saturada): Gráfico das variações de pressão em função da profundidade (sem escala). b) Se o lençol freático sobe para a superfície do solo, qual é a alteração na tensão efetiva na parte inferior da camada de argila? Peso específico saturado da areia: A tensão efetiva fica menor. c) Quantos metros o lençol freático deverá subir para diminuir a tensão efetiva para na parte inferior da camada de argila? Dados: O lençol freático deverá subir 42,86 m. 9.7 Um furo de sondagem exploratória foi feito em uma argila dura saturada (ver figura). Constatou-se que a camada de areia abaixo da argila estava sob pressão artesiana. O furo de sondagem subiu a uma altura de 3,66 m acima da superfície da camada de areia. Se uma escavação aberta for feita na argila, qual a profundidade que poderá ser atingida antes que o fundo levante? Solução: ; ; profundidade Partimos da suposição de que a profundidade segura de escavação será e a espessura de argila sobre o estrato de areia deverá ser . Como o fundo da escavação permanece estável, as tensões atuando para baixo e para cima devem ser iguais. A tensão total que age para baixo é dada pela relação . A tensão gerada pela pressão artesiana que age para cima é dada por , mas: 9.8 Um corte é feito em um argila dura saturada sustentada por uma camada de areia. (ver figura). Qual deve ser a altura de água h no corte para que a estabilidade da argila saturada não seja perdida? Solução: Peso específico saturado da argila Pressão total no ponto A Como o ponto A é estável: Poropressão no ponto A 9.9 Consulte a figura. Se , , , , condutividade hidráulica da areia e área do tanque , qual é a vazão ascendente da água em ? Solução: Gradiente hidráulico Condutividade hidráulica em Vazão: 9.10 Consulte a figura. São dados os valores: , , , índice de vazios da areia peso específico dos sólidos do solo área do tanque e condutividade hidráulica da areia Qual é a vazão ascendente? Se , a condição movediça ocorrerá? Por que? Qual deve ser o valor de h para causar a condição movediça? Solução: Gradiente hidráulico Condutividade hidráulica em a) Vazão ascendente: Se , a condição movediça ocorrerá. Porque? Gradiente hidráulico crítico A condição movediça não ocorrerá. Porque o gradiente hidráulico é inferior ao gradiente hidráulico crítico. Qual deve ser o valor de para causar a condição movediça? Para causar a condição movediça , logo 9.11 Encontre o fator de segurança contra levantamento no lado jusante da cortina única de estacas-prancha mostrada na figura. Dados: Espessura da camada permeável ; Profundidade da penetração da cortina das estacas-prancha . Considere Solução: Dados: Fator de segurança: Com o valor de D/T, entra-se na tabela e encontra-se Peso específico submerso Fator de segurança 9.12 Consulte a figura. Para as seguintes variáveis, calcule e trace o gráfico e em função da profundidade. Solução: Camada I (areia seca) Camada II (argila úmida) Camada III (argila saturada) Cálculo das tensões: No ponto A (superfície do solo): No ponto B (entre as camadas I e II): (imediatamente acima do ponto B). (imediatamente abaixo do ponto B). (imediatamente acima do ponto B). (imediatamente abaixo do ponto B). No ponto C (entre as camadas II e III): No ponto D (entre a camadas III e a superfície de rocha): Gráfico das variações de pressão em função da profundidade (sem escala). 9.13 Consulte a figura. Para as seguintes variáveis, calcule e trace o gráfico e em função da profundidade. Solução: Camada I (areia seca) Camada II (argila úmida) Camada III (argila saturada) Cálculo das tensões: No ponto A (superfície do solo): No ponto B (entre as camadas I e II): (imediatamente acima do ponto B). (imediatamente abaixo do ponto B). (imediatamente acima do ponto B). (imediatamente abaixo do ponto B). No ponto C (entre as camadas II e III): No ponto D (entre a camadas III e a superfície de rocha): Gráfico das variações de pressão em função da profundidade (sem escala). Fundamentos de Engenharia Geotécnica – 7ª Edição – Braja M. Das – Cap IX Disciplina: Mecânica dos Solos – Curso de Engenharia Civil – UFRR14 Mestre: Professora Doutora Gioconda Santos e Souza Martinez Acadêmico: Nelson Poerschke
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