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1 BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO PARA O DESENVOLVIMENTO MOTOR DA CRIANÇA AUTISTA ANDRÉ FELLIPE DE LIMA GONÇALVES¹, RUY BANDEIRA DE VASCONCELOS JÚNIOR². 1Graduação em Educação Física, Uninassau, Recife, Pernambuco 2Docente da graduação em Educação Física, Uninassau, Recife, Pernambuco Autor correspondente: Bloco E da UNINASSAU, rua: Dr. Oswaldo Lima, 130, Derby- Recife. CEP: 52010-180; Andrefellipe07@gmail.com ABREVIATURAS DSM-V Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders CID10 Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde TEA Transtorno do espectro autista IPO Inventário Portage Operacionalizado RESUMO O presente artigo de caráter longitudinal, qualitativo com delineamento qualitativo e quantitativo com testagem pré e pós-intervenção, tem como objetivo identificar os benefícios do exercício físico para o desenvolvimento motor da criança autista. A pesquisa trata de um estudo de caso realizando em uma Clínica multidisciplinar do Recife/PE, a amostra será composta por uma criança do sexo masculino, diagnosticada com autismo. Foram realizadas avaliações pré e pós a intervenção, foi escolhida o Inventario Portage Operacionalizado para mensuração da idade motora. Indivíduos com o transtorno apresentam características marcantes como falta de coordenação e equilíbrio. O resultado encontrado que após 14 semanas de intervenção com exercício físico a um aumento nas habilidades motoras avaliadas, os benefícios da intervenção esta relacionado a auto confiança e controle motor aperfeiçoado. Palavras-chave: Habilidades motoras; Transtorno autístico; Atividade física. ABSTRACT This longitudinal, qualitative article with qualitative and quantitative design with pre and post-intervention testing aims to identify the benefits of physical exercise for the motor development of autistic children. The research is a case study conducted in a multidisciplinary clinic of Recife / PE, the sample will be composed of a male child, diagnosed with autism. Pre- and post-intervention evaluations were performed, and the Portage Inventory Operated for motor age measurement. Individuals with the disorder have striking features such as lack of coordination and balance. The result found that after 14 weeks of exercise intervention with an increase in assessed motor skills, the benefits of the intervention are related to self-confidence and improved motor control. Keywords: Motor skills; Autistic disorder; Physical activity. INTRODUCÃO O transtorno do espectro autista (TEA) hoje engloba outros transtornos antes chamados de autismo infantil precoce, autismo infantil, autismo de Kanner, autismo de alto funcionamento, autismo atípico, transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação, transtorno desintegrativo da infância e transtorno de Asperger1. De acordo com os dados da CDC (Center of Disease Control and Prevention) atualmente o número é de 1 caso para cada 59 crianças, estimativa de 2014 divulgada em 2018. Retrata um aumento de 15% no número de crianças que fazem parte do TEA2. Os critérios hoje utilizados para diagnóstico do autismo são os descritos no Manual Estatístico e Diagnósticos da Associação Americana de Psiquiatria, o DSM V. Dificuldades motoras são manifestadas precocemente nas pessoas com autismo, antes dos 3 anos de idade já é notado uma diferença quando comparada com uma criança da mesma idade, quanto mais cedo for a intervenção maior e a chance da criança se desenvolver e chegar a um nível de aprendizagem ideal para faixa etária3. Hoje não é possível classificar o grau de autismo que um indivíduo apresenta, por falta de testes e avaliações na área responsável pelo seu diagnóstico, o que passa a ser marcador é o nível de dependência que cada indivíduo com autismo apresenta. A Educação Física por meio da psicomotricidade que tem como objetivo equilibrar as necessidades individuais e coletivas através da ludicidade, para obter a consciência corporal e espaço temporal, para a criança perceber-se a si mesma e as relações com outros ou com o meio em que está inserida4. A intervenção de um profissional de Educação Física tem mostrado bastantes resultados no desenvolvimento da coordenação, como na qualidade de vida, convívio social e comportamental, emocional, aumento da concentração; com a diminuição da hiperatividade. A atividade física pode auxiliar o autista na interação social, elevando a capacidade de iniciativa, melhorar a coordenação motora dará a ele um repertório motor mais amplo o que terá mais confiança5. Sendo assim o presente artigo tem como objetivo identificar os benefícios do exercício físico para o desenvolvimento motor da criança autista, através do estudo de caso. METODOLOGIA A presente pesquisa de caráter longitudinal, qualitativa com delineamento qualitativo e quantitativo com testagem pré e pós-intervenção, A amostra foi representada por uma criança com diagnóstico de TEA, do sexo masculino, com 7 de idade. Realizado na Unidade de tratamento multidisciplinar, Espaço Evolução localizada em Santo Amaro no Recife-(PE). O processo de inclusão da amostra foi realizado após uma análise de avaliações periódicas que a clínica realiza. Foram selecionadas 4 crianças onde foi escolhida apenas uma para compor o estudo de caso. A intervenção teve duração de 14 semanas, com três sessões semanais de 40 minutos. Os conteúdos das aulas trabalharam coordenação motora fina e grossa, equilíbrio estático, dinâmico e recuperado, saltos vertical e horizontal, imitação motora e ritmo. As aulas tinham quatro momentos, a primeira era apresentar a rotina na sessão, dando previsibilidade do programada, onde a criança tinha autonomia para escolher as ordens das atividades previamente separadas; a parte principal foi constituída por um circuito planejado nas lacunas apontadas pela avaliação; a terceira parte Foi constituída pela recompensa por realizar a atividade anterior completa, geralmente sempre era escolhida alguma atividade com luta de super-heróis proposta pela própria criança; por fim era proposto um relaxamento no final da sessão. A criança teve o desenvolvimento motor avaliado em dois momentos, pré e pós- intervenção. Foi escolhido o Inventário Portage Operacionalizado (IPO) que é um guia que permite a avaliação e a descrição da criança em cinco áreas: socialização, cognitivo, linguagem, autocuidados e desenvolvimento motor, subdivididos de acordo com cada idade de 1 a 2 anos, 2 a 3 anos, 3 a 4 anos, 4 a 5 anos e de 5 a 6 anos. Foram escolhidos como foco apenas os comportamentos sinalizados como critérios da avaliação motora com base no Inventário Portage Operacionalizado6. A área motora avalia a capacidade da criança para realizar atividades que exija controle muscular mais amplo e mais fino, apreensão e manipulação de objeto, controle de cabeça e tronco, rotação de tronco e quadril, poder de locomoção como engatar, marcha, pedalar e correr, equilíbrio, habilidades acadêmicas como usar o apontador, escrever, virar páginas de um livro, dobrar um papel, desenhar, pintar e recortar, habilidades abrangentes como martelar objetos e enfiar contas, são 140 comportamentos de 1 a 6 anos. AUTISMO O autismo foi citado à primeira vez em 1908 o Psiquiatra Suíço Eugen Bleuler que usou o termo “autismo” para descrever um caso com sintomas de esquizofrenia7. Em 1943 pelo médico Austríaco Leo Kanner em um caso nos Estados Unidos com onze crianças com tendências ao retraimento8. Em seguida pro outro médico Austríaco Hans Asperger na própria Austráliasobre um caso semelhante ao de Kanner no ano anterior9. No ano de 1961, no Reino Unido, Helen Allison comentou sobre seu filho com autismo em uma entrevista na BBC de Londres, a entrevista tomou grande repercussão na época e vários pais se identificaram com o caso, enviaram várias cartas a emissora retratando as mesmas características em seus filhos9. Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM–V), o autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que é caracterizado por déficits na comunicação e interação social, comportamentos repetitivos, prejuízo na linguagem, socioemocionais, trazendo consigo dificuldades na aprendizagem de gestos funcionais e comportamentos estereotipados2. Uma característica comum a todas as definições está a dificuldade na comunicação, o que aparenta ser classificação para os graus tendo em vista que em uma tentativa de comunicação com pouco repertório não há o entendimento de imediato o que acaba causando no indivíduo uma frustração que e externada geralmente através de gritos, palmas ou até mesmo um comportamento mais agressivo consigo mesmo a autoagressão, ou agressão a quem está próximo, a heteroagressão. Esses comportamentos em algumas vezes têm ligação direta no isolamento, tendo em vista a criança agressiva acaba causando uma repulsa de outras crianças por medo que a machuquem9. Crianças autistas parecem não perceber os sentimentos dos outros em relação a eles; interpretam a mímica e a tonalidade da voz dos outros de maneira equivocada. Têm muita dificuldade em fazer amigos e, frequentemente, não parecem incomodar-se ao menos quando pequenos, com seu isolamento, parecendo, pelo contrário, que preferem estar sós10. COORDENAÇÃO MOTORA DOS AUTISTAS Evidências mostram que indivíduos com autismo apresentam déficits na coordenação motora, quando comparada a um indivíduo de mesma idade cronologia11,12. Sabendo que existem níveis de dependência diferentes para cada caso diagnosticado com o TEA, de igual modo acontece com o déficit motor, o que podemos associar é que muitas das dificuldades estão relacionadas à falta de autoconfiança e a um nível de frustração baixa. Dificuldade na coordenação motora grossa e fina13, dificuldade para entender seu corpo em sua globalidade, de igual modo ao seu corpo em movimento, prejudicando também o desenvolvimento do equilíbrio estático, da lateralidade, da noção da reversibilidade; onde são funções bases para conseguir autonomia e aprendizagem cognitiva14. A falta de experiência motora em muitos casos só aumenta esta lacuna, uma vez que muitas crianças rotuladas com algum tipo de comportamento atípico acabam sendo privado do convívio externo, o que acaba dificultando o desenvolvimento motor uma vez que a aquisição está associada a um processo contínuo à idade e interação com o meio em que está inserida15. A intervenção motora deve ser destinada a melhorar esses déficits além de incluir desempenho motor envolvido como coordenação motora; marcha, equilíbrio, funções do braço e planejamento motor16. AUTISMO E ATIVIDADE FÍSICA O comportamento motor é uma ciência que têm relação direta com o ambiente, condições biológicas e cronológicas a qual o indivíduo é submetido17. As atividades que utilizam o corpo, estímulos sensoriais e auditivos são indicadas por terem uma enorme relevância na diminuição dos comportamentos estereotipados pelo fato que envolve a interação social direta18. A intervenção da educação física não só fica restrita a motricidade, mas a aprendizagem social, comportamental e de comunicação, para o auxílio da qualidade de vida. A Educação Física traz melhorias em outros aspectos para encontrar um melhor desempenho social e de condicionamento físico como; no estado emocional, melhora na atenção diminuindo a hiperatividade, melhoria no sono, apetite e reduzindo a agressividade 18-22. Diante de uma grande população diagnosticada com TEA, a importância de estudos na área tem demonstrada uma grande relatividade, desenvolvimento pedagógico para entender o público, mostra ganhos significativos na comunicação entre aluno e professor. Oferecer uma aula adaptada para que aumente a possibilidade de execução, assim a chance do desenvolvimento se torna mais próxima da realidade. Oferecer informações que dê previsibilidade ao autista, com direcionamento através de dicas visuais, verbais e se possível mais próximo da realidade, dá uma independência maior ao indivíduo que apresenta dificuldade na compressão de comandos, o que ajudará em seu desenvolvimento cognitivo e emocional, buscando eliminar qualquer tipo de poluição visual como paredes com cores fortes e poluição auditiva como: barulho de máquinas e ruídos para que o aluno não de distraia e perca o foco da atividade18. RESULTADOS Os resultados mostraram que a atividade física promove melhoras nas habilidades motoras em 14 semanas de intervenção, segundo o IPO (tabela 1). Verifica-se que a idade cronologia da criança era 87 meses antes da intervenção e 91 meses após a intervenção. Na primeira avaliação a criança obteve idade motora equivalente há 51 meses, após a intervenção foi observado que obteve 64 meses. É possível analisar que após a intervenção motora a criança conseguiu marcar na avaliação mais 13 meses de desenvolvimento motor. Após o termino da intervenção foi possível observar o ganho da autonomia da criança, tolerância ao exercício físico além de agregar melhorias cognitivas, afetivas e sociais, reduzindo assim comportamentos estereotipados. Confirmando o que Rosa Neto conclui em seu estudo que o Exercício físico promove melhorias auxiliando o desenvolvimento motor de crianças com autismo³. Levando em consideração a amostra é possível confirmar os resultados encontrados através da meta-analise feita em 201124, que as intervenções motoras individualizadas tiveram maiores resultados no desenvolvimento motor, comparado com intervenções coletivas. Tabela 1 - Idade de Desenvolvimento Pré e Pós-intervenção obtida com o Inventário Portage Operacionalizado (IPO) em uma criança com TEA. Período Idade em Meses Pré Pós 0-1 12.00 12.00 1-2 12.00 12.00 2-3 11.29 12.00 3-4 6.00 8.53 4-5 5.63 10.88 5-6 4.14 9.21 51 64 Idade Desenvolvimento 51 meses 64 meses 4 anos 3 meses 5 anos 4 meses Quando comparado com a idade cronológica e possível confirmar que crianças com TEA apresentam algum tipo de déficit motor11,12 (tabela 2). É possível observar que a criança com TEA apresenta idade de desenvolvimento motor inferior à idade cronológica25. O uso de avaliações para identificar atrasos de desenvolvimento, possibilita ações diretas sobre o déficit. Tabela 02 – Idade Cronológica e Idade de desenvolvimento Pré e Pos -intervenção obtidas com o Inventário Portage Operacionalizado (IPO) em uma criança com TEA 87 91 51 64 Idade Cronológica Pré Idade de Desenvolvimento Pré Idade Cronológica Pós Idade de Desenvolvimento Pós DISCUSSÃO Os achados no presente estudo mostram a importância do exercício físico para a criança diagnosticada com TEA. Com resultados significantes no âmbito motor avaliados com o IPO após 14 semanas de estimulação, além de ganhos perceptíveis em áreas que não foram quantificadas no estudo como a socialização e linguagem. A partir do que foi observada a atividade física tem promovido benefícios a pessoas com autismos, com este resultado pode-se concordar que o programa de intervenção motora e capaz de promover melhoras no desenvolvimento motor, apesar das dificuldades recorrentes da síndrome3. Em relação à intervenção, acredita-se que uma boa relação da criança e do profissional tem mostrado facilidade para a realização de atividades desafiantes, que a criança ainda não tem o conhecimento e domínio, proporcionar adaptações para que facilitem a compreensão do quefor proposto além de deixar em certos momentos a criança propor atividades ou desafios faz com que a mesma tenha uma participação direta. Os resultados encontrados com o estudo são relevantes, porém deve-se levar em consideração o tamanho da amostra. Contudo o exercício físico mostrou resultados positivos para aquisição de habilidades motoras. Poucos estudos deram base teórica a esta pesquisa, o que se faz necessário uma investigação cientifica maior, levando em consideração o grande numero de diagnósticos no atual momento. CONCLUSÃO Diante dos resultados encontrados conclui-se que um programa de exercício físico com 14 semanas traz benefícios para o desenvolvimento motor de crianças com autismo, além de melhorar o desempenho da criança no momento da avaliação, os benefícios do exercício físico transcenderam limites físicos chegando, a ver ganhos na autoconfiança, tolerância à atividade sistematizada e desafiadora. O exercício físico como instrumento de intervenção para o autista mostra resultados positivos no âmbito da generalização, além de contribuir positivamente com outras áreas de intervenção, trazendo a família para mais perto, fazendo com que a se sinta instrumento participativo no desenvolvimento. Infelizmente na contemporaneidade, as evidencias cientificas tem avançado e ganhado mais força, porém a diferença ainda e grande quando comparada com outros temas recorrente na literatura na área da educação física, que a pouco falado de exercício físico e autismo, a necessidade de mais estudo para que aumente as possibilidades de tratamento, já que até o atual momento não existe uma cura para o autismo. REFERÊNCIAS 1. American Psychiatric Association. Manual Diagnóstico E Estatístico Dos Transtornos Mentais - Dsm-V-Tr. Porto Alegre: Artmed, 2013. 2. Cdc. Center Of Disease Control And Prevention. Estados Unidos, 2018. Disponível Em: Http://Www.Cdc.Gov/Ncbddd/Autism/Index.Html. 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