Buscar

NBR 5739 - 2018 -Ensaio Compressao Corpos Prova

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

edição
ABNT NBRNORMA 
BRASILEIRA
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
9 páginas
5739
Terceira
30.05.2018
Concreto — Ensaio de compressão de corpos 
de prova cilíndricos
Concrete — Compression test of cylindrical specimens
91.100.30 07531-8
ABNT NBR 5739:2018
 © ABNT 2018
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 0
7/
06
/2
01
8 
08
:1
8:
30
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 S
W
M
 E
N
G
EN
H
AR
IA
 E
 T
EC
N
O
LO
G
IA
 L
TD
A 
[2
4.
17
7.
05
1/
00
01
-5
1]
Arquivo de impressão gerado em 07/06/2018 08:18:30 de uso exclusivo de SWM ENGENHARIA E TECNOLOGIA LTDA [24.177.051/0001-51]
© ABNT 2018
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br
ii
ABNT NBR 5739:2018
© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 0
7/
06
/2
01
8 
08
:1
8:
30
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 S
W
M
 E
N
G
EN
H
AR
IA
 E
 T
EC
N
O
LO
G
IA
 L
TD
A 
[2
4.
17
7.
05
1/
00
01
-5
1]
Arquivo de impressão gerado em 07/06/2018 08:18:30 de uso exclusivo de SWM ENGENHARIA E TECNOLOGIA LTDA [24.177.051/0001-51]
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Aparelhagem .......................................................................................................................1
3.1 Máquina de ensaios ...........................................................................................................1
3.1.1 Generalidades .....................................................................................................................1
3.1.2 Pratos de compressão .......................................................................................................2
3.1.3 Prato inferior .......................................................................................................................2
3.1.4 Prato superior de compressão .........................................................................................3
3.1.5 Calibração ...........................................................................................................................3
3.2 Paquímetro ..........................................................................................................................3
4 Preparo dos corpos de prova ...........................................................................................3
5 Execução do ensaio ...........................................................................................................4
6 Resultados ..........................................................................................................................5
6.1 Cálculo da resistência .......................................................................................................5
6.2 Apresentação dos resultados ...........................................................................................6
Anexo A (informativo) Tipo de ruptura de corpos de prova ..............................................................7
Anexo B (informativo) Avaliação estatística de desempenho do ensaio ........................................8
Figuras
Figura A.1 – Tipo A – Cônica e cônica afastada em 25 mm do capeamento .................................7
Figura A.2 – Tipo B – Cônica e bipartida e cônica com mais de uma partição .............................7
Figura A.3 – Tipo C – Coluna com formação de cones .........................................................................................7
Figura A.4 – Tipo D – Cônica e cisalhada..........................................................................................7
Figura A.5 – Tipo E – Cisalhada .........................................................................................................7
Figura A.6 – Tipo F – Fraturas no Topo e/ou na base abaixo do capeamento ..............................7
Figura A.7 – Tipo G – Similar ao tipo F – com fraturas próximas ao topo .....................................7
Tabelas
Tabela 1 – Tolerância para a idade de ensaio ...................................................................................4
Tabela 2 – Fator de correção h/d ........................................................................................................5
Tabela B.1 – Coeficiente d2 .................................................................................................................8
Tabela B.2 – Avaliação do ensaio pelo coeficiente de variação dentro do ensaio .......................9
iii
ABNT NBR 5739:2018
© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados
Sumário Página
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 0
7/
06
/2
01
8 
08
:1
8:
30
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 S
W
M
 E
N
G
EN
H
AR
IA
 E
 T
EC
N
O
LO
G
IA
 L
TD
A 
[2
4.
17
7.
05
1/
00
01
-5
1]
Arquivo de impressão gerado em 07/06/2018 08:18:30 de uso exclusivo de SWM ENGENHARIA E TECNOLOGIA LTDA [24.177.051/0001-51]
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. 
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), 
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais 
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas 
no tema objeto da normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais 
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados 
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. 
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas 
para exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 5739 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados 
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Métodos de Ensaios de Concreto (CE-018:300.002). 
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 13.03.2018 a 13.05.2018.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 5739:2007), a qual foi tecnica-
mente revisada.
O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:
Scope
This Standard specifies the compression test method for cylindrical specimens of concrete molded 
in accordance with ABNT NBR 5738 and core extracted according to ABNT NBR 7680-1.
iv
ABNT NBR 5739:2018
© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 0
7/
06
/2
01
8 
08
:1
8:
30
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 S
W
M
 E
N
G
EN
H
AR
IA
 E
 T
EC
N
O
LO
G
IA
 L
TD
A 
[2
4.
17
7.
05
1/
00
01
-5
1]
Arquivo de impressão gerado em 07/06/2018 08:18:30 de uso exclusivo de SWM ENGENHARIA E TECNOLOGIA LTDA [24.177.051/0001-51]
Concreto — Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos
1 Escopo
Esta Norma especifica o método de ensaio para a determinação da resistência à compressão 
de corpos de prova cilíndricos de concreto moldados conforme a ABNT NBR 5738 e testemunhos 
extraídos conforme a ABNT NBR 7680-1.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguirsão indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se 
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5738, Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova
ABNT NBR 7680-1, Concreto – Extração, preparo, ensaio e análise de testemunhos de estruturas de 
concreto – Parte 1: Resistência à compressão axial
ABNT NBR 9479, Argamassa e concreto – Câmaras úmidas e tanques para cura de corpos de prova
ABNT NBR 12655, Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e aceitação – 
Procedimento
ABNT NBR ISO 7500-1, Materiais metálicos – Calibração e verificação de máquinas de ensaio estático 
uniaxial – Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/ compressão – Calibração do sistema de medição 
de força
3 Aparelhagem
3.1 Máquina de ensaios
3.1.1 Generalidades
3.1.1.1 A máquina de ensaios deve atender aos valores máximos admissíveis determinados pela 
ABNT NBR ISO 7500-1.
3.1.1.2 Para laboratórios de ensaio, a máquina de ensaio deve ser classe 1 ou melhor. 
Para laboratórios instalados em obras ou centrais de concreto, admite-se a utilização de máquina 
de ensaio classe 2.
3.1.1.3 A estrutura de aplicação de força deve ter capacidade compatível com os ensaios a serem 
realizados, permitindo a aplicação controlada da força sobre o corpo de prova colocado entre os pratos 
de compressão. O prato que se desloca deve ter movimento na direção vertical, coaxial ao prato fixo.
3.1.1.4 O corpo de prova cilíndrico deve ser posicionado de modo que, quando estiver centrado, 
seu eixo coincida com o da máquina, fazendo com que a resultante das forças passe pelo centro.
3.1.1.5 O acionamento deve ser por meio de qualquer fonte estável de energia, de modo a propiciar 
uma aplicação de força contínua e isenta de choques.
ABNT NBR 5739:2018NORMA BRASILEIRA
1© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 0
7/
06
/2
01
8 
08
:1
8:
30
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 S
W
M
 E
N
G
EN
H
AR
IA
 E
 T
EC
N
O
LO
G
IA
 L
TD
A 
[2
4.
17
7.
05
1/
00
01
-5
1]
Arquivo de impressão gerado em 07/06/2018 08:18:30 de uso exclusivo de SWM ENGENHARIA E TECNOLOGIA LTDA [24.177.051/0001-51]
3.1.1.6 A taxa de aplicação de força fixa ou ajustável ao longo do ensaio deve atender ao prescrito 
em 5.6. Devem ser previstos meios para a obtenção de taxas menores, compatíveis com os métodos 
utilizados para a verificação da escala de força.
3.1.1.7 A máquina deve permitir o ajuste da distância entre os pratos de compressão antes do ensaio, 
com deslocamentos que superem a altura do corpo de prova em no mínimo 15 mm. O ajuste pode ser 
feito por meio de um mecanismo da máquina, independentemente do sistema de aplicação de força.
NOTA O ajuste da distância entre os pratos de compressão visa facilitar a introdução e o alinhamento 
do corpo de prova entre os pratos, de forma que o ensaio se desenvolva dentro dos limites do curso útil 
do equipamento.
3.1.1.8 O sistema de medição de força pode ser analógico ou digital. Em ambos os casos deve 
ser previsto um meio de indicação da força máxima atingida que possa ser lida após a realização 
do ensaio. A resolução da escala deve atender à especificada para a classe da máquina de ensaio.
3.1.2 Pratos de compressão
3.1.2.1 A máquina deve ser equipada com dois pratos de aço, cujas superfícies de contato com 
o corpo de prova tenham sua menor dimensão 4 % superior ao maior diâmetro do corpo de prova 
que deve ser ensaiado.
3.1.2.2 As superfícies de contato dos pratos de compressão devem apresentar desvio máximo de 
planicidade de 0,05 mm para cada 150 mm de diâmetro dos pratos. Para pratos com diâmetro menor, 
o desvio máximo de planicidade deve ser de 0,05 mm.
3.1.2.3 Os pratos de compressão devem ser fabricados com no máximo metade da tolerância 
estabelecida em 3.1.2.2. A dureza superficial destes deve ser de no mínimo 55 HRC (55 Rockwell C).
3.1.3 Prato inferior
3.1.3.1 O prato inferior deve ser removível, a fim de permitir a manutenção das condições da 
superfície.
3.1.3.2 As suas superfícies superior e inferior devem ser paralelas entre si, não podendo apresentar 
espessura menor que 10 mm ou 10 % do maior diâmetro do corpo de prova a ser ensaiado. Depois de 
repetidas operações de recondicionamento da superfície, deve ser tolerada espessura de no mínimo 
90 % destes valores.
3.1.3.3 O prato, quando apoiado ou fixado à máquina, deve apresentar rigidez tal que a máxima 
deformação à qual deve ser submetido durante o ensaio não ultrapasse 25 % da tolerância de 
planicidade especificada em 3.1.2.2.
3.1.3.4 Com a finalidade de auxiliar na centralização do corpo de prova, o prato inferior pode 
apresentar um ou mais círculos concêntricos de referência, gravados, com centros na interseção 
desta superfície com o eixo vertical da máquina. O diâmetro do círculo externo deve ser 4 mm superior 
ao do corpo de prova a ser ensaiado, devendo ainda apresentar profundidade não superior a 0,7 mm 
e largura não superior a 1,0 mm.
3.1.3.5 De modo a atender ao disposto em 3.1.1.7, deve ser permitida a utilização de calços metálicos 
posicionados centralizadamente sobre o prato inferior da máquina. Estes calços devem obedecer aos 
mesmos critérios estabelecidos para o prato inferior.
2
ABNT NBR 5739:2018
© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 0
7/
06
/2
01
8 
08
:1
8:
30
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 S
W
M
 E
N
G
EN
H
AR
IA
 E
 T
EC
N
O
LO
G
IA
 L
TD
A 
[2
4.
17
7.
05
1/
00
01
-5
1]
Arquivo de impressão gerado em 07/06/2018 08:18:30 de uso exclusivo de SWM ENGENHARIA E TECNOLOGIA LTDA [24.177.051/0001-51]
3.1.3.6 A face do prato inferior em contato com o corpo de prova deve ser perfeitamente perpen-
dicular ao eixo da máquina e permanecer nessa condição durante todo o ensaio.
3.1.4 Prato superior de compressão
3.1.4.1 O prato superior deve ser provido de articulação, tipo rótula esférica. O diâmetro da rótula 
deve ser no mínimo o diâmetro do corpo de prova a ser ensaiado. A informação referente ao diâmetro 
da rótula deve constar na especificação do equipamento do fabricante.
3.1.4.2 O centro da calota esférica deve ser situado na interseção do eixo vertical da máquina 
com a superfície de contato do prato com o corpo de prova. O afastamento máximo permitido após 
sucessivos recondicionamentos do prato deve ser de ± 5 %.
3.1.4.3 Se o diâmetro da esfera for menor que o do corpo de prova, a porção do prato que se 
estender além do assentamento esférico deve ter espessura superior à diferença entre os raios da 
esfera e do corpo de prova.
3.1.4.4 As peças macho e fêmea do assentamento esférico da rótula devem ser fabricadas de tal 
forma que as superfícies em contato não sofram deformação permanente depois de repetidos usos, 
até a capacidade de força especificada para o equipamento.
3.1.4.5 O conjunto deve permitir movimentação livre mínima de 4º em qualquer direção, quando 
submetido a uma força inicial de acomodação de 0,1 % da força estimada de ruptura.
3.1.4.6 Após a aplicação de uma pequena força inicial de acomodação, o prato não pode mais se 
movimentar em sentido algum durante todo o transcorrer do ensaio. Para isso, as superfícies de 
assentamento esférico da rótula devem ser mantidas limpas e lubrificadas apenas com uma fina 
camada de óleo lubrificante mineral comum, não sendo permitido o emprego de graxas ou lubrificantes 
que contenham aditivos para alta pressão de contato.
3.1.5 Calibração
A calibração da máquina de ensaio deve ser feita conforme prescrito na ABNT NBR ISO 7500-1, 
sob condições normais, em intervalos não maiores que 12 meses. Entretanto, recomenda-se que seja 
executada uma calibração extraordinária sempre que se suspeitar da existência de erro, ou quando 
for realizada qualquer operação de manutenção, ou quando a máquina for deslocada.
3.2 Paquímetro3.2.1 O paquímetro utilizado para a determinação das dimensões deve apresentar faixa nominal 
compatível com a dimensão básica do corpo de prova.
3.2.2 Sua resolução deve ser melhor ou igual a 0,1 mm.
3.2.3 O paquímetro deve ser calibrado em intervalos não maiores que 24 meses.
NOTA O uso constante pode provocar desgaste por abrasão na face de medição externa do paquímetro, 
ocasionando erros na medida. A calibração no intervalo de tempo recomendado em 3.2.3 é a forma adequada 
de detectar o problema.
4 Preparo dos corpos de prova
4.1 Os corpos de prova moldados devem atender ao estabelecido na ABNT NBR 5738.
3
ABNT NBR 5739:2018
© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 0
7/
06
/2
01
8 
08
:1
8:
30
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 S
W
M
 E
N
G
EN
H
AR
IA
 E
 T
EC
N
O
LO
G
IA
 L
TD
A 
[2
4.
17
7.
05
1/
00
01
-5
1]
Arquivo de impressão gerado em 07/06/2018 08:18:30 de uso exclusivo de SWM ENGENHARIA E TECNOLOGIA LTDA [24.177.051/0001-51]
4.2 Os testemunhos de estrutura de concreto endurecido devem atender ao estabelecido na 
ABNT NBR 7680-1.
4.3 Até a idade de ensaio, os corpos de prova e testemunhos devem ser mantidos em processo 
de cura úmida ou saturada, nas condições preconizadas, conforme o caso, pelas ABNT NBR 5738, 
ABNT NBR 7680-1 e ABNT NBR 9479.
4.4 Antes da execução do ensaio, devem ser preparadas as bases dos corpos de prova e teste-
munhos, de acordo com o estabelecido nas ABNT NBR 5738 e ABNT NBR 7680-1, respectivamente. 
Após a preparação das bases, deve-se garantir que os corpos de prova e testemunhos mantenham 
sua condição de cura.
4.5 Os corpos de prova e testemunhos a serem ensaiados devem atender à relação altura/diâmetro 
(h/d) nunca maior do que 2,06. Caso esta relação seja menor que 1,94, efetuar as correções descritas 
em 6.1.2.
NOTA 1 Recomenda-se que o ensaio seja realizado, tanto quanto possível, imediatamente após a remoção 
do corpo de prova ou testemunho do seu local de cura.
NOTA 2 Dependendo do tipo de capeamento utilizado, pode-se optar pela preparação antecipada das 
bases dos corpos de prova e testemunhos.
5 Execução do ensaio
5.1 Determinar o diâmetro a ser utilizado para o cálculo da área da seção transversal com exatidão 
de ± 0,1 mm, pela média de dois diâmetros, medidos ortogonalmente na metade da altura do corpo 
de prova ou testemunho.
5.2 Determinar a altura do corpo de prova ou testemunho, que deve ser medida sobre seu eixo 
longitudinal, com exatidão de 0,1 mm, incluindo o capeamento.
NOTA Caso seja realizado o controle geométrico dos moldes conforme especificado na ABNT NBR 5738, 
pode-se dispensar a medição do diâmetro e da altura de corpos de prova moldados, adotando-se as 
dimensões nominais destes, desde que seja atendido o intervalo da relação h/d entre 1,94 e 2,06.
5.3 Os corpos de prova devem ser rompidos à compressão em uma dada idade especificada, 
com as tolerâncias de tempo descritas na Tabela 1. No caso de corpos de prova moldados de acordo 
com a ABNT NBR 5738, a idade deve ser contada a partir do momento da moldagem.
Tabela 1 – Tolerância para a idade de ensaio
Idade de ensaio Tolerância permitida h
24 h
3 d
7 d
28 d
63 d
91 d
0,5
2
6
24
36
48 
NOTA Para outras idades de ensaio, a tolerância deve ser obtida por interpolação.
4
ABNT NBR 5739:2018
© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 0
7/
06
/2
01
8 
08
:1
8:
30
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 S
W
M
 E
N
G
EN
H
AR
IA
 E
 T
EC
N
O
LO
G
IA
 L
TD
A 
[2
4.
17
7.
05
1/
00
01
-5
1]
Arquivo de impressão gerado em 07/06/2018 08:18:30 de uso exclusivo de SWM ENGENHARIA E TECNOLOGIA LTDA [24.177.051/0001-51]
5.4 Antes de iniciar o ensaio, as faces dos pratos e do corpo de prova ou testemunho devem ser 
limpas e secas, antes destes serem colocados em posição de ensaio. O corpo de prova ou testemunho 
deve ser cuidadosamente centralizado no prato inferior, com o auxílio dos círculos concêntricos 
de referência, observando-se o sentido de moldagem. Quando o topo e a base dos corpos de prova 
forem submetidos a desgaste por abrasão, indicar a orientação de moldagem do corpo de prova 
de forma inequívoca.
5.5 A escala de força escolhida para o ensaio deve ser tal que a força de ruptura do corpo de prova 
ou testemunho ocorra no intervalo em que a máquina foi calibrada.
5.6 O carregamento de ensaio deve ser aplicado continuamente e sem choques, com a velocidade 
de carregamento de (0,45 ± 0,15) MPa/s. A velocidade de carregamento deve ser mantida constante 
durante todo o ensaio.
5.7 O carregamento só deve cessar quando houver uma queda de força que indique a ruptura.
6 Resultados
6.1 Cálculo da resistência
6.1.1 A resistência à compressão deve ser calculada pela expressão a seguir:
c 2
4Ff
D
=
π ×
onde
fc é a resistência à compressão, expressa em megapascals (MPa);
F é a força máxima alcançada, expressa em newtons (N);
D é o diâmetro do corpo de prova, expresso em milímetros (mm).
6.1.2 No caso de corpos de prova com relação h/d menor do que 1,94, multiplicar a força F pelo 
fator de correção correspondente ao h/d encontrado, conforme a Tabela 2.
Tabela 2 – Fator de correção h/d
Relação h/d 2,00 1,75 1,50 1,25 1,00
Fator de correção 1,00 0,98 0,96 0,93 0,86
NOTA Valores intermediários podem ser obtidos por interpolação linear, 
com aproximação de centésimos.
6.1.3 O resultado da resistência à compressão deve ser expresso em megapascals (MPa), com três 
algarismos significativos.
6.1.4 Com o objetivo de avaliar a eficiência das operações de ensaio, encontram-se tabulados no 
Anexo B os níveis de classificação em função do coeficiente de variação dentro do ensaio obtido 
segundo metodologia adotada. Esta classificação tem por finalidade a melhoria dos processos de 
ensaio do laboratório, evidenciada pela redução da dispersão. A divulgação da classificação é 
facultativa.
5
ABNT NBR 5739:2018
© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 0
7/
06
/2
01
8 
08
:1
8:
30
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 S
W
M
 E
N
G
EN
H
AR
IA
 E
 T
EC
N
O
LO
G
IA
 L
TD
A 
[2
4.
17
7.
05
1/
00
01
-5
1]
Arquivo de impressão gerado em 07/06/2018 08:18:30 de uso exclusivo de SWM ENGENHARIA E TECNOLOGIA LTDA [24.177.051/0001-51]
6.2 Apresentação dos resultados
6.2.1 O relatório de ensaio de corpos de prova moldados segundo a ABNT NBR 5738 deve conter 
no mínimo as seguintes informações:
 a) número de identificação do corpo de prova;
 b) data de moldagem;
 c) idade do corpo de prova;
 d) data do ensaio;
 e) dimensões dos corpos de prova;
 f) tipo de capeamento empregado;
 g) classe da máquina de ensaio;
 h) resultado de resistência à compressão individual dos corpos de prova;
 i) resultado de resistência à compressão do exemplar, conforme a ABNT NBR 12655 (opcional);
 j) tipo de ruptura do corpo de prova (opcional) (Anexo A).
NOTA Quando a dispersão entre resultados de um mesmo exemplar for significativa, convém investigar o 
tipo de ruptura, pois defeitos na moldagem e/ou no arremate dos topos e bases dos corpos de prova podem 
ser identificados e sanados. Geralmente, quando ocorre uma dispersão significativa, a ruptura enquadra-se 
nos tipos F e G do Anexo A.
6.2.2 A apresentação dos resultados de testemunhos extraídos deve estar de acordo com o pres-
crito na ABNT NBR 7680-1.
6
ABNT NBR 5739:2018
© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 0
7/
06
/2
01
8 
08
:1
8:
30
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 S
W
M
 E
N
G
EN
H
AR
IA
 E
 T
EC
N
O
LO
G
IA
 L
TD
A 
[2
4.
17
7.
05
1/
00
01
-5
1]
Arquivo de impressão gerado em 07/06/2018 08:18:30 de uso exclusivo de SWM ENGENHARIA E TECNOLOGIA LTDA [24.177.051/0001-51]
Anexo A 
(informativo) 
 
Tipo de ruptura de corpos de prova
Figura A.1 – Tipo A – Cônica e cônica 
afastada em 25 mm do capeamento
FiguraA.2 – Tipo B – Cônica e bipartida 
e cônica com mais de uma partição
Figura A.3 – Tipo C – 
Coluna com formação de cones
Figura A.4 – Tipo D – 
Cônica e cisalhada
Figura A.5 – Tipo E – 
Cisalhada
Figura A.6 – Tipo F – Fraturas no Topo 
e/ou na base abaixo do capeamento
Figura A.7 – Tipo G – Similar ao tipo F – 
com fraturas próximas ao topo
7
ABNT NBR 5739:2018
© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 0
7/
06
/2
01
8 
08
:1
8:
30
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 S
W
M
 E
N
G
EN
H
AR
IA
 E
 T
EC
N
O
LO
G
IA
 L
TD
A 
[2
4.
17
7.
05
1/
00
01
-5
1]
Arquivo de impressão gerado em 07/06/2018 08:18:30 de uso exclusivo de SWM ENGENHARIA E TECNOLOGIA LTDA [24.177.051/0001-51]
Anexo B 
(informativo) 
 
Avaliação estatística de desempenho do ensaio
B.1 Este Anexo apresenta um procedimento para uma avaliação estatística dos resultados obtidos 
no ensaio de resistência à compressão quanto à sua dispersão, em função das operações de ensaio.
B.2 Para a execução desta análise, recomenda-se que a amostra tenha dez ou mais exemplares 
e os exemplares tenham dois ou mais corpos de prova.
B.3 A amplitude de valores de resistência de um exemplar é a diferença entre o maior e o menor 
resultados dos corpos de prova que representam este exemplar.
B.4 A estimativa do desvio-padrão dentro do ensaio (se) é obtida a partir da média das amplitudes 
dos valores de resistência de todos os exemplares da amostra. A amplitude de cada exemplar deve 
ser dividida pelo coeficiente d2, relacionado na Tabela B.1, correspondente ao número de corpos de 
prova que o compõem, de acordo com a seguinte equação:
i
1
e
2
n
i
A
s
d n
==
⋅
∑
onde
Ai é a amplitude de valores de resistência, expressa em megapascals (MPa);
n é o número de exemplares da amostra.
Tabela B.1 – Coeficiente d2
Quantidade de corpos de prova Coeficiente d2
2 
3 
4 
5 
6
1,128 
1,693 
2,059 
2,326 
2,534
B.5 O cálculo do coeficiente de variação dentro do ensaio (cve), expresso em porcentagem (%), 
é feito dividindo-se o desvio-padrão obtido em B.4 pela resistência média (fcm) dos exemplares 
da amostra, de acordo com a seguinte equação:
e
e
cm
100sCV
f
= ×
B.6 A avaliação da eficiência das operações de ensaio é feita pelos conceitos atribuídos ao 
coeficiente de variação dentro do ensaio (cve), conforme os níveis determinados na Tabela B.2.
8
ABNT NBR 5739:2018
© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 0
7/
06
/2
01
8 
08
:1
8:
30
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 S
W
M
 E
N
G
EN
H
AR
IA
 E
 T
EC
N
O
LO
G
IA
 L
TD
A 
[2
4.
17
7.
05
1/
00
01
-5
1]
Arquivo de impressão gerado em 07/06/2018 08:18:30 de uso exclusivo de SWM ENGENHARIA E TECNOLOGIA LTDA [24.177.051/0001-51]
Tabela B.2 – Avaliação do ensaio pelo coeficiente de variação dentro do ensaio
Coeficiente de variação (cve) 
%
Nível 1 
Excelente
Nível 2 
Muito bom
Nível 3 
Bom
Nível 4 
Razoável
Nível 5 
Deficiente
cve ≤ 3,0 3,0 < cve ≤ 4,0 4,0 < cve ≤ 5,0 5,0 < cve ≤ 6,0 cve > 6,0
9
ABNT NBR 5739:2018
© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados
Ar
qu
iv
o 
de
 im
pr
es
sã
o 
ge
ra
do
 e
m
 0
7/
06
/2
01
8 
08
:1
8:
30
 d
e 
us
o 
ex
cl
us
iv
o 
de
 S
W
M
 E
N
G
EN
H
AR
IA
 E
 T
EC
N
O
LO
G
IA
 L
TD
A 
[2
4.
17
7.
05
1/
00
01
-5
1]
Arquivo de impressão gerado em 07/06/2018 08:18:30 de uso exclusivo de SWM ENGENHARIA E TECNOLOGIA LTDA [24.177.051/0001-51]

Outros materiais