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Aula 01
Português p/ PRF - Policial - 2016 (com videoaulas)
Professores: Fabiano Sales, Rafaela Freitas
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
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Língua Portuguesa para PRF 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Fabiano Sales ʹ Aula 01 
 
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AULA 01 
 
 
 Olá, futuros Policiais Rodoviários Federais! 
 
 
 
 Na aula 01, apresentarei a primeira parte das classes gramaticais. 
 
 
 Para orientá-los na localização dos assuntos, elaborei o sumário abaixo 
para vocês: 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 01. Classes Gramaticais ...................................................................... 02 
 02. Substantivo ...................................................................................... 02 
 03. Artigo . .............................................................................................. 11 
 04. Adjetivo ............................................................................................ 15 
 05. Numeral . .......................................................................................... 23 
 06. Interjeição ....................................................................................... 26 
 07. Advérbio ........................................................................................... 26 
 08. Palavras Denotativas . .................................................................... 32 
 09. Preposição ......................................................................................37 
 10. Lista das Questões Comentadas na Aula. .................................... 49 
 
 
 
 No decorrer deste encontro, veremos que as questões relacionadas às 
classes gramaticais acima elencadas não são muito frequentes nas provas 
elaboradas pelo CESPE, sendo mais recorrentes nos anos de 2004 a 2014. 
 
 Vamos ao que interessa! 
 
 
 
 
 
 
Para refletir: “Talento é 1% inspiração e 99% transpiração.” 
 
(Thomas Edison). 
 
 
 
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Teoria e questões comentadas 
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CLASSES GRAMATICAIS 
 
Inicialmente, informo a vocês que o tópico “Emprego das Classes de 
Palavras” foi dividido em três partes, por razões didáticas. Nesta aula, abordaremos 
as seguintes classes gramaticais: substantivo, artigo, numeral, adjetivo, 
interjeição, advérbio e preposição. Nos próximos encontros, trabalharemos as 
classes dos verbos e dos pronomes. 
E quanto às conjunções? Por apresentarem relação íntima com o tema 
“sintaxe da oração e do período”, o estudo das conjunções ocorrerá na aula 04. 
 Feitas as considerações iniciais, passemos, agora, ao emprego das classes 
de palavras. 
 
A Nomenclatura Gramatical Brasileira apresenta dez classes gramaticais. Por 
razões práticas, dividiremos essas categorias em variáveis e invariáveis: 
 
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS 
 
Substantivo 
Adjetivo 
Artigo 
Numeral 
Pronome 
Verbo 
 
 Conjunção 
 Interjeição 
 Preposição 
 Advérbio 
Palavras Denotativas* 
 
 O que seriam classes gramaticais variáveis? Devemos entender classes de 
palavras variáveis aquelas categorias que variam em gênero (masculino/feminino) e 
número (singular/plural). 
 Caso particular ocorre com a classe verbal, uma vez que pode variar em 
tempo, modo, número, pessoa e voz e, ainda, com a classe pronominal, pois 
também pode apresentar variação em pessoa. Porém, fiquem tranquilos, pois este 
assunto será visto no próximo encontro. 
 
 A primeira classe de palavras variável que estudaremos hoje é o 
substantivo. Essa categoria é responsável por designar nomes de seres, de 
qualidades, de ações ou de estados. 
 O substantivo pode ser: 
 
 Próprio – designa, especificamente, o nome de um “ser” pertencente a uma 
espécie. 
 
Exemplos: Rio de Janeiro, Fabiano, Brasil. 
 
Dica estratégica! 
 
 Substantivos próprios podem, dependendo do contexto, tornar-se comuns. 
 
Exemplos: 
Judas foi quem traiu Jesus. 
Ele é um judas. 
 
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 Comum – designa, genericamente, o nome dos “seres” de uma espécie. 
 
Exemplos: metrópole, homem, país. 
 
 Concreto – designa “seres” cuja existência independe de outros. Esqueçam 
aquela noção que nos ensinaram na escola, em que se falava que o substantivo 
concreto constitui-se naquilo que é palpável. 
 
Exemplos: ar, Deus, gnomo. 
 
 
 Abstrato – designa “seres” cuja existência depende de outros. Serão 
substantivos abstratos aqueles que representam qualidades, ações ou estados. 
 
Exemplos: beleza, invenção, tristeza. 
 
 
 A existência da “beleza” pressupõe a existência de um ser que seja belo; a 
“invenção” depende da criação feita por algum ser (a invenção do telefone, por 
exemplo); por sua vez, a tristeza só existirá se existir um ser que tenham esse 
sentimento. 
 
 
 Primitivo – aquele que origina a formação de outro vocábulo. 
 
Exemplos: jardim, terra, livro. 
 
 
 Derivado – aquele que é formado a partir de um vocábulo. 
 
Exemplos: jardineiro, terráqueo, livraria. 
 
 
 Simples – apresenta apenas um radical. 
 
Exemplos: capim, sol, pé. 
 
 
 Composto – apresenta pelo menos dois radicais. 
 
Exemplos: capim-limão, girassol, pontapé. 
 
 
 Coletivo – designa a totalidade de “seres” de uma espécie. 
 
Exemplos: manada (de elefantes), corja (de bandidos, assaltantes), esquadra (de 
navios). 
 
 
 
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 Vamos ver como o assunto foi cobrado pelo CESPE/UnB: 
 
(CESPE/UnB-2007-TRE-AP) 
 
 
 
Considerando o texto, assinale a opção correta com referência ao emprego das 
classes de palavras e à acentuação gráfica. 
 
1. Referem-se todas a substantivos próprios as seguintes siglas empregadas no 
texto: PA, PNRA, INCRA e PRONERA. 
 
Comentário: A sigla “PA” refere-se ao substantivo comum “projetos de 
assentamento (linha 9). As demais referem-se a substantivos próprios: 
 
PNRA – Plano Nacional de Reforma Agrária 
INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária 
PRONERA – Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária. 
 
Gabarito: Errado. 
 
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 Como disse a vocês, o substantivo pode variar em gênero e número. Vamos 
ver como isso ocorre. 
 
FLEXÃO DE GÊNERO 
 
 Quanto ao gênero, o substantivo pode ser masculino ou feminino. 
 
Exemplos: aluno, aluna; irmão, irmã. 
 
 Aqui, cabe uma ressalva. Quanto à forma, os substantivos podem ser: 
 
Uniformes – representam ambos os gêneros (masculino e feminino) com apenas 
um radical. 
 
 Os substantivos uniformes subdividem-se em: 
 
 
a) Sobrecomuns – contêm uma só forma para representar ambos os gêneros. 
Somente o contexto poderá determinar o gênero desses substantivos. 
 
Exemplos: o cônjuge, a criança, a testemunha, o cadáver. 
 
 
b) Comuns-de-dois – contêm uma só forma para representar ambos os gêneros. 
Nesse caso, porém, o determinante fará a distinção entre masculino e feminino. 
 
Exemplos: o dentista / a dentista; o estudante / a estudante. 
 
 
c) Epicenos – contêm uma só forma para ambos osgêneros. Nesse caso, porém, a 
distinção dos gêneros será feita pelo acréscimo do vocábulo macho / fêmea. 
 
Exemplos: a onça (macho/fêmea); o sabiá (macho/fêmea); a girafa (macho/fêmea). 
 
 
Biformes – com apenas um radical, apresentam formas distintas para designar os 
gêneros masculino e feminino. 
 
Exemplos: freguês, freguesa; professor, professora; chorão, chorona; irmão, irmã. 
 
Observação! 
 
 Existem pares de vocábulos semanticamente opostos. São os 
chamados heterônimos. 
 
Exemplos: pai – mãe; genro – nora; cavalheiro – dama. 
 
 
 
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Dica estratégica! 
 
 O gênero do artigo pode acarretar a mudança de sentido do substantivo. 
 
Exemplos: o caixa (funcionário) – a caixa (recipiente); o coma (sono mórbido) – a 
coma (cabeleireira); o coral (pólipo, canto em coro) – a coral (cobra venenosa). 
 
 
FLEXÃO DE NÚMERO 
 
Regra Geral 
 
 Em regra, a formação de plural dos substantivos ocorre com o acréscimo do 
morfema -s. Isso ocorrerá quando os substantivos forem finalizados por vogal, 
ditongo oral ou ditongo nasal -ÃE. 
 
Exemplos: planeta – planetas; chapéu – chapéus; mãe – mães. 
 
 
Regras Específicas 
 
Substantivos finalizados por: 
 
a) S 
 
- acréscimo de ES nos monossílabos ou oxítonos. 
 
Exemplos: ás – ases; ananás – ananases. 
 
Observação: Os substantivos CAIS e CÓS são invariáveis. 
 
 
- flexão no determinante, em caso de paroxítonos e proparoxítonos. 
 
Exemplos: o vírus – os vírus; o ônibus – os ônibus. 
 
 
b) AL, EL, OL e UL : plural em IS. 
 
Exemplos: pardal – pardais; pincel - pincéis; álcool – alcoóis; azul – azuis. 
 
 
Dica estratégica! 
 
 Alguns substantivos fazem plural em ES. 
 
Exemplos: mal – males; cônsul – cônsules. 
 
 
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b) IL 
 
- Se forem oxítonos, o plural será em S. 
 
Exemplos: fuzil – fuzis. 
 
- Se forem paroxítonos, o plural será em EIS. 
 
Exemplos: fácil – fáceis. 
 
 
Atenção! 
 
 Os vocábulos a seguir apresentam dupla grafia e, portanto, admitem mais 
de uma possibilidade de plural: 
 
 Oxítonos - projetil – projetis; reptil – reptis 
 
 Paroxítonos – projétil – projéteis; réptil – répteis. 
 
 
c) M: plural em -NS. 
 
Exemplos: armazém – armazéns; álbum – álbuns. 
 
d) N : plural em -S ou -ES. 
 
Exemplos: hímen – himens (ou hímenes); líquen – liquens (ou líquenes). 
 
e) R, Z: plural em –ES. 
 
Exemplos: hangar – hangares; arroz – arrozes; gravidez - gravidezes. 
 
f) X : a flexão ocorrerá apenas no determinante (artigo, pronome, ...). 
 
Exemplos: o ônix – os ônix; o clímax – os clímax. 
 
 
Dica estratégica! 
 
 Alguns substantivos apresentam forma pluralizada: “bens”, “costas”, “férias”, 
“haveres”, “óculos” etc. Não confundam esses vocábulos, por exemplo, com “bem”, 
“costa” e “féria”, “haver”, “óculo”, pois o sentido é diferente. Vamos ver abaixo: 
 
Bem : virtude, benefício 
Bens : propriedades, riquezas 
 
Costa : litoral 
Costas : parte dorsal 
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Féria : quantia em dinheiro 
Férias : período de descanso 
 
Haver : verbo “haver” 
Haveres : bens (substantivo) 
 
Óculo : luneta 
Óculos : lentes em uma armação 
 
 Alguns substantivos são usados apenas no plural. 
 
Exemplos: os afazeres, as alvíssaras, os arredores, as bodas, as calças, 
as cócegas, as condolências, as efemérides, as exéquias, as fezes, os pêsames, 
os parabéns, os picles, as reticências, os suspensórios, as têmporas, as vísceras, 
os víveres etc. 
 
 
Cuidado! 
 
Alguns substantivos, quando pluralizados, deslocam a sílaba tônica. 
 
Exemplos: caráter - caracteres; espécimen - especímenes; júnior - juniores; 
sênior – seniores; lúcifer – lucíferes. 
 
 
PLURAL DOS SUBSTANTIVOS FINALIZADOS EM -ÃO 
 
 Para memorizar, vamos partir para o quadro-resumo abaixo: 
 
SUBSTANTIVOS FINALIZADOS EM -ÃO Exemplos 
Regra geral 
plural em -ÕES. 
 
ação – ações; balão – balões. 
etc. 
Todos os paroxítonos plural em -ÃOS. 
 
acórdão – acórdãos; órfão – órfãos. 
 
Alguns oxítonos e 
monossílabos 
plural em -ÃOS. 
 
cidadão – cidadãos;cristão – cristãos. 
etc. 
Alguns oxítonos e 
monossílabos 
plural em -ÃES. 
 
alemão – alemães; pão – pães; 
escrivão– escrivães. 
etc. 
Alguns oxítonos 
admitem dois 
plurais 
aldeão – aldeãos, aldeões; 
vulcão – vulcãos, vulcões; 
verão – verãos, verões; 
sultão – sultães, sultões; 
guardião – guardiões, guardiões. 
etc. 
Alguns oxítonos admitem três 
plurais 
alão – alãos, alães, alões; 
ancião – anciãos, anciães, anciões; 
etc. 
 
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SUBSTANTIVOS DIMINUTIVOS 
 
Regra geral: retirada do -s , que será deslocado para após o sufixo. 
 
Exemplos: 
mães  mãe + zinha + s = mãezinhas 
papéis  papei + zinho + s = papeizinhos 
flores  flore + zinha + s = florezinhas 
 
Dica estratégica! 
 
Para formar o diminutivo plural em nomes que contenham S no radical, 
deveremos acrescenta-se APENAS o sufixo no plural. 
 
Exemplo: 
pires (sing.) – piresinho (dim. singular) - piresinhos (dim. plural) 
 
 
PLURAL DOS NOMES COMPOSTOS 
 
O plural dos nomes compostos pode ser feito de várias maneiras, conforme a 
classe gramatical a que pertençam os elementos. Vejamos: 
 
 Todos os elementos variarão quando houver: 
 
Substantivo + Substantivo 
 
abelha-rainha  abelhas-rainhas 
aluno-mestre  alunos-mestres 
 
Substantivo + Adjetivo 
(e vice-versa) 
 
 
amor-perfeito  amores-perfeitos 
má-língua  más-línguas 
Numeral + Substantivo 
 
 
primeira-dama  primeiras-damas 
meio-dia  meios-dias 
Verbo + Verbo 
(reduplicação) 
 
 
pega-pega  pegas-pegas 
corre-corre  corres-corres 
 
 Nenhum elemento variará quando houver: 
 
 
 
 Pronome 
 Verbo + ou 
 Advérbio 
 
o bota-fora  os bota-fora 
o fala-mansa  os fala-mansa 
 
Verbos antonímicos 
(sentidos opostos) 
 
o leva-e-traz  os leva-e-traz 
o perde-ganha  os perde-ganha 
 
Frases substantivadas 
 
a Maria vai com as outras  
as Maria vai com as outras 
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 Somente o primeiro elemento variará quando: 
 
 
O segundo elemento 
limitar o primeiro, indicando 
finalidade ou semelhança 
 
 
decreto-lei  decretos-lei 
salário-família  salários-família 
cavalo-vapor  cavalos-vapor 
caneta-tinteiro  canetas-tinteiro 
 
Houver preposição 
 
 
olho de sogra  olhos de sogra 
pé de moleque  pés de moleque 
 
 
Apenas o primeiro elemento do 
composto for variável 
 
 
joão-ninguém  joões-ninguém 
 
 
 Somente o último elemento variará quando houver: 
 
Adjetivo + Adjetivo 
 
 
lítero-musical  lítero-musicais 
luso-brasileira  luso-brasileiras 
 
Exceção: 
surdo-mudo  surdos-mudos 
 
Sufixos 
GRÃO e GRÃ 
(significando ‘grande’) 
e 
BEL 
(adjetivo ‘belo’) 
 
 
 
grão-mestre  grão-mestres 
grã-cruz  grã-cruzes 
bel-prazer bel-prazeres 
 
 
 Verbo 
 Advérbio 
 Substantivo 
 + ou 
 Interjeição Adjetivo 
 Prefixo 
 
 
 
guarda-pó  guarda-pós 
sempre-viva  sempre-vivas 
ave-maria  ave-marias 
vizo-rei  vizo-reis 
 
 
Compostos sem hífen 
 
planalto  planaltos 
fidalgo  fidalgos 
mandachuva  mandachuvas 
paraqueda  paraquedas 
lobisomem  lobisomens 
 
Onomatopeias 
 
tico-tico  tico-ticos 
bem-te-vi  bem-te-vis 
pingue-pongue  pingue-pongues 
 
 
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 Alguns compostos admitem mais de uma forma pluralizada. 
 
Exemplos: 
 
fruta-pão  frutas-pão, frutas-pães 
padre-nosso  padre-nossos, padres-nossos 
salvo-conduto  salvo-condutos, salvos-condutos 
etc. 
 
 
ARTIGO – classe gramatical variável que antecede o substantivo, indicando 
seu gênero e número. 
 
O artigo pode ser: 
 
 Definido – refere-se a um ser preciso, determinado. É representado por o(s), 
a(s). 
 
Exemplos: O jogo foi fantástico. (Temos um jogo específico, do qual temos 
conhecimento.) 
 
 Indefinido – refere-se a um ser de maneira imprecisa, vaga. É representado 
por um, uma, uns, umas. 
 
Exemplos: Um jogo foi fantástico. (Temos um jogo qualquer, não especificado.) 
 
 
EMPREGO DO ARTIGO 
 
 O artigo definido pode: 
 
- referir-se a uma espécie inteira. 
 
Exemplo: O limão é azedo. (= Todo limão é azedo.) 
 
- assumir o valor de pronomes demonstrativo e possessivo. 
 
Exemplos: 
 
Partirei no momento para a Espanha. (= este) 
Na semana passada, eu estava com os pés inchados. (= meus) 
 
- indicar intimidade ou familiaridade, quando empregado antes de nomes 
próprios. 
 
Exemplo: 
Denise sempre estuda comigo. (não há familiaridade, intimidade) 
A Denise sempre estuda comigo. (há familiaridade, intimidade) 
 
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Importante! 
 
 O emprego do artigo definido será facultativo antes de pronomes 
possessivos adjetivos. 
 
Exemplo: Sua irmã é bonita. ou A sua irmã é bonita. 
 
 A anteposição do artigo substantiva a palavra. 
 
Exemplos: 
O amar da cor à vida. (verbo passa a substantivo) 
Ela me disse um não. (advérbio passa a substantivo) 
 
 
(CESPE/UnB-2011/STM) 
 
 
 
A respeito do texto apresentado acima, julgue o item que se 
segue. 
 
2. A inserção do artigo definido plural “os” imediatamente antes da palavra “policiais” 
(linha 6) não alteraria o sentido original do período. 
 
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Comentário: A inserção do artigo definido “os” alteraria o sentido original do 
período, pois traria uma ideia específica dos “policiais” entre tantos da mesma 
carreira. Sem o artigo, a ideia é genérica, vaga, imprecisa. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
(CESPE/UnB-2009-Ministério do Meio Ambiente) 
 
 
 
Com base no texto acima, julgue o item a seguir. 
 
3. A palavra "uso" (linha 4) está empregada como adjetivo. 
 
Comentário: Conforme vimos, o artigo acompanha o substantivo. Em “(...) o uso 
múltiplo (...)”, o vocábulo “uso” pertence à classe dos substantivos. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
OMISSÃO DO ARTIGO 
 
 Aqui, temos um ponto muito importante, pois é imprescindível para o 
emprego do acento grave (aula 06). 
 
 Devemos omitir o artigo: 
 
- antes de nomes ou expressões de sentido generalizado. 
 
Exemplo: Tempo é dinheiro. 
 
- antes do vocábulo casa, quando houver referência ao próprio lar. 
 
Exemplo: Aos finais de semana, estudamos juntos em casa. (e não “na casa”) 
 
Dica estratégica! 
 
 Se o vocábulo casa estiver especificado, será admitido o emprego do artigo. 
 
Exemplo: Aos finais de semana, estudamos juntos na casa da Denise. 
 
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- antes do vocábulo terra, significando terra firme. 
 
Exemplo: Os marinheiros ficaram em terra. (e não “na terra”) 
 
 
 
Dica estratégica! 
 
 Se o vocábulo terra estiver especificado, será admitido o emprego do artigo. 
 
Exemplo: Os marinheiros ficaram na terra prometida. 
 
 
 
 
- antes ou depois do pronome relativo cujo (e flexões). 
 
Exemplo: Esta é a aluna a cuja mãe me referi. (a = preposição exigida pelo verbo 
“referir-se”) 
 
 
- antes de pronomes de tratamento iniciados por Vossa ou Sua. 
 
Exemplos: Dirigi-me a Vossa Excelência. (a = preposição) 
Escrevi uma carta a Sua Excelência, o deputado. (a = preposição) 
 
 
 
Dica estratégica! 
 
 As formas de dona, senhora, senhorita e madame admitem a anteposição 
de artigo. 
 
Exemplos: A senhorita/senhora/dona/madame é muito bonita. 
 
 
 Pessoal, segue uma dica importante: 
 
 
 Quando o artigo estiver precedido da palavra TODO (e flexões), designará 
totalidade; sem o artigo, significará “qualquer”, “cada”. 
 
Exemplos: 
 
Todos os alunos serão aprovados no concurso. (totalidade de alunos) 
 
 
Todo dia estudamos para o concurso. (qualquer dia) 
 
 
 
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 ADJETIVO – classe de palavras que atribui qualidade ou estado a um 
substantivo. 
 
Os adjetivos podem ser: 
 
 Restritivos – atribuem características eventuais. 
 
Exemplos: fogo baixo, homem sujo. 
 
 Explicativos – atribuem características inerentes, próprias. 
 
Exemplos: fogo quente, homem mortal. 
 
 
 (CESPE/UnB-2011/Correios) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Julgue o próximo item, relacionado à ordem dos termos linguísticos no texto. 
 
4. A ordem das palavras nos sintagmas nominais “timidez excessiva” (linha 10), 
“cartas virtuais” (linha 17) e “obras literárias” (linha 30) confirma a regra de que, em 
geral, no português, o adjetivo vem posposto ao substantivo, principalmente quando 
restritivo. 
 
Comentário: A colocação dos adjetivos após os substantivos é a regra geral. É o 
que ocorre em “timidez excessiva”, “cartas virtuais” e “obras literárias”. Os adjetivos 
“excessiva”, “virtuais” e “literárias” são restritivos, ou seja, denotam uma qualidade 
eventual do substantivo, devendo aparecer, em regra, posposto a este. Vale frisar 
que, em certas circunstâncias, o significado do adjetivo poderá variar, se estiver 
anteposto ou posposto ao substantivo. 
 
Exemplos: 
velho amigo (=amigo de longa data, antigo) / amigo velho (=amigo idoso). 
bela garota (=garota de bons princípios) / garota bela (=garota bonita). 
pessoa certa (=pessoa ideal) / certa pessoa (=qualquer pessoa). 
pobre homem (=homem infeliz) / homempobre (=homem sem recursos financeiros) 
 
Gabarito: Certo. 
 
 
(CESPE/UnB-2010/ABIN) 
 
 
Com relação à estrutura coesiva, gramatical e vocabular do texto, julgue o item 
seguinte. 
 
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5. Os adjetivos "úteis" (linha 5), "atuais" (linha 6) e "perigosos" (linha 8) caracterizam 
os "sistemas de inteligência" (linha 1). 
 
Comentário: No contexto, os adjetivos “úteis” e “perigosos” referem-se aos 
“sistemas de inteligência”. Entretanto, “atuais” relaciona-se a “adversários” (linha 7). 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
 Assim como os substantivos, os adjetivos flexionam-se em gênero e 
número. 
 
FLEXÃO DE GÊNERO 
 
 Quanto ao gênero, os adjetivos podem ser: 
 
Uniformes – são aqueles que contêm uma só forma. 
 
Exemplos: aluno inteligente, aluna inteligente. 
 
Biformes – flexionam-se em gênero, masculino e feminino. 
 
Exemplos: aluno esperto, aluna esperta; rapaz cristão, moça cristã. 
 
 Nos adjetivos biformes, a regra geral é trocar a terminação -o por -a: 
esperto, esperta; bonito, bonita. 
 
 Alguns adjetivos não seguem a regra acima. 
 
Exemplo: trabalhador – trabalhadeira. 
 
 O adjetivo feminino de trabalhador não é trabalhadora ? Não, meus amigos. 
O vocábulo trabalhadora é classificado como substantivo. Então, se quisermos 
atribuir uma característica ao substantivo mulher, por exemplo, deveremos escrever 
“mulher trabalhadeira”. Fiquem atentos! 
 
 Alguns adjetivos não variam em gênero. São os terminados em -u, -ês e -or. 
 
Exemplos: 
o cidadão/a cidadã zulu; o homem/a mulher cortês; o bilhete/a carta anterior. 
 
 Adjetivos terminados em “-eu”: troca-se a terminação por “-eia”. 
 
Exemplos: europeu, europeia; plebeu, plebeia; pigmeu, pigmeia, ateu, ateia. 
 
Exceções: judeu, judia; sandeu, sandia. 
 
 Em adjetivos terminados em “-ão”: troca-se a terminação por “-oa”, “-ã” ou 
“-ona”. 
 
Exemplos: beirão, beiroa; cristão, cristã; amigão, amigona. 
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FLEXÃO DE NÚMERO 
 
 Os adjetivos simples seguem as mesmas regras apresentadas para os 
substantivos. 
 
Exemplos: bonito – bonitos; bela – belas; esperto – espertos. 
 
FLEXÃO DOS ADJETIVOS COMPOSTOS 
 
Regra geral: Como vimos na flexão dos nomes compostos, a regra geral dos 
adjetivos compostos é flexionar somente o último termo. 
 
Exemplos: 
 
reunião lítero-musical  reuniões lítero-musicais 
 
 
Exceções: surdo-mudo  surdos-mudos; surda-muda  surdas-mudas. 
 
 
Dica estratégica! 
 
Quando o adjetivo composto estiver substantivado, ambos os elementos 
variarão. 
 
Exemplos: 
 
o verde-claro os verdes-claros 
o cinza-escuro os cinzas-escuros 
 
Observação! 
 
 Os adjetivos compostos “azul-marinho”, “azul-celeste” e “ultravioleta” 
são invariáveis. 
 
- Quando os compostos indicadores de cor receberem auxílio de um 
substantivo, nenhum elemento será flexionado. 
 
Exemplos: 
 
cinto rosa-claro  cintos rosa-claro 
camisa verde-oliva  camisas verde-oliva 
 
Observação! 
 
 Quando o substantivo for empregado em função adjetiva, ou seja, quando 
estiver acompanhando o substantivo, permanecerá invariável. 
 
Exemplos: gravatas laranja; camisas maçã. 
 
 
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GRAUS DO ADJETIVO 
 
 O adjetivo pode apresentar-se nos graus: 
 
- Normal – é a mera característica atribuída ao substantivo. 
 
Exemplo: João é alto. 
 
- Comparativo – compara dois seres ou objetos. Triparte-se em comparativo de 
superioridade, igualdade e inferioridade. 
 
Exemplos: 
 
Eu sou mais alto do que ele. (comparativo de superioridade) 
Eu sou tão alto quanto ele. (comparativo de igualdade) 
Eu sou menos alto do que ele. (comparativo de inferioridade) 
 
 
Dica estratégica! 
 
 Podemos comparar características de um mesmo ser. 
 
Exemplos: 
 
Ele é mais alto do que baixo. (comparativo de superioridade) 
Ele é tão alto quanto magro. (comparativo de igualdade) 
Ele é menos baixo do que alto. (comparativo de inferioridade) 
 
 
- Superlativo – denota a característica do adjetivo em elevado grau, mas sem 
estabelecer relações com outro ser. Divide-se em relativo e absoluto. 
 
a) Relativo – intensifica a característica do ser em relação à totalidade de seres 
semelhantes. Subdivide-se em superioridade e inferioridade. 
 
Exemplos: 
Eu sou o mais alto de todos. (superlativo relativo de superioridade) 
Eu sou o menos alto de todos. (superlativo relativo de inferioridade) 
 
 
b) Absoluto – subdivide-se em sintético (intensifica o adjetivo por meio de sufixos) 
e analítico (o adjetivo é modificado por um advérbio de intensidade). 
 
Exemplos: 
Sou altíssimo. (superlativo absoluto sintético) 
Sou muito alto. (superlativo absoluto analítico) 
 
 
 
 
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SUPERLATIVOS ABSOLUTOS SINTÉTICOS ERUDITOS 
 
No grau superlativo absoluto sintético, os adjetivos são denominados 
eruditos. Exemplos: 
 
Adjetivo Superlativo absoluto 
sintético 
Adjetivo Superlativo absoluto 
sintético 
 
acre 
amargo 
antigo 
célebre 
cruel 
difícil 
doce 
fácil 
fiel 
frio 
humilde 
 
acérrimo 
amaríssimo 
antiquíssimo 
celebérrimo 
crudelíssimo 
dificílimo 
dulcíssimo 
facílimo 
fidelíssimo 
frigidíssimo 
humílimo 
 
 
livre 
magro 
manso 
mau 
pequeno 
pobre 
sábio 
sério 
simples 
terrível 
 
libérrimo 
macérrimo 
mansuetíssimo 
péssimo 
mínimo 
paupérrimo 
sapientíssimo 
seriíssimo 
simplicíssimo 
terribilíssimo 
 
 
Atenção! 
 
 A forma superlativa absoluta sintética do adjetivo sério é seriíssimo 
(palavra proparoxítona), e não “seríssimo”, como frequentemente ouvimos na 
expressão popular, coloquial. 
 
 
Locução adjetiva – expressão formada por uma preposição e um 
substantivo. Equivale a um adjetivo. 
 
Exemplos: 
 
água de chuva = água pluvial 
água de rio = água fluvial 
suco de estômago = suco gástrico / estomacal 
era de gelo = era glacial 
período de guerra = período bélico 
amor de irmão = amor fraternal 
festas de verão = festas estivais 
cordão de umbigo = cordão umbilical 
atitude de paixão = atitude passional 
jogada de mestre = jogada magistral 
gesto de criança = gesto infantil / pueril 
doença de fígado = doença hepática 
 
 
 
 
 
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Com relação ao texto, julgue o item seguinte. 
 
6. O adjetivo “dantesca” (linha 32) é utilizado metaforicamente para designar algo 
assustador, uso que remete à visão que se tinha das viagens por mar na 
Antiguidade. 
 
Comentário: O adjetivo “dantesca” significa “medonha”, “assustadora”, “infernal”. 
Sendo assim, não é empregado em seu sentido conotativo, metafórico,e sim no 
sentido denotativo, dicionarizado. No contexto, caracteriza a visão de Ulisses. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
 
NUMERAL – classe de palavras que exprime quantidade, ordem, 
multiplicação ou divisão. 
 
O numeral classifica-se em: 
 
 Cardinal – designa quantidade. 
 
Exemplos: zero, um, dois, três, quatro... 
 
 Ordinal – designa ordem. 
 
Exemplos: primeiro, segundo, terceiro, quarto... 
 
 Uma dúvida muito comum ocorre quanto à classificação do numeral ambos. 
Afinal, em qual das classificações de numerais essa palavra deve ser incluída ? Ora, 
devemos classificá-lo como numeral cardinal, uma vez que substitui outro numeral 
cardinal: “dois”. 
 E devemos empregá-lo com artigo ? Sempre que o numeral ambos estiver 
antes de um substantivo, deveremos empregá-lo com artigo. 
 
Exemplo: Ambos os alunos foram à festa. (= Os dois alunos foram à festa.) 
 
Dica estratégica! 
 
 Os vocábulos último, penúltimo e antepenúltimo, por indicarem ordem, são 
classificados como numerais ordinais. 
 
Exemplos: 
Ele foi o último a chegar. 
José foi o antepenúltimo na corrida São Silvestre. 
 
 
 Multiplicativo – designa multiplicação. 
 
Exemplos: dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo... 
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 Fracionário – indica divisão. 
 
Exemplos: um terço, metade, meio, um quinto... 
 
NUMERAIS 
MULTIPLICATIVOS FRACIONÁRIOS 
 
duplo, dobro ou dúplice 
triplo ou tríplice 
quádruplo 
quíntuplo 
sêxtuplo 
séptuplo 
óctuplo 
nônuplo 
décuplo 
undécuplo 
duodécuplo 
cêntuplo 
 
meio ou metade 
terço 
quarto 
quinto 
sexto 
sétimo 
oitavo 
nono 
décimo 
undécimo ou onze avos 
duodécimo ou doze avos 
centésimo 
 
 
 
Dica estratégica! 
 
 Cuidado com algumas “armadilhas” de prova. 
 
Exemplos: 
 
A beata comprou um terço. (um = numeral cardinal; terço = substantivo) 
Um terço dos alunos foi aprovado. (Um terço = numeral fracionário) 
 
 
 EMPREGO DO NUMERAL 
 
 Emprega-se numeral: 
 
- na designação de séculos, reis, papas, príncipes, imperadores, capítulos de 
obras, festas, feiras, utilizam-se algarismos romanos, devendo: 
 
- usar o ordinal até o 10º. 
 
Exemplos: 
capítulo II = capítulo segundo 
século VII = século sétimo 
 
- usar o cardinal para os demais (desde que o numeral esteja posposto ao 
substantivo). 
 
Exemplos: 
capítulo XII = capítulo doze 
século XVII = século dezessete 
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Dica estratégica! 
 
 Se o numeral estiver anteposto ao substantivo, deveremos lê-lo como 
numeral ordinal. 
 
Exemplos: 
XII capítulo = décimo segundo capítulo 
XVII século = décimo sétimo século 
 
 
 Na numeração de artigos de leis, decretos, portarias e outros textos 
oficiais, devemos: 
 
 - usar o ordinal até nove. 
 
Exemplos: Artigo 3º (terceiro); Artigo 7º (sétimo) 
 
- usar o cardinal de dez em diante. 
 
Exemplos: Artigo 10 (dez); Artigo 20 (vinte); Artigo 46 (quarenta e seis). 
 
 
 No primeiro dia do mês, devemos: 
 
- usar o numeral ordinal. 
 
Exemplo: Hoje é dia primeiro. 
 
- nos demais dias, devemos empregar o numeral cardinal. 
 
Exemplo: Hoje é dia dez. 
 
 
 
 
 INTERJEIÇÃO – classe de palavras que exprime sentimentos ou emoções. 
 
Exemplos: 
 
Oba! Fui convocado para tomar posse! (alegria) 
Você vai conseguir. Coragem! (animação) 
Psiu! Você está falando muito alto. (silêncio) 
Mantenha distância! Líquido inflamável. (advertência) 
Ai! Cortei o dedo. (dor) 
Cruzes! (medo) 
Olá, pessoal! (saudação) 
 
 
 Raramente aparece alguma questão explorando o emprego das interjeições. 
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 ADVÉRBIO – classe de palavras invariável que exprime circunstância. 
Modifica adjetivos, verbos e advérbios, podendo, também, modificar uma oração. 
 
Exemplos: 
 
Ela é muito bonita. (muito = advérbio) 
Estudarei hoje. (hoje = advérbio) 
Você escreve muito bem. (muito = advérbio) 
Provavelmente você passará no concurso. (provavelmente = advérbio) 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DO ADVÉRBIO 
 
 O advérbio pode apresentar as seguintes circunstâncias: 
 
- tempo: amanhã, agora, anteontem, ontem, hoje, breve, antes, depois, jamais, 
nunca, outrora, sempre etc. 
 
Exemplo: Anteontem fizemos a prova. 
 
Atenção! 
 
 Os advérbios nunca e jamais indicam tempo, e não negação. Fiquem 
atentos! 
 
- lugar: aqui, ali, cá, lá, acolá, atrás, dentro, embaixo, longe, perto etc. 
 
Exemplo: Fique aqui, pois voltarei rapidamente. 
 
- modo: bem, mal, depressa, assim, alerta, felizmente etc. 
 
Exemplo: Sentiu-se bem após ver o gabarito da prova. 
 
 Em geral, os advérbios terminados em -mente são obtidos a partir do adjetivo 
feminino: “educada + mente = educadamente”. Por essa razão, o -a, de 
“educadamente” deve ser classificado como desinência de gênero feminino. 
 Entretanto, nem todos os advérbios terminados em -mente são oriundos de 
adjetivos biformes: “feliz + -mente = felizmente”; “cortês + mente = cortesmente”. 
 Também não podemos dizer que todos os advérbios terminados em -mente 
apresentam a circunstância de modo. Querem ver ? Por exemplo, na frase “Choveu 
torrencialmente.”, o advérbio “torrencialmente” intensifica a forma verbal “Choveu”. 
Logo, é um advérbio de intensidade: “Choveu muito”. 
 
Dica estratégica! 
 
 Quando advérbios terminados em -mente estiverem em sequência, podemos 
empregar o sufixo apenas no último. 
 
Exemplo: Os policiais agiram calma e sabiamente. 
 advérbio advérbio 
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- intensidade: bastante, demais, mais, menos, muito, pouco, quão, assaz, tão etc. 
 
Exemplo: Quão feliz fiquei ao saber o resultado do concurso. (= Fiquei muito feliz ao 
saber o resultado do concurso.) 
 
- dúvida: porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez etc. 
 
Exemplo: Possivelmente vocês passarão no concurso. 
 
- afirmação: certamente, decididamente, efetivamente, realmente, sim etc. 
 
Exemplo: Realmente vocês se divertirão muito com o enredo do filme. 
 
- negação: não, absolutamente etc. 
 
Exemplo: Não durma tarde! 
 
 
GRAUS DO ADVÉRBIO 
 
 O advérbio apresenta os seguintes graus: 
 
 Comparativo 
 
a) de superioridade: Ela fala mais sabiamente do que você. 
 
b) de igualdade: Ela fala tão sabiamente quanto você. 
 
c) de inferioridade: Ela fala menos sabiamente do que você. 
 
 
 Superlativo 
 
a) absoluto sintético: Saí cedíssimo em direção ao museu. 
 
b) absoluto analítico: Saí muito cedo em direção ao museu. 
 
Dicas estratégicas! 
 
1ª) Na linguagem coloquial (popular), o advérbio pode receber sufixo diminutivo 
-inho. Nesses casos, porém, o sufixo possui valor superlativo. 
 
Exemplos: Ele fez exercícios cedinho. (= muito cedo) 
Ela dorme pertinho de você. (= muito perto) 
 
2ª) A repetição do advérbio assume valor superlativo. 
 
Exemplos: Devo estudar cedo, cedo. (= muito cedo) 
Seus olhos eram azuis, azuis. (= muito azuis) 
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 Alguns adjetivos possuem valor adverbial. 
 
Exemplos: O aluno falou alto. (de maneira alta) 
O rapaz está investindo pesado nos estudos. (de maneira pesada) 
 
 
 Locução adverbial – é o conjunto de duas ou mais palavras que tem o 
mesmo valor de um advérbio. Normalmente sua estrutura é composta de uma 
preposição e um substantivo. 
 
 
Exemplos: 
Atrasado para a prova, o candidato saiu às pressas. 
O carro virou à direita. 
Sempre vou a pé. 
 
 
 
(CESPE/UnB-2004/STM) 
 
 
 
Julgue o seguinte item, a respeito da organização das ideias no 
texto acima. 
 
7. Textualmente, o advérbio "daí" (linha 2) estabelece uma referência temporal para 
a obtenção do sucesso. 
 
Comentário: No texto, o advérbio “daí” denota a circunstância de início da obtenção 
do sucesso, isto é, marca-o temporalmente. 
 
Gabarito: Certo. 
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(CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF) 
 
 
 
 
Com relação à correção gramatical e à adequação da linguagem do 
texto apresentado às necessidades da redação oficial, julgue o 
item seguinte. 
 
8. Considerando-se as duas ocorrências do advérbio “onde”, primeiro e terceiro 
parágrafos do documento, apenas na primeira respeitam-se as normas do padrão 
escrito formal da língua portuguesa para o emprego desse advérbio. 
 
Comentário: O advérbio “onde” deve ser empregado apenas para designar lugares. 
É errado dizer “Estamos numa situação onde é necessário cuidado.”. O correto, 
nesse caso, é empregar “em que”: “Estamos numa situação em que é necessário 
cuidado”. Então, no texto da questão, a frase correta seria “Tem ocorrido, em anos 
anteriores, (...) nos dias de folia carnavalesca, em que a ingestão (...)”. 
Na segunda ocorrência, o emprego de “onde” está correto, pois designa um lugar 
(Praça do DI). 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
 
 
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(CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF) 
 
 
 
Julgue o seguinte item, a respeito do uso das estruturas linguísticas na organização 
das ideias do texto acima. 
 
9. A omissão do advérbio "já" (linha 1) manteria a coerência entre os argumentos, 
mas não permitiria inferir que, no passado, "Criatividade e inovação" (linha 1) foram 
consideradas "desafios do futuro" (linha 2). 
 
Comentário: “Criatividade e inovação já não são encaradas como desafios do 
futuro (...)” – o advérbio “já”, de circunstância temporal, possibilita inferir que, no 
passado, “criatividade” e “inovação” eram tidas como “desafios do futuro”. 
 
Se escrevêssemos “Criatividade e inovação não são encaradas como desafios do 
futuro.” sem o advérbio já, haveria tão somente a afirmação de que, no presente, 
“criatividade” e “inovação” não são “desafios do futuro”, prejudicando a inferência. 
Entretanto, a coerência entre os argumentos é mantida, tal como afirma o 
examinador. 
 
Gabarito: Certo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Palavras (e locuções) denotativas – não se enquadram nas classes de 
palavras. Podem expressar, por exemplo: 
 
Exemplos: 
 
 
EXPRESSA 
 
PALAVRA(S) (E LOCUÇÕES) 
DENOTATIVA(S) 
 
EXEMPLO 
Adição 
 
ademais; além disso; ainda; 
ainda por cima, além de tudo ... 
Ajudou-me financeiramente. 
Além disso, casou-se comigo. 
Afastamento embora “Vou-me embora pra 
Pasárgada” (Manuel Bandeira) 
Afetividade 
 
ainda bem que; felizmente; 
infelizmente ... 
Lamentavelmente, perdemos 
o jogo. 
Aproximação quase, praticamente, cerca de, 
aproximadamente ... 
Havia cerca de vinte pessoas. 
Concessão mesmo; assim mesmo; ainda 
assim ... 
Mesmo com muito sono, 
permaneceu ao volante. 
Designação 
 
eis ... Eis o concurso por que tanto 
estudo. 
Exclusão 
 
apenas; exceto; sequer; só; 
somente ... 
Só você passou no concurso. 
Explicação 
 
a saber; isto é; por exemplo ... Amanhã, isto é, sábado, será 
o meu dia. 
Inclusão 
 
até; até mesmo; inclusive; 
mesmo; também ... 
Romário fez uma ótima jogada. 
Até a torcida adversária o 
aplaudiu. 
Negação não, tampouco, absolutamente, 
pois sim ... 
Você me empresta seu carro? 
Pois sim. 
Realce 
(Pode ser retira-
da do período 
sem prejuízo 
para a estrutura 
sintática) 
 
é que; é quem; sobretudo; 
mesmo ... 
 
Eu é que passei no concurso. 
Você é quem foi aprovado. 
Restrição 
 
em termos; em parte; 
relativamente ... 
Você, pessoalmente, é muito 
linda. 
Retificação 
 
aliás; isto é; ou melhor; ou 
antes, digo ... 
Acertei todas as questões, isto 
é, passei no concurso. 
Situação 
 
afinal; então, agora, em suma 
... 
Afinal, você passou no 
concurso ? 
 
 
 
 
 
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Acerca dos aspectos semânticos e gramaticais do texto apresentado, 
julgue o seguinte item. 
 
10. O vocábulo pesado pode ser empregado no lugar de "pesadamente" (linha 24), 
sem que isso acarrete prejuízo ao sentido e à correção gramatical do texto. 
 
Comentário: Conforme vimos no estudo dos advérbios, alguns adjetivos possuem 
valor possuem valor adverbial: 
 
O aluno falou alto. (de maneira alta) 
O rapaz está investindo pesado nos estudos. (de maneira pesada) 
 
 Em outras palavras, é possível substituir o advérbio “pesadamente” pelo 
adjetivo “pesado” sem acarretar prejuízo ao sentido e à correção gramatical do 
texto. 
 
Gabarito: Certo. 
 
 
(CESPE/UnB-2010/AGU) 
 
 
 
A respeito de aspectos linguísticos do texto, julgue o item a seguir. 
 
11. No verso 5, os vocábulos “Talvez” e “até” expressam circunstâncias de tempo. 
 
Comentário: Segundo as lições sobre advérbio, o vocábulo “talvez” denota a 
circunstância de dúvida. O perigo da questão reside na palavra denotativa até, visto 
que denota a circunstância de inclusão. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
 
 
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(CESPE/UnB-2011/STM) 
 
 
 
Com base no texto acima, julgue o item a seguir. 
 
12. A palavra “ontem” (linha 4) poderia ser deslocada para imediatamente após 
“divulgada” (linha 5) sem causar prejuízo para a correção gramatical do período. 
 
Comentário: De acordo com a gramática tradicional, a ordem direta da frase é: 
 
Sujeito + Verbo + Complemento(s) + Adjunto Adverbial 
 
Conforme estudamos, o advérbio exerce a função sintática de adjunto adverbial. 
 
 É possível, porém, deslocar elementos dentro da estrutura frasal, sem que 
haja prejuízo para a correção gramatical do período. Nesses casos devemos 
observar o emprego da vírgula, conforme veremos detalhadamente na aula sobre 
pontuação: 
“Esse dado foi revelado ontem”. 
Esse dado foi ontem revelado. 
Esse dado, ontem, foi revelado. 
Ontem(,) esse dado foi revelado.Gabarito: Certo. 
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(CESPE/UnB-2011/TRE-ES) 
 
 
 
 
Com relação a aspectos linguísticos do texto, julgue o item a 
seguir. 
 
13. A expressão “ao menos” (linha 15) poderia ser substituída, sem prejuízo 
semântico ou sintático para o texto, pela expressão até mesmo. 
 
Comentário: A expressão ao menos é equivalente a “pelo menos”. Sendo assim, 
não é possível substituí-la por até mesmo, visto que esta expressão denota 
circunstância de inclusão. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
 
 
 
 
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 PREPOSIÇÃO - classe gramatical invariável que liga termos. 
 
Exemplos: 
Confiamos em seu sucesso. 
Preciso de dinheiro. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DA PREPOSIÇÃO 
 
A preposição pode ser: 
 
Essencial - desempenha a função típica de preposição desde sua origem: a, ante, 
após, com, até, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, 
sobre, trás. 
 
Dica estratégica! 
 
 As preposições essenciais exigem o emprego das formas pronominais mim e 
ti. 
 
Exemplo: O trabalho foi feito por mim. (Na frase, indica o valor de agente) 
Venceremos por ti. (Na frase, indica o valor de paciente) 
 
Acidental - palavra que pertence a uma outra classe gramatical, mas que é usada 
como preposição: afora, como, conforme, consoante, fora, exceto, salvo, 
malgrado, durante, mediante, segundo, menos, que, senão etc. 
 
Exemplos: 
Temos que passar no concurso. (conjunção empregada como preposição) 
Muitos sorriram, exceto ele. (advérbio empregado como preposição) 
 
Dica estratégica! 
 
 As preposições acidentais exigem o emprego dos pronomes retos eu e tu. 
 
Exemplos: Muitos sorriram, exceto eu. / Todos foram à praia, senão tu. 
 
Observação! 
 
 A preposição pode unir-se a outros elementos. 
Exemplo: 
A moça foi ao teatro. (a (preposição) + o (artigo definido)) 
O carro estacionado é deste rapaz. (=de (preposição) + este (pron. demonstrativo)) 
Você está numa enrascada. (= em (preposição) + uma (artigo indefinido)) 
Após as provas, iremos à praia. (= a (preposição) + a (artigo definido)) 
Iremos àquela praia maravilhosa após as provas. [a (preposição) + aquela (pronome 
demonstrativo)] 
 
 Com nomes próprios, não há união: Ele é colunista de O Globo. 
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VALOR SEMÂNTICO DA PREPOSIÇÃO 
 
As preposições que forem meramente exigidas pelo termo regente (verbo ou 
nome) são chamadas de relacionais. 
 
Exemplos: 
Preciso de dinheiro. (o verbo precisar rege preposição de) 
Aquele rapaz caminha igual a você. (o adjetivo igual rege preposição a) 
 
Já as preposições que não forem exigidas pelo termo regente (verbo ou 
nome) são chamadas de nocionais. Vejamos alguns exemplos: 
 
 A 
 
O filho puxou ao avô. (conformidade) 
Fomos a Copacabana. (destino) 
Escrevam a lápis. (instrumento) 
 
 ANTE 
 
Ficou conversando ante o portão de casa. (posição) 
Ante o sucesso na profissão, ficou satisfeito. (causa) 
 
 ATÉ 
 
Dirigimo-nos até a praia do Leme. (espaço) 
Conversaram sobre futebol até às cinco horas da tarde. (tempo) 
 
 COM 
 
O mendigo morreu com a fome. (causa) 
Brindarei a aprovação com a namorada. (companhia) 
Bateu na cabeça do prefeito com o jornal. (instrumento) 
 
 DE 
 
Vim de Belém. (origem) 
Falei muito de futebol. (assunto) 
A moça dirigia-se à faculdade de anel no dedo. (companhia) 
 
 EM 
 
Cursou a grade curricular e graduou-se em Letras. (especialidade) 
Ficamos em seu apartamento. (lugar) 
 
 PARA 
 
O vizinho veio para ajudá-la a consertar o encanamento. (finalidade) 
Comprou a passagem e viajou para a Europa. (destino) 
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 POR 
 
Vendia legumes por dois reais. (preço) 
Atualmente, as pessoas comunicam-se muito por celular. (meio) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CESPE/UnB-2008/Instituto Rio Branco) 
 
 
 
 
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Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, 
julgue o item a seguir. 
 
14. Nas duas ocorrências de “superior a” (linhas 13 e 15), “a” funciona como artigo 
definido. 
 
Comentário: Em ambas as ocorrências, o “a” representa uma preposição, exigida 
pelo adjetivo “superior”. 
 
Gabarito: Errado. 
 
(CESPE/UnB-2010/TRT-21ª Região) 
 
 
Com relação ao sentido e às estruturas linguísticas do texto acima, 
julgue os itens subsequentes. 
 
15. No trecho “A que deu origem a O Dedo na Ferida foi realizada no ano passado” 
(linhas 7-8), o elemento a recebe a mesma classificação na primeira e na segunda 
ocorrências. 
 
Comentário: Na primeira ocorrência, o a corresponde ao pronome demonstrativo 
aquela (veremos esse assunto detalhadamente na próxima aula). Já na segunda, o 
a é uma preposição, exigida pelo verbo “dar”. 
 
Gabarito: Errado. 
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(CESPE/UnB-2005/TRE-PA) 
 
 
Assinale a opção correta no que se refere às estruturas lingüísticas empregadas no 
texto III. 
 
16. Na linha 3, é indiferente, do ponto de vista semântico, o emprego da preposição 
“sobre” ou sob. 
 
Comentário: O emprego das preposições “sobre” e “sob” denota acepções 
distintas. No contexto, “sobre” significa “a respeito de”. Já a preposição “sob” traz a 
noção de “em baixo de”: O escorpião dorme sob a pedra. 
 
Gabarito: Errado. 
 
(CESPE/UnB-2008/Instituto Rio Branco-Adaptada) 
 
 
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Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, 
julgue o item a seguir. 
 
17. O termo “pelo” (linha 26) é resultado da contração das formas antigas da 
preposição per e do artigo o. 
 
Comentário: Nesta questão, o examinador exigiu dos candidatos o conhecimento 
acerca da preposição arcaica “per”. Contraindo-se a preposição com o artigo “o”, 
obtém-se a forma “pelo”. 
 
Gabarito: Certo. 
 
(CESPE/UnB-2009/Instituto Rio Branco) 
 
 
 
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Julgue os itens a seguir, a respeito da organização do texto acima. 
 
18. A preposição por, usada em “pela participação do homem” (linha 1), tem a 
função de introduzir um agente para a institucionalização das “relações sociais” 
(linha 1). 
 
Comentário: A preposição “por” pode introduzir as noçõesde agente ou paciente: 
 
O trabalho foi feito por você. (Na frase, indica o valor de agente) 
Venceremos por você. (Na frase, indica o valor de paciente) 
 
 No contexto em questão, é introduzida a acepção de agente – “a participação 
do homem”. 
 
Gabarito: Certo. 
 
 
(CESPE/UnB-2008/TST) 
 
 
 
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Julgue os seguintes itens a respeito do texto acima. 
 
19. A retirada da preposição em “de transformar” (linha 3) violaria as regras de 
gramática da língua portuguesa, já que essa expressão complementa “capacidade” 
(linha 2). 
 
Comentário: Quando houver somente um termo regente, será possível omitir a 
segunda preposição, sem que haja violação às regras gramaticais. No contexto, 
“capacidade” rege preposição “de” – capacidade de trabalhar –, podendo esta 
preposição ser suprimida antes de “transformar”. 
 
Gabarito: Errado. 
 
(CESPE/UnB-2011/Correios) 
 
 
 
 
Com relação ao texto acima, julgue o item a seguir. 
 
 
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20. Em “a despeito da tradição filosófica” (linha 13), o emprego da preposição “a” 
deve-se à relação sintática que o substantivo “despeito” estabelece com o verbo 
“colocar” (linha 12). 
 
Comentário: A preposição “a” integra a locução prepositiva “a despeito de”, que traz 
uma noção concessiva: 
 
A despeito de seu empenho, passará no concurso. 
 
 Sendo assim, a justificativa do enunciado está incorreta. 
 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
 
(CESPE/UnB-2011/FUB) 
 
 
 
 
 
 
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Considerando aspectos lexicais e tipológicos do texto, julgue o 
item subsequente. 
 
21. Em “importar dos Estados Unidos da América” (linha 1), a preposição de, 
contida em “dos”, expressa ideia de procedência. 
 
Comentário: A questão explorou o valor semântico das preposições. No contexto 
em que está inserida, a preposição de carrega a noção de origem, procedência: 
“importado de algum lugar”. 
 
Gabarito: Certo. 
 
(CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF) 
 
 
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Com base no texto apresentado, julgue o item a seguir. 
 
22. Em "muito a aprender" (linha 4), "a" é preposição. 
 
Comentário: A preposição é uma classe de palavras responsável por ligar 
elementos. Em locuções verbais, quando estiver presente, a preposição une os 
verbos: “tem muito a aprender”. Nesse caso, o advérbio “muito” foi inserido na 
locução com a noção de intensidade. 
 
Gabarito: Certo. 
 
 
 Para se fazer uma revista de divulgação científica hoje, três diretrizes devem 
ser observadas. A primeira é o que queremos dizer e o que temos para dizer em 
uma revista. 
(Ciência Hoje, jul./2002, p.19 – com adaptações) 
 
23. (CESPE/UnB-2008/Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro-Analista Judiciário) 
Assinale a opção em que a partícula “o” sublinhada parece com o mesmo emprego 
que se apresenta no seguinte trecho do texto: “A primeira é o que queremos dizer” 
(linha 2). 
 
a) Eles devem realizar logo o projeto do grupo. 
b) Responda-me: o que você tem com isso? 
c) Seu processo depende de o livro ser aceito. 
d) É preciso conhecer a rotina do laboratório. 
e) Este livro foi o que você indicou. 
 
Comentário: No trecho “A primeira é o que queremos dizer”, o vocábulo destacado 
antecede o pronome relativo “que” e equivale a “aquilo”, pertencendo à classe dos 
pronomes demonstrativos (assunto que será estudado na próxima aula): A primeira 
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é o (=aquilo) que queremos dizer. À mesma classe pertence o vocábulo “o”, 
constante da sentença “Este livro é o (=aquele) que você indicou”. Logo, a letra (E) 
responde ao comando da banca. 
 Nas demais opções, temos: 
 
a) O vocábulo “o” pertence à classe dos artigos. 
b) O termo “o“ pode ser suprimido da sentença sem prejudicar o contexto. É, 
portanto, uma partícula de realce: Responda-me: (o) que você tem com isso? 
c) Novamente, temos um artigo no período “Seu processo depende de o livro ser 
aceito. 
d) Por fim, na estrutura frasal “É preciso conhecer a rotina do laboratório”, o termo 
destacado também integra a classe dos artigos. 
 
Gabarito: E. 
 
Texto para a questão 24. 
 
Os percentuais de ocupação de cargos de representação política pelas mulheres 
são baixos em todas as instâncias e, até o momento, o sistema de cotas adotado 
pelo governo brasileiro, nas eleições, tem ajudado pouco na alteração desse 
quadro. De fato, ainda é cedo para uma conclusão mais definitiva sobre a sua 
eficácia, até mesmo porque essa política pode operar em várias dimensões, 
algumas das quais simbólicas e que só poderão ser mais bem observadas no médio 
prazo. Mas os resultados obtidos até o momento indicam algumas pistas. Importa 
lembrar que a lei de cotas em vigor estabelece que os partidos reservem um 
percentual mínimo de 30% de vagas das competições legislativas a cada um dos 
sexos. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é possível 
verificar que, em todas as eleições até agora realizadas, em geral as cotas ficaram 
longe de ser atingidas. 
 
Clara Araújo. Internet: <http://www2.uerj.br>. Acesso em maio/2005 (com adaptações). 
 
No que se refere a aspectos linguísticos do texto acima, julgue a afirmação abaixo. 
 
24. (CESPE/UnB-2005/TRE-PA/Analista Judiciário) De acordo com as normas 
gramaticais, a expressão “mais bem” (linha 6) deveria ser substituída pela forma 
adjetiva melhor. 
 
Comentário: De acordo com as lições de Evanildo Bechara, na obra Gramática 
Escolar da Língua Portuguesa, editora Nova Fronteira, 2010, p. 282, “usa-se tanto 
mais bem quanto melhor e pior junto a adjetivos e particípios: 
 
“Os esquadrões mais bem encavalgados foram despedidos logo em seguimento dos 
fugitivos”. 
 
“Com a maça jogada às mãos ambas abalava e rompia as armas, mais bem 
temperadas...”. 
 
“(...) incentivo para adorações melhor recompensadas.” (Castelo Branco). 
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 Entretanto, a maioria dos gramáticos não admite a transformação de “melhor” 
ou “pior” se o adjetivo estiver precedido do advérbio “mais”, ou seja, será 
obrigatório empregar “mais bem” ou “mais mal”. 
 
Exemplo: Ele é o mais bem pago da seleção brasileira. 
 
 Na estrutura cima, o advérbio “bem” forma uma unidade semântica com o 
particípio “pago” e o advérbio “mais”, por sua vez, intensifica a locução “bem pago”. 
A mesma estrutura ocorre no excerto “(...) poderão ser mais bem observadas (...)”. 
 Desse modo, não é admitida a contração do advérbio “mais” com o outro 
advérbio “bem” (o que originaria a forma “melhor”). Este é o posicionamento da 
maioria dos gramáticos, sendo, também, o do CESPE. Logo,o trecho correto é “(...) 
poderão ser mais bem observadas (...)”, estando o item incorreto. 
 Então, para efeito de provas do CESPE, memorizem o seguinte: 
 
 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
25. (CESPE/UnB-2014/Câmara dos Deputados-Analista Legislativo) Os vocábulos 
“Oficialmente” e “permanente” pertencem à mesma classe gramatical. 
 
Comentário: O vocábulo “Oficialmente” é um advérbio (formado por meio do 
acréscimo do sufixo –mente ao radical ‘oficial’), enquanto a palavra “permanente” 
pertence à classe dos adjetivos. Logo, está errada a afirmação do examinador. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
 
 
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26. (CESPE/UnB-2014/MTE-Agente Administrativo) Para responder à próxima 
questão, considere o fragmento abaixo. 
 
Pediu alguma cousa e encostou-se à parede, olhando para fora. Tinha medo de 
abrir a carteira; podia não achar nada, apenas papéis e sem valor para ele. Ao 
mesmo tempo, e esta era a causa principal das reflexões, a consciência 
perguntava-lhe se podia utilizar-se do dinheiro que achasse. 
 
I. O termo “se”, na linha 1 e na linha 4, pertence à mesma classe gramatical. 
 
Comentário: Essa questão é uma amostra do que veremos nos próximos encontros. 
A questão aborda uma diferenciação entre pronomes e conjunções. Quanto à forma, 
são termos que se equivalem, mas que pertencem a classes gramaticais distintas. 
Na primeira ocorrência, o termo “se” é parte integrante do verbo “encostar-se”. 
Estamos em um contexto reflexivo. Já na segunda, estamos diante de uma 
conjunção subordinativa integrante, podendo ser substituída pelo termo “ISSO” 
(para facilitar a visualização): 
 
(...) perguntava-lhe se podia utiliza-se do dinheiro que achasse. 
 
(...) perguntava-lhe ISSO. 
 
 Logo, estamos diante de termos que pertencem a classes gramaticais 
distintas, estando o item errado. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 
 
(CESPE/UnB-2007-TRE-AP) 
 
 
 
Considerando o texto, assinale a opção correta com referência ao emprego das 
classes de palavras e à acentuação gráfica. 
 
1. Referem-se todas a substantivos próprios as seguintes siglas empregadas no 
texto: PA, PNRA, INCRA e PRONERA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A respeito do texto apresentado acima, julgue o item que se 
segue. 
 
2. A inserção do artigo definido plural “os” imediatamente antes da palavra “policiais” 
(linha 6) não alteraria o sentido original do período. 
 
(CESPE/UnB-2009-Ministério do Meio Ambiente) 
 
 
 
Com base no texto acima, julgue o item a seguir. 
 
3. A palavra "uso" (linha 4) está empregada como adjetivo. 
 
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Julgue o próximo item, relacionado à ordem dos termos linguísticos no texto. 
 
4. A ordem das palavras nos sintagmas nominais “timidez excessiva” (linha 10), 
“cartas virtuais” (linha 17) e “obras literárias” (linha 30) confirma a regra de que, em 
geral, no português, o adjetivo vem posposto ao substantivo, principalmente quando 
restritivo. 
 
 
 
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(CESPE/UnB-2010/ABIN) 
 
 
 
 
 
Com relação à estrutura coesiva, gramatical e vocabular do texto, julgue o item 
seguinte. 
 
 
5. Os adjetivos "úteis" (linha 5), "atuais" (linha 6) e "perigosos" (linha 8) caracterizam 
os "sistemas de inteligência" (linha 1). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Com relação ao texto, julgue o item seguinte. 
 
6. O adjetivo “dantesca” (linha 32) é utilizado metaforicamente para designar algo 
assustador, uso que remete à visão que se tinha das viagens por mar na 
Antiguidade. 
 
 
(CESPE/UnB-2004/STM) 
 
 
 
Julgue o seguinte item, a respeito da organização das ideias no 
texto acima. 
 
7. Textualmente, o advérbio "daí" (linha 2) estabelece uma referência temporal para 
a obtenção do sucesso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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(CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF) 
 
 
 
Com relação à correção gramatical e à adequação da linguagem do 
texto apresentado às necessidades da redação oficial, julgue o 
item seguinte. 
 
8. Considerando-se as duas ocorrências do advérbio “onde”, primeiro e terceiro 
parágrafos do documento, apenas na primeira respeitam-se as normas do padrão 
escrito formal da língua portuguesa para o emprego desse advérbio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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(CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF) 
 
 
 
 
Julgue o seguinte item, a respeito do uso das estruturas linguísticas na organização 
das ideias do texto acima. 
 
9. A omissão do advérbio "já" (linha 1) manteria a coerência entre os argumentos, 
mas não permitiria inferir que, no passado, "Criatividade e inovação" (linha 1) foram 
consideradas "desafios do futuro" (linha 2). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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(CESPE/UnB-2010/AGU) 
 
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Acerca dos aspectos semânticos e gramaticais do texto apresentado, 
julgue o seguinte item. 
 
10. O vocábulo pesado pode ser empregado no lugar de "pesadamente" (linha 24), 
sem que isso acarrete prejuízo ao sentido e à correção gramatical do texto. 
 
 
 
 
(CESPE/UnB-2010/AGU) 
 
 
 
A respeitode aspectos linguísticos do texto, julgue o item a seguir. 
 
11. No verso 5, os vocábulos “Talvez” e “até” expressam circunstâncias de tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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(CESPE/UnB-2011/STM) 
 
 
 
Com base no texto acima, julgue o item a seguir. 
 
12. A palavra “ontem” (linha 4) poderia ser deslocada para imediatamente após 
“divulgada” (linha 5) sem causar prejuízo para a correção gramatical do período. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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(CESPE/UnB-2011/TRE-ES) 
 
 
 
 
Com relação a aspectos linguísticos do texto, julgue o item a 
seguir. 
 
13. A expressão “ao menos” (linha 15) poderia ser substituída, sem prejuízo 
semântico ou sintático para o texto, pela expressão até mesmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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(CESPE/UnB-2008/Instituto Rio Branco) 
 
 
 
 
Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, 
julgue o item a seguir. 
 
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14. Nas duas ocorrências de “superior a” (linhas 13 e 15), “a” funciona como artigo 
definido. 
 
 
 
(CESPE/UnB-2010/TRT-21ª Região) 
 
 
 
Com relação ao sentido e às estruturas linguísticas do texto acima, 
julgue os itens subsequentes. 
 
15. No trecho “A que deu origem a O Dedo na Ferida foi realizada no ano passado” 
(linhas 7-8), o elemento a recebe a mesma classificação na primeira e na segunda 
ocorrências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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(CESPE/UnB-2005/TRE-PA) 
 
 
 
Assinale a opção correta no que se refere às estruturas lingüísticas empregadas no 
texto III. 
 
16. Na linha 3, é indiferente, do ponto de vista semântico, o emprego da preposição 
“sobre” ou sob. 
 
 
 
(CESPE/UnB-2008/Instituto Rio Branco) 
 
 
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Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, 
julgue o item a seguir. 
 
17. O termo “pelo” (linha 26) é resultado da contração das formas antigas da 
preposição per e do artigo o. 
 
(CESPE/UnB-2009/Instituto Rio Branco) 
 
 
 
Julgue os itens a seguir, a respeito da organização do texto acima. 
 
18. A preposição por, usada em “pela participação do homem” (linha 1), tem a 
função de introduzir um agente para a institucionalização das “relações sociais” 
(linha 1). 
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(CESPE/UnB-2008/TST) 
 
 
 
 
Julgue os seguintes itens a respeito do texto acima. 
 
19. A retirada da preposição em “de transformar” (linha 3) violaria as regras de 
gramática da língua portuguesa, já que essa expressão complementa “capacidade” 
(linha 2). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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(CESPE/UnB-2011/Correios) 
 
 
 
 
Com relação ao texto acima, julgue o item a seguir. 
 
 
20. Em “a despeito da tradição filosófica” (linha 13), o emprego da preposição “a” 
deve-se à relação sintática que o substantivo “despeito” estabelece com o verbo 
“colocar” (linha 12). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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(CESPE/UnB-2011/FUB) 
 
 
 
 
 
Considerando aspectos lexicais e tipológicos do texto, julgue o 
item subsequente. 
 
21. Em “importar dos Estados Unidos da América” (linha 1), a preposição de, 
contida em “dos”, expressa ideia de procedência. 
 
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(CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF) 
 
 
 
 
 
 
Com base no texto apresentado, julgue o item a seguir. 
 
22. Em "muito a aprender" (linha 4), "a" é preposição. 
 
 
 
 
 
 
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 Para se fazer uma revista de divulgação científica hoje, três diretrizes devem 
ser observadas. A primeira é o que queremos dizer e o que temos para dizer em 
uma revista. 
(Ciência Hoje, jul./2002, p.19 – com adaptações) 
 
23. (CESPE/UnB-2008/Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro-Analista Judiciário) 
Assinale a opção em que a partícula “o” sublinhada parece com o mesmo emprego 
que se apresenta no seguinte trecho do texto: “A primeira é o que queremos dizer” 
(linha 2). 
 
a) Eles devem realizar logo o projeto do grupo. 
b) Responda-me: o que você tem com isso? 
c) Seu processo depende de o livro ser aceito. 
d) É preciso conhecer a rotina do laboratório. 
e) Este livro foi o que você indicou. 
 
 
Texto para a questão 24. 
 
Os percentuais de ocupação de cargos de representação política pelas mulheres 
são baixos em todas as instâncias e, até o momento, o sistema de cotas adotado 
pelo governo brasileiro, nas eleições, tem ajudado pouco na alteração desse 
quadro. De fato, ainda é cedo para uma conclusão mais definitiva sobre a sua 
eficácia, até mesmo porque essa política pode operar em várias dimensões, 
algumas das quais simbólicas e que só poderão ser mais bem observadas no médio 
prazo. Mas os resultados obtidos até o momento indicam algumas pistas. Importa 
lembrar que a lei de cotas em vigor estabelece que os partidos reservem um 
percentual mínimo de 30% de vagas das competições legislativas a cada um dos 
sexos. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é possível 
verificar que, em todas as eleições até agora realizadas, em geral as cotas ficaram 
longe de ser atingidas. 
 
Clara Araújo. Internet: <http://www2.uerj.br>. Acesso em maio/2005 (com adaptações). 
 
No que se refere a aspectos linguísticos do texto acima, julgue a afirmação abaixo. 
 
24. (CESPE/UnB-2005/TRE-PA/Analista Judiciário) De acordo com as normas 
gramaticais,

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