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Classificação Brasileira do trigo - Marinês Nunes 31 05 2007

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Lei Nº. 9.972 – 25/05/2000
Institui a classificação de produtos vegetais, subprodutos 
e resíduos de valor econômico.
Decreto Lei Nº. 3.664 - 17/11/2000
Regulamento à Lei Nº. 9.972; 
Art. 1º. - Torna obrigatória a classificação de produtos 
vegetais em todo território nacional.
Decreto Lei Nº. 3.664 - 17/11/2000
A Classificação é Obrigatória quando:
� São produtos destinados diretamente à alimentação 
humana;
� Nas operações de compra e venda do Poder Público;
� Nos portos, aeroportos, terminais alfandegados e 
postos de fronteiras, quando da importação.
Definição de Classificação
Art. 2. Decreto Lei Nº. 3.664 
É o ato de determinar as qualidades intrínsecas e 
extrínsecas de um produto vegetal, seus subprodutos e 
resíduos de valor econômico, com base em padrões 
oficiais, físicos ou descritos, e está sujeita à organização 
normativa, à supervisão técnica, ao controle e à 
fiscalização do MAPA.
Importadores de Trigo
�China
�Egito
� Japão
�Brasil
Exportadores de Trigo
�EUA
�Canadá
�Austrália
�EU-25
�Argentina
Maiores
Fonte: Foreign Agricultural Service, Official USDA (jan/2006) 
Consumo de Trigo - ~ 10 milhões t
Produção Brasileira: 05/06 - 3,4 milhões t
Produtividade - 2121 (kg/ha) 
Importação: 05/06 - 6,8 milhões t
Número de Moinhos Ativos - aprox.193
Capacidade Instalada - 14,8 milhões t/ano
Fonte:Abitrigo dez/2005
Situação Brasileira
2%Trigo forrageiro, cola e fármacos
11%Biscoitos
15%Massas
17%Uso Doméstico
55%Panificação
Segmentos
100%Alimentação animal
Consumidores de farelo:
Farinha 
75%
Farelo 
25%
Uso do Trigo no Brasil
Fonte: Lafis 2004
Classificação do Trigo
1. Botânica
Espécies
� Triticum aestivum – panificação biscoitos e 
produtos similares
� Triticum compactum – biscoitos e bolos
� Triticum durum – massas
2. Comercial
� Particular para cada país
� Ajuda a estabelecer o valor de mercado
Classificação do Trigo
Classificação do Trigo
Durum Duro Semi Duro Mole
Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade para Classificação do Trigo
I.N. nº.7, de 15 de agosto 2001 - MAPA
F.T: Fora de tipo
Fonte: Diário Oficial Nº160 - Seção 1, terça-feira, 21 de agosto de 2001
Classificação Brasileira para Trigo
Tipos
Características Inferiores às do Tipo n.º 3FT
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Crochos, 
triguillo e 
quebrados
Danifica-
dos pelo
calor, 
mofados e 
ardidos
Danifica-
dos por
insetos
Grãos avariados (% máxima)Matérias 
estranhas 
e 
impurezas
(% 
máxima)
Umidade
(% 
máxima)
Peso do 
Hectoli-
tro
(kg/hl) 
mínimo
T
I
P
O
S
Grãos Avariados
Grãos Ardidos, Mofados e 
Danificados pelo calor
Grãos Chochos, 
Triguilho e 
Quebrados
Grãos Danificados 
por insetos Grãos 
Esverdeados
Grãos 
Germinados
Impurezas e Matérias Estranhas
Matérias estranhas: são todas as partículas não oriundas 
da planta de trigo
Ex: fragmentos vegetais, sementes de outras espécies, 
pedra, terra, entre outras
Impurezas: são todas as partículas oriundas da planta 
de trigo
Ex: cascas, fragmentos do colmo, folhas, entre outras 
Peso Hectolitro
É a massa de 100 litros de trigo, 
expressa em quilogramas, 
determinado em balança para 
peso específico
Balança Dalle-Molle 0,25 litros
Trigo Fora de Tipo
Trigo que não atender os requisitos mínimos do tipo 3.
� % de umidade
� % Matéria estranhas
� % Impurezas
� Peso hectolitro
� %Grãos avariados
Qual seu destino? 
Rebeneficiamento Reenquadramento em tipo
Trigo Desclassificado
Aspecto generalizado de mofo ou fermentação
Resíduos de produtos fitossanitários, micotoxinas, outros 
contaminantes ou substâncias nocivas à saúde acima do 
limite estabelecido, por legislação específica vigente
Mau estado de conservação
Acentuado odor estranho de qualquer natureza, 
impróprio ao produto
Presença de insetos vivos - produto para alimentação 
humana
250Trigo Durum
< 200QualquerTrigo para outros
usos
250300Trigo Melhorador
200180Trigo Pão
20050Trigo Brando
Número de Queda
(segundos)
mínimo
Força do Glúten (10-4 J)
minimo
Classes
Fonte: Diário Oficial Nº160 - Seção 1, terça-feira, 21 de agosto de 2001
Classes
Classificação Brasileira para Trigo
Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade para Classificação do Trigo
I.N. nº.7, de 15 de agosto 2001 - MAPA
Alveografia
Propriedades 
� tenacidade (P)
� extensibilidade (L) 
� trabalho mecânico (W)
Falling Number ou Número de Queda
Medida indireta da concentração 
da enzima alfa-amilase, 
determinada em trigo moído 
Alimentação animal, uso industrial, mescla com 
trigo mais forte para produtos de biscoito doce
Trigo para outros
usos
Bolos, biscoitos doces, produtos de confeitaria, pizza, 
massa caseira tipo fresca, uso doméstico e em mescla
com trigo mais forte para panificação e/ou uso
doméstico
Trigo Brando
Panificação, massas alimentícias, biscoitos tipo
“cracker”, uso doméstico e em mesclas
Trigo Pão
Massas alimentícias, biscoitos tipo “cracker”, 
panificação industrial, mescla com trigo brando ou
mais fraco para panificação
Trigo Melhorador
USO SUGERIDOCLASSE COMERCIAL
Fonte: Aptidão Tecnológica de Cultivares de Trigo da Embrapa indicadas para Região Centro Brasileira em 2005.

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