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1 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA Aula 2: Fases do processo administrativo ..................................................................................... 2 Introdução ........................................................................................................................2 Conteúdo ................................................................................................................................ 3 Processo administrativo previdenciário .......................................................................... 3 Espécies de prova ..........................................................................................................4 Carta de exigências ............................................................................................................ 5 Prova documental .........................................................................................................5 Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) ........................................................ 6 Outras espécies de documentos .................................................................................7 Retenção e irregularidades de documentos ................................................................... 8 Prova oral ............................................................................................................................. 9 Casos de utilização da justificação administrativa ..................................................... 10 Pesquisa externa ............................................................................................................... 12 Terceira fase: decisória ................................................................................................... 13 Quarta fase: recursal ....................................................................................................... 16 Do cumprimento das decisões ...................................................................................19 Chaves de resposta ..................................................................................................................... 20 Aula 2 ..................................................................................................................................... 20 Exercícios de fixação ....................................................................................................... 20 2 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA Introdução Nesta aula, daremos continuidade ao estudo da atuação na via administrativa e condução do processo administrativo previdenciário pelas fases instrutória, decisória e recursal. Objetivo: 1. Compreender o requerimento administrativo em todas as fases do processo com suficiência para obter a prestação previdenciária mais favorável ao cidadão. 3 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA Conteúdo Processo administrativo previdenciário Segunda fase: instrutória A disciplina da prova no direito previdenciário encontra-se na Lei nº 8.213/91, no Decreto nº 3.048/99 e na Instrução Normativa n.º 77/2015/PRES/INSS. As disposições acerca das espécies de provas eficazes para o reconhecimento dos direitos previdenciários são válidas tanto para o processo administrativo como para o judicial. A diferença reside na menor liberdade do servidor administrativo do INSS para valorar e reconhecer o direito a partir das provas. Há tarifações na via administrativa que não se aplicam aos juízes. De todo modo, as modalidades de prova, a seguir abordadas, sob enfoque administrativo são válidas para a via judicial, variando apenas o alcance, devido à maior liberdade do Poder Judiciário para exaurir a cognição com base no livre convencimento motivado. 4 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA Espécies de prova Pode-se citar, como exemplos de prova, a documental, a oral, os registros em cadastros públicos, a pesquisa externa e a perícia. Prova documental: são os documentos apresentados pelo segurado tanto por ocasião do requerimento administrativo quanto posteriormente (por exigências formuladas, por exemplo). Prova oral: colhida no depoimento de testemunhas (justificação administrativa) ou do próprio segurado (entrevista rural). Pesquisa externa: atividades externas exercidas pelo servidor do INSS, previamente designado para atuar nas empresas, nos órgãos públicos ou em relação aos contribuintes em geral e beneficiários, com o objetivo de verificar a veracidade de documentos, conferir dados constantes nos sistemas, desempenhar atividades pertinentes ao Serviço Social, entre outros. Prova pericial: destinada a avaliar a capacidade laborativa do segurado, invalidez do dependente para fins de prorrogação desta qualidade após os 21 anos de idade (art. 16, I e III da lei n.º 8.213/91) e impedimentos para fins de percepção de benefício assistencial. 5 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA Carta de exigências Não apresentada toda a documentação indispensável ao processamento do benefício ou do serviço, o servidor deverá emitir carta de exigências, com observância do § 1º do art. 678 e prazo mínimo de trinta dias para cumprimento, com o registro da exigência no sistema corporativo de benefícios. É importante esclarecer que advogado ou segurado deve apresentar na via administrativa todas as provas disponíveis no momento do requerimento. A não apresentação de provas na via administrativa e sua posterior juntada ao processo judicial pode caracterizar o que se denomina “indeferimento forçado”, passível de punição com as penas de litigância de má-fé, suspensão do processo judicial para regularização da situação ou até mesmo a extinção do processo judicial sem resolução do mérito. Prova documental A seguir, apresentam-se disposições e espécies de documentos válidos tanto para a via administrativa como para a judicial. A prova documental é importantíssima; ou ela é plena ou caracterizará início de prova material a viabilizar a complementação por outros meios. Documentos de identificação Apresentam foto. Devem ser apresentados na formalização do processo administrativo, a fim de que se proceda à validação dos dados (Artigos 672 e 673 da IN n.º 77/2015). Reconhecimento de firma Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade (Artigo 672, § 4º, IN n.º 77/2015). Documentos em língua estrangeira Os documentos em língua estrangeira deverão ser acompanhados de tradução realizada por tradutor juramentado. 6 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA Certidões públicas As certidões de nascimento, casamento e óbito são dotadas de fé pública, não podendo ser questionadas (Artigo 675, IN n.º 77/2015). É recomendável que nestes casos já se junte aos autos cópias autenticadas do processo judicial que originou a anotação. Documentos digitalizados e juntados ao processo por repartições públicas e advogados (órgãos da justiça e seus auxiliares, pelo MP e seus auxiliares, pelas procuradorias, pelas autoridades policiais, pelas repartições públicas em geral e por advogados públicos e privados) têm a mesma força probante dos originais (Artigo 676 e segs., IN n.º 77/2015). Devem ser aceitos no âmbito do processo administrativo previdenciário os documentos apresentados e validados por advogados privados, ressalvada a suspeita de fraude que pode e deve desencadear medidas de averiguação. O servidor deverá identificar o profissional responsável pela apresentação da cópia, registrando no verso do documento seus dados (nome completo, númerodo documento de identificação e número da carteira da OAB), bem como deverá colher a sua assinatura. Documentos microfilmados Os documentos microfilmados provenientes de empresas privadas registradas na Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça têm o mesmo valor que o documento original, desde que estejam legíveis e estejam autenticados na forma Artigo 676 da IN n.º 77/2015. Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) E quanto à Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS)? Em caso de dúvida quanto à veracidade ou contemporaneidade dos registros constantes na CTPS, inclusive de empregado doméstico, e outros documentos 7 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA apresentados pelo requerente, deve o servidor, obrigatoriamente, buscar a obtenção da confirmação de sua validade, utilizando as informações constantes em bancos de dados colocados à sua disposição ou mediante realização de pesquisa externa. Outras espécies de documentos Disposições e outras espécies de documentos Utilização de documentação apresentada em outro processo administrativo (Art. 685 da IN n.º 77/2015): Caso o segurado requeira novo benefício, poderá ser utilizada a documentação de processo anterior que tenha sido indeferido, cancelado ou cessado, ressalvados os benefícios processados em meio virtual, desde que complemente, se for o caso da documentação necessária para o despacho conclusivo. Documentos em posse de terceiros (Artigo 686 da IN n.º 77): Quando for necessária a prestação de informações ou a apresentação de documentos por terceiros, poderá ser expedida comunicação para esse fim, mencionando-se data, prazo, forma e condições de atendimento. Não sendo atendida a solicitação, o servidor deverá buscar as informações ou documentos solicitados por meio de pesquisa externa. Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) Os dados constantes no CNIS relativos a vínculos, remunerações e contribuições valem como prova de filiação à Previdência Social, relação de emprego, tempo de serviço ou de contribuição e salário-de-contribuição, salvo comprovação de erro ou fraude em sentido contrário (Artigo 681 da IN n.º 77/2015). A comprovação dos dados divergentes, extemporâneos ou não constantes no CNIS caberá ao requerente, sem prejuízo do dever atribuído às 8 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA unidades de atendimento de colher provas destinadas ao seu esclarecimento e realizar pesquisas externas para sua confirmação, quando necessário (Artigo 682 da IN n.º 77/2015). Marcas do CNIS: O CNIS apresenta, atualmente, algumas marcas que têm como objetivo alertar o servidor sobre algum fato específico. Na tradução dessas marcas, utiliza-se a expressão “tratamento” para designar a atividade do servidor de analisar um vínculo com base na documentação do segurado. Já “homologação” é a expressão utilizada para informar que o vínculo, após “tratamento”, foi reconhecido pelo INSS. Retenção e irregularidades de documentos O que fazer se ocorrerem retenção e irregularidades dos documentos? Retenção de documentos A retenção de documentos originais do segurado/filiado/dependente deve ser evitada, sob pena de apuração de responsabilidade em caso de extravio ou retenção irregular. Deve-se preferir sempre a extração das informações ou a realização de cópia reprográfica dos documentos. Quando necessário à análise do requerimento, o servidor poderá reter os documentos pelo prazo máximo de 5 (cinco) dias, elaborando Termo de Retenção e Restituição de Documentos em duas vias e entregando a primeira via ao segurado (Artigo 679 da IN n.º 77/2015). Irregularidades ou falsificação de documentos Caso se constate alguma irregularidade ou falsificação de documento, o servidor deve buscar a apreensão de comprovantes de arrecadação e de pagamento de benefícios, bem como de quaisquer documentos pertinentes, inclusive contábeis, mediante lavratura do termo competente, com a finalidade de apurar administrativamente a ocorrência dos crimes previstos em lei ( Artigo 9 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA 282 do Decreto nº 3.048/1999 e parágrafo primeiro do Artigo 675 da IN n.º 77/2015). Verificada qualquer conduta fraudulenta, a ocorrência deverá ser registrada no processo administrativo, e deverá ser dado conhecimento imediato à chefia que, no prazo máximo de cinco dias, remeterá à autoridade competente para adoção das providências administrativas, civis e penais cabíveis (Artigo 672, §3º, IN n.º 77/2015). Ainda que o pedido de benefício tenha sido indeferido, se forem constatados indícios de irregularidades na documentação que embasou a habilitação, deverão ser realizadas as devidas apurações e adotadas as providências disciplinadas no Capítulo XI da IN n.º 77/2015 (Artigo 601 e segs.). Os autos não poderão ser retirados quando estiverem com suspeita de irregularidades (Artigo 702, I, IN n.º 77/2015). Prova oral A prova oral está prevista na IN 77/2015 em duas formas: entrevista rural e justificação administrativa. Entrevista rural A entrevista rural está prevista na Instrução Normativa 85/2016, no art. 114, onde descreve que a comprovação de atividade rural, para fins de cômputo em benefício urbano ou certidão de contagem recíproca, será feita na forma do art. 10, para a categoria de empregado; dos arts. 32 a 34, para o contribuinte individual; e dos arts. 47 e 54 para o segurado especial. (Nova redação dada pela IN INSS/PRES nº 85, de 18/02/2016). É prova obrigatória para a comprovação de qualquer categoria de trabalhador rural, podendo ser dispensada para o indígena e nas hipóteses previstas de migração de períodos positivos de atividade de segurado especial. 10 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 85, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2016 - DOU DE 19/02/2016 Altera a Instrução Normativa nº 77/PRES/INSS, de 21 de janeiro de 2015. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL BÁSICA: Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991; e Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999. A PRESIDENTA DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, no uso das atribuições conferidas pelo Decreto nº 7.556, de 24 de agosto de 2011, e considerando a necessidade de estabelecer rotinas para agilizar e uniformizar a análise dos processos de reconhecimento, de manutenção e de revisão de direitos dos beneficiários da Previdência Social, para melhor aplicação das normas jurídicas pertinentes, com observância dos princípios estabelecidos no art. 37 da Constituição Federal de 1988, resolve: Art. 1º Fica alterada a Instrução Normativa - IN nº 77/PRES/INSS, de 21 de janeiro de 2015, que passa a vigorar com as seguintes modificações: "Art. 10. ........................... . § 5º A comprovação da atividade rural dos segurados empregados para fins de aposentadoria por idade de que trata o art. 143 da Lei nº 8.213, de 1991, até 31 de dezembro de 2010, além dos documentos constantes no caput, desde que baseada em início de prova material, poderá ser feita por meio de declaração fundamentada de sindicato que represente os trabalhadores rurais ou por duas declarações de autoridades, na forma do inciso II do art. 47 ou do art. 110, respectivamente, homologadas pelo INSS." (NR) "Art. 25. Para fins de contagem recíproca, poderá ser certificado para a Administração Pública o tempo de contribuição do RGPS correspondente ao período em que o exercício de atividade exigia ou não filiação obrigatória, observando que para período de atividade remunerada alcançado pela decadência e para o período em que não exigia filiaçãoobrigatória deverá indenizar o INSS." (NR) "Art. 27. .......................... . V - os períodos de atividade remunerada não alcançados pela decadência, para fins de contagem recíproca, de acordo com o § 3º do art. 45-A da Lei n° 8.212, de 1991. 11 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA Parágrafo único. O cálculo realizado na forma do inciso V do caput será efetuado com base na remuneração sobre a qual incidem as contribuições para o RGPS, relacionada ao exercício de atividade neste regime, observado o limite mínimo e máximo do salário de contribuição, e, na hipótese de o requerente ser filiado também ao RPPS, seu salário de contribuição nesse regime não será considerado. (NR) Art. 28. O valor do débito poderá ser objeto de parcelamento mediante solicitação do segurado, a ser requerido perante a Receita Federal do Brasil - RFB, observando-se, para fins de sua utilização perante o RGPS, o disposto no art. 168." (NR) "Art. 29. ........................... . Parágrafo único. No caso de cálculo de período não atingido pela decadência posterior à inscrição do filiado e quando não existir dúvida do exercício da atividade correspondente, esse poderá ser realizado sem formalização de processo administrativo." (NR) "Art. 32. .......................... . X - a partir de abril de 2003, conforme os arts. 4º, 5º e 15 da Lei nº 10.666, de 2003, para o contribuinte individual prestador de serviço à empresa contratante e para o associado à cooperativa na forma do art. 216 do RPS, deverá apresentar recibo de prestação de serviços a ele fornecido, onde conste a razão ou denominação social, o CNPJ da empresa contratante, a retenção da contribuição efetuada, o valor da remuneração percebida, valor retido e a identificação do filiado;" (NR) "Art. 35. A comprovação da atividade rural para o segurado contribuinte individual definido na alínea "g" do inciso V do art. 11 da Lei nº 8.213, de 1991, para fins de aposentadoria por idade prevista no art. 143 da referida Lei, até 31 de dezembro de 2010, observado o art. 58, poderá ser feita por meio de declaração fundamentada de sindicato que represente os trabalhadores rurais ou por duas declarações de autoridade, na forma 12 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA do inciso II do art. 47 ou do art. 110, respectivamente, homologadas pelo INSS." (NR) "Art. 39. ........................... . § 5º Na hipótese de períodos intercalados de exercício de atividade rural e urbana, o requerente deverá apresentar um documento, em nome próprio, de prova material do exercício de atividade rural após cada período de atividade urbana." "Art. 41. ........................... . II - é assemelhado ao pescador artesanal aquele que realiza atividade de apoio à pesca artesanal, exercendo trabalhos de confecção e de reparos de artes e petrechos de pesca e de reparos em embarcações de pequeno porte ou atuando no processamento do produto da pesca artesanal." (NR) ........................................... § 1º O pescador artesanal deverá estar cadastrado no Registro Geral de Atividade Pesqueira - RGP, na categoria de Pescador Profissional Artesanal, conforme inciso I do art. 2º do Decreto nº 8.425, de 31 de março de 2015. A verificação do cadastro deverá ser realizada mediante consulta aos sistemas corporativos ou apresentação de documento comprobatório emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. Os pescadores de subsistência, aqueles que exercem as atividades sem fins lucrativos, caso assim se declarem, estão desobrigados desta exigência. § 2º São considerados pescadores artesanais, também, os mariscadores, caranguejeiros, catadores de algas, observadores de cardumes, entre outros que exerçam as atividades de forma similar, qualquer que seja a denominação empregada. § 3º Entende-se como processamento do produto da pesca artesanal, nos termos do inciso XI do art. 2º da Lei nº 11.959, de 29 de junho de 2009, a fase da atividade pesqueira destinada ao aproveitamento do pescado e de seus derivados, provenientes da pesca e da aquicultura, aí incluídas, dentre outras, as atividades de descamação e evisceração, desde que atendidos os requisitos constantes no inciso V do art. 42." 13 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA "Art. 42. ........................... . IV - a participação como beneficiário ou integrante de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiário de programa assistencial oficial de governo. (NR) .......................................... § 3º O grupo familiar fica descaracterizado da condição de segurado especial se qualquer de seus membros deixar de atender alguma das condições elencadas nos incisos I, II, V, VII e na alínea "g" do inciso VIII deste artigo e § 2º do art. 40, ou quando obtiverem rendimentos decorrentes do inciso II do art. 44. (NR) § 4º O recebimento de benefício de prestação continuada previsto na Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 (Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS), descaracteriza somente o respectivo beneficiário." "Art. 47. ........................... . IX - comprovante de pagamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, Documento de Informação e Atualização Cadastral do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - DIAC e/ou Documento de Informação e Apuração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - DIAT, entregue à RFB;" (NR) "Art. 76. ........................... . III - os períodos de frequência em escolas industriais ou técnicas, inclusive escolas e colégios agrícolas, da rede de ensino federal, escolas equiparadas ou reconhecidas, desde que tenha havido retribuição pecuniária à conta do orçamento respectivo do Ente Federativo, ainda que fornecida de maneira indireta ao aluno, observando que: a) só poderão funcionar sob a denominação de escola industrial ou escola técnica os estabelecimentos de ensino industrial ou técnico mantidos pela União e os que tiverem sido reconhecidos ou a eles equiparados (incluído pelo Decreto-Lei nº 8.680, de 15 de janeiro de 1946);" (NR) "Art. 105. .......................... . § 5º Para ser considerada fundamentada, a declaração mencionada no inciso II do art. 47 e 14 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA art. 49 deverá consignar os documentos e informações que serviram de base para a sua emissão, bem como, se for o caso, a origem dos dados extraídos de registros existentes na própria entidade declarante ou em outro órgão, entidade ou empresa, desde que idôneos e acessíveis à Previdência Social, observado o art. 106." (NR) "Art. 114. A comprovação de atividade rural para fins de cômputo em benefício urbano ou certidão de contagem recíproca será feita na forma do art. 10 para a categoria de empregado, dos arts. 32 a 34 para o contribuinte individual, e dos arts. 47 e 54 para o segurado especial." (NR) "Art. 117. Na hipótese de períodos intercalados de exercício de atividade rural e urbana, necessário observar o disposto no § 5º do art. 39." (NR) "Art. 122. ........................... . § 1º Não se aplica a incidência do inciso VI do caput no caso de a pessoa casada se achar separada de fato, judicial ou extra-judicialmente. § 2º Não é possível o reconhecimento da união estável, bem como dos efeitos previdenciários correspondentes, quando um ou ambos os pretensos companheiros forem menores de dezesseis anos. § 3º Em se tratando de companheiro (a) maior de dezesseis e menor de dezoito anos, dada a incapacidade relativa, o reconhecimento da união estável está condicionado à apresentação de declaração expressa dos pais ou representantes legais, atestando que conheciam e autorizavam a convivênciamarital do menor." "Art. 136. ........................... . § 1° A inscrição do não filiado será efetuada por meio da Central de Atendimento 135 ou nas APS." (NR) "Art.153. ........................... . VII - o tempo de atividade do empregado doméstico, observado o disposto no § 5º do art. 146, independentemente da prova do recolhimento da contribuição previdenciária, desde a sua filiação como segurado obrigatório; e" (NR) 15 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA "Art.154. ........................... . VI - o período de aviso prévio indenizado." "Art. 161. ........................... . I - até 31 de dezembro de 2010, o período de atividade comprovado na forma do art. 10, observado o disposto no art. 183 do RPS;" (NR) "Art. 162. ........................... . § 1º A contagem do tempo de contribuição no RGPS observará o mês de trinta e o ano de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias. § 2º O tempo de contribuição, inclusive o decorrente de conversão de atividade especial em comum, reconhecido em razão de decisão judicial transitada em julgado em que o INSS for parte, ou de decisão definitiva do Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS, será incluído no CNIS, devendo ser aceito independentemente de apresentação de novos documentos, salvo indício de fraude ou má-fé. "Art. 163. ........................... . I - o período em que o exercício da atividade não exigia filiação obrigatória à Previdência Social, desde que efetivado, pelo segurado, o respectivo recolhimento, na forma dos arts. 24 a 29; (NR) II - o período em que o exercício de atividade exigia filiação obrigatória à Previdência Social como segurado contribuinte individual, mediante recolhimento, devendo a retroação da DIC ser previamente autorizada pelo INSS, observados os arts. 24 a 29; e" (NR) "Art. 166. ........................... . XI - de aviso prévio indenizado. "Art. 174. Para a aposentadoria requerida ou com direito adquirido, bem como para óbito ocorrido a partir de 11 de novembro de 1997, data da publicação da Medida Provisória nº 1.596-14, de 10 de novembro de 1997, convertida na Lei nº 9.528, de 10 de dezembro de 1997, o valor mensal do auxílio-acidente integrará o PBC para fins de apuração do salário de benefício, o qual será somado ao salário de contribuição existente no PBC, limitado ao teto de contribuição, 16 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA observado, no que couber, o disposto no art. 202. (NR) .............................................. § 2º Ocorrida a situação do § 1º, a aposentadoria e a pensão por morte serão no valor do salário-mínimo. (NR) § 3º Se, dentro do PBC, o segurado tiver recebido auxílio-doença, inclusive decorrente de acidente de qualquer natureza, concomitantemente com auxílio-acidente de outra origem, a renda mensal desse será somada, mês a mês, ao salário de benefício daquele, observado o teto de contribuição, para fins de apuração do salário de benefício da aposentadoria." "Art. 199. ........................... . § 1º Não será incorporado ao valor da pensão por morte o acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento) recebido pelo aposentado por invalidez que necessita da assistência permanente de outra pessoa, nos termos art. 216." (NR) "Art. 235. ........................... . II - ....................................... c) um período adicional de contribuição equivalente a 40% (quarenta por cento) do tempo que, em 16 de dezembro de 1998, vigência da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, faltava para atingir o tempo de contribuição estabelecido na alínea "b" deste inciso." (NR) "Art. 264. ........................... . § 2º Deverá constar no PPP o nome, cargo e NIT do responsável pela assinatura do documento, bem como o carimbo da empresa." (NR) "Art. 337. Para apurar o valor da renda mensal do auxílio-acidente deverá ser observado o disposto no art. 201." (NR) "Art. 338. ........................... . § 2º O auxílio-acidente suspenso, na forma do caput, será cessado se concedida aposentadoria, salvo nos casos em que é permitida a acumulação, observado o disposto no art. 175. (NR) ........................................... 17 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA § 4º Em se tratando de devolução de CTC não utilizada para nenhum fim no RPPS, a reativação será a partir do dia seguinte da DCB do auxílio-acidente." "Art. 344. ........................... . § 6º Na hipótese de revogação ou cassação da guarda para fins de adoção, o pagamento do benefício de salário-maternidade deve ser cessado na data da decisão judicial." "Art. 350. O segurado aposentado que retornar à atividade fará jus ao pagamento do salário- maternidade, de acordo com o art. 343." (NR) "Art. 382. ........................... . § 4º O cumprimento de pena em prisão domiciliar não impede o recebimento do benefício de auxílio- reclusão pelo(s) dependente (s), se o regime previsto for o fechado ou semiaberto. § 5º A monitoração eletrônica do instituidor do benefício de auxílio-reclusão não interfere no direito do dependente ao recebimento do benefício, uma vez que tem a função de fiscalizar o preso, desde que mantido o regime semiaberto ou a prisão domiciliar, observado o previsto no § 4º." "Art. 410-A. A avaliação médico-pericial é parte integrante da fase instrutória do processo concessório do benefício por incapacidade, devendo ser registrada no laudo médico constante do SABI. Entretanto, a formalização do processo administrativo não é condição prévia necessária para a realização da perícia médica nos casos de auxílio-doença." "Art. 435. ........................... . IV - o tempo de serviço anterior ou posterior à obrigatoriedade de filiação à Previdência Social só será contado mediante o efetivo recolhimento, observados os arts. 25 e 27, correspondente ao período respectivo; e (NR) § 1º A indenização de períodos para fins de contagem recíproca observará o disposto nos arts. 25 a 27. (NR)" "Art. 441. ........................... . 18 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA § 10. Aplica-se o disposto nos §§ 8º e 9º deste artigo à CTC emitida por ente estadual, municipal ou distrital, observada a data da instituição do Regime Próprio do ente emissor da certidão." (NR) "Art. 445. ........................... . III - de benefício por incapacidade referido no inciso XVI do art. 164;" (NR) "Art. 452. ........................... . § 4º Mesmo que o tempo certificado em CTC emitida pelo RGPS já tenha sido utilizado para fins de vantagens no RPPS, a Certidão poderá ser revista para inclusão de períodos de trabalho posteriores ou anteriores à sua emissão, desde que não alterada a destinação do tempo originariamente certificado." "Art. 459. ........................... . IV - o tempo de serviço anterior ou posterior à obrigatoriedade de filiação à Previdência Social, salvo se houver recolhimento, observados os arts. 25 e 27, correspondente ao período respectivo;" (NR) "Art. 493. ........................... . § 6º A prorrogação, além do prazo de seis meses, dependerá da comprovação, pelo administrador provisório, do andamento do respectivo processo judicial de representação civil." "Art. 495. ........................... . § 1º O pagamento de benefícios ao administrador provisório será realizado enquanto encontrar-se vigente o mandato, conforme § 5º do art. 493, excetuando-se os créditos de valores atrasados de qualquer natureza (concessão, revisão, reativação do benefício), salvo decisão judicial em contrário. (NR) ......................................... § 3º O pagamento de atrasados de qualquer natureza (concessão, revisão ou reativação debenefício) somente poderá ser realizado quando o requerente apresentar o termo de guarda, tutela ou curatela, ainda que provisórios ou com prazo determinado, expedido pelo juízo responsável pelo processo." (NR) 19 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA "Art. 528. ........................... . XIV - auxílio-reclusão pago aos dependentes, com auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço ou salário-maternidade do segurado recluso, observado o disposto no § 3º do art. 383." (NR) "Art. 537. ........................... . § 5º A ausência de procuração não pode impedir o protocolo e o encaminhamento do processo de recurso ao CRPS. Neste caso, o INSS deve apontar a falta do documento na instrução processual." "Art. 673. O processo administrativo, quando físico, será formalizado até a fase decisória e conterá os seguintes documentos: (NR) ................................................ § 3º Os atos administrativos que forem praticados antes da formalização do processo o integrarão, ou nele serão certificados até a fase decisória." "Art. 675. ........................... . § 3º As disposições do § 2º deste artigo não se aplicam aos documentos oriundos da França ou Argentina, considerando os seguintes Acordos Internacionais:" (NR) "Art. 699. ........................... . § 2º Para processos findos, é dispensada a apresentação de procuração, exceto quando houver documentos sujeitos a sigilo, observado o inciso II do art. 697." (NR) "Art. 730. ........................... . § 1º O benefício será processado com as competências comprovadamente recolhidas, observando que havendo período em débito não decadente deverá, obrigatoriamente, ser apurado o valor correspondente ao custeio da Seguridade Social, conforme o disposto no § 3º do art. 11 da Lei nº 8.213, de 1991." (NR) "Art. 762. É vedada a acumulação da Pensão Especial da Talidomida com qualquer rendimento ou indenização por danos físicos, inclusive os benefícios assistenciais da LOAS e Renda Mensal Vitalícia que, a qualquer título, venha a ser pago 20 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA pela União, ressalvado o direito de opção, porém, é acumulável com outro benefício do RGPS ou ao qual, no futuro, a pessoa com Síndrome possa vir a filiar-se, ainda que a pontuação referente ao quesito trabalho seja igual a dois pontos totais." (NR) Art. 2º Ficam alterados os Anexos XV e LI da IN nº 77/PRES/INSS, de 2015, na forma dos Anexos I e II desta IN. Art. 3º Revogam-se o § 8º do art. 19; os incisos IV, V, VI e VII do art. 41; o inciso XXV do art. 54; o art. 176; o inciso VII do art. 340; o § 2º do art. 495; e o inciso I do art. 673, todos da IN nº 77/PRES/INSS, de 2015. Art. 4º Os Anexos desta IN serão disponibilizados no sítio da Previdência Social (www.previdencia.gov.br) e no Portal do INSS, bem como publicados em Boletim de Serviço. Art. 5º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, devendo ser aplicada a todos os processos pendentes de análise e decisão. ELISETE BERCHIOL DA SILVA IWAI Justificação administrativa A justificação administrativa (JÁ) é o procedimento destinado a suprir a falta de documento ou fazer prova de fato ou circunstância de interesse do beneficiário perante o INSS (Artigo 574 da IN n.º 77/2015). É um ato que muito se assemelha com a entrevista rural e com as audiências judiciais, pois se consubstancia em simples oitiva de testemunhas. Isso significa que qualquer servidor do INSS possui prática em realizar J.A., uma vez que já entrevista possíveis/pretensos segurados especiais e emite conclusão a respeito. 21 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA Casos de utilização da justificação administrativa São casos de utilização da justificação administrativa: A - Comprovação de exercício de atividade rural (para fins de benefícios rurais e urbanos) Se existir apenas início de prova material, deve-se informar o segurado sobre o direito que possui de requerer a realização da J.A. (os Artigos 47 e 54 da IN n.º 77/2015 trazem relação de documentos que podem ser considerados como início de prova material para atividade rural). Arts. 47 e 54 da IN. 85/2016 Art. 47. A comprovação do exercício de atividade rural do segurado especial, observado o disposto nos arts. 118 a 120, será feita mediante a apresentação de um dos seguintes documentos: I - contrato de arrendamento, parceria, meação ou comodato rural, cujo período da atividade será considerado somente a partir da data do registro ou do reconhecimento de firma do documento em cartório; II - declaração fundamentada de sindicato que represente o trabalhador rural ou, quando for o caso, de sindicato ou colônia de pescadores, desde que homologada pelo INSS; III - comprovante de cadastro do Instituto Nacional de Colonização e Reforma 22 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA Agrária - INCRA, através do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural - CCIR ou qualquer outro documento emitido por esse órgão que indique ser o beneficiário proprietário de imóvel rural; IV - bloco de notas do produtor rural; V - notas fiscais de entrada de mercadorias, de que trata o § 24 do art. 225 do RPS, emitidas pela empresa adquirente da produção, com indicação do nome do segurado como vendedor; VI - documentos fiscais relativos à entrega de produção rural à cooperativa agrícola, entreposto de pescado ou outros, com indicação do segurado como vendedor ou consignante; VII - comprovantes de recolhimento de contribuição à Previdência Social decorrentes da comercialização da produção; VIII - cópia da declaração de imposto de renda, com indicação de renda proveniente da comercialização de produção rural; IX - comprovante de pagamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, Documento de Informação e Atualização Cadastral do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - DIAC e/ou Documento de Informação e Apuração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - DIAT, entregue à RFB; (Nova redação dada pela IN INSS/PRES nº 85, de 18/02/2016) Art. 54. Considera-se início de prova material, para fins de comprovação da atividade rural, entre outros, os seguintes documentos, desde que neles conste a profissão ou qualquer outro dado que evidencie o exercício da atividade rurícola e seja contemporâneo ao fato nele declarado, observado o disposto no art. 111: I - certidão de casamento civil ou religioso; II - certidão de união estável; III - certidão de nascimento ou de batismo dos filhos; IV - certidão de tutela ou de curatela; V - procuração; VI - título de eleitor ou ficha de cadastro eleitoral; VII - certificado de alistamento ou de quitação com o serviço militar; VIII - comprovante de matrícula ou ficha de inscrição em escola, ata ou boletim escolar do trabalhador ou dos filhos; 23 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA IX - ficha de associado em cooperativa; X - comprovante de participação como beneficiário, em programas governamentais para a área rural nos estados, no Distrito Federal ou nos Municípios; XI - comprovante de recebimento de assistência ou de acompanhamento de empresa de assistência técnica e extensão rural; XII - escritura pública de imóvel; XIII - recibo de pagamento de contribuição federativa ou confederativa; XIV - registro em processos administrativos ou judiciais, inclusive inquéritos, como testemunha, autor ou réu; XV - ficha ou registro em livros de casas de saúde, hospitais, postos de saúde ou do programa dos agentes comunitários de saúde; XVI - carteira devacinação; XVII - título de propriedade de imóvel rural; XVIII - recibo de compra de implementos ou de insumos agrícolas; XIX - comprovante de empréstimo bancário para fins de atividade rural; XX - ficha de inscrição ou registro sindical ou associativo junto ao sindicato de trabalhadores rurais, colônia ou associação de pescadores, produtores ou outras entidades congêneres; XXI - contribuição social ao sindicato de trabalhadores rurais, à colônia ou à associação de pescadores, produtores rurais ou a outras entidades congêneres; XXII - publicação na imprensa ou em informativos de circulação pública; XXIII - registro em livros de entidades religiosas, quando da participação em batismo, crisma, casamento ou em outros sacramentos; XXIV - registro em documentos de associações de produtores rurais, comunitárias, recreativas, desportivas ou religiosas; XXV - (Revogado pela IN INSS/PRES nº 85, de 18/02/2016) B - Comprovação de tempo urbano A justificação administrativa poderá ser processada, sem ônus para o interessado, de forma autônoma para efeito de inclusão ou retificação de vínculos no CNIS, a pedido do interessado. O interessado deve juntar prova 24 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA oficial de existência da empresa, no período que se pretende comprovar. Exemplo: certidões expedidas por Prefeitura, por Secretaria de Fazenda, por Junta Comercial, por Cartório de Registro Especial ou por Cartório de Registro Civil, nas quais constem nome, endereço e razão social do empregador e data de encerramento, de transferência ou de falência da empresa. C - Comprovação de relação de dependência econômica Para fins de comprovação do vínculo e da dependência econômica, conforme o caso, devem ser apresentados, no mínimo, 3 (três) dos documentos elencados no Artigo 135 da IN n.º 77/2015. O rol é meramente exemplificativo, haja vista o teor do inc. XVI: “quaisquer outros (documentos) que possam levar à convicção do fato a comprovar”. Desse modo, quando apresentados menos de 3 (três) documentos – desde que haja pelo menos um (Decreto nº 3.048/99, Artigo 143) – relacionados no Artigo 135 da IN n.º 77/2015, é cabível a J.A. D - Determinação judicial Além dos casos elencados acima, deverá ser realizada a J.A. sempre que houver determinação judicial para seu processamento. Ainda assim, caso não haja decisão especificando o modo em que a mesma deverá ser realizada, a 25 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA J.A. seguirá o rito já previsto na Instrução Normativa nº 45/2010. O não atendimento à determinação judicial poderá configurar crime por parte do servidor responsável. Pesquisa externa A pesquisa externa é a atividade externa exercida pelo servidor com o intuito de: Verificar a veracidade dos documentos, bem como buscar informações úteis à apreciação do requerimento; Realizar as visitas necessárias ao desempenho das atividades de Serviço Social; Atender programas revisionais de benefícios previdenciários e benefícios assistenciais previstos na legislação; Atender as solicitações da Advocacia-Geral da União e do Poder Judiciário para a coleta de informações úteis à defesa do INSS em juízo. Terceira fase: decisória Na fase decisória, o servidor analisa as provas e o requerimento e emite uma decisão administrativa. A administração tem o dever de emitir explicitamente decisão nos processos administrativos ou sobre quaisquer solicitações de sua competência. Decisão: a decisão administrativa, em qualquer hipótese, deverá conter despacho sucinto com: 26 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA (a) Objeto do requerimento administrativo; (b) Fundamentação com análise das provas constantes nos autos; (c) Conclusão deferindo ou indeferindo o pedido formulado. IN n° 77/15 Art. 691. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações em matéria de sua competência, nos termos do art. 48 da Lei nº 9.784, de 1999. § 1º A decisão administrativa, em qualquer hipótese, deverá conter despacho sucinto do objeto do requerimento administrativo, fundamentação com análise das provas constantes nos autos, bem como conclusão deferindo ou indeferindo o pedido formulado, sendo insuficiente a mera justificativa do indeferimento constante no sistema corporativo da Previdência Social. § 2º A motivação deve ser clara e coerente, indicando quais os requisitos legais que foram ou não atendidos, podendo fundamentar- se em decisões anteriores, bem como notas técnicas e pareceres do órgão consultivo competente, os quais serão parte integrante do ato decisório. § 3º Todos os requisitos legais necessários à análise do requerimento devem ser apreciados no momento da decisão, registrando- se no processo administrativo a avaliação individualizada de cada requisito legal. § 4º Concluída a instrução do processo administrativo, a Unidade de Atendimento do INSS tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo 27 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA prorrogação por igual período expressamente motivada. § 5º Para fins do § 4º deste artigo, considera-se concluída a instrução do processo administrativo quando estiverem cumpridas todas as exigências, se for o caso, e não houver mais diligências ou provas a serem produzidas. Art. 692. O interessado será comunicado da decisão administrativa com a exposição dos motivos, a fundamentação legal e o prazo para interposição de recurso. 1 Art. 693. Sempre que a decisão gerar efeitos em relação a terceiros, o INSS deverá comunicá-los e oferecer prazo para recurso. Art. 694. Tratando-se de titular empregado, após a concessão de aposentadoria por invalidez ou especial, o INSS cientificará o empregador sobre a DIB. Quando o servidor responsável pela análise do processo verificar que o segurado ou dependente possui direito ao recebimento de benefício diverso ou mais vantajoso do que o requerido, deve comunicar o requerente para exercer o direito de opção, no prazo de 30 (trinta) dias, cuja manifestação de vontade deve restar registrada nos autos (Art. 688 da IN n.º 77/2015). Em algumas situações o reconhecimento do direito ao benefício poderá ocorrer sem a abertura da fase instrutória e apresentação documental pelos interessados, ocorrendo o reconhecimento automático de direito. Tal situação ocorre quando as informações constantes no sistema CNIS sejam suficientes ao reconhecimento do direito ao benefício (Art. 689 da IN n.º 77/2015). Reconhecido o direito ao benefício, como regra geral, os efeitos financeiros retroagem à data de entrada do agendamento (Central 135 ou internet) ou do requerimento (data de entrada do requerimento – DER) em uma das Agências da Previdência Social, exceto nas seguintes situações: 1) caso não haja o comparecimento do interessado na data agendada para fins de protocolo do 28 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA benefício, exceto nos casos fortuitos ou de força maior devidamente comprovados; 2) nos casos de reagendamento por iniciativa do interessado, exceto se for antecipado o atendimento; e 3) incompatibilidade do benefício ou serviço agendado com aquele efetivamente devido, hipótese na qual a Data de Entrada do Requerimento será considerada como a data do atendimento (reafirmação da DER, Art. 669 da IN n.º 77/2015). As decisões administrativas dos órgãos da Previdência Social devem representar a conclusão do raciocínio lógico perpetrado pelo servidor,enfrentando todos os requisitos necessários à concessão do benefício e analisando todas as provas 2 produzidas nos autos. O servidor deve apresentar relatório sucinto contendo os fundamentos de fato e de direito que o levaram a chegar àquela conclusão de deferimento ou indeferimento do benefício. Nos casos de indeferimento, o servidor deve informar quais foram os requisitos legais do benefício que não foram atendidos pelo segurado e quais períodos de atividade não foram considerados para fins de carência ou tempo de contribuição, tornando público o motivo pelo qual se deu o indeferimento do benefício. Reconhecido ou não o direito ao benefício ou serviço, o INSS emite uma carta de comunicação da decisão à residência do interessado, cuja ciência inequívoca de seu teor deflagra o termo inicial do prazo para a interposição de recurso contra a decisão administrativa. Quarta fase: recursal Das decisões proferidas pelo INSS poderão os interessados, quando não conformados, interpor recurso ordinário às Juntas de Recursos do Conselho de Recursos da Previdência Social. Importante salientar que na fase recursal o processo previdenciário é remetido em 2ª instância para órgão que não compõe a estrutura organizacional do INSS, mas sim do Ministério da Previdência Social: são as Juntas de Recurso em segunda instância e as Câmaras de Julgamento em terceira e última instância – ambos órgãos compõem o 29 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS). Prazo: 30 (trinta) dias o prazo comum às partes para interposição de recurso ordinário e para o oferecimento de contrarrazões, contados: a) para o segurado e para a empresa, a partir da data da intimação da decisão; e b) para o INSS, a partir da data da protocolização do recurso ou da entrada do recurso pelo interessado ou representante legal na unidade do INSS que proferiu a decisão, devendo essa ocorrência ficar registrada nos autos, prevalecendo a data que ocorrer primeiro. O prazo na IN n° 77/2015 Vejamos o que dispõe a IN nº 77/2015: Art. 541. O prazo para interposição de recurso ordinário e especial, bem como para o oferecimento de contrarrazões, é de trinta dias, contados de forma contínua, excluindo-se da contagem o dia do início e incluindo-se o do vencimento. § 1º O prazo previsto no caput inicia-se: I - para apresentação de contrarrazões por parte do INSS, a partir do protocolo do recurso, ou, quando encaminhado por via postal, da data de recebimento na Unidade que proferiu a decisão; II - para interposição de recurso especial por parte do INSS, a partir da data da entrada do processo na Unidade competente para apresentação das razões recursais; ou III - para os demais interessados, a partir da data da intimação da decisão ou da ciência da interposição de recurso pela parte contrária. § 2º O prazo só se inicia ou vence em dia de expediente normal no órgão em que tramita o recurso ou em que deva ser praticado o ato. § 3º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento ocorrer em dia em que não houver expediente ou em que este for encerrado antes do horário normal. 30 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA Art. 542. Expirado o prazo de trinta dias da data em que foi interposto o recurso sem que haja contrarrazões, os autos serão imediatamente encaminhados para julgamento pelas Juntas de Recursos ou Câmara de Julgamento do CRPS, 1 conforme o caso, sendo considerados como contrarrazões do INSS os motivos do indeferimento. Art. 543. O recurso intempestivo do interessado deve ser encaminhado ao respectivo órgão julgador com as devidas contrarrazões do INSS, apontada a ocorrência da intempestividade. § 1º A constatação da intempestividade não impede a revisão de ofício pelo INSS quando incorreta a decisão administrativa. § 2º As contrarrazões apresentadas pelo interessado fora do prazo regulamentar serão remetidas ao local onde o processo se encontra para que seja feita a juntada. § 3º A intempestividade do recurso só poderá ser invocada se a ciência da decisão observar estritamente o contido no § 2º do art. 28 do Regimento Interno do CRPS, devendo tal ocorrência ficar devidamente registrada nos autos. Intempestividade: O recurso intempestivo do interessado não gera qualquer efeito, mas deve ser encaminhado ao respectivo órgão julgador com as devidas contrarrazões do INSS, devendo ser apontada no recurso a ocorrência da intempestividade. No prazo das contrarrazões, o INSS poderá reconhecer o erro administrativo de sua decisão inicial e, no exercício do poder de autotutela, reformá-la para declarar a presença do direito subjetivo postulado pelo recorrente. Caso não reformada a primeira decisão, nem apresentadas as contrarrazões, serão considerados como tais os motivos do indeferimento do pedido do benefício e encaminhado o recurso ordinário para julgamento na Junta de Recursos. Algumas matérias previstas no regulamento do CRPS são de alçada exclusiva da 31 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA Junta de Recursos, não cabendo questionamento dos acórdãos proferidos por esse órgão para nova apreciação da 2 Câmara de Julgamento, resultando o acórdão da Junta de Recurso na decisão definitiva no âmbito administrativo. Contra os acórdãos proferidos pela Junta de Recursos, exceto nas matérias de alçada, é cabível Recurso Especial no prazo de 30 (trinta) dias contados da intimação da decisão. O INSS somente poderá propor Recurso Especial nas seguintes situações: a) quando violarem disposição de lei, de decreto ou de portaria ministerial; b) divergirem de súmula ou de parecer do Advogado Geral da União; c) divergirem de pareceres da Consultoria Jurídica do MPS ou da Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS, aprovados pelo Procurador- Chefe; d) divergirem de enunciados editados pelo Conselho Pleno do CRPS; e) tiverem sido fundamentadas em laudos ou pareceres médicos divergentes emitidos pela Assessoria Técnico Médica da Junta de Recursos e pelos Médicos peritos do INSS; f) contiverem vício insanável, considerado como tal as ocorrências elencadas no § 1º do Artigo 60 da Portaria MPS nº 548/2011. Essa limitação imposta quanto às hipóteses de cabimento do recurso pelo INSS tem por finalidade evitar a rediscussão de algumas matérias por provocação da própria autarquia, já que a essa coube a presidência de toda a fase instrutória do processo. A interposição tempestiva do recurso especial suspende a exequibilidade da decisão proferida pela Junta de Recursos e devolve à Câmara de Julgamento o conhecimento integral da matéria. Se durante o curso do julgamento do recurso for verificada a existência de ação judicial com objeto idêntico à matéria discutida na esfera administrativa, serão reconhecidas a renúncia ao direito de recorrer e a desistência do recurso interposto. O INSS pode, em qualquer fase do processo, reconhecer expressamente o direito 1 Portaria MPS nº 548/2011: “Art. 18. Constituem alçada exclusiva das Juntas de Recursos, não comportando recurso à instância superior, as seguintes decisões colegiadas: I - fundamentada exclusivamente 32 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA em matéria médica, quando os laudos ou pareceres emitidos pela Assessoria Técnico-Médica da Junta de Recursos e pelos Médicos Peritos do INSS apresentarem resultados convergentes; e II - proferida sobre reajustamento de benefício em manutenção, em consonância com os índices estabelecidos em lei, exceto quando a diferença na Renda Mensal Atual - RMA decorrer de alteração da Renda Mensal Inicial- RMI;”. 3 do interessado e reformar sua decisão, deixando de encaminhar o recurso à instância competente (autotutela), ou, caso o recurso esteja em andamento perante o órgão julgador, será necessário comunicar-lhe sua nova decisão, para fins de extinção do processo com apreciação do mérito, por reconhecimento do pedido. Do cumprimento das decisões Conclui-se o processo administrativo com a decisão administrativa não mais passível de recurso (coisa julgada administrativa), ressalvado o direito de o requerente pedir a revisão da decisão no prazo decadencial previsto na lei de benefícios. Cumprimento dos acórdãos do CRPS: é vedado ao INSS escusar-se de cumprir diligências solicitadas pelo CRPS, bem como deixar de dar efetivo cumprimento às decisões definitivas daquele colegiado, reduzir ou ampliar o seu alcance ou executá-las de maneira que contrarie ou prejudique o seu evidente sentido. Mesmo com o trânsito em julgado na esfera administrativa, havendo controvérsia na aplicação de lei ou de ato normativo entre órgãos do Ministério da Previdência e Assistência Social ou entidades vinculadas, ou ocorrência de questão previdenciária ou de assistência social de relevante interesse público ou social, é cabível o órgão interessado suscitar perante o Ministro de Estado da Previdência e Assistência Social a definição da melhor interpretação da legislação previdenciária, na forma do Artigo 309 do Decreto nº 3.048/99. A matéria definitivamente julgada pelo CRPS não será objeto de novas discussões no mérito por parte do INSS. 33 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA Constatada a existência de outro benefício concedido ao recorrente e havendo o reconhecimento do benefício recorrido após decisão de única ou última e definitiva instância, a Agência da Previdência Social (APS) deverá facultar ao beneficiário o direito de optar, por escrito, pelo benefício mais vantajoso. Com essas considerações, encerra-se a segunda aula sobre prática previdenciária. 34 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA Referências AMADO, F. Direito e processo previdenciário. Bahia: Jus Podium, 2013. BALERA, W. Direito previdenciário. 9. ed. Método: São Paulo, 2012. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Presidência da República, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>Acesso em: 18 ago. 2014. ______. Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999. Brasília: Presidência da República, 1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3048.htm>Acesso em: 18 ago. 2014. ______. Decreto nº 6.932, de 11 de agosto de 2009. Brasília: Presidência da República, 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2009/decreto/d6932.htm>Acesso em: 18 ago. 2014. ______. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Brasília: Presidência da República, 1991. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm>Acesso em: 18 ago. 2014. ______. Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999. Brasília: Presidência da República, 1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9784.htm>. Acesso em: 18 ago. 2014. ______. Orientação Interna nº 170 INSS/DIRBEN, de 28 de junho de 2007. Brasília: Instituto Nacional do Seguro Social, 2007. 35 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA ______. Portaria MPS nº 548, de 13 de setembro de 2011. Brasília: Previdência Social, 2011. Disponível em: <http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/66/MPS/2011/548.htm>. Acesso em: 18 ago. 2014. CASTRO, C. A. P. de; LAZZARI, J. B. Manual de direito previdenciário. Rio de Janeiro: Forense, 2013. IBRAHIM, F. Z. Curso de direito previdenciário. Niterói: Impetus, 2012. VIANNA, J. E. A. Curso de direito previdenciário. São Paulo: LTr, 2011. 36 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA Exercícios de fixação 1. Acerca da prova no âmbito administrativo, é incorreto afirmar: A. As provas eficazes para o reconhecimento dos direitos previdenciários são válidas tanto para o processo administrativo como para o judicial. B. A cognição administrativa, embora ampla, tem limitações que a cognição judicial pode superar. C. A prova oral é determinante para reconhecimento de direitos previdenciários, quando os documentos não forem suficientes. D. O advogado, portando toda a documentação referente ao requerimento de benefício, pode apresentar os documentos que entender pertinentes e apresentar em juízo outros documentos que dispunha na DER, posto que o juiz tem maior liberdade na apreciação do acervo probatório. 2. Assinale a alternativa correta. A. A pesquisa externa é a atividade exercida pelo servidor do INSS com o objetivo de verificar a veracidade de documentos, conferir dados constantes nos sistemas e desempenhar atividades pertinentes ao Serviço Social, constituindo prova plena do tempo de contribuição. B. As certidões de nascimento, casamento e óbito são dotadas de fé pública e provam o fato certificado, não podendo ser questionadas quanto ao seu teor. C. Somente é possível realizar uma justificação administrativa quando 37 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA houver início de prova material e com no mínimo 3 (três) testemunhas. A exceção a essa regra refere-se à ocorrência de caso fortuito ou força maior. D. A justificação administrativa poderá ser processada para comprovar o casamento do segurado para fins de pensão por morte do cônjuge supérstite nos casos de inexistência de prova material. 3. Assinale a alternativa incorreta. A. Não será admitida a justificação administrativa quando o fato a comprovar exigir registro público de casamento, idade ou de óbito ou de qualquer ato jurídico para o qual a lei prescreva forma especial. B. Nos casos de indeferimento, o servidor deve informar quais foram os requisitos legais do benefício que não foram atendidos e quais períodos de atividade não foram considerados. C. A decisão administrativa, em qualquer hipótese, deverá conter despacho sucinto do objeto do requerimento administrativo, fundamentação com análise das provas constantes nos autos, bem como conclusão deferindo ou indeferindo o pedido formulado, sendo suficiente a justificativa do indeferimento constante no sistema corporativo da Previdência Social. D. Em caso de dúvida quanto à veracidade ou contemporaneidade dos registros constantes na CTPS, deve o servidor do INSS buscar a obtenção da confirmação de sua validade, utilizando as informações constantes em bancos de dados colocados à sua disposição ou mediante realização de pesquisa externa. 4. Sobre a fase recursal, marque a alternativa correta dentre as seguintes: A. Para julgamento na segunda instância administrativa, o recurso especial deve ser dirigido a uma das Câmaras de Julgamento do CRPS. 38 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA B. Contra os acórdãos proferidos pela Junta de Recursos, exceto nas matérias de alçada, é cabível recurso especial no prazo de 30 (trinta) dias contados da intimação da decisão. C. É de 30 (trinta) dias o prazo do INSS para interposição de recurso ordinário. D. O INSS poderá propor recurso especial quando a decisãodivergir de súmula do Ministério da Previdência Social. 5. Marque “C” para itens corretos e “E” para itens errados, no que se refere ao INSS poder propor recurso especial. ( ) Quando a decisão da Câmara divergir de súmula ou de parecer do advogado geral da União. ( ) Quando a decisão da Junta contiver vício insanável, nos termos regulamentares. ( ) Quando a decisão da Junta violar disposição de lei, de decreto ou de portaria ministerial. ( ) Quando a decisão da Junta divergir de súmula ou de parecer do advogado geral da União. A. E, C, C, C B. C, E, E, E C. C, E, C, E D. E, E, E, E 39 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA Exercícios de fixação Questão 1 - D Justificativa: O advogado deve apresentar toda a documentação que dispõe no momento da DER e só poderá apresentar novos documentos exclusivamente na via judicial de forma justificada. Questão 2 - C Justificativa: A pesquisa externa não constitui prova plena do tempo de contribuição; somente as provas dos recolhimentos das contribuições previdenciárias são plenas. A pesquisa externa é uma prova complementar do tempo de contribuição quando não houver apropriação pelo sistema da Receita Federal. As certidões, por sua vez, podem ser questionadas quando a anotação se deu por força de sentença judicial (campo próprio) e a informação for relevante para o processo. Por fim, casamento é ato jurídico solene que se comprova mediante certidão. Questão 3 - C Justificativa: É insuficiente a mera justificativa do sistema, conforme Artigo 624 da IN n.º 77/2015/PRES/INSS. Questão 4 - B Justificativa: O recurso cabível à segunda instância é o ordinário, não o especial, e deve ser dirigido à Junta e não à Câmara. O INSS jamais poderá interpor recurso ordinário, pois é o próprio prolator da decisão contra a qual essa espécie é cabível, lembrando que esse recurso se destina à Junta de Recursos em segunda instância. E não existe súmula do Ministério da Previdência Social. Questão 5 - A Justificativa: Não cabe recurso especial contra decisão da Câmara, somente 40 PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA contra decisão da Junta.
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