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CEPROEN CLINICA CIRURGICA 04 2019

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18
CEPROEN
CENTRO PROFISSIONALIZANTE DE ENSINO 
Matéria: Clinica Cirúrgica 
Equipe 
Debora Raisa
Elaine
Maiane
Rosangela
Paloni
SANTARÉM-PA
JANEIRO 2019
CEPROEN
CENTRO PROFISSIONALIZANTE DE ENSINO 
Trabalho apresentado como requisito para obtenção de nota da disciplina Centro Cirúrgico. Ministrada pela Docente: Enf. Dammy lima.
SANTARÉM-PA
JANEIRO 2019
SUMARIO
1-Introdução.........................................................................................................4
2- Conceito de Procedimento Cirúrgico...............................................................5
3- Conceito de Avaliação Física..........................................................................5
4- Importância da avaliação física no paciente...................................................5
5- Conceito de Anamnese...................................................................................5
6- Importância da Anamnese para a evolução e melhora do paciente...............6
7- Anotação de enfermagem...............................................................................6
8- Mapa Cirúrgico....................................................................................9
9- Relação da avaliação do paciente para cirurgia em relação a idade,sexo,historia pregressa, histórico patológico..................................9
10- conceitos de Pré-operatórios e suas subdivisões.......................................10
11- Importância da assistência de enfermagem................................................10
12- conforto físico para o paciente em Pré-operatório.......................................11
13- conforto psicológico para o paciente em Pré-operatório.............................11
14- assistência de enfermagem em período Pré-operatório..............................12
15- técnicas de preparo físico do paciente........................................................13
16- ênfase no trabalho da equipe nos cuidados de enfermagem......................13
Introdução
Ao longo de sua experiência profissional, como docente em campo de prática em Centro Cirúrgico (CC), a autora tem convivido com situações complexas, no momento da entrada do paciente nesse setor.
Sabe-se que a chegada de uma pessoa que necessita de cirurgia, nesse setor, é sempre precedida da sensação de medo: medo do desconhecido, do ambiente estranho, medo da cirurgia e do seu resultado, medo da anestesia, das alterações da imagem corporal, enfim, medo da morte, além de outros tidos como grandes inimigos do homem. Assim, a necessidade de receber informações, atenção e apoio, como um cuidado especial, é imprescindível, até porque sua percepção está, muitas vezes, aguçada tentando captar algo que possa estar interferindo ou que venha a interferir na sua dita operação. São situações como essas, que podem aumentar os seus temores e, consequentemente, sua ansiedade e insegurança, frente à perspectiva imediata da cirurgia.
Para quem se encontra nessa situação individual, particular e mesmo única, as circunstâncias também apresentam características específicas, uma vez que, ao se aproximar o momento da cirurgia, é comum à pessoa sentir-se atemorizada ou mesmo ameaçada, não só pelo ambiente estranho, equipamentos, paramentação da equipe, pessoas estranhas etc. como, também, pela forma como é recebido considerando que cada pessoa reage de maneira diferente aos seus temores e preocupações.
2- Conceito de Procedimento Cirúrgico
Procedimento cirúrgico é qualquer tipo de procedimento no qual o cirurgião realiza uma intervenção manual ou instrumental no corpo do paciente para diagnosticar, tratar ou curar doenças ou traumatismo, ou para melhorar a funcionalidade ou aparência de parte do corpo.
3- Conceito de Avaliação Física
As avaliações físicas são testes (antropométricos e ergométricos) que identificam o estado atual de condicionamento físico, seja muscular, cardio respiratório e de gordura. Para iniciar um teste, é necessário que se obtenha uma boa anamnese, que nada mais é que um questionário para verificar seus hábitos alimentares, algumas doenças hereditárias, questões cirúrgicas e atividades físicas. 
4- Importância da avaliação física no paciente
A avaliação física tem como objetivo diagnosticar os pontos fortes e fracos do paciente, além de verificar o condicionamento físico, que irá proporcionar informações importantes para a criação de programas de treinamentos adequados.
5- Conceito de Anamnese
Anamnese é uma entrevista realizada pelo profissional de saúde ao seu doente, que tem a intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico de uma doença, ou uma resposta humana aos processos vitais no caso do profissional Enfermeiro. Em outras palavras, é uma entrevista em que o profissional de saúde ajuda o paciente a relembrar todos os fatos que se relacionam com a doença e à pessoa doente. A anamnese é também referenciada como Anamnese Corporal, Ficha de Anamnese ou Anamnese Corporal Completa.
Uma anamnese, como qualquer outro tipo de entrevista, tem formas ou técnicas corretas de serem aplicadas. Ao seguir as técnicas, pode-se aproveitar ao máximo o tempo disponível para o atendimento, o que produz um diagnóstico seguro e um tratamento correto. Sabe-se hoje que a anamnese, quando bem conduzida, é responsável por 85% do diagnóstico na clínica médica, liberando 10% para o exame clínico (físico) e apenas 5% para os exames laboratoriais ou complementares.
 
6- Importância da Anamnese para a evolução e melhora do paciente
Ao analisar e etimologia da palavra anamnese que vem do grego anamnesis, cujo significado é recordar, percebe-se a sua importância dentro do processo de enfermagem. Sendo assim, a etapa da anamnese, consiste na relembrança dos eventos pregressos relacionados à saúde do indivíduo, família e comunidade, para que seja possível identificar com precisão os sinais e sintomas atuais, aproximando-se de a história da doença atual que levou o paciente à consulta. Além disso, para que a anamnese clínica seja a quanto mais fidedigna, faz-se necessário que a rememoração dos acontecimentos referentes à sua história pregressa seja relatada pelo o próprio paciente, pois somente ele será capaz de descrever suas próprias sensações. Salvo em casos específicos no qual o cliente está impossibilitado ou na condição de incapacidade de discorrer ou expressar o acontecido, como em urgências ou até mesmo criança muito nova (SANTOS et al., 2011). Ainda segundo Santos et al. (2011), a anamnese subsequente proporciona informações completas da história da doença atual e patológica pregressa do paciente. Trata-se de conhecê-lo como um todo e a forma como ele interage com o ambiente. 
7- Anotação de enfermagem
É o registro feito pela equipe de enfermagem no prontuário do cliente referente às condições bio-psico-sócio-espirituais e todos os fatos ocorridos com o cliente. 
Regras que orientam a redação: 
Observar a identificação do cliente: nome completo, registro geral, quarto/leito, clínica;
Descrever todas as observações, fatos e cuidados relacionados com o cliente:
*estado psíquico (consciente, inconsciente, orientado, confuso);
*estado afetivo (emoções, sentimentos, capacidade de resolver situações, etc);
*estado físico (queixas, observações em geral, exames, testes, encaminhamentos, alimentação, eliminações, medicamentos, cuidados prestados, resultados destes cuidados); 
Regras que orientam a redação: 
Escrever de modo exato, completo e legível, usando termos descritivos. Ex: O cliente deambula constantemente pelo corredor, torcendo as mãos, apresentando expressão facial de preocupação.
·Usar termos científicos e apenas abreviaturas padronizadas e convencionadas.
Após a data, iniciar com horário e terminar com a assinatura e o registro no Coren.
*T.E: Técnico de Enfermagem Resolução
*A.E: Auxiliar de Enfermagem Coren 191/2006
*Enf: Enfermeiro
*Ac. Enf.: Acadêmico de Enfermagem
Regras que orientam a redação: 
Anotar o horário de forma a evitarambiguidade.
Ex: 22horas para noturno e 10 horas para diurno.
·Terminar uma folha ou página de anotações antes de iniciar outra;
·Fazer várias anotações em diferentes horários durante o plantão;
·Especificar as anotações, Ex: aceitou dieta. Que dieta e qual a quantidade?
Anotações específicas: 
Se realizar curativo, anotar o que foi usado e o que foi observado;
·Se o cliente estiver “sentindo mal”, especificar o que ele está sentindo, o local e a intensidade;
Em caso de dor, especificar a intensidade, o local, fatores que melhoram/pioram a dor e o aspecto da mesma;
·Anotar aspecto, quantidade, cor e odor das eliminações (fezes urina, vômito...);
·Quando chamar plantão para avaliar cliente anotar o horário e o nome do médico.
Anotações específicas: 
Preencher toda a folha de sinais vitais depois de verificado os mesmos, inclusive balanço hídrico.
As anotações devem seguir um sentido lógico, ou seja, deve-se iniciar as anotações dos membros superiores, depois os inferiores, anotando primeiramente a apresentação do cliente e depois os cuidados prestados. 
Anotar fielmente o que foi visto, não dar interpretação pessoal. 
Não se esqueça: 
Chamar o cliente sempre pelo nome, informa-lo sobre os procedimentos e o tratamento que irá ser dispensado;
·Descrever as condições em que o cliente chegou na unidade, e as condições em que estará no momento da alta hospitalar. 
Deambular; Encaminhar; Administrar; Verbalizar; Referir; Queixar;
Soroterapia; Venóclise, acesso venoso periférico, acesso venoso central;
·MMSS (membros superiores);
·MMII (membros inferiores); 
·MSD (membro superior direito); 
·MSE (membro superior esquerdo); 
·MID (membro inferior direito); 
·MIE (membro inferior esquerdo); 
Alguns termos utilizados 
·SSVV (sinais vitais);
·P (pulso=bpm: batimentos por minuto); 
·FC (freqüência cardíaca-bpm); 
·PA (pressão arterial=mmHg: milímetros de mercúrio); 
·Tax (temperatura axilar= graus Celsius); 
·Resp (respiração=irpm: ircursões respiratórias por minuto). 
O cliente durante a internação 
Devemos satisfazer as necessidades básicas do cliente e anotar sempre qual sua atual condição.
·Oxigenação: dispnéico; eupneico; acianótico; cianótico; boa perfusão periférica; em uso de oxigênio complementar por máscara, cateter nasal; entubado; sob ventilação mecânica.
·Nutrição: anotar aceitação pelas dietas, preferências alimentares, intercorrências como por ex. vômitos;
·Eliminações: anotar evacuações, diurese, seus aspectos como cor, odor, aspecto, presença de elementos anormais;
·Sono e repouso: anotar como o cliente está dormindo, comparar com sua rotina em casa, verificar alterações;
·Segurança e conforto: Verificar e anotar necessidade de proteção contra quedas como no caso do paciente agitado, oferecer ambiente tranquilo para o mesmo, anotar alterações de comportamento que possam afetar integridade física ou psíquica do cliente. 
O que não pode haver na anotação?
Não conter rasuras, entrelinhas, linhas em branco ou espaços;
Não conter termos que deem conotação de valor (bem, mal, muito, pouco, etc.);
Conter apenas abreviaturas previstas em literatura; 
Devem ser referentes aos dados simples, que não requeiram maior aprofundamento científico. Não é correto, por exemplo, o técnico ou auxiliar de enfermagem anotar dados referentes ao exame físico do paciente, como abdome distendido, timpânico; pupilas isocóricas, etc., visto que, para a obtenção destes dados, é necessário ter realizado o exame físico prévio, que constitui ação privativa do enfermeiro.
8- Mapa Cirúrgico
A função do relatório "Mapa Cirúrgico" é apresentar, separados por profissional, as cirurgias com suas respectivas datas, os dados do paciente, o procedimento a ser realizado, materiais e medicamentos utilizados, observações e total de cirurgias por dia e por profissional.
Mediante a configuração da janela inicial de parâmetros, deve-se definir os dados de acordo com o intervalo desejado e o se os dados serão separados por Médico ou por Sala Cirúrgica.
9- Relação da avaliação do paciente para cirurgia em relação a idade,sexo,historia pregressa, histórico patológico.
O roteiro para sua execução pode sofrer algumas poucas variações, em função daquilo a que se propõe
A estrutura básica é aquela da anamnese médica clássica, que consta:
a identificação do paciente;
o motivo da consulta ou queixa que o traz ao médico ou terapeuta;
a história da doença atual;
a história pessoal; a história familiar (estas duas poderão vir sob o mesmo título – “História Pessoal e Familiar”);
a história patológica pregressa; um exame psíquico;
uma súmula psicopatológica;
uma hipótese de diagnóstico nosológico.
Além disso, é de nosso interesse que, após a anamnese propriamente dita, conste uma proposição de uma hipótese psicodinâmica, um planejamento para que se conduza o caso e uma breve descrição da atuação terapêutica junto ao paciente em questão.
Um entendimento psicodinâmico do paciente auxilia o terapeuta em seu esforço para evitar erros técnicos.
Há que se ter uma escuta que vá além do que possa parecer à primeira vista. A compreensão da vida intrapsíquica do paciente é de fundamental importância no recolhimento de dados sobre ele.
Uma avaliação psicodinâmica não prescinde da avaliação realizada na anamnese. Pode ser considerada, inclusive, como uma extensão valiosa e significativa dela.
É na busca do funcionamento psicodinâmico do paciente que se tem um melhor entendimento do quanto ele está doente, de como adoeceu e como a doença o serve.
10- conceitos de Pré-operatórios e suas subdivisões.
O termo pré-operatório refere-se aos preparativos realizados antes de uma cirurgia. Pode incluir jejum, uso de medicações (pré-anestésicas, preparo intestinal, etc), tricotomia (raspagem de pelos) e consulta pré-anestésica. Período que antecede a cirurgia.
Período pré-operatório divide-se em mediato e imediato:
*Pré-operatório mediato: o cliente é submetido a exames que auxiliam na confirmação do diagnóstico e que auxiliarão o planejamento cirúrgico, o tratamento clínico para diminuir os sintomas e as precauções necessárias para evitar complicações pós-operatórias, ou seja, abrange o período desde a indicação para a cirurgia até o dia anterior à mesma;
* Pré-operatório imediato: corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos: jejum, limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele e aplicação de medicação pré-anestésica.
11- Importância da assistência de enfermagem.
A Atenção à Saúde é considerada como o conjunto de ações preventivas, curativas e restauradoras prestadas ao indivíduo, isoladamente, ou em grupo, desenvolvida por pessoal profissional, técnico ou auxiliar.
A Assistência de Enfermagem é reconhecida atualmente como um dos componentes básicos dessa Atenção à Saúde prestada ao indivíduo e à comunidade, em todas as etapas do ciclo vital no processo saúde x doença.
Assistir, em enfermagem, significa atender às necessidades do indivíduo incorporada nos 3 níveis de prevenção: primária, secundária e terciária, visando a promoção, proteção, recuperação e reabilitação de sua saúde.
A assistência de enfermagem engloba várias atividades e tarefas que variam de acordo com o grau de complexidade do assistido, as condições da Instituição (recursos humanos e materiais) indo da mais elementar à mais sofisticada.
Destas atividades daremos enfoque principal à consulta de enfermagem, que, em planejamento de saúde é considerada como uma atividade final, passível de mensuração, dado de grande valor para e programação das ações de saúde e, consequentemente, para a avaliação das mesmas.
12- conforto físico para o paciente em Pré-operatório.
O preparo do paciente depende muito do espaço de tempo entre o diagnóstico e o ato cirúrgico. Muitas vezes esse espaço é apenas o suficiente para o preparo da área operatória e o imediato encaminhamento do paciente à sala cirúrgica.
Embora seja necessário executar o trabalho rapidamente, se o paciente estiver em condições, deve-se,ao mesmo tempo em que se procede â limpeza e tricotomia da região, informá-lo sobre a cirurgia a que vai ser submetido. Entretanto, se o paciente permanece alguns dias internado, antes que seja realizado o tratamento cirúrgico, algumas medidas, se adotadas, poderão contribuir grandemente para o bom êxito do tratamento.
Qualquer cirurgia, geralmente, causa apreensão ao paciente, ainda que represente o restabelecimento desejado. Ouvi-lo, procurar conhecer as suas preocupações e tentar esclarecê-lo, pode contribuir para aumentar a sua confiança no tratamento proposto. Vários estudos têm demonstrado que o paciente reage mais cooperativamente após a cirurgia, quando é antecipadamente esclarecido e tem oportunidade de expressar suas preocupações relativas a ela. É de fundamental importância que o paciente esteja consciente de que o sucesso da cirurgia depende em grande parte da sua participação ativa no momento adequado.
Embora a perda de líquidos possa ser compensada terapeuticamente, deve-se estimular a hidratação, oferecendo-se maior quantidade de sucos nos dias que precedem o ato cirúrgico. Se o paciente se apresenta em condições físicas satisfatórias, é de se esperar que sua recuperação se processe de forma rápida e natural.
13- conforto psicológico para o paciente em Pré-operatório.
A doença leva o sujeito a uma situação de crise, já que rompe com o equilíbrio físico e psicológico do paciente. A necessidade de hospitalização e de intervenção cirúrgica potencializa as ameaças pelas quais ele passa, fazendo-o atravessar um momento de ansiedade que interfere no curso do seu tratamento e na sua recuperação. Atrelado a esse quadro, soma-se a falta de informação que, frequentemente, intensifica essa angústia. Este estudo busca, através de uma revisão literária, analisar e discutir o estado emocional do paciente pré-operatório perceptível ao olhar do enfermeiro, salientando a importância de tal reflexão, a fim de promover práticas mais humanizadoras, tão amplamente discutidas no âmbito da saúde pública. Tal análise visa às ações do enfermeiro que podem contribuir para minimizar o medo e a insegurança do paciente, contribuindo beneficamente com todo o processo de tratamento. A Visita Pré-operatória de Enfermagem (VPOE) e o acompanhamento pré-operatório realizado pelo psicólogo se apresentam como grandes aliados no enfrentamento da situação, facilitando a recuperação do paciente. Reflexões dessa natureza são relevantes não apenas ao enfermeiro e ao psicólogo, mas também a todos os profissionais da área, possibilitando, assim, a prestação de um serviço de melhor qualidade, sobretudo, do ponto de vista humano.
O procedimento cirúrgico que sugestiona tal estado emocional é dividido em três fases distintas: o pré-operatório, o transoperatório e o pós-operatório. Embora todas as fases sejam importantes, este trabalho destaca a relevância da fase pré-operatória por considerá-la o período em que o paciente se encontra mais vulnerável em suas necessidades, tanto fisiológicas quanto psicológicas, tornando-se mais propenso a um desequilíbrio. Nessa fase, o enfermeiro e o psicólogo têm papel crucial para o enfrentamento do processo, pois enquanto aquele pode conhecer o paciente e fornecer informações que facilitarão na diminuição de suas angústias, este último pode ajudá-lo a lidar com elas. Essa assistência oferece os subsídios para planejar as ações e contribuir para uma melhor atenção ao paciente nas demais fases do processo cirúrgico. Isso exige não apenas o preparo técnico e teórico desses profissionais, mas também humanísticos.
14- assistência de enfermagem em período Pré-operatório.
Quando falamos em assistência de enfermagem no pré-operatório, antes se torna necessário expor sobre algumas conceituações utilizadas na prática do cuidado, a fim de tornar mais fácil o nosso aprendizado.
O conhecimento teórico que fundamenta o cuidado de enfermagem deve ser construído na intersecção entre a filosofia, que responde à grande questão existencial do homem, a ciência e tecnologia, tendo a lógica formal como responsável pela correção normativa e a ética, numa abordagem epistemológica efetivamente comprometida com a emancipação humana e evolução das sociedades.
A assistência de enfermagem no pré-operatório envolve inúmeras questões que vão, desde os aportes tecnológicos disponíveis até a condição de esclarecimento em saúde do indivíduo fonte do cuidado.
A enfermagem Pré–operatória é uma expressão utilizada para descrever um leque de funções de enfermagem desenvolvidas na experiência cirúrgica.
15- técnicas de preparo físico do paciente.
Levantar informações sobre o estado de saúde do paciente: eis a função do exame físico. É ele que indica eventuais anormalidades e fornece subsídios para o diagnóstico e assistência satisfatória da enfermagem.
Sua aplicação ocorre com o auxílio criterioso de, pelo menos, três técnicas: inspeção, palpação e ausculta – todas elas feitas “da cabeça aos pés do paciente”.
“Esses recursos podem ser seguidos em qualquer enfermidade e em qualquer região do corpo”.
Inspeção
A inspeção consiste na avaliação minuciosa e sistemática da superfície externa. Vários segmentos corporais são observados: aspecto, tamanho, cor, forma e movimento. A inspeção pode ser estática, observando-se os contornos do paciente parado; ou dinâmica, exigindo ao paciente que faça alguns movimentos.
Palpação
“O toque no corpo é o que confirma a existência de dor local”, explica a profissional do Hospital São Camilo. Na palpação, verifica-se o estado das estruturas externas por pressão: a parte superficial do corpo com pressão de 1 cm; a parte profunda com pressão de 4 cm. A percussão, variante da palpação, aplica pequenos golpes no organismo e analisa as vibrações quanto à intensidade, tonalidade e timbre.
Ausculta
Para ser realizado, o procedimento exige ambiente livre de ruídos externos – permitindo, assim, ouvir sons inaudíveis produzidos pelo corpo. A técnica é feita com auxílio de instrumentos. “É quando se verifica a respiração e os batimentos cardíacos, por exemplo,”, ilustra a diretora.
A interpretação do exame físico pode mudar conforme as etapas do ciclo vital do paciente. “Cada uma das etapas tem peculiaridades específicas”, afirma.
O ciclo vital varia de acordo com a literatura científica, mas geralmente abrange quatro fases: nascimento; pediatria (variando até 15 anos ou 18 anos); adulto; e idoso (a partir dos 60 anos).
16- ênfase no trabalho da equipe nos cuidados de enfermagem.
É fora de dúvida que as enfermeiras, no mundo inteiro, recomendam que seja continuamente analisada a faixa de atribuições de cada ocupação de enfermagem. 
No Relatório da Comissão de Peritos em Ensino de Enfermagem, da OMS, que se reuniu em Genebra, em 1953, com a participação da Dra. Glete de Ancântra, está contido o seguinte: "no país em que a evolução da enfermagem se encontra nos primeiros estágios, a formação básica profissional da enfermeira incluirá preparo para ensino e supervisão. Ao desenvolver-se mais, a assistência de enfermagem e a relação enfermeira/paciente receberão maior ênfase na formação da enfermeira".
Em suma, continuamente devemos analisar e corrigir as faixas de funções de todas as ocupações de enfermagem. A enfermeira está se tornando cada vez mais um profissional que atende o cliente.
A equipe de enfermagem
Para utilizar-se o pessoal de enfermagem com o máximo de economia e eficiência tem sido demonstrado que o cuidado centralizado no paciente dado por equipe de enfermagem é a melhor perspectiva.
Por equipe entende-se um grupo social, unido por um objetivo comum, em que cada um deve saber o papel a executar, deve estar familiarizado com as regras do funcionamento da equipe e, voluntariamente, aceitar a direção do líder.
Conclusão
A admissão da pessoa necessitada de  cirurgia, em CC, é um fenômeno complexo, aqui abordado, apenas em alguns aspectos, que se constituíram fruto de observação.
Neste estudo, foi verificado que, embora a preocupação da enfermeira em prestar o cuidadona admissão da pessoa em CC, tenha demonstrado um fazer voltado para a valorização e humanização do paciente, embora  sofrendo transformações na interação e no processo de comunicação, o apoio destinado ao mesmo, pela  equipe médica, entendida a equipe cirúrgica, é de difícil concretização, não sem deixar de direcionar o modo de assistir a pessoa, em CC. Um assistir voltado para os aspectos técnico-operacionais do cuidado, centrados nas condições essenciais ao desenvolvimento da cirurgia que, embora sejam importantes, não podem prescindir dos aspectos humanos do cuidado.
Essa situação pode até estar marginalizando as alternativas de cuidado, com vistas a minimizar o sofrimento da enfermeira, o mesmo acontecendo em relação às formas de enfrentamento do paciente em situações de risco.
A compreensão dessa situação demonstra que além de palavras e tentativas, é necessária uma ação transformadora que deve ter, como ponto de partida, a compreensão do ser, em uma relação humana de troca, de demonstração de afeto e de respeito, assumida por nós enfermeiras e pelo paciente em situações de risco, essencialmente em CC, onde a visão de mundo é totalmente diferente, para  cada um que adentra ali, com a finalidade de ser submetido a algum tipo de cirurgia.
Nesse sentido, é necessário que as enfermeiras reflitam sobre a necessidade de buscar melhores condições de trabalho, de modo que possam oferecer um ambiente mais tranquilo, em penumbra com música ambiente suave, onde seja possível dar tempo ao paciente para expressar seus sentimentos, crenças e valores,  temores e experiências de vida, de forma que possam esses elementos ser trabalhados, não só para melhorar as condições de enfrentamento da cirurgia, e também ao profissional de assegurar melhor qualidade de vida no trabalho.
DINÂMICA DA CAIXINHA
Você vai precisar:
Uma caixinha
Papéis com perguntas
Música
Brindes
Para realizar a brincadeira todo o grupo forma um círculo, a caixinha vai passando de mão em mão enquanto se toca uma música. Quando a música parar quem estiver segurando a caixinha retira um papel com a pergunta. Se responder corretamente ganha um brinde. Mas se errar deverá pagar uma prenda.
Bibliografia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cirurgia
https://www.sitemedico.com.br/o-que-e-uma-avaliacao-fisica-e-qual-a-importancia-para-seu-corpo/
https://www.swimex.com.br/blog/conheca-importancia-da-avaliacao-fisica/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anamnese_(sa%C3%BAde)
https://eventos.set.edu.br/index.php/cie/article/viewFile/5926/2375
http://www.ebserh.gov.br/documents/147715/393018/AVIhe091216100524.pps
http://www.minutoenfermagem.com.br/postagens/2014/08/08/anotacoes-de-enfermagem/
http://interno.totvs.com/mktfiles/tdiportais/helponlineprotheus/p12/portuguese/hspahr92_mapa_cirurgico.htm
https://slideplayer.com.br/slide/10619453/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A9-operat%C3%B3rio
https://www.passeidireto.com/arquivo/24474299/clinica-cirurgica-e-centro-cirurgico
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71671979000400385
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582010000200010
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/cuidados-de-enfermagem-no-pre-operatorio/10066
https://www.secad.com.br/blog/enfermagem/enfermagem-3-etapas-para-realizar-exames-fisicos/
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71671974000100082

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