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Desafio Profissional - Ciências Contabéis 8 Série - Eduardo Amaral - RA 2889618801

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
Centro de Educação a Distância – Barretos/SP 
 
 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
8ª Série 
 
 
DESAFIO PROFISSIONAL 
 
 
Disciplinas Norteadoras: 
 
AUDITORIA, CONTROLADORIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÕES 
GERENCIAIS, CONTABILIDADE AVANÇADA II, INSTITUIÇÕES 
FINANCEIRAS E MERCADO DE CAPITAIS, PERÍCIA, ARBITRAGEM E 
MEDIAÇÃO 
Tutor (a) Presencial: Profª.: Tânia Regina B. Benites 
 
 
 
ALUNO: Eduardo Amaral – R.A: 2889618801 
 
 
 
 
 
 
Barretos/SP 
 Outubro/2017 
 
 
 
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SUMÁRIO 
 
1INTRODUÇÃO............................................................................................................03 
PASSO 1.......................................................................................................................04 
PASSO 2.......................................................................................................................05 
PASSO 3.......................................................................................................................07 
PASSO 4.......................................................................................................................15 
PASSO 5.......................................................................................................................15 
CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................26 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 
Com a expansão das empresas as demonstrações contábeis passaram ter 
maior importância para os donos das empresas para as pessoas que tivessem 
interesse em investir nessas empresas. Com isso houve a necessidade de confirmar 
a veracidade das informações emitidas pelas empresas. Esta confirmação só 
poderia ser emitida por um auditor. Com o crescimento das empresas, aumentou 
também as informações analisadas pela administração e estas deveriam ser 
constantes, pois auxiliariam nas tomadas de decisões, por isso grandes empresas 
começaram a ter dentro de suas organizações uma Auditoria Interna com a 
finalidade de trazer melhorias para o controle interno e garantir eficiência e eficácia 
na gestão da empresa. 
Posteriormente, são revisados as operações e controle interno para 
determinar a extensão do exame e a fidedignidade das demonstrações financeiras, 
realizado por um auditor externo. 
Sendo assim, o conhecimento e a aplicabilidade das normas e rotinas 
necessárias às atividades de auditoria e perícia, são imprescindíveis para especificar 
os impactos das deficiências recorrentes em algumas empresas. Para tanto, o 
conhecimento do funcionamento do sistema de controle interno baseado no modelo 
COSO torna-se uma ferramenta primordial neste caso. 
Delimita-se então, que anexa a questão acima está o processo de tomada de 
decisão, a maior gravidade e a incerteza em relação ao futuro, mas esta pode ser 
reduzida com um bom modelo de decisão na sua concepção e alimentada com 
informações autênticas, adequadas, a fim de oferecer um resultado propicio e 
aceitável acerca de uma decisão. 
 Com auxílio das ferramentas da auditoria interna por sua vez pretende 
responder as expectativas dos gestores sobre os riscos internos da instituição, 
observando, aconselhando e esclarecendo os responsáveis envolvidos, 
possibilitando a implantação de novas ações corretivas e necessárias para o bom 
andamento dos negócios. Atualmente a auditoria interna constitui uma função de 
apoio a gestão, podendo o gestor recorrer para realizar verificações nas rotinas de 
trabalho e na confirmação da consistência física e técnica. 
Esta pesquisa restringe-se ao estudo do papel da auditoria interna para a 
melhoria dos controles internos de uma organização. De forma geral ou especifica 
 
 
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os objetivos de um trabalho de pesquisa consistem em ser os passos que se deve 
seguir para conseguir responder o problema proposto. 
Segundo o estudioso na área Dmitruk (2004), o objetivo é linha de chegada 
da pesquisa, mostrando a contribuição que o trabalho vista atingir, mas é possível 
ter seu objetivo alcançado se todas as fases da pesquisa forem vencidas. 
 
PASSO 1 
 
Auditoria é um exame cuidadoso e independente das atividades 
desenvolvidas em determinada empresa ou setor, cujo objetivo é averiguar se elas 
estão de acordo com as disposições planejadas e/ou estabelecidas previamente, se 
foram implementadas com eficácia e se estão adequadas com os objetivos traçados 
pela empresa. 
Pode-se conceituar Auditoria como exame das demonstrações contábeis e 
todos os documentos, livros, registros que foram utilizados para sua elaboração. 
Para apurar com exatidão os registros contábeis e a realidade das operações da 
empresa. 
O objetivo geral da Auditoria Interna é avaliar e prestar ajuda a alta 
Administração e desenvolver adequadamente suas atribuições, proporcionando-lhes 
análises, recomendações e comentários objetivos, acerca das atividades 
examinadas. 
O auditor interno deve, portanto, preocupar-se com qualquer fase das 
atividades da empresa na qual possa ser de utilidade à Administração. Para 
conseguir o cumprimento deste objetivo geral de serviços à administração, há 
necessidades de desempenhar atividades tais como: 
- Revisar e avaliar a eficácia, suficiência e aplicação dos controles contábeis, 
financeiros e operacionais. 
- Determinar a extensão do cumprimento das normas, dos planos e 
procedimentos vigentes. 
- Determinar a extensão dos controles sobre a existência dos ativos da 
empresa e da sua proteção contra todo tipo de perda. 
- Determinar o grau de confiança, das informações e dados contábeis e de 
outra natureza, preparados dentro da empresa. 
 
 
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- Avaliar a qualidade alcançada na execução de tarefas determinadas para o 
cumprimento das respectivas responsabilidades. 
- Avaliar os riscos estratégicos e de negócio da organização. 
 
PASSO 2 
Os procedimentos de Perícia Contábil visam fundamentar as conclusões que 
serão levadas ao laudo pericial contábil ou parecer contábil, e abrangem total ou 
parcialmente, segundo a sua natureza e complexidade da matéria, exame, vistoria, 
indagação, investigação arbitramento, mensuração, avaliação e certificação. 
O planejamento da perícia é a etapa do trabalho pericial na qual o Perito-
Contador ou o Perito-Contador Assistente estabelecem os procedimentos gerais dos 
exames a serem executados no Processo Judicial, Extrajudicial ou Arbitral para o 
qual foi nomeado, indicado ou contratado pelas Partes, elaborando-o a partir do 
exame do objeto da Perícia. 
A Empresa Modelo S.A, de acordo com a amostra analisada pela Auditoria 
Interna, necessita contratar o serviço de uma perícia contábil extrajudicial. 
 É aquela realizada fora do judiciário, por vontade das partes. Seu objetivo 
poderá ser: demonstrar a veracidade ou não do fato em questão, discriminar 
interesses de cada pessoa envolvida em matéria conflituosa; comprovar fraude, 
desvios, simulação. 
O planejamento das atividades da perícia a ser efetuada é essencial para a 
coordenação de trabalhos entre os peritos. Planejar o trabalho pericial é ordenar os 
procedimentos técnicos a serem desenvolvidos pelo perito para obter os elementos 
que permitam oferecer o laudo pericial contábil. 
O planejamento da perícia é a etapa do trabalho pericial que antecede as 
diligências, pesquisas, cálculos e respostas aos quesitos, na qual o perito do juízo 
estabelece a metodologia dos procedimentos periciais a serem aplicados, 
elaborando-o a partir do conhecimentodo objeto da perícia. O perito, na fase do 
planejamento, com vistas a elaborar a proposta de honorários, deve: 
● avaliar os riscos decorrentes das suas responsabilidades e todas as 
despesas e custos inerentes; 
● ressaltar que, na hipótese de apresentação de quesitos suplementares, 
 poderá estabelecer honorários complementares. 
 
 
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 Na Perícia, como em qualquer atividade, se trabalha com margens de risco, 
embora na Perícia o risco tem mais significação, pois pode levar a uma opinião 
errônea, produzindo prova falsa, como lesão ao direito de terceiros. O Perito não 
pode errar, e para isto deve se precaver de todas as formas possíveis Especificam-
se aqui os Procedimentos da Perícia 
• O exame é a análise dos livros comerciais de registros, os documentos fiscais 
e legais, enfim todos os elementos ao alcance do profissional, 
preferencialmente os que tenham capacidade legal de prova. O perito, 
todavia, compulsa também componentes patrimoniais concretos (dinheiro, 
títulos, mercadorias, bens móveis, veículos, etc.), além de tais elementos, 
lida, ainda, com instrumentações, como normas, cálculos, regulamentos, etc. 
• A vistoria é um exame pericial, mas distingue-se dele pela origem e por seus 
efeitos. Por ela se confirmam estados e situações alegadas por interessados, 
para reclamar direitos, defender-se de acusações, justificar e comprovar atos 
e, em oposição, por aqueles que sustentam obrigações de terceiros, acusam 
ou pretendem garantir seus direitos. 
• A indagação é o ato pericial de se obter testemunho pessoal de quem tem 
conhecimento de atos e fatos pertinentes à matéria. 
• A investigação é uma técnica pericial abrangente, que tem por finalidade 
detectar se houve sobre determinado fato, procedimento que obscurece a 
verdade, como: fraude, má-fé, dolo, erro, etc. 
• O arbitramento é a técnica que se utiliza de procedimentos estatísticos para 
estabelecer valores e procedimentos analógicos para fundamentar o valor 
encontrável. 
• A mensuração é o ato de quantificação física de coisas, bens, direitos e 
obrigações. 
• A avaliação é o ato de estabelecer o valor de coisas, bens, direitos, 
obrigações, despesas e receitas. É a constatação do valor real das coisas por 
meio de cálculos e análises. 
• A certificação está contida no laudo, que, por ser efetuado por um profissional 
habilitado formal e tecnicamente, é merecedor de fé pública. 
Todos os meios são válidos para que o perito forme a sua opinião, 
evidenciando sempre a verdade dos fatos, porém, não se esquecendo de sua 
 
 
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conduta ética. 
O perito contábil em qualquer trabalho que venha desenvolver, terá acesso a 
todos os documentos necessários para a elaboração do laudo pericial, inclusive, em 
alguns casos poderá solicitar o depoimento dos envolvidos. 
 
PASSO 3 
 
Considerando o mercado competitivo em que as empresas estão inseridas, as 
mesmas devem valer-se de todos os recursos possíveis como apoio ao processo de 
gestão tendo em vista sua sobrevivência e crescimento. O processo de gestão 
requer um sincronismo dos recursos no contexto das rotinas empresariais. E nesse 
sentido, o controle interno se constitui como um conjunto de recursos, 
caracterizados por procedimentos bem definidos e conjugados de forma adequada 
nos vários locais dentro da organização tendo em vista assegurar a geração de 
informações fidedignas que servem de base para a tomada de decisões além da 
proteção do patrimônio da organização. 
Dado a relevância dos controles internos ao processo de gestão e como 
forma auxiliar de avaliação e aumento da eficiência desses controles foi 
desenvolvida a metodologia COSO. 
O COSO (The Comitee of Sponsoring Organizations) é uma entidade 
sem fins lucrativos, dedicada à melhoria dos relatórios financeiros através da ética, 
efetividade dos controles internos e governança corporativa. 
Analisando esta questão na Empresa Modelo S/A têm-se as recomendações 
do COSO e são tidas como referência para controles internos. Por controle interno, o 
COSO entende como sendo todo processo conduzido pela diretoria, conselheiros, 
ou outros empregados de uma companhia, no intuito de prover uma razoável 
garantia com relação ao cumprimento das metas de organização. 
Segundo o Coso, controle interno é um processo. Este processo é 
constituído de 5 elementos, que estão inter-relacionados entre si, e presentes em 
todo o controle interno. Os 5 elementos são: 
 
• Ambiente de Controle 
• Avaliação e Gerenciamento dos Riscos 
• Atividade de Controle 
 
 
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• Informação e Comunicação 
• Monitoramento 
 
 
 
 
Segue agora, de forma detalhada os 5 elementos refletidos na EMPRESA 
MODELO S/A: 
Primeiro Elemento: Ambiente de Controle na Empresa Modelo S/A: 
Ambiente de controle é a consciência de controle da entidade, sua cultura de 
controle. Ambiente de controle é efetivo quando as pessoas da entidade sabem 
quais são suas responsabilidades, os limites de sua autoridade e se têm a 
consciência, competência e o comprometimento de fazerem o que é correto da 
maneira correta. Ou seja: os funcionários sabem o que deve ser feito? Se sim, eles 
sabem como fazê-lo? Se sim, eles querem fazê-lo? A resposta não a quaisquer 
dessas perguntas é um indicativo de comprometimento do ambiente de controle. 
Ambiente de controle envolve competência técnica e compromisso ético; é 
um fator intangível, essencial à efetividade dos controles internos. 
A postura da alta administração desempenha papel determinante neste 
componente. Ela deve deixar claro para seus comandados quais são as políticas, 
procedimentos, Código de Ética e Código de Conduta a serem adotados. Estas 
definições podem ser feitas de maneira formal ou informal, o importante é que sejam 
 
 
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claras aos funcionários da organização. O exemplo “vem de cima”: quem dá o tom 
de controle da entidade são seus principais administradores. 
Dicas 
• O ambiente de controle é mais efetivo na medida em que as pessoas 
tenham a sensação que estão sendo controladas; 
• Certifique-se que os funcionários conhecem suas responsabilidades e 
a função de seus serviços; 
• Verifique se há um plano adequado de treinamento; 
• Verifique se os funcionários sabem qual o padrão de conduta e ética a 
serem seguidos; 
• Verifique se são tomadas as ações corretivas disciplinares devidas, 
quando o funcionário não agir de acordo com os padrões de conduta e 
comportamento esperados ou de acordo com as políticas e procedimentos 
recomendados. 
 
Segundo Elemento: Avaliação e Gerenciamento dos Riscos na 
Empresa Modelo S/A: 
As funções principiais do controle interno, como vimos, estão relacionadas 
ao cumprimento dos objetivos da entidade. Portanto, a existência de objetivos e 
metas é condição “sem a qual não” para a existência dos controles internos. Se a 
entidade não tem objetivos e metas claros, não há necessidade de controles 
internos. 
Uma vez estabelecidos e clarificados os objetivos, deve-se: 
• Identificar os riscos que ameacem o seu cumprimento; e 
• Tomar as ações necessárias para o gerenciamento dos riscos 
identificados. 
Avaliação de riscos é a identificação e análise dos riscos associados ao não 
cumprimento das metas e objetivos operacionais, de informação e de conformidade. 
Este conjunto forma a base para definir como estes riscos serão gerenciados. 
Os administradores devem definir os níveis de riscos operacionais, de 
informação e conformidade que estão dispostos a assumir. A avaliação de riscos é 
uma responsabilidade da administração, mas cabe à Auditoria Interna fazer uma 
avaliação própria dos riscos, confrontando-a com a avaliação feita pelos 
 
 
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administradores. A identificação e gerenciamento dos riscos é uma ação proativa, 
que permite evitar surpresas desagradáveis. 
 
Identificaçãodos riscos 
Risco é a probabilidade de perda ou incerteza associada ao cumprimento de 
um objetivo. Para cada objetivo proposto deve ser feito um processo de identificação 
dos riscos. 
Como auxílio neste processo de identificação dos riscos, sugerimos que o 
auditor responda as perguntas abaixo, para cada objetivo elencado, anotando as 
respostas que representarem uma ameaça possível: 
• O que pode dar errado? 
• Como e onde podemos falhar? 
• O que deve dar certo? 
• Onde somos vulneráveis? 
• Quais ativos devemos proteger? 
• Temos algum ativo líquido ou de uso alternativo? 
• Como podemos ser roubados ou furtados? 
• Como poderiam interromper nossas operações? 
• Como sabemos se nossos objetivos foram (ou não) alcançados? 
• Quais informações são as mais importantes ? 
• Onde gastamos mais dinheiro? 
• Como faturamos e cobramos nossas vendas? 
• Quais decisões requerem mais análise? 
• Quais atividades são mais complexas? 
• Quais atividades são mais regulamentadas? 
• Quais são nossas maiores exposição ao risco legal? 
Análise dos Riscos 
Uma vez identificados os riscos, devemos avaliá-los, levando em conta os 
seguintes aspectos: 
• qual a probabilidade (frequência) dos riscos ocorrerem? 
• em caso de ocorrer, qual seria o impacto nas operações, considerando 
os aspectos quantitativos e qualitativos? 
 
 
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• verifique, em sua opinião, quais ações seriam necessárias para 
administrar os riscos identificados. 
Dicas 
• Certifique-se que a entidade tenha uma missão clara, e que as metas e 
objetivos estejam formalizados 
• Avalie os riscos a nível de dependência e setor 
• Avalie os riscos a nível de processo 
• Elabore um papel de trabalho para cada atividade relevante, priorize as 
atividades e processos mais críticos e aquelas que podem ser melhoradas. 
Terceiro Elemento: Atividades de Controle na Empresa Modelo S.A: 
São aquelas atividades que, quando executadas a tempo e maneira 
adequados, permitem a redução ou administração dos riscos. As atividades de 
controle compreendem o que, na sistemática de trabalho anterior à do COSO, era 
tratado como controle interno. Podem ser de duas naturezas: atividades de 
prevenção ou de detecção. As principais atividades de controle, e suas respectivas 
naturezas, são: 
a) – Alçadas (prevenção): são os limites determinados a um funcionário, 
quanto a possibilidade deste aprovar valores ou assumir posições em nome da 
instituição. Exemplos: 
Estabelecimento de valor máximo para um caixa pagar um cheque 
Estabelecimento dos tetos assumidos por um operador de mercado para 
cada horizonte de investimento 
Estabelecimento de alçada operacional para o Comitê de Crédito de uma 
agência. 
b) – Autorizações (prevenção): a administração determina as atividades e 
transações que necessitam de aprovação de um supervisor para que sejam 
efetivadas. A aprovação de um supervisor, de forma manual ou eletrônica, implica 
que ele (ou ela) verificou e validou a atividade ou transação, e assegurou que a 
mesma está em conformidade com as políticas e procedimentos estabelecidos. Os 
responsáveis pela autorização devem verificar a documentação pertinente, 
questionar itens pouco usuais, e assegurarem-se de que as informações 
necessárias à transação foram checadas, antes de darem sua autorização. Jamais 
devem assinar em branco ou fornecerem sua senha eletrônica 
 
 
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c) – Conciliação (detecção): é a confrontação da mesma informação com 
dados vindos de bases diferentes, adotando as ações corretivas, quando necessário 
d) – Revisões de Desempenho (detecção): Acompanhamento de uma 
atividade ou processo, para avaliação de sua adequação e/ou desempenho, em 
relação às metas, aos objetivos traçados e aos benchmarks, assim como 
acompanhamento contínuo do mercado financeiro (no caso de bancos), de forma a 
antecipar mudanças que possam impactar negativamente a entidade. Exemplos: 
• monitoração do comportamento de usuários de cartões de crédito 
(lugares inusitados, produtos diferentes etc.) 
• monitoração e questionamento de flutuações abruptas nos resultados 
de agências, produtos, carteiras próprias e de terceiros 
• monitoração de valores realizados e orçados em unidades, com o 
objetivo de identificar dificuldades/problemas 
• acompanhamento da concorrência, visando o lançamento de novos 
produtos 
e) – Segurança Física (prevenção e detecção): os valores de uma 
entidade devem ser protegidos contra uso, compra ou venda não-autorizados. Um 
dos melhores controles para proteger estes ativos é a segurança física, que 
compreende controle de acessos, controle da entrada e saída de funcionários e 
materiais, senhas para arquivos eletrônicos, ‘call-back’ para acessos remotos, 
criptografia e outros. Incluem-se neste controle os processos de inventário dos itens 
mais valiosos para a entidade (p.ex., conferência de numerário) 
f) – Segregação de Funções (prevenção): a segregação é essencial para 
a efetividade dos controles internos. Ela reduz tanto o risco de erros humanos 
quanto o risco de ações indesejadas. Contabilidade e conciliação, informação e 
autorização, custódia e inventário, contratação e pagamento, administração de 
recursos próprios e de terceiros, normatização (gerenciamento de riscos) e 
fiscalização (auditoria) devem estar segregadas entre os funcionários 
g) – Sistemas Informatizados (prevenção e detecção): controles feitos 
através de sistemas informatizados dividem-se em dois tipos: 
• controles gerais: pressupõe os controles nos centros de 
processamentos de dados e controles na aquisição, desenvolvimento e manutenção 
 
 
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de programas e sistemas. Exemplos: organização e manutenção dos arquivos de 
back-up, arquivo de log do sistema, plano de contingência; 
• controles de aplicativos: são os controles existentes nos aplicativos 
corporativos, que têm a finalidade de garantir a integridade e veracidade dos dados 
e transações. Exemplos: validação de informações (checagem das informações com 
registros armazenados em banco de dados). 
h) – Normatização Interna (prevenção): é a definição, de maneira formal, 
das regras internas necessárias ao funcionamento da entidade. As normas devem 
ser de fácil acesso para os funcionários da organização, e devem definir 
responsabilidades, políticas corporativas, fluxos operacionais, funções e 
procedimentos. 
As atividades de controle devem ser implementadas de maneira ponderada, 
consciente e consistente. Nada adianta implementar um procedimento de controle, 
se este for executado de maneira mecânica, sem foco nas condições e problemas 
que motivaram à sua implantação. Também é essencial que as situações adversas 
identificadas pelas atividades de controles sejam investigadas, adotando-se 
tempestivamente as ações corretivas apropriadas. 
Quarto Elemento: Informação e Comunicação na Empresa Modelo S/A: 
A comunicação é o fluxo de informações dentro de uma organização, 
entendendo que este fluxo ocorre em todas as direções – dos níveis hierárquicos 
superiores aos níveis hierárquicos inferiores, dos níveis inferiores aos superiores, e 
comunicação horizontal, entre níveis hierárquicos equivalentes. 
A comunicação é essencial para o bom funcionamento dos controles. 
Informações sobre planos, ambiente de controle, riscos, atividades de controle e 
desempenho devem ser transmitidas à toda entidade. Por outro lado, as informações 
recebidas, de maneira formal ou informal, de fontes externas ou internas, devem ser 
identificadas, capturadas, verificadas quanto à sua confiabilidade e relevância, 
processadas e comunicadas às pessoas que as necessitam, tempestivamente e de 
maneira adequada. 
O processo de comunicação pode ser formal ou informal. O processo formal 
acontece através dos sistemas internos de comunicação – que podem variar desde 
complexo sistemas computacionais a simplesreuniões de equipes de trabalho – e 
são importantes para obtenção das informações necessárias ao acompanhamento 
 
 
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dos objetivos operacionais, de informação e de conformidade. O processo informal, 
que ocorre em conversas e encontros com clientes, fornecedores, autoridades e 
empregados é importante para obtenção das informações necessárias à 
identificação de riscos e oportunidades. 
Dicas 
Informação e comunicação são conceitos simples. No entanto, comunicar e 
conseguir informações com as pessoas, de maneira prática e tempestiva, é sempre 
um desafio. Quando o auditor estiver preenchendo um PT sobre uma atividade ou 
processo, é importante avaliar a qualidade dos sistemas e fluxos das informação 
pertinentes na dependência auditada. 
 
Quinto Elemento: Monitoramento na Empresa Modelo S.A: 
O monitoramento é a avaliação dos controles internos ao longo do tempo. 
Ele é o melhor indicador para saber se os controles internos estão sendo efetivos ou 
não. 
O monitoramento é feito tanto através do acompanhamento contínuo das 
atividades quanto por avaliações pontuais, tais como auto-avaliação, revisões 
eventuais e auditoria interna. 
A função do monitoramento é verificar se os controles internos são 
adequados e efetivos. Controles adequados são aqueles em que os cinco elementos 
do controle (ambiente, avaliação de riscos, atividade de controle, informação & 
comunicação e monitoramento) estão presentes e funcionando conforme planejado. 
 
 
Controles são eficientes quando a alta administração tem uma razoável 
certeza: 
• Do grau de atingimento dos objetivos operacionais propostos; 
• De que as informações fornecidas pelos relatórios e sistemas 
corporativos são confiáveis; e 
• Leis, regulamentos e normas pertinentes estão sendo cumpridos. 
 
PASSO 4 
 
Considerando que a Empresa em questão não está com sua situação 
 
 
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regularizada, pois não fez uso do método de equivalência patrimonial, esta necessita 
de um olhar diferenciado. 
Diante disto, frisa-se que há situações que, em face de prejuízos 
acumulados apurados pela coligada ou controlada, o valor de seu Patrimônio 
Líquido passe a ser negativo, acarretando um “Passivo a Descoberto” (quando o 
Balanço Patrimonial passa a apresentar valor total com obrigações para com 
terceiros superior ao dos ativos). 
 Nesta situação, o procedimento contábil, na investidora, é registrar 
normalmente a equivalência patrimonial, diminuindo-se o valor do investimento, até 
que este esteja “zerado”, não se registrando, portanto, qualquer parcela a título de 
investimento negativo. 
 Mas, para fins de controle, pois o investimento não deve ser baixado (a não 
ser que a respectiva participação seja integralmente alienada ou liquidada), sugere-
se criar uma conta redutora da conta investimento respectivo, de forma que o valor 
contábil do investimento seja anulado. 
Considerando os dados oferecidos, os 20% das ações da Cia Sandstone 
correspondem a R$ 2.400.000,00 contemplando os 80% de R$ 9.600.000,00. 
Somando R$ 12.000.000,00. 
 
PASSO 5 
 
Entendendo o Mercado de Valores Mobiliários 
O Sistema Financeiro 
O sistema financeiro pode ser definido como o conjunto de instituições, 
produtos e instrumentos que viabiliza a transferência de recursos ou ativos 
financeiros entre os agentes superavitários (poupadores) e os agentes 
deficitários(tomadores) da economia. O Sistema Financeiro Nacional é segmentado 
em quatro grandes "mercados", que são: 
√ Mercado monetário: é o mercado onde se concentram as operações para 
controle da oferta de moeda e das taxas de juros de curto prazo com vistas a 
garantir a liquidez da economia. O Banco Central do Brasil atua neste mercado 
praticando a chamada Política Monetária. 
√ Mercado de crédito: atuam neste mercado diversas instituições financeiras e 
não financeiras prestando serviços de intermediação de recursos de curto e médio 
 
 
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prazo para agentes deficitários que necessitam de recursos para consumo ou capital 
de giro. O Banco Central do Brasil é o principal órgão responsável pelo controle, 
normatização e fiscalização deste mercado. 
√ Mercado de capitais: tem como objetivo canalizar recursos de médio e longo 
prazo para agentes deficitários, através das operações de compra e de venda de 
títulos e valores mobiliários, efetuadas entre empresas, investidores e 
intermediários. A Comissão de Valores Mobiliários é o principal órgão responsável 
pelo controle, normatização e fiscalização deste mercado. 
√ Mercado de câmbio: mercado onde são negociadas as trocas de moedas 
estrangeiras por reais. O Banco Central do Brasil é o responsável pela 
administração, fiscalização e controle das operações de câmbio e da taxa de câmbio 
atuando através de sua Política Cambial. 
O Mercado de Valores Mobiliários 
O mercado de valores mobiliários é o segmento do sistema financeiro que 
viabiliza a transferência de recursos de maneira direta entre os agentes econômicos. 
Nesse mercado, as instituições financeiras atuam como prestadoras de serviço. O 
risco de uma possível inadimplência dos tomadores de recursos é dos próprios 
investidores. As operações são, em geral, de médio e longo prazo, e os títulos 
negociados são valores mobiliários. As operações que ocorrem no mercado de 
valores mobiliários, bem como seus participantes, são regulados pela Comissão de 
Valores Mobiliários (CVM). 
As companhias abertas, por exemplo, necessitam de recursos financeiros 
para realizar investimentos produtivos, tais como: construção de novas plantas 
industriais; inovação tecnológica; expansão da capacidade; aquisição de outras 
empresas ou mesmo o alongamento do prazo de suas dívidas. Os investidores, por 
outro lado, possuem recursos financeiros excedentes, que precisam ser aplicados 
de maneira rentável e valorizar-se ao longo do tempo, contribuindo para o aumento 
de capital do investidor. 
Existem companhias de diferentes portes, com necessidades financeiras 
variadas. Ao mesmo tempo, investidores podem aplicar com o objetivo de obterem 
retorno financeiro no curto, médio ou longo prazo, e com diferentes níveis de risco. 
Para compatibilizar os diversos interesses entre companhias e investidores, 
estes recorrem aos intermediários financeiros, que cumprem a função de reunir 
 
 
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investidores e companhias, propiciando a alocação eficiente dos recursos 
financeiros na economia. O papel dos intermediários financeiros é harmonizar as 
necessidades dos investidores com as das companhias abertas. 
Por exemplo, uma companhia que necessita captar recursos para 
investimentos, se desejar fazê-lo através do mercado de capitais, deve procurar os 
intermediários financeiros, que irão distribuir seus títulos para serem oferecidos a 
diversos investidores, possibilitando mobilizar o montante de recursos requerido pela 
companhia. Esses intermediários financeiros irão orientar a companhia sobre a 
melhor alternativa de financiamento, isto é, alternativas para que a companhia possa 
se financiar. 
Abertura do Capital - Por que uma empresa abre seu capital? 
Caso a companhia decida pelo mercado de capitais, vários procedimentos 
jurídicos e administrativos para a abertura do capital serão necessários. O primeiro 
passo para isso é a obtenção do registro de companhia aberta junto à CVM. A 
companhia irá solicitar e deverá apresentar uma série de documentos que são 
especificados pela CVM, entre eles os principais atos societários, as últimas 
demonstrações financeiras, parecer de auditor independente, entre outros. 
Uma vez obtido o registro de companhia aberta junto à CVM, a empresa 
pode, por exemplo, emitir títulos representativos de seu capital, as ações, ou títulos 
representativos de dívida da companhia, como debêntures e notas comerciais 
("commercial papers"), através deuma operação de oferta pública de valores 
mobiliários. 
O que são valores mobiliários? 
O mercado de valores mobiliários brasileiro negocia, predominantemente, 
ações, debêntures e quotas de fundos de investimento. Entretanto, existem vários 
outros tipos de valores mobiliários. O art. 2o da Lei nº 6.385, de 07.12.76, com 
alterações feitas pela Lei nº 10.303, de 31.10.01, define como valores mobiliários: 
I. as ações, debêntures e bônus de subscrição; 
II. os cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramento 
relativos aos valores mobiliários; 
III. os certificados de depósito de valores mobiliários; 
IV. as cédulas de debêntures; 
V. as cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de clubes de 
 
 
18 
 
investimento em quaisquer ativos; 
VI. as notas comerciais; 
VII. os contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos 
subjacentes sejam valores mobiliários; 
VIII. outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes 
Além desses, a Lei nº 10.303 introduziu a seguinte importante definição: 
"IX - quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratos de 
investimento coletivo, que gerem direito de participação, de parceria ou de 
remuneração, inclusive resultante de prestação de serviços, cujos rendimentos 
advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros". 
Estão expressamente excluídos do mercado de valores mobiliários os títulos 
da dívida pública federal, estadual ou municipal e os títulos cambiais de 
responsabilidade de instituição financeira, exceto as debêntures. 
Nenhuma emissão pública de valores mobiliários poderá ser distribuída, no 
mercado, sem prévio registro na CVM, entendendo-se por atos de distribuição a 
venda, promessa de venda, oferta à venda ou subscrição, aceitação de pedido de 
venda ou subscrição de valores mobiliários. 
Ofertas Públicas 
As distribuições públicas de valores mobiliários devem ser registradas na 
Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) (Instrução CVM nº 400/03). 
Para isso, a companhia emissora deverá contratar um ou mais intermediários 
financeiros, que irão atuar como líderes da distribuição, organizando a operação e 
solicitando o registro da mesma junto à CVM. 
Em geral, os intermediários financeiros se associam, em consórcios, num 
esforço para vender todos os títulos ou valores mobiliários emitidos pela companhia. 
A colocação inicial desses títulos ou valores mobiliários se dá no chamado mercado 
primário, onde as ações e/ou debêntures, por exemplo, são vendidas pela primeira 
vez e os recursos financeiros obtidos são direcionados para a respectiva companhia. 
A sistemática de registro estabelece os elementos mínimos de informação 
com base nos quais decisões de investimento possam ser adequadamente tomadas. 
Serve também como proteção para os investidores, inclusive através da verificação 
da legitimidade da emissão de valores mobiliários e da legalidade dos atos 
societários e legais que lhe deram origem, não se constituindo todavia em atestado 
 
 
19 
 
de qualidade do empreendimento. 
A responsabilidade principal sobre as informações prestadas é do emissor, 
mas cabe ao intermediário líder da colocação revisar essas informações, a fim de 
verificar se são fidedignas e suficientes para uma tomada de decisão pelos 
investidores. 
IMPORTANTE: A CVM pode dispensar o registro de ofertas de determinados 
valores mobiliários, como debêntures não conversíveis em ações, Cotas de fundos 
de investimentos fechados, Commercial Papers, certificados de recebíveis 
imobiliários, certificados de agronegócio, Cédula de Crédito Bancário (“CCB”) e 
Letras Financeiras. Nesse caso são chamadas de ofertas públicas com esforços 
restritos, reguladas pela Instrução 476/09, e buscam um publico-alvo específico, os 
chamados investidores qualificados (fundos de investimentos, por exemplo) 
Os investidores qualificados são os elencados no art. 109 da Instrução CVM 
nº 409/04, a saber: 
I – instituições financeiras; 
II – companhias seguradoras e sociedades de capitalização; 
III – entidades abertas e fechadas de previdência complementar; 
IV – pessoas físicas ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em 
valor superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) e que, adicionalmente, atestem 
por escrito sua condição de investidor qualificado mediante termo próprio, de acordo 
com o Anexo I; 
V – fundos de investimento destinados exclusivamente a investidores 
qualificados; VI – administradores de carteira e consultores de valores mobiliários 
autorizados pela CVM, em relação a seus recursos próprios; 
VII – regimes próprios de previdência social instituídos pela União, pelos 
Estados, pelo Distrito Federal ou por Municípios. 
Para os fins de ofertas públicas de valores mobiliários distribuídos com 
esforços restritos, deve-se observar que: 
I – todos os fundos de investimentos serão considerados investidores 
qualificados, mesmo que se destinem a investidores não-qualificados; e 
II – As pessoas naturais e jurídicas mencionadas no inciso IV do art. 109 da 
Instrução CVM nº 409, de 2004, deverão subscrever ou adquirir, no âmbito da oferta, 
valores mobiliários no montante mínimo de R$ 1.000.000,00 (hum milhão de reais) 
 
 
20 
 
Fechamento do capital 
Uma empresa, da mesma forma que decide abrir seu capital, poderá desejar, 
por uma decisão estratégica/empresarial fazer a operação inversa. 
O fechamento do capital obedece as regras previstas na Instrução CVM 
361/02 e ocorre por meio de uma OPA (Oferta Pública de Aquisição de ações). De 
forma simplificada, o acionista controlador irá recomprar ações de emissão da 
companhia e poderá fechar o capital desde que acionistas minoritários titulares de 
mais de 2/3 (dois terços) das ações em circulação aceitem os termos do negócio. 
Negociação 
Finalizada a oferta pública de distribuição, os investidores que adquiriram os 
títulos e valores mobiliários podem revendê-los no chamado mercado secundário, 
onde ocorre a sua negociação entre os investidores. 
Os investidores podem negociar diretamente entre si para comprar e vender 
ações e outros títulos e valores mobiliários. Contudo, na maioria dos casos, essa 
não é a forma mais eficiente porque implica em altos custos de transação. 
Para facilitar a negociação desses títulos no mercado secundário, foram 
criadas instituições que têm por objetivo administrar sistemas centralizados, 
regulados e seguros para a negociação desses títulos. A função básica dessas 
instituições é proporcionar liquidez aos valores de emissão de companhias abertas, 
ou seja, possibilitar ao investidor que adquiriu esses títulos vendê-los de forma 
eficiente e segura. São exemplos destas instituições as bolsas de valores e as 
entidades administradoras do mercado de balcão organizado. 
A atuação nas bolsas de valores e nos mercados de balcão, organizado e não 
organizado, é restrita aos integrantes do sistema de distribuição de valores 
mobiliários, dentre estes as instituições financeiras e sociedades corretoras e 
distribuidoras devidamente autorizadas a funcionar pela CVM e pelo Banco Central 
do Brasil, que atuam em nome de seus clientes, os investidores, comprando e 
vendendo ações, debêntures e outros títulos e valores mobiliários emitidos pelas 
companhias abertas. 
As bolsas de valores e as entidades do mercado de balcão organizado têm o 
status de autorreguladores, pois são responsáveis por estabelecer diversas regras 
relativas ao funcionamento dos mercados por elas administrados e à atuação dos 
intermediários que neles atuam. Ao mesmo tempo, as bolsas de valores e os 
 
 
21 
 
mercados de balcão organizado são supervisionados pela CVM. 
Compreenda as terminologias usadas no Sistema Financeiro 
√ Mercado primário: As empresas ou o governo emitem títulos e valoresmobiliários para captar novos recursos diretamente de investidores. 
√ Mercado secundário: é composto por títulos e valores mobiliários 
previamente adquiridos no mercado primário, ocorrendo apenas a troca de 
titularidade, isto é, a compra e venda. Não envolve mais o emissor e nem a entrada 
de novos recursos de capital para quem o emitiu. Seu objetivo é gerar negócios, isto 
é, dar liquidez aos títulos. 
√ Distribuição primária: corresponde à distribuição de novas ações, sendo os 
recursos captados destinados a aumento de capital da companhia emissora. 
√ Distribuição secundária: corresponde à distribuição de ações já emitidas e 
os recursos captados se destinam aos acionistas vendedores, que podem ser 
investidores estratégicos tais como os Fundos de "Private Equity" (Fundo de 
Investimento em Participações). 
O que é Bolsa de Valores 
As bolsas de valores são ambientes organizados para negociação de títulos e 
valores mobiliários. Sua principal função é proporcionar um ambiente mais líquido, 
transparente e seguro para a realização de negócios, contribuindo assim para a 
eficiência do mercado de capitais. 
As bolsas de valores utilizam sistemas eletrônicos de negociação para 
registro das ordens de compra e venda. No Brasil, atualmente, as bolsas são 
organizadas sob a forma de sociedade por ações (S.A.), regulada e fiscalizada pela 
CVM. As bolsas têm autonomia para exercer seus poderes de autorregulamentação 
sobre as corretoras de valores que nela operam. Todas as corretoras são 
registradas no Banco Central do Brasil e na CVM. 
Somente através das corretoras e distribuidoras, os investidores têm acesso 
aos sistemas de negociação para efetuarem suas transações de compra e venda. 
As companhias que têm ações negociadas nas bolsas são chamadas 
companhias "listadas". A companhia deve, ainda, atender aos requisitos 
estabelecidos pela Lei das S.A. (Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976) e pelas 
instruções da CVM, além de obedecer a uma série de normas e regras 
estabelecidas pelas próprias bolsas. 
 
 
22 
 
Os mercados de capitais são mais eficientes em países onde existem bolsas 
de valores bem estruturadas, transparentes e líquidas. Para que elas desempenhem 
suas funções, o ambiente de negócios do país tem que ser livre e as regras devem 
ser claras. Nestes contextos, as bolsas podem beneficiar todos os indivíduos da 
sociedade e não somente aqueles que detêm ações de companhias abertas. Vejam, 
a seguir, quais são os benefícios gerados pelas bolsas de valores para a economia e 
a sociedade como um todo: 
- Levantando capital para negócios : As bolsas de valores fornecem um 
excelente ambiente para as companhias levantarem capital para expansão de suas 
atividades através da venda de ações, e outros valores mobiliários, ao público 
investidor. 
- Mobilizando poupanças em investimentos: Quando as pessoas investem 
suas poupanças em ações de companhias abertas, isto leva a uma alocação mais 
racional dos recursos da economia, porque os recursos - que, de outra forma, 
poderiam ter sido utilizados no consumo de bens e serviços ou mantidos em contas 
bancárias - são mobilizados e redirecionados para promover atividades que geram 
novos negócios, beneficiando vários setores da economia, tais como, agricultura, 
comércio e indústria, resultando num crescimento econômico mais forte e no 
aumento do nível de produtividade. 
- Facilitando o crescimento de companhias: Para uma companhia, as 
aquisições e/ou fusões de outras empresas são vistas como oportunidades de 
expansão da linha de produtos, aumento dos canais de distribuição, aumento de sua 
participação no mercado etc. 
As bolsas servem como um canal que as companhias utilizam para aumentar 
seus ativos e seu valor de mercado através da oferta de compra de ações de uma 
companhia por outra companhia. Esta é a forma mais simples e comum de uma 
companhia crescer através das aquisições ou fusões. Quando feitas em bolsas, as 
aquisições e fusões são mais transparentes e permitem uma maior valorização da 
companhia, pois as informações são mais divulgadas e há uma maior interação dos 
agentes envolvidos, tanto compradores quanto vendedores. 
- Redistribuindo a renda: Ao dar a oportunidade para uma grande variedade 
de pessoas adquirir ações de companhias abertas e, consequentemente, de torná-
las sócias de negócios lucrativos, o mercado de capitais ajuda a reduzir a 
 
 
23 
 
desigualdade da distribuição da renda de um país. Os investidores - casuais ou 
profissionais -, através do aumento de preço das ações e da distribuição de 
dividendos, têm a oportunidade de compartilhar os lucros nos negócios bem 
sucedidos feitos pelos administradores das companhias. 
- Aprimorando a Governança Corporativa: A demanda cada vez maior de 
novos acionistas, as regras cada vez mais rígidas do governo e das bolsas de 
valores têm levado as companhias a melhorar cada vez mais seus padrões de 
administração e eficiência. Consequentemente, é comum dizer que as companhias 
abertas são mais bem administradas que as companhias fechadas (companhias 
cujas ações não são negociadas publicamente e que geralmente pertencem aos 
fundadores, familiares ou herdeiros ou a um grupo pequeno de investidores). 
Os princípios de governança corporativa estão, cada vez mais, sendo 
aceitos e aprimorados. 
 
- Criando oportunidades de investimento para pequenos investidores: 
Diferentemente de outros empreendimentos que necessitam de grandes somas de 
capital, o investimento em ações é aberto para quaisquer indivíduos, sejam eles 
grandes ou pequenos investidores. Um pequeno investidor pode adquirir a 
quantidade de ações que está de acordo com sua capacidade financeira, tornando-
se sócio minoritário (mesmo tendo participação percentual ínfima no capital da 
companhia), sem que tenha que ficar excluído do mercado de capitais apenas por 
ser pequeno. Desta forma, a bolsa de valores abre a possibilidade de uma fonte de 
renda adicional para pequenos poupadores. 
- Atuando como Termômetro da Economia: Na bolsa de valores, os preços 
das ações oscilam dependendo amplamente das forças do mercado e tendem a 
acompanhar o ritmo da economia, refletindo seus momentos de retração, 
estabilidade ou crescimento. Uma recessão, depressão, ou crise financeira pode 
eventualmente levar a uma queda (ou até mesmo uma quebra) do mercado. Desta 
forma, o movimento dos preços das ações das companhias e, de forma ampla, os 
índices de ações são um bom indicador das tendências da economia. 
- Ajudando no financiamento de projetos sociais: Os governos federal, 
estadual ou municipal podem contar com as bolsas de valores ao emprestar dinheiro 
para a iniciativa privada para financiar grandes projetos de infraestrutura, tais como 
 
 
24 
 
estradas, portos, saneamento básico ou empreendimentos imobiliários para 
camadas mais pobres da população. 
Geralmente, esses tipos de projetos necessitam de grande volume de 
recursos financeiros, que as empresas ou investidores não teriam condições de 
levantar sozinhas sem contar com a participação governamental. Os governos, para 
levantarem recursos, utilizam-se da emissão de títulos públicos. Esses títulos podem 
ser negociados nas bolsas de valores. 
O levantamento de recursos privados, por meio da emissão de títulos, elimina 
a necessidade (pelo menos no curto prazo) de os governos sobretaxarem seus 
cidadãos e, desta maneira, as bolsas de valores estão ajudando indiretamente no 
financiamento do desenvolvimento. 
BM&FBOVESPA S.A. 
No Brasil, opera hoje, como principal bolsa, a BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa 
de Valores, Mercadorias e Futuros - criada em maio de 2008 com a integração entre 
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e Bolsa de Valores de São Paulo 
(BOVESPA), tornando-se a maior bolsa da América Latina, a segunda das Américas 
e a terceira maior domundo. 
 
Nela são negociados títulos e valores mobiliários, tais como: ações de 
companhias abertas, títulos privados de renda fixa, derivativos agropecuários 
(commodities), derivativos financeiros, entre outros valores mobiliários. A 
BM&FBOVESPA também administra mercados de Balcão Organizado. 
O que é Mercado de Balcão Organizado 
O mercado de balcão é dito organizado no Brasil quando as instituições que o 
administram criam um ambiente informatizado e transparente de registro ou de 
negociação e têm mecanismos de autorregulamentação. A principal diferença entre 
mercado de bolsa e de balcão organizado está nas regras de negociação 
estabelecidas para os ativos registrados em cada um deles. Nesse mercado, onde 
também as instituições são autorizadas a funcionar pela CVM e por ela são 
supervisionadas, cria-se um ambiente de menor risco e transparência para os 
investidores se comparado ao mercado de balcão não organizado, em que as 
instituições financeiras negociam títulos e valores mobiliários sem um local físico ou 
sistema eletrônico definidos e organizados. 
 
 
25 
 
Atuam como intermediários no mercado de balcão organizado não somente 
as corretoras de valores, mas também outras instituições financeiras, como bancos 
de investimento e distribuidoras de valores. Além das ações, outros valores 
mobiliários são negociados em mercados de balcão organizado, tais como 
debêntures, cotas de fundos de investimento imobiliário, fundos fechados, fundos de 
investimento em direitos creditórios - FIDCs, certificados de recebíveis imobiliários - 
CRIs, entre outros. 
O primeiro mercado de balcão organizado destinado à negociação de ações 
criado no Brasil foi a Sociedade Operadora de Mercado de Ativos - SOMA, adquirida 
pela BOVESPA em 2002. Em seu lugar, foi implantado o SOMA FIX, atual mercado 
de balcão organizado de títulos de renda fixa da bolsa paulista. 
Cetip - Mercados Organizados 
A Cetip é uma companhia de capital aberto que oferece serviços de registro, 
central depositária, negociação e liquidação de ativos e títulos. 
Em maio de 2008, os associados da Cetip aprovaram, em Assembleia Geral 
Extraordinária, a proposta de desmutualização e a transformação da empresa em 
uma sociedade anônima, e, em 28 de outubro de 2009, a companhia passou a ter 
capital aberto, com ações negociadas no Novo Mercado. 
A empresa é líder no Brasil no registro e depósito de ativos de Renda Fixa e 
Derivativos de Balcão e concentra grande parte das negociações eletrônicas de 
títulos públicos e privados. 
Participantes do mercado brasileiro 
Estes são alguns dos principais agentes participantes do mercado de capitais 
brasileiro: 
√ Emissores 
- Companhias abertas 
√ Intermediários 
- Bancos de Investimento 
- Corretoras de Mercadorias 
- Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários 
- Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários 
- Agentes autônomos de investimento 
- Administradores de carteiras 
 
 
26 
 
√ Administradores de Mercado 
- Bolsas de Valores 
- Depositárias 
- Câmaras de Compensação e Liquidação 
√ Outros 
- Analistas de Mercado de Valores Mobiliários 
- Empresas de Auditoria 
- Consultorias 
 
√ Investidores 
- Pessoas Físicas 
- Institucionais 
- Empresas 
- Estrangeiros 
- Outros 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O Contador é frequentemente visto como um profissional que apenas trazem 
impostos para os empresários pagarem, toda vez que alguém procura o serviço de 
um Contador, não procura por qualidade, e sim por preço, buscando verificar qual 
realiza o serviço mais barato e consegue tirar ou driblar mais os impostos para os 
empresários não pagarem. 
Com essa visão presente em praticamente todo o País, percebido como 
gerador de impostos, o Contador não consegue exercer uma das suas melhores 
funções, que é o auxílio na sintetização das informações para a tomada de decisões 
da empresa. 
Assim, o presente desafio profissional tem como objetivo apresentar uma 
desmistificação do Contador, trazendo conceitos, definições e análises que podem 
fazer a diferença na orientação dos micro e pequenos empresários, desde a 
constituição até o prolongamento da vida útil deste tipo de empresas. 
Em geral, os micro e pequenos empresários não buscam auxílio dos 
Contadores porque acreditam que não precisam deste tipo de serviço, por várias 
 
 
27 
 
justificativas: ou é muito caro, ou não sabem o que o profissional pode fazer, ou 
acham que o profissional os está enganando, etc. 
Entretanto, entendemos que os Contadores são profissionais tão 
importantes quanto os Administradores. Um Administrador não pode ser um 
Contador, mas todo Contador pode ser um Administrador de excelente qualidade, 
pois tendo visão do negócio, pode gerar relatórios com informações que auxiliem 
nas decisões da empresa, seja ela de compra de bens móveis e imóveis, tomada de 
empréstimos de terceiros ou integralização de sócios, dentre outros assuntos tão 
importantes para a empresa praticar um princípio básico que é a Continuidade. 
A partir dos fatos, queremos evidenciar o profissional Contador como um 
profissional altamente capacitado capaz de administrar melhor a empresa, desde 
sua constituição até na tomada de decisões, o que pode ser fundamental para a 
sobrevivência da empresa nesse mercado atual tão agressivo e concorrido. 
Por fim, podemos concluir também, que através de todas as informações 
colhidas e resumidas neste desafio profissional que, a Auditoria Interna cumpre um 
papel fundamental nas Organizações, ela é considerada um controle gerencial que 
funciona através de medições e avaliações da eficiência e eficácia de outros 
controles; auxilia o administrador com dados e informações tecnicamente 
elaborados, relativos às atividades para acompanhamentos e supervisões mediante 
o exame da adequação dos controles, integridade e confiabilidade das informações 
e registros; estabelece sistemas para assegurar a observância das políticas, metas, 
planos, procedimentos, leis, normas e regulamentos, economicidade do 
desempenho e da utilização dos recursos, compatibilidade das operações e 
programas com os objetivos, planos e meios de execução estabelecidos. O auditor 
interno deve ter acesso a todas as áreas e informações, terreno no qual e para o 
qual desenvolverá o seu trabalho. 
Quanto mais informações úteis e oportunas o auditor interno fornecer, maior 
credibilidade será dada ao seu papel funcional dentro da Organização. O auditor 
deverá estar de acordo com as normas de auditoria, juntamente com os 
procedimentos que estabelecem uma disciplina na realização do trabalho; essas 
normas são observadas o processo de auditoria torna-se objetivo, porém é 
necessário que o auditor busque constantemente seu aprimoramento, que esteja 
atualizado, pois o mercado de trabalho está muito competitivo. 
 
 
28 
 
E ao final deste desafio profissional, consideramos de total importância para 
as organizações o processo de auditoria interna contábil, pois esta é a ferramenta 
imprescindível para o controle das informações aos administradores e a tomada de 
decisões. 
São vários os motivos que favorecem a implantação da auditoria interna na 
empresa, como exemplo a eliminação de erros, as empresas de um modo geral 
estão preocupadas com a veracidade de suas informações contábeis. 
A finalidade da Auditoria Interna resume-se em auxiliar os membros da 
organização no desempenho de suas atividades, proporcionando-lhes análises, 
avaliações, recomendações, assessoria e informação relativas às atividades 
revisadas. 
O auditor interno tem o objetivo e responsabilidade de tornar possível a 
harmonia de todas as ações praticadas pela organização, fazendo com que as 
consequências dessa harmonia sejam levadas ao conhecimento a todos os setores 
da empresa e a todos os interessados nos seus serviços. Temque ter senso ético e 
moral pois manuseia informações altamente confidenciais e necessita contato direto 
com seus superiores facilitando o fluxo das informações. 
O gestor munido de uma boa auditoria interna, possui maior possibilidade de 
acertar continuamente o processo decisório e atingir eficácia almejada da empresa, 
seja sob lucro, sobrevivência empresarial ou mudanças na continuidade dos 
empreendimentos. 
De modo geral, as empresas estão se deparando com muitos desafios, 
necessitando assim de profissionais da área contábil para controlar suas atividades 
minuciosamente, ou seja, Auditoria Interna. 
A pesquisa foi fundamental para se alcançar o objetivo geral, pois procurou-se 
de modo resumido e bem claro demonstrar a importância da auditoria interna nas 
organizações, sua contribuição significativa para o controle das informações e 
adequação com as Normas Brasileiras de Auditoria conforme o exposto. 
 
 
 
 
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29 
 
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30 
 
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