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Prova 2ª - Inteco - Unb - 2010.1b

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I N T R O D U Ç Ã O À E C O N O M I A – 2 º / 2 0 1 1 
G A B A R I T O – 2ª P R O V A 
 
Departamento de Economia 
INTRODUÇÃO À ECONOMIA 
GABARITO – 2ª Prova 
 
No quadro abaixo, você pode conferir o gabarito das questões objetivas (questões 1 a 15), de 
acordo com seu tipo de prova (A, B ou C). O tipo de sua prova está anotado no quadro situado no canto 
superior esquerdo da folha de respostas, cuja fotocópia será distribuída em sala pelo monitor de sua 
turma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A seguir, você encontra as respostas esperadas para as questões discursivas (16-19). Para cada 
questão, são apresentados: os critérios de correção, os erros mais freqüentes e um exemplo de resposta 
perfeita dada por um aluno. 
 
Questão 16. Observe a tabela abaixo, referente 
às contas da Tailândia no ano de 2007. 
 Valor 
(US$ 
milhões) 
Importações 175 
Exportações 110 
Salários 200 
Subsídios 30 
Aluguéis 60 
Impostos Indiretos 50 
Renda Enviada ao Exterior 90 
Lucros 110 
Renda Recebida do 
Exterior 
65 
Depreciação 35 
Juros 15 
Com base nos dados da tabela, calcule, 
explicitando todos os cálculos e fórmulas 
utilizados: 
a) O Produto Nacional Bruto a custo de fatores. 
b) O Produto Nacional Líquido a preços de 
mercado. 
 
GABARITO 
a) A soma dos rendimentos (valores adicionados 
– ótica da renda) nos dá o PIB a custo de fatores: 
PIBcf = Salários + Aluguéis + Lucros + Juros = 200 
+ 60 + 110 + 15 = 385 
 
O PNB a custo de fatores é o PIBcf – Renda 
Líquida Enviada ao Exterior: 
PNBcf = 385 – (90 – 65) = 385 – 25 = 360 
 
b) O Produto Nacional Líquido a custo de fatores 
é: 
PNLcf = PNBcf – Depreciação = 360 – 35 = 325 
 
E o Produto Nacional Líquido a preços de 
mercado: 
PNLpm = PNLcf + Impostos Indiretos – Subsídios = 
325 + 50 – 30 = 345 
 
CRITÉRIOS DE CORREÇÃO 
Total: 10,0 pontos 
Cada identidade apresentada corretamente na 
resposta equivale a 1,0 ponto. Assim, as 
 
TIPO DE PROVA 
 
TIPO DE PROVA 
 
TIPO DE PROVA 
A B C A B C A B C 
1 B C E 6 A E C 11 D A C 
2 C D E 7 D C A 12 B C A 
3 B D C 8 C A D 13 B E A 
4 B E D 9 E A C 14 E B D 
5 A C B 10 C E D 15 A B E 
 I N T R O D U Ç Ã O À E C O N O M I A – 2 º / 2 0 1 1 
G A B A R I T O – 2ª P R O V A 
identidades do PIBcf, PNBcf, PNLcf e PNLpm 
somavam um total de 4,0 pontos na questão. 
 A especificação correta de cada fator das 
identidades encontradas com seu respectivo 
valor na tabela fornecia, também, um total de 
4,0 pontos (1,0 ponto para cada identidade com 
apresentação correta de valores). 
 O resultado final do PNBcf e do PNLpm 
fornecia, cada um, 1,0 ponto. 
 
ERROS MAIS FREQUENTES 
- Calcular o PIB pela ótica da renda, que já é a 
custo de fatores e bruto, e somar impostos 
indiretos, subtrair subsídios e adicionar 
depreciação. 
- Calcular o PNB subtraindo as exportações 
líquidas ou a renda enviada ao exterior, ao invés 
da renda líquida enviada ao exterior. 
- Na identidade Y = S + A + L + J, interpretar o “S” 
como subsídios e não como salários. 
 
RESPOSTA PERFEITA DADA POR UM ALUNO 
a) “PIBcf (ótica da renda) = S + A + L + J 
PIBcf = 200 + 60 + 110 + 15 = 385 
 
PNBcf = PIBcf – RLEE 
PNBcf = 385 – (90 – 65) = 360”. 
 
b) “PNBpm = PNBcf – subsídios + imp. ind. 
PNBpm = 360 – 30 + 50 = 380 
PNLpm = PNBpm – depreciação 
PNLpm = 380 – 35 = 345”. 
 
*** 
 
Questão 17. Considere os seguintes bens: 
I – Celular importado da China 
II – Colheitadeira produzida no Brasil 
III – Feijão produzido no Brasil 
Supondo que haja um aumento no preço de 
todos esses bens, tudo o mais constante, qual(is) 
aumento(s) seria(m) computado(s) pelo deflator 
implícito do PIB (DIP) do 
Brasil e qual(is) seria(m) computado(s) pelo Índice 
de Preços do Consumidor (IPC)? Explique sua 
resposta com conceitos econômicos, explicitando 
claramente o que é medido por cada um desses 
índices. 
 
CRITÉRIOS DE CORREÇÃO 
Total: 10 pontos 
DIP - colheitadeira e feijão (1,0 ponto cada). 
Justificativa: são produzidos no país (3,0 pontos). 
IPC - feijão e celular chinês (1,0 ponto cada). 
Justificativa: fazem parte da cesta de um 
consumidor típico (3,0 pontos). 
 
ERROS MAIS FREQUENTES 
- Afirmar que determinado bem seria computado 
no IPC porque fazia parte de uma cesta, sem 
maiores explicações. 
- Afirmar que determinado bem seriam 
computado no IPC com a justificativa de que tal 
bem era consumido no Brasil, 
independentemente de compor uma cesta típica 
de consumo. 
- Afirmar que determinado bem seria computado 
no IPC apenas com a justificativa de que esse 
índice inclui bens importados. 
 
RESPOSTA PERFEITA DADA POR UM ALUNO 
“No DIP estão presentes II e III (colheitadeira 
produzida no Brasil e feijão produzido no Brasil), 
pois ambos correspondem a bens exclusivamente 
produzidos pelo país. Pelo IPC estão computados 
I e III (celular importado da China e feijão 
produzido no Brasil), pois este leva em 
consideração o consumo de bens e serviços 
utilizados por um consumidor típico”. 
 
*** 
 
Questão 18. “Diz-se que o BC deveria imitar o 
Federal Reserve americano, que tem um olho na 
inflação e outro no crescimento. Ora, o BC age 
exatamente assim. Mira um balanço de riscos. 
Aumenta a Selic quando o risco é de inflação e a 
diminui quando a estabilidade está garantida e o 
risco pende para o crescimento” (Maílson da 
Nóbrega, Veja, 09/02/2011, com adaptações). 
Recordando-se de seus estudos de Economia 
Monetária, responda os itens a seguir: 
a) Explique dois outros mecanismos por meio dos 
quais o Banco Central busca controlar a 
quantidade de moeda em circulação na 
economia. 
b) O fenômeno conhecido como “estagflação” 
caracteriza-se pelo aumento simultâneo de 
inflação e desemprego. Esse fenômeno está de 
acordo com a hipótese da Curva de Phillips? 
 I N T R O D U Ç Ã O À E C O N O M I A – 2 º / 2 0 1 1 
G A B A R I T O – 2ª P R O V A 
Justifique sua reposta, explicando o modelo da 
Curva de Phillips. 
 
CRITÉRIOS DE CORREÇÃO 
a) Total: 6 pontos 
1,0 ponto para cada solução, 2,0 pontos para 
cada explicação de cada solução. 
b) Total: 4 pontos 
3,0 pontos para a identificação de que a situação 
não estava relacionada com Curva de Phillips e 
1,0 ponto para dizer que é oposta à situação da 
estagflação, a devida explicação do modelo da 
Curva de Phillips. 
 
ERROS MAIS FREQUENTES 
-Citar aumento da taxa de juros sem especificar 
que reduzia a demanda de empréstimos. 
-Não explicar porque o governo deveria adotar os 
outros dois mecanismos de redução de oferta, 
apenas citá-los. 
- Falar sobre o que deve ser feito, mas não 
apontar a política a qual a solução está 
relacionada. 
- Falar que a estagflação não estava de acordo 
com a curva de Philips, mas não explicar de forma 
coerente, ou mesmo cometer equívocos 
conceituais. 
 
RESPOSTA PERFEITA DADA POR UM ALUNO 
a) “O BC controla a oferta monetária também 
através do aumento da reserva compulsória e do 
mercado aberto – a venda de títulos do governo 
diminui a oferta de moeda. O aumento do 
compulsório, por sua vez, contribui para a 
diminuição da oferta, pois aumenta a razão de 
reserva exigida dos bancos comerciais, 
diminuindo, desse modo, o multiplicador 
monetário – diretamente relacionado com a 
oferta”. 
b) “Não, pois a curva de Philips afirma que a 
diminuição do desemprego aumenta a inflação, já 
que aumenta a renda da população provocando 
aumento de demanda e consequente inflação. Ao 
contrário, a estagflação descreve em círculo 
vicioso de aumento generalizado dos preços e 
oferecimento da economia explicitado pelo 
desemprego”. 
 
*** 
 
Questão 19. Durante a crise econômica 
internacional de 2008, que provocou desemprego 
na generalidade dos países, vários governos 
adotaram medidas de incentivo ao consumo. Essa 
política econômicaestá de acordo com a visão 
“clássica” ou com a visão “keynesiana” da 
economia? Justifique sua resposta e explique, 
nesse contexto, o efeito esperado daquelas 
medidas. 
 
CRITÉRIOS DE CORREÇÃO 
Total: 10 pontos 
Está de acordo com a visão Keynesiana da 
economia. (3,0 pontos), pois propõe a 
intervenção governamental como forma 
solucionar a insuficiência de demanda (3,0 
pontos). A medida de incentivo ao consumo tem 
efeito de aumentar o consumo privado, 
aumentando a demanda agregada. Como, na 
perspectiva keynesiana a oferta é determinada 
pela demanda, então, com o aumento da 
demanda agregada, haverá aumento da 
produção e consequente aumento do emprego e 
da renda, contribuindo para reverter os efeitos 
da crise. (4,0 pontos). 
 
ERROS MAIS FREQUENTES 
- Afirmar que se trata de política próxima da visão 
clássica da economia. 
- Afirmar que se trata da visão keynesiana, mas 
justificar de maneira incorreta ou incoerente. 
- Explicar incorretamente os efeitos da medida 
adotada 
- Afirmar que a medida adotada aumentará o 
emprego sem explicar de que modo isso se dá. 
 
RESPOSTA PERFEITA DADA POR UM ALUNO 
“Tal política está de acordo com a visão 
keynesiana da economia, pois esta linha de 
raciocínio afirma que a atuação do governo é 
fundamental para reaquecimento da economia. 
Aumentando-se o consumo (devido à política de 
incentivo do governo), aumenta-se a renda Y, 
gerando um processo cíclico, que resultará em 
mais aumento de consumo, chamando-se o 
princípio do multiplicador, e, com esses efeitos, o 
país tende a sair da crise”. 
 
***

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