Buscar

Aula Virtual 8 - PRODUÇÃO NO LONGO PRAZO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Introdução
Quando analisamos o processo produtivo de uma firma, 
observamos que a quantidade utilizada de alguns insumos pode 
mudar rapidamente, como, por exemplo, energia e mão-de-
obra. Já outros insumos são mais difíceis de mudar muito 
rápido, como o capital físico e o prédio no qual a empresa está 
instalada. Num prazo mais longo ainda, a instituição pode entrar 
no mercado ou sair dele. A conseqüência é que o conjunto de 
produção da firma depende do prazo que ela tem para ajustar 
seus insumos. a tecnologia da empresa nos períodos de curto, 
médio e longo prazos.
A curto prazo, como foi apresentado no capítulo anterior, alguns 
insumos são fixos. A médio prazo, todos os insumos são fixos, 
mas o número de firmas no mercado é variável. A longo prazo, 
o mercado é variável e os insumos também. Alguns autores 
distinguem apenas o curto e o longo prazo. Para eles, o que 
Página 1 de 1208. PRODUÇÃO NO LONGO PRAZO
28/01/2019file:///E:/Sandro/Microeconomia/Microeconomia_EAD/Aulas_Virtuais/MICROECO...
chamam de longo prazo é o que definimos como médio prazo e 
não fazem referência ao número de empresas no mercado.
Neste capítulo, vamos considerar que todos os fatores de 
produção são variáveis, ou seja, vamos fazer a análise da 
produção levando em conta períodos de longo prazo.
Isoquanta
Podemos definir isoquanta como uma linha na qual todos os 
pontos representam combinações dos fatores de produção que 
indicam uma mesma quantidade do produto. É o conjunto de 
combinações de insumos que podem produzir no máximo y, ou 
seja: I = {x | f(x) = y}
O conceito de isoquanta na teoria da firma é análogo 
ao conceito de curva de indiferença na teoria do 
consumidor. Dessa forma, podemos definir a isoquanta como 
uma curva que representa todas as possíveis combinações de 
insumos derivados na mesma quantidade de produção. Essas 
informações estão apresentadas a seguir na figura 8.1.
Página 2 de 1208. PRODUÇÃO NO LONGO PRAZO
28/01/2019file:///E:/Sandro/Microeconomia/Microeconomia_EAD/Aulas_Virtuais/MICROECO...
Fonte: adaptado. Riani, 1998.
Existem infinitas isoquantas num determinado mapa de 
produção. Teoricamente, cada uma delas representa níveis de 
produção diferentes. As curvas de isoquantas não se 
interceptam, pois cada curva representa um nível de produção. 
Podemos fazer uma analogia, nesse ponto, com as curvas de 
indiferença que têm os mesmos princípios. Assim, as 
isoquantas da produção podem ser descritas como as várias 
combinações de insumos necessários para que a empresa 
possa obter um determinado volume de produção (produto).
Como definido, um conjunto de isoquantas, ou mapa de 
isoquantas, descreve a função de produção da empresa, como 
podemos observar a seguir na figura 8.2. Para que a empresa 
possa obter um determinado volume de produção 
(produto). Como definido, um conjunto de isoquantas, ou 
mapa de isoquantas, descreve a função de produção da 
empresa, como podemos observar a seguir na figura 8.2.
Página 3 de 1208. PRODUÇÃO NO LONGO PRAZO
28/01/2019file:///E:/Sandro/Microeconomia/Microeconomia_EAD/Aulas_Virtuais/MICROECO...
Fonte: adaptado. Riani, 1998.
Isocustos
Como definido anteriormente, a partir de agora 
vamos considerar na nossa análise que todos os fatores de 
produção são variáveis. Vamos trabalhar a teoria da produção 
no longo prazo. Dessa forma, para aprimorar a nossa 
análise da teoria da produção, temos que entender, 
primeiramente, o funcionamento das isoquantas que nos 
apresentam dados sobre as combinações possíveis na 
produção. Em segundo lugar, precisamos compreender como 
funcionam os isocustos, que nos oferecem as diferentes 
combinações de fatores de produção que a empresa pode 
adquirir, considerando o preço deles e a disponibilidade ou 
capacidade que a firma tem em obter recursos financeiros.
Composição do isocusto: DT = (qa • pa) + (qb • pb)
onde:
Página 4 de 1208. PRODUÇÃO NO LONGO PRAZO
28/01/2019file:///E:/Sandro/Microeconomia/Microeconomia_EAD/Aulas_Virtuais/MICROECO...
DT = disponibilidade financeira;
pa = custo do fator a;
pb = custo do fator b;
qa = quantidade máxima do fator a = DT/pa;
qb = quantidade máxima do fator b = DT/pb.
Na figura 8.3, são apresentadas as possibilidades de produção 
entre o fator A e B, de acordo com os recursos da empresa. Na 
figura 8.4, temos informações sobre as alternativas de produção 
em relação aos investimentos e às quantidades de fatores que 
podem ser adquiridas com essas restrições.
Página 5 de 1208. PRODUÇÃO NO LONGO PRAZO
28/01/2019file:///E:/Sandro/Microeconomia/Microeconomia_EAD/Aulas_Virtuais/MICROECO...
Fonte: adaptado. Riani, 1998.
Ao observarmos essa figura, entendemos que, com as 
informações disponíveis dos preços dos fatores, se a empresa 
aumenta a contratação de um fator, deverá reduzir a aquisição 
de outro e, assim, poderá manter constantes os recursos 
disponibilizados para a produção. Por isso, a inclinação da 
curva é negativa. No caso da figura 8.4, a restrição de recursos 
da empresa é de 10 mil. Assim, todas as combinações de 
fatores devem ter como valor máximo 10 mil e todas as 
alternativas de produção devem atender a esse limite para 
não exceder o orçamento da empresa.
Página 6 de 1208. PRODUÇÃO NO LONGO PRAZO
28/01/2019file:///E:/Sandro/Microeconomia/Microeconomia_EAD/Aulas_Virtuais/MICROECO...
Fonte: adaptado. Riani, 1998.
Taxa Marginal de Substituição Técnica 
(TMST)
A taxa marginal de substituição técnica apura a quantidade de 
um determinado fator que será compensada por uma unidade 
adicional do outro fator, tal que o nível de produção não se 
altere. Isso quer dizer que, ao analisar as isoquantas, podemos 
observar o movimento da curva e como os fatores de produção 
estão se alocando, isto é, como uma quantidade de fator de 
produção vai sendo substituída por outra quantidade de outro 
fator. 
Podemos definir assim a taxa de substituição técnica: TMST ba 
= PMg a/PMg
onde:
PMg = variação na quantidade produzida decorrente da 
variação de uma unidade na quantidade de fator variável;
PMg a = variação na quantidade produzida decorrente da 
variação em uma unidade do fator A.
Na figura 8.5 a seguir, observamos a taxa de substituição 
técnica de capital por trabalho.
Página 7 de 1208. PRODUÇÃO NO LONGO PRAZO
28/01/2019file:///E:/Sandro/Microeconomia/Microeconomia_EAD/Aulas_Virtuais/MICROECO...
Fonte: Pindyck e Rubinfeld, 2006.
Rendimentos de escala no longo prazo
É um conceito que pode ser definido apenas na análise 
de longo prazo, quando se supõe que todos os fatores de 
produção sejam variáveis. Dado um nível de tecnologia, 
denominamos de rendimentos de escala a variação do produto 
final, devido à variação da utilização dos fatores de produção. 
 Neste item, veremos como é importante analisar a escala de 
produção de longo prazo.
Página 8 de 1208. PRODUÇÃO NO LONGO PRAZO
28/01/2019file:///E:/Sandro/Microeconomia/Microeconomia_EAD/Aulas_Virtuais/MICROECO...
Fonte: Pindyck e Rubinfeld, 2006.
Página 9 de 1208. PRODUÇÃO NO LONGO PRAZO
28/01/2019file:///E:/Sandro/Microeconomia/Microeconomia_EAD/Aulas_Virtuais/MICROECO...
Fonte: Pindyck e Rubinfeld, 2006.
Página 10 de 1208. PRODUÇÃO NO LONGO PRAZO
28/01/2019file:///E:/Sandro/Microeconomia/Microeconomia_EAD/Aulas_Virtuais/MICROECO...
Fonte: Pindyck e Rubinfeld, 2006.
Podemos analisar os rendimentos de escala pelos 
seus resultados na escala de produção, os quais podem 
variar de acordo com os diferentes setores produtivos ou 
pela empresa em questão. Espera-se que em firmas maiores os 
resultados na esfera da produção sejam superiores aos das 
empresas de menor tamanho, o que se explica pela escala de 
produção.
Página 11 de 1208. PRODUÇÃO NO LONGO PRAZO
28/01/2019file:///E:/Sandro/Microeconomia/Microeconomia_EAD/Aulas_Virtuais/MICROECO...
MANKIW, G. N. Princípios de microeconomia. São Paulo: 
Pioneira Thomson Learning, 2006.
PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. L. Microeconomia.6 ed. 
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
RIANI, F. Economia: princípios básicos e introdução à 
microeconomia. São Paulo: Pioneira, 1998.
Página 12 de 1208. PRODUÇÃO NO LONGO PRAZO
28/01/2019file:///E:/Sandro/Microeconomia/Microeconomia_EAD/Aulas_Virtuais/MICROECO...

Continue navegando