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500 QUESTÕES Comentadas e Gabaritadas da FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS - FCC

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500 
Questões
Comentadas e Gabaritadas da 
Fundação Carlos Chagas - FCC
FV001-2018
DADOS DA OBRA
Título da obra: Livro de Quetões - Fundação Carlos Chagas - FCC
• Língua Portuguesa 
• Matemática 
• Raciocínio Lógico - Matemático
• Noções de Informática
• Noções sobre Direitos das Pessoas com Deficiência 
• Ética no serviço público 
• Noções de Direito Constitucional 
• Noções de Direito Administrativo
• Noções de Direito do Trabalho 
• Noções de Direito Processual do Trabalho 
• Direito Civil 
• Direito Processual Civil 
• Noções de Administração
• Direito Penal 
• Direito Processual Penal
Autores
Zenaide Auxiliadora Pachegas Branco 
Evelise Leiko Uyeda Akashi 
Carlos Alexandre Quiqueto 
Bruna Pinotti Garcia
Mariela Cardoso 
Bruna Pinotti Garcia
Silvana Guimarães Ferreira 
Greice Aline da Costa Sarquis Pinto
Gestão de Conteúdos
Emanuela Amaral de Souza
Diagramação/Editoração Eletrônica
Elaine Cristina
Igor de Oliveira
Camila Lopes
Thais Regis
Produção Editoral
Suelen Domenica Pereira
Capa
Joel Ferreira dos Santos
LIVRO DE QUESTÕES
Língua Portuguesa ............................................................................................................................................................................................................01
Matemática ..........................................................................................................................................................................................................................12
Raciocínio Lógico - Matemático ..................................................................................................................................................................................20
Noções de Informática .....................................................................................................................................................................................................29
Noções sobre Direitos das Pessoas com Deficiência ........................................................................................................................................41
Ética no serviço público .................................................................................................................................................................................................49
Noções de Direito Constitucional ..............................................................................................................................................................................56
Noções de Direito Administrativo ...............................................................................................................................................................................65
Noções de Direito do Trabalho ...................................................................................................................................................................................75
Noções de Direito Processual do Trabalho ............................................................................................................................................................94
Direito Civil ........................................................................................................................................................................................................................ 113
Direito Processual Civil ................................................................................................................................................................................................. 124
Noções de Administração ........................................................................................................................................................................................... 113
Direito Penal ..................................................................................................................................................................................................................... 148
Direito Processual Penal ............................................................................................................................................................................................... 156
1
LIVRO DE QUESTÕES
Prof. Zenaide Auxiliadora Pachegas Branco
Graduada pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras 
de Adamantina. Especialista pela Universidade Estadual 
Paulista – Unesp
LÍNGUA PORTUGUESA
TST - Analista Judiciário - Especialidade Taquigra-
fia – Superior - FCC/2012
1. Segundo os preceitos da gramática normativa do 
português do Brasil, a única palavra dentre as citadas abai-
xo que NÃO deve ser pronunciada com o acento tônico 
recaindo em posição idêntica àquela em que recai na pa-
lavra avaro é: 
a) mister. 
b) filantropo. 
c) gratuito. 
d) maquinaria. 
e) ibero. 
Destacarei a sílaba tônica nas palavras apresentadas. 
Primeiramente, em “avaro”: avaro (paroxítona).
Em a: mister = oxítona 
Em b: filantropo = paroxítona
Em c: gratuito = paroxítona
Em d: maquinaria = paroxítona 
Em e: ibero = paroxítona
GABARITO OFICIAL: A
TST - Analista Judiciário - Superior - FCC/2012
Uma pergunta
Frequentemente cabe aos detentores de cargos de 
responsabilidade tomar decisões difíceis, de graves con-
sequências. Haveria algum critério básico, essencial, para 
amparar tais escolhas? Antonio Gramsci, notável pensador 
e político italiano, propôs que se pergunte, antes de tomar 
a decisão: − Quem sofrerá? 
Para um humanista, a dor humana é sempre a priorida-
de a se considerar. 
(Salvador Nicola, inédito) 
2. Formula-se com correção e coerência o sentido da 
preocupação de Gramsci na seguinte frase: 
a) Uma das maiores angústias humanas está em terem 
que tomar decisões autoritárias e improcedentes. 
b) Saber quem arcará com o ônus de uma escolha é a 
premissa para uma decisão importante. 
c) A finalidade de toda decisão urgente é de estabele-
cer quem mais deve sofrer com ela. 
d) Ninguém deve sofrer com o peso de uma decisão 
mau tomada, mormente nos casos mais graves. 
e) Sabendo-se de antemão quem sofre ao tomar uma 
decisão, evita-se muitos males.
Indicações de acertos e “erros” entre parênteses:
Em a: Uma das maiores angústias humanas está em te-
rem (ter) que tomar decisões autoritárias e improcedentes. 
Em b: Saber quem arcará com o ônus de uma escolha é 
a premissa para uma decisão importante. 
Em c: A finalidade de toda decisão urgente é de (X) 
estabelecer quem mais deve (X) sofrer (sofrerá) com ela. 
Em d: Ninguém deve sofrer com o peso de uma deci-
são mau (mal) tomada, mormente nos casos mais graves. 
Em e: Sabendo-se de antemão quem sofre ao (se) to-
mar uma decisão, evita-se (evitam-se) muitos males.
GABARITO OFICIAL: B
3. O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-
-se no singular para preencher adequadamente a lacuna 
da frase: 
a) A nenhuma de nossas escolhas ...... (poder) deixar 
de corresponder nossos valores éticos mais rigorosos. 
b) Não se ..... (poupar) os que governam de refletir 
sobre o peso de suas mais graves decisões. 
c) Aos governantes mais responsáveis não ...... (ocor-
rer) tomar decisões sem medir suas consequências. 
d) A toda decisão tomada precipitadamente ...... (cos-
tumar) sobrevir consequências imprevistas e injustas. 
e) Diante de uma escolha, ...... (ganhar) prioridade, re-
comenda Gramsci, os critérios que levam em conta a dor 
humana.
Flexões em destaque e sublinhei os termos que estabe-
lecem concordância:
Em a: A nenhuma de nossas escolhas podem deixar de 
corresponder nossos valores éticos mais rigorosos. 
Em b: Não se poupam os que governam de refletir so-
bre o peso de suas mais graves decisões.Em c: Aos governantes mais responsáveis não ocorre 
tomar decisões sem medir suas consequências. = Isso não 
ocorre aos governantes – uma oração exerce a função de 
sujeito (subjetiva) 
Em d: A toda decisão tomada precipitadamente costu-
mam sobrevir consequências imprevistas e injustas. 
Em e: Diante de uma escolha, ganham prioridade, re-
comenda Gramsci, os critérios que levam em conta a dor 
humana.
GABARITO OFICIAL: C
TST - Técnico Judiciário – Médio - FCC/2012
Todos os jogos se compõem de duas partes: um jogo 
exterior e um jogo interior. O exterior é jogado contra um 
adversário para superar obstáculos exteriores e atingir uma 
meta externa. Para o domínio desse jogo, especialistas dão 
instruções sobre como utilizar uma raquete ou um taco e 
como posicionar os braços, as pernas ou o tronco para al-
cançar os melhores resultados. Mas, por algum motivo, a 
maioria das pessoas têm mais facilidade para lembrar estas 
instruções do que para executá-las. 
Minha tese é que não encontraremos maestria nem 
satisfação em algum jogo se negligenciarmos as habili-
dades do jogo interior. Este é o jogo que se desenrola na 
mente do jogador, e é jogado contra obstáculos como falta 
2
LIVRO DE QUESTÕES
de concentração, nervosismo, ausência de confiança em 
si mesmo e autocondenação. Em resumo, este jogo tem 
como finalidade superar todos os hábitos da mente que 
inibem a excelência do desempenho. 
Muitas vezes nos perguntamos: Por que jogamos tão 
bem num dia e tão mal no outro? Por que ficamos ten-
sos numa competição ou desperdiçamos jogadas fáceis? 
Por que demoramos tanto para nos livrar de um mau 
hábito e aprender um novo? As vitórias no jogo interior 
talvez não acrescentem novos troféus, mas elas trazem 
recompensas valiosas, que são permanentes e que con-
tribuem de forma significativa para nosso sucesso poste-
rior, tanto na quadra como fora dela. 
(Adaptado de W. Timothy Gallwey. O jogo inte-
rior de tênis. Trad. de Mario R. Krausz. S.Paulo: Textono-
vo, 1996. p.13)
4. De acordo com o texto, é correto dizer que
a) o jogo interior está relacionado à satisfação pes-
soal do jogador, não tendo relação direta com seu de-
sempenho numa partida. 
b) os obstáculos confrontados no jogo interior en-
contram-se no próprio indivíduo e não em seu adver-
sário. 
c) os especialistas preocupam-se apenas com instru-
ções que aprimorem o jogo exterior, esquecendo-se de 
tratar do jogo interior. 
d) as recompensas propiciadas pelo jogo interior só 
se tornam permanentes com a prática do jogo exterior. 
e) a prática do jogo interior pode até mesmo dispen-
sar as instruções que costumam ser dadas para o desen-
volvimento do jogo exterior.
O texto apresenta informações quanto à importância 
em aprender a “jogar o jogo interior”, no qual o adversá-
rio é o próprio atleta: (...) [o jogo interior] é jogado con-
tra obstáculos como falta de concentração, nervosismo, 
ausência de confiança em si mesmo e autocondenação.
GABARITO OFICIAL: B
5. As indagações feitas no início do terceiro pará-
grafo 
a) consideram diversas dificuldades e deficiências 
que se relacionam exclusivamente com o exercício do 
jogo exterior. 
b) apontam para comportamentos inexplicáveis na 
prática do esporte, mas que na verdade são típicos de 
todos os seres humanos. 
c) constituem perguntas retóricas, cujo objetivo é 
apenas mostrar a perplexidade do autor quando consi-
dera a instabilidade na prática do jogo exterior. 
d) encontram respostas apenas a partir do momento 
em que se abandona o ambiente esportivo para conside-
rar a vida em sentido amplo. 
e) sugerem que problemas pouco compreensíveis do 
ponto de vista do jogo exterior podem ser esclarecidos 
da perspectiva do jogo interior. 
Voltemos ao texto: Por que jogamos tão bem num dia 
e tão mal no outro? Por que ficamos tensos numa competi-
ção ou desperdiçamos jogadas fáceis? Por que demoramos 
tanto para nos livrar de um mau hábito e aprender um novo? 
Segundo o texto, as respostas para tais perguntas podem 
ser encontradas no mundo interior do atleta. 
GABARITO OFICIAL: E
6. ... se negligenciarmos as habilidades do jogo interior. 
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma 
verbal resultante será: 
a) forem negligenciadas. 
b) fosse negligenciado. 
c) sejam negligenciadas. 
d) for negligenciado. 
e) serem negligenciadas. 
Na voz ativa temos um verbo (negligenciarmos), portan-
to na passiva teremos dois: o auxiliar + o verbo da oração na 
ativa no particípio. Ficará: se as habilidades do jogo interior 
forem negligenciadas.
GABARITO OFICIAL: A
7. O verbo empregado no plural que também poderia 
ter sido flexionado no singular, sem prejuízo para a corre-
ção, está em: 
a) Para o domínio desse jogo, especialistas dão instruções 
sobre...
b) Todos os jogos se compõem de duas partes... 
c) As vitórias no jogo interior talvez não acrescentem no-
vos troféus... 
d) Mas, por algum motivo, a maioria das pessoas têm 
mais facilidade para... 
e) ... todos os hábitos da mente que inibem a exce-
lência do desempenho.
 
Grifarei os sujeitos das orações, o que justifica o verbo 
estar no plural ou singular:
Em a: Para o domínio desse jogo, especialistas dão ins-
truções = plural
Em b: Todos os jogos se compõem de duas partes = 
plural
Em c: As vitórias no jogo interior talvez não acrescentem 
novos troféus = plural 
Em d: Mas, por algum motivo, a maioria das pessoas 
têm mais facilidade para = com a presença do termo “a 
maioria de”, podemos utilizar o verbo tanto no plural (como 
no caso) como no singular (concordando com “a maioria”. 
Teríamos a construção: “a maioria das pessoas tem”).
Em e: ...todos os hábitos da mente que inibem a 
excelência do desempenho. = plural
GABARITO OFICIAL: D
8. Substituindo-se os elementos grifados em segmentos 
do texto, com os ajustes necessários, ambos os pronomes 
foram empregados corretamente em: 
a) como posicionar os braços /alcançar os melhores 
resultados = como posicioná-los / alcançar-lhes 
b) não encontraremos maestria /negligenciarmos as 
habilidades = não encontraremo-la / negligenciarmo-nas 
3
LIVRO DE QUESTÕES
c) especialistas dão instruções /como utilizar uma ra-
quete = especialistas dão-nas / como utilizá-la 
d) superar obstáculos exteriores /atingir uma 
meta externa = superar-nos / atingi-la 
e) não acrescentem novos troféus / elas trazem re-
compensas = não lhes acrescentem / elas as tra-
zem
Correção (em negrito) item a item:
Em a: posicioná-los / alcançá-los 
Em b: não a encontraremos / negligenciarmo-las 
Em c: especialistas dão-nas / como utilizá-la = correta 
Em d: superá-los / atingi-la 
Em e: não os acrescentem / elas as trazem
GABARITO OFICIAL: C
9. Para o domínio desse jogo, especialistas dão instru-
ções sobre como utilizar uma raquete ou um taco e como 
posicionar os braços, as pernas ou o tronco para alcançar os 
melhores resultados. Mas, por algum motivo, a maioria das 
pessoas têm mais facilidade para lembrar estas instruções do 
que para executá-las. 
Os elementos grifados no trecho acima podem ser 
substituídos corretamente, na ordem dada, por: 
a) a respeito de − a fito de – Ademais
b) em torno de − afim de − Não obstante 
c) acerca de − a fim de − Porém 
d) a cerca de − a fim de – Conquanto
e) em torno de − a fito de − Porém 
Poderíamos resolver até por eliminação de itens. No 
“b”, “afim” deveria ser “a fim”; em “d”, “acerca”. Teríamos 
menos itens para análise. O “para” está empregado no sen-
tido de “finalidade”, portanto teríamos apenas o item “c” 
com a expressão grafada de maneira correta (“afim” tem o 
sentido de “afinidade”: “matérias afins”).
GABARITO OFICIAL: C
10. Sobre a pontuação empregada em um segmento 
do texto, é corretoafirmar: 
a) Em mas elas trazem recompensas valiosas, que são 
permanentes e que contribuem de forma significativa... 
(3.º parágrafo), a retirada da vírgula implicaria prejuízo para 
o sentido. 
b) Em Todos os jogos se compõem de duas partes: um 
jogo exterior e um jogo interior (1.º parágrafo), os dois-pon-
tos introduzem uma consequência do que foi enunciado. 
c) Em Este é o jogo que se desenrola na mente do joga-
dor, e é jogado contra obstáculos como... (2.º parágrafo), a 
retirada da vírgula implicaria prejuízo para a correção. 
d) Em Para o domínio desse jogo, especialistas dão ins-
truções sobre como utilizar uma raquete ou um taco... (1.º 
parágrafo), a vírgula isola um segmento que indica causa 
em relação ao que vai ser enunciado. 
e) Em Este é o jogo que se desenrola na mente do jo-
gador (2.º parágrafo), uma vírgula poderia ser colocada 
imediatamente depois do termo jogo, mas prejudicaria o 
sentido, pois introduziria uma oração explicativa, comple-
mentando o termo “jogo” – citado anteriormente. 
Vamos aos itens:
Em a: mas elas trazem recompensas valiosas, que são 
permanentes e que contribuem de forma significativa... = a 
retirada da vírgula implicaria prejuízo para o sentido, pois 
passaria o período - “que são permanentes” - explicativo 
para um restritivo, especificando o tipo de recompensas 
sobre as quais se fala.
Em b: Todos os jogos se compõem de duas partes: um 
jogo exterior e um jogo interior = os dois-pontos introdu-
zem uma explicação, um complemento do que foi enun-
ciado. 
Em c: Este é o jogo que se desenrola na mente do jo-
gador, e é jogado contra obstáculos como = a retirada da 
vírgula não implicaria prejuízo para a correção. 
Em d: Para o domínio desse jogo, especialistas dão ins-
truções sobre como utilizar uma raquete ou um taco = a 
vírgula isola um segmento que indica finalidade em relação 
ao que vai ser enunciado. 
Em e: Este é o jogo que se desenrola na mente do jogador 
= uma vírgula poderia ser colocada imediatamente depois 
do termo jogo, sem prejuízo para o sentido e a correção.
GABARITO OFICIAL: A
11. As vitórias no jogo interior talvez não acrescen-
tem novos troféus, mas elas trazem recompensas valio-
sas, [...] que contribuem de forma significativa para nosso 
sucesso posterior, tanto na quadra como fora dela.
Mantêm-se adequados o emprego de tempos e mo-
dos verbais e a correlação entre eles, ao se substituírem os 
elementos sublinhados na frase acima, na ordem dada, 
por: 
a) tivessem acrescentado − trariam − contribuírem 
b) acrescentassem − têm trazido − contribuírem 
c) tinham acrescentado − trarão − contribuiriam 
d) acrescentariam − trariam− contribuíram 
e) tenham acrescentado − trouxeram − Contribuíram
Questão que envolve correlação verbal. Realizando as 
alterações solicitadas, segue como ficariam (em destaque):
Em a: tivessem acrescentado – trariam − contribuiriam 
Em b: acrescentassem – trariam − contribuiriam 
Em c: tinham acrescentado – trouxeram − contribuí-
ram 
Em d: acrescentassem – trariam − contribuíram 
Em e: tenham acrescentado – trouxeram − Contribuí-
ram = correta
GABARITO OFICIAL: E
Discos voadores
Faz tempo que não se veem discos voadores. Passou 
a moda? Os ETs não nos querem mais? Enjoaram de nós? 
Cansaram-se da paisagem do planeta e foram rodopiar em 
outras galáxias? Terão achado que os pintamos feios de-
mais? Ou nós é que simplesmente desistimos deles? 
Cresci no auge da boataria. Começou com um piloto 
norte-americano de caças contando que havia visto nove 
estranhos discos voadores brilhantes evoluindo perto de 
um monte, no estado de Washington. Era 24 de junho de 
4
LIVRO DE QUESTÕES
1947, Guerra Fria, e a onda começou: seria coisa dos russos 
ou de outro planeta. Venceu a hipótese de naves vindas do 
espaço sideral, bem mais sensacional e perturbadora. 
Depois, outras formas de objetos voadores não identifica-
dos foram engrossando a onda. 
Antes, não se via. Cronistas de reinos passados, gênios 
das navegações, historiadores, cientistas, jornais, cronistas 
dos primeiros quatrocentos anos da imprensa não falam 
de discos, pratos ou charutos voadores, nem de pessoas 
que os tivessem avistado. Ninguém foi abduzido de 1950 
para trás. As religiões não deixavam sequer pensarmos em 
outros mundos, quanto mais em outros seres. Pois, se Deus 
houvesse criado outros seres em outros mundos, teria con-
tado para os profetas. Portanto, não havia. 
Minto. O profeta Ezequiel, de 600 anos antes de 
Cristo, relata que viu grandes rodas luminosas girando no 
ar, subindo e descendo, e havia seres lá dentro. Melhor 
pensar que eram anjos. Antes da boataria, só deuses e an-
jos desciam até a superfície da Terra; e diabos subiam. 
(Adaptado de Ivan Ângelo. Certos homens. Porto Ale-
gre: Arquipélago, 2011. p.151-2)
12. Com relação aos discos voadores, o autor 
a) mostra-se convencido de sua existência, apresen-
tando argumentos que vão do testemunho de um piloto 
americano até um episódio bíblico. 
b) sugere que foram apenas um modismo, limitado a 
um período relativamente curto quando considerada a his-
tória da humanidade. 
c) afirma que a visão deles, como ocorre com todo fe-
nômeno espiritual, só costuma ser concedida àqueles dis-
postos a acreditar antes de ver. 
d) mostra-se surpreso por evidências como as que fo-
ram noticiadas a partir de 1950 terem demorado tanto a 
surgir. 
e) sugere que a sua existência não poderia ser compro-
vada a não ser com o auxílio de uma nova religião, 
diferente daquela do passado.
Voltemos ao texto: com informações dele retiradas 
(Passou a moda? Ou nós é que simplesmente desistimos de-
les? [...] Cresci no auge da boataria... [...] As religiões não 
deixavam sequer pensarmos em outros mundos, quanto 
mais em outros seres.), chega-se à conclusão de que, para 
o autor, discos voadores foram algo da época, modismo.
GABARITO OFICIAL: B
13. O segmento do texto corretamente expresso em 
outras palavras está em: 
a) Cresci no auge da boataria = Coloquei-me acima do 
falatório 
b) rodopiar em outras galáxias = ficar girando em ou-
tros sistemas estelares 
c) Cronistas de reinos passados = Tabeliães de monar-
quias preconizadas 
d) Ninguém foi abduzido = Nenhuma pessoa foi agra-
ciada 
e) naves vindas do espaço sideral = naus chegadas de 
um lugar improvável
Em a: Cresci no auge da boataria = cresci quando o as-
sunto era muito falado
Em b: rodopiar em outras galáxias = ficar girando em 
outros sistemas estelares = correta 
Em c: Cronistas de reinos passados = cronistas de outras 
épocas e interesses 
Em d: Ninguém foi abduzido = “raptado” por um alienígena 
Em e: naves vindas do espaço sideral = naves oriundas 
do espaço
GABARITO OFICIAL: B
14. ... e anjos desciam até a superfície da Terra... 
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o 
grifado acima está em: 
a) ... que simplesmente desistimos deles? 
b) Cresci no auge da boataria.
c) ... que não se veem discos voadores.
d) As religiões não deixavam sequer...
e) ... seria coisa dos russos ou de outro planeta.
Desciam = pretérito imperfeito do Indicativo
Em a: desistimos = pretérito perfeito do Indicativo
Em b: Cresci = pretérito perfeito do Indicativo
Em c: veem = presente do Indicativo
Em d: deixavam = pretérito imperfeito do Indicativo
Em e: seria = futuro do pretérito do Indicativo
GABARITO OFICIAL: D
15. Uma redação alternativa para um segmento do tex-
to, em que se mantêm a lógica e a correção, é: 
a) Melhor pensar que eram anjos, por que antes da boa-
taria, só desciam na superfície da Terra deuses e anjos. 
b) Fazem muitos anos que não são vistos discos voa-
dores: nos perguntamos se foi por causa de que a 
moda passou ou se os ETs já não nos querem mais. 
c) Cresci no auge daboataria, cuja começou com nove 
estranhos discos voadores brilhantes que haviam visto um 
piloto norte-americano de caças. 
d) Antes de 1950, ninguém foi abduzido, embora as re-
ligiões não deixavam que sequer pensemos em outros 
mundos, muito menos em outros seres. 
e) O profeta Ezequiel relata ter visto grandes rodas 
luminosas que giravam no ar, subiam e desciam, e em cujo 
interior existiam seres.
Correções em negrito:
Em a: Melhor pensar que eram anjos, porque antes da 
boataria só desciam na superfície da Terra deuses e anjos. 
Em b: Faz muitos anos que não são vistos discos voado-
res. Perguntamo-nos se foi por causa da moda que passou 
ou se os ETs já não nos querem mais. 
Em c: Cresci no auge da boataria, a qual começou com 
nove estranhos discos voadores brilhantes, vistos por um 
piloto norte-americano de caças. 
Em d: Antes de 1950, ninguém foi abduzido. As religiões 
não deixavam sequer que pensássemos em outros mun-
dos, muito menos em outros seres. 
Em e: O profeta Ezequiel relata ter visto grandes rodas 
luminosas que giravam no ar, subiam e desciam, e em cujo 
interior existiam seres.
GABARITO OFICIAL: E
5
LIVRO DE QUESTÕES
16. Cronistas de reinos passados, gênios das navegações 
[...] não falam de discos, pratos ou charutos voadores... 
O verbo que NÃO foi empregado com o mesmo tipo 
de complemento que o verbo grifado acima está em: 
a) ... sequer pensarmos em outros mundos ...
b) Enjoaram de nós?
c) Venceu a hipótese de naves... 
d) Começou com um piloto norte-americano de ca-
ças...
e) ... que simplesmente desistimos deles?
O verbo “falar” é transitivo direto (pede complemento 
sem preposição). Na oração ele exerce a função de transi-
tivo indireto (presença de preposição). O enunciado pede 
qual item apresenta o verbo SEM preposição (O verbo que 
NÃO foi empregado com o mesmo tipo de complemento). 
Destaquei as preposições:
Em a: ...sequer pensarmos em outros mundos = tran-
sitivo indireto
Em b: Enjoaram de nós? = transitivo indireto
Em c: Venceu a hipótese de naves = transitivo direto 
Em d: Começou com um piloto norte-americano de 
caças = transitivo indireto 
Em e: ...que simplesmente desistimos deles (de + eles) 
= transitivo indireto
GABARITO OFICIAL: C
17. Considere: 
...... angústia de imaginar que o homem pode estar só 
no universo soma-se a curiosidade humana, que se 
prende ...... tudo o que é desconhecido, para que não 
desapareça de todo o interesse por pistas que dariam emba-
samento ...... teses de que haveria vida em outros planetas. 
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na 
ordem dada: 
a) À – a − às 
b) A – à − as 
c) À – a − as 
d) A – a − às 
e) À – à − as 
 
Interpretemos o período: ...angústia de imaginar que 
o homem pode estar só no universo soma-se a curiosida-
de humana = somaremos a curiosidade humana com a 
angústia de imaginar. Portanto, redigiremos: à (= “com a 
angústia”) angústia soma-se a curiosidade. Completamos 
a primeira lacuna. Ficamos apenas com os itens “a” e “e”. 
Antes de palavra masculina (tudo) não há acento indicativo 
de crase. Restou apenas a alternativa “a”!
À angústia de imaginar que o homem pode estar só 
no universo soma-se a curiosidade humana, que se prende 
a tudo o que é desconhecido, para que não desapareça de 
todo o interesse por pistas que dariam embasamento às 
teses de que haveria vida em outros planetas
GABARITO OFICIAL: A
18. Está inteiramente adequada a pontuação da frase: 
a) Objetos voadores não identificados, mais conheci-
dos como óvnis foram, não apenas objeto, de acaloradas 
controvérsias, como tema de inúmeros filmes de su-
cesso, principalmente aqueles produzidos em Holly-
wood essa verdadeira fábrica de sonhos. 
b) Objetos voadores, não identificados, mais conheci-
dos como óvnis foram, não apenas objeto de acaloradas 
controvérsias, como tema de inúmeros filmes de su-
cesso, principalmente, aqueles produzidos em Holly-
wood essa verdadeira fábrica de sonhos. 
c) Objetos voadores não identificados mais conheci-
dos, como óvnis foram não apenas, objeto de acaloradas 
controvérsias, como tema de inúmeros filmes, de sucesso, 
principalmente aqueles produzidos, em Hollywood, essa 
verdadeira fábrica de sonhos. 
d) Objetos voadores não identificados, mais conheci-
dos como óvnis, foram não apenas objeto de acaloradas 
controvérsias, como tema de inúmeros filmes de sucesso, 
principalmente aqueles produzidos em Hollywood, essa 
verdadeira fábrica de sonhos. 
e) Objetos voadores, não identificados, mais conheci-
dos como óvnis foram não apenas, objeto de acaloradas 
controvérsias, como tema de inúmeros filmes, de sucesso 
principalmente aqueles produzidos em Hollywood, essa 
verdadeira fábrica de sonhos.
Assinalei com X as pontuações em locais inadequados 
e acrescentei entre parênteses as faltantes:
Em a: Objetos voadores não identificados, mais conhe-
cidos como óvnis (,) foram, (X) não apenas objeto, (X) de 
acaloradas controvérsias, como tema de inúmeros filmes 
de sucesso, principalmente aqueles produzidos em Holly-
wood (,) essa verdadeira fábrica de sonhos. 
Em b: Objetos voadores, (X) não identificados, mais 
conhecidos como óvnis (,) foram, (X) não apenas objeto 
de acaloradas controvérsias, como tema de inúmeros fil-
mes de sucesso, principalmente, (X) aqueles produzidos 
em Hollywood (,) essa verdadeira fábrica de sonhos. 
Em c: Objetos voadores não identificados (,) mais co-
nhecidos, (X) como óvnis (,) foram não apenas, (X) objeto 
de acaloradas controvérsias, como tema de inúmeros fil-
mes, (X) de sucesso, principalmente aqueles produzidos, 
(X) em Hollywood, essa verdadeira fábrica de sonhos. 
Em d: Objetos voadores não identificados, mais conhe-
cidos como óvnis, foram não apenas objeto de acaloradas 
controvérsias, como tema de inúmeros filmes de sucesso, 
principalmente aqueles produzidos em Hollywood, essa 
verdadeira fábrica de sonhos. = correta 
Em e: Objetos voadores, (X) não identificados, mais 
conhecidos como óvnis (,) foram não apenas, (X) objeto 
de acaloradas controvérsias, como tema de inúmeros fil-
mes, (X) de sucesso (,) principalmente aqueles produzidos 
em Hollywood, essa verdadeira fábrica de sonhos.
GABARITO OFICIAL: D
6
LIVRO DE QUESTÕES
TST - Analista Judiciário - Especialidade Medicina 
do Trabalho – Superior - FCC/2012
19. As normas de concordância verbal estão plena-
mente acatadas em: 
a) Aos ateus não se devem dispensar o mesmo trata-
mento de que foram vítimas os primeiros adeptos do cris-
tianismo. 
b) Nunca faltaram aos homens de todas as épocas o 
recurso das crenças no sobrenatural e a empolgação pelas 
artes da magia. 
c) Não se deixam levar pelas crenças transcendentes 
quem só costuma atender as exigências do pensamento 
racional. 
d) Poupem-se da ira dos fanáticos de sempre aquele 
tipo de pesquisador que se baseia tão somente nos fenô-
menos que se podem avaliar. 
e) Nunca se abrandaram nos homens e mulheres que 
não se valem da fé religiosa a reação hostil dos que se pro-
clamam filhos de Deus.
Correções em destaque. Sublinhei os sujeitos que “re-
gem” os verbos:
Em a: Aos ateus não se deve dispensar o mesmo trata-
mento de que foram vítimas os primeiros adeptos do cris-
tianismo. 
Em b: Nunca faltaram aos homens de todas as épocas o 
recurso das crenças no sobrenatural e a empolgação pelas 
artes da magia. = correta
Em c: Não se deixa levar pelas crenças transcendentes 
quem só costuma atender as exigências do pensamento 
racional. 
Em d: Poupa-se da ira dos fanáticos de sempre aquele 
tipo de pesquisador que se baseia tão somente nos 
fenômenos que se podem avaliar. 
Em e: Nunca se abrandou nos homens e mulheres que 
não se valem da fé religiosa a reação hostil dos que sepro-
clamam filhos de Deus.
GABARITO OFICIAL: B
20. Está inadequado o emprego do elemento subli-
nhado na seguinte frase: 
a) Sou ateu e peço que me deem tratamento similar ao 
que dispenso aos homens religiosos. 
b) A intolerância religiosa baseia-se em preconceitos 
de que deveriam desviar-se todos os homens verdadeira-
mente virtuosos. 
c) A tolerância é uma virtude na qual não podem pres-
cindir os que se dizem homens de fé. 
d) O ateu desperta a ira dos fanáticos, a despeito de 
nada fazer que possa injuriá-los ou desrespeitá-los. 
e) Respeito os homens de fé, a menos que deixem de 
fazer o mesmo com aqueles que não a têm.
Corrigindo o inadequado:
Em a: Sou ateu e peço que me deem tratamento similar 
ao que dispenso aos homens religiosos. 
Em b: A intolerância religiosa baseia-se em preconcei-
tos de que deveriam desviar-se todos os homens verdadei-
ramente virtuosos. 
Em c: A tolerância é uma virtude na qual (de que) não 
podem prescindir os que se dizem homens de fé. 
Em d: O ateu desperta a ira dos fanáticos, a despeito de 
nada fazer que possa injuriá-los ou desrespeitá-los. 
Em e: Respeito os homens de fé, a menos que deixem 
de fazer o mesmo com aqueles que não a têm.
GABARITO OFICIAL: C
21. Transpondo-se para a voz passiva a construção Os 
ateus despertariam a ira de qualquer fanático, a forma 
verbal obtida será:
a) seria despertada. 
b) teria sido despertada. 
c) despertar-se-á. 
d) fora despertada. 
e) teriam despertado. 
Os ateus despertariam a ira de qualquer fanático
Fazendo a transposição para a voz passiva, temos: A ira 
de qualquer fanático seria despertada pelos ateus.
GABARITO OFICIAL: A
Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul 
- Técnico Judiciário – Médio – FCC – 2017
(adaptada) Atenção: Para responder às questões, leia o 
texto abaixo.
A literatura é uma arte solitária. Seu labor é da mente 
para a página. Sua estranha fantasia é a de que alguém 
possa dar forma ao idioma para que outra experiência 
mental e individual se realize: a do leitor. Apesar de saraus 
e oficinas, a escrita raramente escapa de ser esta atividade 
insossa e desertada: sentar e escrever sozinho. E, se tam-
bém são solitárias a pintura e a escultura, ambas têm a van-
tagem de serem dinâmicas, físicas, performáticas, de um 
modo que as aproxima mais das artes coletivas, como a 
dança, a música, o teatro, o cinema.
Quando fui músico, muitas vezes reclamei dos ensaios, 
dos shows em que o som estava péssimo, de contratantes 
que não entregavam o que prometiam, mas, em especial, 
do trabalho que a difícil democracia de participar de uma 
banda grande demandava. Quantas viagens, quantas dis-
cussões, quantas concessões. E quantas alegrias, quantas 
vezes olhar para o lado e cruzar com a mirada de alguém 
que estava ali junto contigo, numa construção maior por-
que erguida por mais gentes. Mais artistas de um lado, 
mais espectadores de outro.
(Adaptado de: GONZAGA, Pedro. Reclamação. Dispo-
nível em: http://zh.clicrbs.com.br)
22. Ao traçar um paralelo entre as diferentes artes, o 
autor sugere que a literatura
a) exige relativamente maior isolamento.
b) é irracional, o que a torna inferior.
c) requer menos esforço intelectual.
d) demanda uma maior socialização.
e) exclui a necessidade de validação.
7
LIVRO DE QUESTÕES
Voltemos ao texto: A literatura é uma arte solitária (...) 
a escrita raramente escapa de ser esta atividade insossa e 
desertada: sentar e escrever sozinho. Com estas afirmações 
o autor sugere que a literatura é uma arte que se faz sozi-
nho, a sós.
GABARITO OFICIAL: A
23. A literatura é uma arte solitária. Seu labor é da men-
te para a página. Sua estranha fantasia é a de que alguém 
possa dar forma ao idioma para que outra experiência men-
tal e individual se realize: a do leitor. (1.º parágrafo)
No contexto dado, o vocábulo a, em destaque, retoma:
a) experiência.
b) arte.
c) mente.
d) página.
e) fantasia.
Podemos responder à questão apenas relendo o enun-
ciado da questão: Sua estranha fantasia é a de que alguém 
possa dar forma ao idioma para que outra experiência 
mental e individual se realize: a [experiência] do leitor. 
GABARITO OFICIAL: A
24. Apesar de saraus e oficinas, a escrita raramente 
escapa de ser esta atividade insossa e desertada: sentar e 
escrever sozinho. (1.º parágrafo)
A oração destacada pode ser substituída, conforme a 
norma-padrão da língua, por
a) A despeito de haverem saraus e oficinas
b) Se bem que promova-se saraus e oficinas
c) Ainda que aconteça saraus e oficinas
d) Embora exista saraus e oficinas
e) Mesmo que haja saraus e oficinas
Dá para chegar ao item correto até por eliminação, pois 
4 (quatro) deles apresentam erros quanto à concordância 
verbal e colocação pronominal – além de não substituírem 
adequadamente o termo em destaque:
Em a: A despeito de haverem (haver) saraus e oficinas
Em b: Se bem que (se promovam) promova-se saraus 
e oficinas
Em c: Ainda que aconteça (aconteçam) saraus e oficinas
Em d: Embora exista (existam) saraus e oficinas
Em e: Mesmo que haja saraus e oficinas (correta)
GABARITO OFICIAL: E
25. E, se também são solitárias a pintura e a escultura, 
ambas têm a vantagem de serem dinâmicas, físicas, per-
formáticas, de um modo que as aproxima mais das artes 
coletivas, como a dança, a música, o teatro, o cinema. (1.º 
parágrafo)
Uma frase coerente com essa afirmação e escrita de 
acordo com a norma-padrão da língua é: 
a) As artes coletivas – pintura, escultura, dança, música, 
teatro e cinema – mantém em comum o fato de serem di-
nâmicas, físicas e performáticas.
b) O simples fato de serem performáticas fazem da 
pintura e da escultura artes próximas das demais artes co-
letivas (a dança, a música, o teatro e o cinema).
c) A pintura e a escultura partilham um dinamismo ca-
racterístico das artes coletivas, quais sejam: a dança, a mú-
sica, o teatro e o cinema.
d) Na medida em que são solitárias, a pintura e a escul-
tura tornam-se tão dinâmicas quanto a dança, a música, o 
teatro, o cinema.
e) As artes dinâmicas, físicas e performáticas, como a 
pintura, a escultura, a dança, a música, o teatro e o cinema 
deve se voltar ao coletivo.
Correções entre parênteses:
Em a: As artes coletivas – pintura, escultura, dança, 
música, teatro e cinema – mantém (mantêm) em comum 
o fato de serem dinâmicas, físicas e performáticas.
Em b: O simples fato de serem performáticas fazem 
(faz) da pintura e da escultura artes próximas das demais 
artes coletivas (a dança, a música, o teatro e o cinema).
Em c: A pintura e a escultura partilham um dinamismo 
característico das artes coletivas, quais sejam: a dança, a 
música, o teatro e o cinema. = correta
Em d: Na (À) medida em que são solitárias, a pintura 
e a escultura tornam-se tão dinâmicas quanto a dança, a 
música, o teatro, o cinema.
Em e: As artes dinâmicas, físicas e performáticas, 
como a pintura, a escultura, a dança, a música, o teatro e 
o cinema deve (devem) se voltar ao coletivo.
GABARITO OFICIAL: C
26. A leitura do 2.º parágrafo permite concluir que o 
autor
a) desistiu de sua carreira musical após desentender-
-se com a banda.
b) se arrepende de ter agido de modo egoísta com 
seus companheiros.
c) demonstra ressentimento por não ter alcançado o 
sucesso que buscava.
d) sente falta de alguns aspectos de sua experiência 
como músico.
e) tinha uma timidez acentuada para se apresentar 
diante do público.
Voltemos ao parágrafo: Quando fui músico, muitas 
vezes reclamei dos ensaios, dos shows em que o som es-
tava péssimo, de contratantes que não entregavam o que 
prometiam, mas, em especial, do trabalho que a difícil de-
mocracia de participar de uma banda grande demandava. 
Quantas viagens, quantas discussões, quantas concessões. 
E quantas alegrias, quantas vezes olharpara o lado e cru-
zar com a mirada de alguém que estava ali junto contigo, 
numa construção maior porque erguida por mais gentes. 
Mais artistas de um lado, mais espectadores de outro. A 
conjunção “e” nos dá a ideia de que, apesar dos pontos 
negativos apresentados anteriormente, o autor se deixa 
levar pela lembrança das coisas boas que sentira quando 
era músico.
GABARITO OFICIAL: D
8
LIVRO DE QUESTÕES
27. No contexto do 2.º parágrafo, a palavra democra-
cia, em destaque, refere-se precisamente a
a) uma organização coletiva com regras de comporta-
mento estabelecidas por uma minoria.
b) uma conjuntura política, em que os governantes são 
escolhidos em eleições diretas.
c) um regime de governo em que os políticos tomam 
decisões baseadas no bem comum.
d) um contexto de interação respeitosa entre integran-
tes de um determinado grupo.
e) um modo de convivência desorganizado por não ter 
uma figura de liderança determinada.
Dentre as alternativas apresentadas, a única que se re-
laciona com o texto é a “d”.
GABARITO OFICIAL: D
28. (adaptada) O segmento destacado está substituí-
do, segundo a norma-padrão da língua, por um pronome 
em:
a) Ele viu o jogo... // Ele o viu...
b) Basta comparar os tapes dos referidos gols. // Bas-
ta lhes comparar.
c) ... ele pega a bola... // ... ele lhe pega...
d) ... desejo fazer uma grave denúncia... // ... desejo 
fazer-lhe...
e) ... querem receber autorais... // ... querem o receber...
Vamos aos itens:
Em a: Ele viu o jogo... // Ele o viu... = correta (o prono-
me pessoal atrai o pronome oblíquo)
Em b: Basta comparar os tapes dos referidos gols. // 
Basta compará-los (comparar quem? “eles” = sem prepo-
sição)
Em c: ... ele pega a bola... // ... ele a pega (sem prepo-
sição; “pega ela”)
Em d: ... desejo fazer uma grave denúncia... // ... desejo 
fazê-la (objeto direto)
Em e: ... querem receber autorais... // ... querem rece-
bê-los (ou os receber) 
GABARITO OFICIAL: A
29. As regras de concordância estão plenamente res-
peitadas na frase:
a) A exibição de gols na mídia poderiam render direitos 
autorais aos jogadores de futebol?
b) Um vídeo e uma testemunha são os trunfos com o 
qual conto para atestar o que digo.
c) Bermudões e chinelos eram o que usavam o juiz que 
apitou o jogo em que fiz o gol.
d) Se forem comparados os gols dos jogadores, será 
possível constatar uma semelhança.
e) O jogador inglês fez um belo gol, e talvez seja legíti-
mo a cobrança dos direitos autorais.
Correções entre parênteses:
Em a: A exibição de gols na mídia poderiam (poderia) 
render direitos autorais aos jogadores de futebol?
Em b: Um vídeo e uma testemunha são os trunfos com 
o qual (com os quais) conto para atestar o que digo.
Em c: Bermudões e chinelos eram o que usavam (usa-
va) o juiz que apitou o jogo em que fiz o gol.
Em d: Se forem comparados os gols dos jogadores, 
será possível constatar uma semelhança. = correta
Em e: O jogador inglês fez um belo gol, e talvez seja 
legítimo (legítima) a cobrança dos direitos autorais.
GABARITO OFICIAL: D
Governo do Estado do Amapá - Secretaria de Es-
tado da Administração 
Agente de Polícia Civil – Médio - FCC - 2017
30. O verbo indicado entre parênteses deverá flexio-
nar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado 
na frase:
a) Dez segundos entre a reação e a decisão (poder) 
representar a diferença entre a civilização e a barbárie.
b) As palavras abismo e ponte, empregadas de modo 
expressivo, (constituir) uma relação de antítese ou opo-
sição.
c) A distinção entre violenta emoção e premeditada 
violência (implicar) consideráveis abrandamentos na pe-
nalidade.
d) Não (caber), aos violentos reincidentes, invocar ra-
zões de súbita emoção a cada crime que cometam.
e) Depois que se (deixar) dominar pelos selvagens 
instintos, não há como o homem violento reparar sua 
brutalidade.
Analisemos:
Em a: Dez segundos entre a reação e a decisão (poder) 
representar a diferença entre a civilização e a barbárie.
Dez segundos podem = sofre flexão, mas não devido à 
concordância com o termo grifado
Em b: As palavras abismo e ponte, empregadas de 
modo expressivo, (constituir) uma relação de antítese ou 
oposição.
As palavras abismo e ponte constituem = sofre flexão, 
mas não devido à concordância com o termo grifado
Em c: A distinção entre violenta emoção e premedi-
tada violência (implicar) consideráveis abrandamentos na 
penalidade.
A distinção implica = flexão concordando com o ter-
mo em destaque
Em d: Não (caber), aos violentos reincidentes, invocar 
razões de súbita emoção a cada crime que cometam.
Não cabem aos violentos = sofre flexão, mas não devi-
do à concordância com o termo grifado
Em e: Depois que se (deixar) dominar pelos selvagens 
instintos, não há como o homem violento reparar sua 
brutalidade.
Depois que se deixar dominar = sofre flexão, mas não 
devido à concordância com o termo grifado
GABARITO OFICIAL: C
9
LIVRO DE QUESTÕES
O lugar-comum
O lugar-comum, ou chavão, nos faculta falar e pensar 
sem esforço. Ninguém é levado a sério com ideias originais, 
que desafiam nossa preguiça. Ouvem-se aqui e ali frases 
como esta, dita ainda ontem por um político:
− Este país não fugirá de seu destino histórico!
O sucesso de tais tiradas é sempre infalível, embora os 
mais espertos possam desconfiar que elas não querem dizer 
coisa alguma. Pois nada foge mesmo ao seu destino histó-
rico, seja um império que desaba ou uma barata esmagada.
(Adaptado de: QUINTANA, Mário. Caderno H. Porto 
Alegre: Globo, 1973, p. 52)
31. Segundo o escritor Mário Quintana, é próprio do 
lugar-comum
a) acionar os mais espertos para que estes venham a 
descobrir o significado que o chavão costuma encerrar.
b) deixar-se impregnar de um tipo de originalidade que 
acaba enfadando as pessoas mais acomodadas.
c) dever o sucesso de sua propagação ao fato de pare-
cer dizer muito quando na realidade nada significa.
d) provocar em quem o ouça uma reação positiva, mar-
cada pela surpresa do ineditismo de sua formulação.
e) atuar sobre nós como uma forma concentrada de sa-
bedoria, que a poucos se dá a compreender.
Segundo o texto: (...) embora os mais espertos possam 
desconfiar que elas não querem dizer coisa alguma. E dentre 
as alternativas, é a que mais se aproxima da ideia apresen-
tada no texto. 
GABARITO OFICIAL: C
Governo do Estado do Amapá - Secretaria de Esta-
do da Administração
Perito Médico Legista – Superior - FCC – 2017
De um poder concedido
Aqueles que somente por sorte se tornam príncipes 
pouco trabalho têm para isso, é claro, mas se mantêm as-
sim muito penosamente. Não têm dificuldade nenhuma 
em alcançar o posto, porque para aí voaram; surge, porém, 
toda sorte de dificuldades depois da chegada. (...) É o que 
acontece quando o Estado foi concedido ao príncipe ou por 
dinheiro ou por graça de quem o concede. Tais príncipes 
estão na dependência exclusiva da vontade e da boa situa-
ção de quem lhes propiciou o poder, isto é, de duas coisas 
extremamente volúveis e instáveis.
(MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Trad. de Lívio Xavier. 
São Paulo: Abril Editora, Os Pensadores, 1973, p. 33)
32. O pensador Maquiavel trata, neste fragmento, do 
específico poder de um príncipe que,
a) tendo chegado a esse posto por méritos pessoais, 
encontra sérias dificuldades para manter seu poder valen-
do-se exclusivamente desses méritos.
b) ao assumir pela graça de alguém sua posição de po-
der, imagina que deverá livrar-se com facilidade da influên-
cia de seu benfeitor.
c) tendo devido a um terceiro a graça que o levou a 
esse alto posto, passa a depender de quem o agraciou com 
o poder para de fato conseguir exercê-lo.
d) sentindo-se obrigado a retribuir o favor dos pode-
rosos, acaba por se esquecer dos direitos daqueles que de-veria governar com lealdade.
e) ao pretender que seus reais méritos de governante 
sejam reconhecidos, verá que todos o acusarão de ter sido 
bafejado pela sorte ou pelo dinheiro.
No texto: É o que acontece quando o Estado foi con-
cedido ao príncipe ou por dinheiro ou por graça de quem 
o concede. Tais príncipes estão na dependência exclusiva da 
vontade e da boa situação de quem lhes propiciou o poder = 
tendo devido a um terceiro a graça que o levou a esse alto 
posto, passa a depender de quem o agraciou com o poder 
para de fato conseguir exercê-lo.
GABARITO OFICIAL: C
TRE – PR - Técnico Judiciário – Médio - FCC - 2017
33. Substituindo-se o segmento sublinhado pelo que 
se encontra entre parênteses, o verbo que deve ser flexio-
nado no plural está em:
a) O apetite pela produção recente (pelas produções 
atuais) dos países avançados muitas vezes tem como aves-
so...
b) ... a cada geração, a vida intelectual (as práticas inte-
lectuais) no Brasil parece recomeçar do zero.
c) O inconveniente faz parte do sentimento (das sensa-
ções) de inadequação...
d) ... só raramente a passagem de uma escola a outra (a 
outras) corresponde ao esgotamento de um projeto...
e) ... a guitarra elétrica no país do samba (do carnaval e 
do samba) é outro.
Flexão (caso haja) entre parênteses. Deixei em negrito 
os termos que se relacionam:
Em a: O apetite pela produção recente (pelas produ-
ções atuais) dos países avançados muitas vezes tem como 
avesso... = 
Em b: ... a cada geração, a vida intelectual (as práti-
cas intelectuais) no Brasil parece (parecem) recomeçar do 
zero.
Em c: O inconveniente faz parte do sentimento (das 
sensações) de inadequação...
Em d: ... só raramente a passagem de uma escola a 
outra (a outras) corresponde ao esgotamento de um pro-
jeto...
Em e: ... a guitarra elétrica no país do samba (do car-
naval e do samba) é outro.
GABARITO OFICIAL: B
34. A substituição do elemento sublinhado pelo pro-
nome correspondente, com os necessários ajustes no seg-
mento, foi realizada de acordo com a norma padrão em:
a) quem considera o amor abstrato = quem lhe consi-
dera abstrato
b) consideram o amor algo ingênuo e pueril = conside-
ram-lhe algo ingênuo e pueril
10
LIVRO DE QUESTÕES
c) parece que inviabiliza o amor = parece que inviabi-
liza-lhe
d) o ressentimento é cego ao amor = o ressentimento 
lhe é cego
e) o amor não vê a hipocrisia = o amor não lhe vê
Em a: quem considera o amor abstrato = quem o con-
sidera (“quem” atrai o pronome; no caso, objeto direto – 
sem preposição)
Em b: consideram o amor algo ingênuo e pueril = con-
sideram-no (objeto direto, sem preposição. Lembre-se da 
dica: j, k, l, M, N... verbos terminados em “m”, o pronome 
oblíquo [quando direto] será com “n”: ameM-Na, deixeM-
-No)
Em c: parece que inviabiliza o amor = parece que o 
inviabiliza (“que” atrai o pronome oblíquo)
Em d: o ressentimento é cego ao amor = o ressenti-
mento lhe é cego = correta (objeto indireto, tem preposi-
ção = a ele, lhe)
Em e: o amor não vê a hipocrisia = o amor não a vê 
(“não” atrai o pronome)
GABARITO OFICIAL: D
TRF – 5.ª Região - Técnico Judiciário – Médio – FCC 
- 2017
35. Substituindo-se o segmento sublinhado pelo que 
está entre parênteses, sem que nenhuma outra modifica-
ção seja feita, a frase que permanece correta está em:
a) o ser se lava das obrigações pendentes (as pessoas)
b) quase todo mundo se queixa de não ter tempo (a 
maioria das pessoas)
c) a poesia esbanjou o tempo do poeta (os efeitos 
poéticos)
d) isso não significa que o poeta não faça coisa nenhu-
ma (tais fatos)
e) o trabalho do poeta é muitas vezes invisível para 
quem o observa de fora (aqueles que)
Em a: o ser se lava das obrigações pendentes (as pes-
soas se lavam)
Em b: quase todo mundo se queixa de não ter tempo 
(a maioria das pessoas se queixa ou se queixam – tanto faz, 
mas é o item cujo verbo pode ficar no singular, diferente-
mente dos demais)
Em c: a poesia esbanjou o tempo do poeta (os efeitos 
poéticos esbanjaram)
Em d: isso não significa que o poeta não faça coisa 
nenhuma (tais fatos não significam)
Em e: o trabalho do poeta é muitas vezes invisível para 
quem o observa de fora (aqueles que o observam)
GABARITO OFICIAL: B
Defensoria Pública do Estado do Amazonas - Assis-
tente Técnico de Defensoria – Médio – FCC - 2018
Crônica de gente pouco importante: Manaus, século XIX
Sei que vocês nunca ouviram falar de Apolinária. Nem 
poderiam. Ela faz parte de um conjunto de pessoas que ja-
mais usufruíram de notoriedade.
Era junho de 1855 quando Apolinária, 24 anos, cabinda, 
africana livre, afinal desembarcou no porto de Manaus. No 
início do século XIX, quando o tráfico de escravos se tornou 
ilegal como parte de um conjunto de acordos internacionais, 
os africanos livres eram os indivíduos que compunham a car-
ga dos navios apreendidos no tráfico ilícito. Pela lei de 1831, 
se a apreensão ocorresse em águas brasileiras, eles ficavam 
sob tutela estatal e deviam prestar serviços ao Estado ou a 
particulares por 14 anos até sua emancipação. Com isso, os 
africanos livres chegaram aos quatro cantos do Império, in-
clusive ao Amazonas.
Apolinária foi designada para trabalhar na recém-instala-
da Olaria Provincial. Suas crianças foram junto. Ali já estavam 
outros africanos livres que, além da fabricação de telhas, po-
tes e tijolos, também eram responsáveis pela supervisão do 
trabalho dos índios que vinham das aldeias para servir nas 
obras públicas. Eram cerca de 20 pessoas que viviam no mes-
mo lugar em que trabalhavam e assim foi até 1858, quando 
a olaria foi fechada para se transformar em uma nova escola: 
os Educandos Artífices.
A rotina na Olaria era dura e foi com alegria que Apoli-
nária soube que seria a lavadeira dos Educandos. Diferente 
dos outros, não ia precisar se mudar para o outro lado do 
igarapé. Podia continuar ali com os filhos, o marido Gualber-
to, o cozinheiro Bertoldo e Severa, filha de Domingos Mina. 
O salário não era grande coisa, mas a amizade antiga com 
Bertoldo garantia alimento extra à mesa para todos. A tran-
quilidade durou pouco. O diretor dos Educandos, certamente 
mal informado pela boataria maledicente, a demitiu do cargo 
alegando que era ladra e dada a bebedeiras. Menos de 3 me-
ses depois, Apolinária já estava de volta ao trabalho nas obras 
públicas, com destino incerto. 
Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que acon-
teceu com Apolinária porque ela desapareceu da documenta-
ção, mas os fragmentos de sua vida que pude recuperar são 
poderosos para iluminar cenas da vida desta cidade que esta-
vam nas sombras. A presença negra no Amazonas é tratada de 
modo marginal na historiografia local e só muito recentemente 
vemos mudanças neste cenário. Há ainda muitas zonas de si-
lêncio. A história de Apolinária nos ajuda a colocar problemas 
novos, entre eles, o fato de que a trajetória dessas pessoas que 
cruzaram o Atlântico e, depois, o Império permite acessar um 
mundo bem pouco visível na história do Brasil: a diversidade de 
experiências que uniram índios, escravos, libertos e africanos 
livres no mundo do trabalho no século XIX.
Falar dessa gente pouco importante é buscar dialogar 
com personagens reais e concretos. Suas vidas comuns fo-
ram, de fato, extraordinárias, cada uma a seu modo. Seres 
humanos verdadeiros, que fazem a História acontecer todos 
os dias.
(Adaptado de: Patrícia Sampaio. Disponível em: http://
amazoniareal.com.br. 06.08.2014)
11
LIVRO DE QUESTÕES
36. O texto tem caráter
a) literário, o que se justifica pelo discurso ficcional, e 
representa de modo estereotipado e cômico alguns perso-
nagens à margem dos registros históricos oficiais.
b) documental, embora não exclua certa subjetividade, e 
chama a atenção para a importância de pessoas comuns na 
construçãoda identidade amazonense.
c) confessional, visto que tem como ponto de partida 
a experiência de vida da autora, e destaca a trajetória de 
homens comuns que ganharam notabilidade com o tempo.
d) jornalístico, haja vista ater-se a fatos da esfera pública, 
e objetiva informar os leitores sobre como Manaus se cons-
truiu a partir do trabalho escravo.
e) didático, por divulgar informações de maneira cate-
górica e impessoal, e assume um tom apelativo ao apresen-
tar figuras públicas de prestígio como pessoas do povo.
No texto: Falar dessa gente pouco importante é buscar 
dialogar com personagens reais e concretos. Suas vidas co-
muns foram, de fato, extraordinárias, cada uma a seu modo. 
Seres humanos verdadeiros, que fazem a História acontecer 
todos os dias. = chama a atenção para a importância de pes-
soas comuns na construção da identidade amazonense.
GABARITO OFICIAL: B
37. Uma das críticas expressas no texto recai sobre
a) a falta de fiscalização dos navios de escravos que che-
garam ao Brasil após a lei de 1831.
b) o fato de os brasileiros desconhecerem a importância 
de Apolinária para a emancipação dos escravos.
c) o tratamento degradante dado aos africanos em seu 
trajeto até os portos brasileiros no século XIX.
d) a maneira como historiadores negligenciaram a parti-
cipação africana na sociedade amazonense.
e) o modo subserviente como escravos recém-libertos 
se relacionavam com seus antigos senhores.
Busquemos informações no texto: (...) A presença negra 
no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia 
local e só muito recentemente vemos mudanças neste cená-
rio. Há ainda muitas zonas de silêncio.
GABARITO OFICIAL: D
38. O comentário que interpreta adequadamente o vo-
cábulo destacado, em seu contexto, está em:
a) Sei que vocês nunca ouviram falar de Apolinária. (1.º 
parágrafo) – refere-se a um número reservado de historia-
dores, público-alvo do texto, a quem a autora se reporta 
com formalidade e deferência.
b) [...] deviam prestar serviços ao Estado ou a particulares 
por 14 anos até sua emancipação. (2.º parágrafo) – refere-se 
aos senhores de escravos e expressa ideia de posse.
c) Diferente dos outros, não ia precisar se mudar para o 
outro lado do igarapé. (4.º parágrafo) – refere-se a um sujeito 
indeterminado, que não se pode deduzir da leitura do texto.
d) O diretor dos Educandos [...] a demitiu do cargo [...]. 
(4.º parágrafo) – refere-se a Apolinária e indica que ela sofre 
a ação do verbo demitir.
e) [...] iluminar cenas da vida desta cidade que estavam 
nas sombras. (5.º parágrafo) – refere-se à cidade e poderia 
ser substituído por a qual.
Em a: Sei que vocês nunca ouviram falar de Apolinária. 
(1.º parágrafo) = refere-se a nós - leitores
Em b: [...] deviam prestar serviços ao Estado ou a particu-
lares por 14 anos até sua emancipação = refere-se aos indiví-
duos que compunham a carga dos navios apreendidos
Em c: Diferente dos outros, não ia precisar se mudar 
para o outro lado do igarapé. (4.º parágrafo) – refere-se aos 
outros africanos
Em d: O diretor dos Educandos [...] a demitiu do cargo = 
refere-se a Apolinária e indica que ela sofre a ação do verbo 
demitir (correta)
Em e: [...] iluminar cenas da vida desta cidade que esta-
vam nas sombras = refere-se às cenas da vida
GABARITO OFICIAL: D
39. As regras da concordância padrão estão plenamen-
te respeitadas na frase:
a) Os africanos livres eram responsáveis pela fabricação 
de telhas, potes, tijolos, enfim, tudo que eram produzidos 
na olaria.
b) De origem cabinda, Apolinária tinha 24 anos quando 
chegou ao Brasil, acompanhado de outros africanos livres.
c) A autora se interessou pela vida de africanos livres 
no Brasil, como Apolinária, que chegou a Manaus em 1855.
d) O registro escrito da vida de muitos desses trabalha-
dores se perderam, mas a contribuição deles para a história 
do Brasil é indelével.
e) Ainda que reste muitas zonas de silêncio, já se perce-
be esforços no sentido de evidenciar a importância dessas 
pessoas.
Acertos entre parênteses (destaquei os termos que se 
relacionam):
Em a: Os africanos livres eram responsáveis pela fabri-
cação de telhas, potes, tijolos, enfim, tudo que eram (era) 
produzidos na olaria.
Em b: De origem cabinda, Apolinária tinha 24 anos 
quando chegou ao Brasil, acompanhado (acompanhada) 
de outros africanos livres.
Em c: A autora se interessou pela vida de africanos li-
vres no Brasil, como Apolinária, que chegou a Manaus em 
1855. = correta
Em d: O registro escrito da vida de muitos desses tra-
balhadores se perderam (perdeu), mas a contribuição deles 
para a história do Brasil é indelével.
Em e: Ainda que reste (restem) muitas zonas de silêncio, 
já se percebe (percebem) esforços no sentido de evidenciar 
a importância dessas pessoas.
GABARITO OFICIAL: C
40. Há correspondência entre tempos e modos entre 
as formas verbais empregadas em:
a) Caso estivesse vivo hoje, o filósofo Auguste Comte 
teria a oportunidade de constatar o quanto suas suposi-
ções se distanciaram da experiência.
b) Independentemente da época em que fossem ex-
pressas, as previsões sobre o futuro sempre dirão muito 
mais sobre o presente de quem se arriscar a fazê-las.
12
LIVRO DE QUESTÕES
c) Por mais precisos que nossos instrumentos de medi-
ção de engarrafamentos venham a se tornar, é improvável 
que fôssemos capazes de fazer previsões a longo prazo.
d) Quando a extensão do cosmo puder ser medida, ti-
véssemos chegado a um novo patamar da experiência hu-
mana, nunca vislumbrado por cientistas ou filósofos.
e) O conhecimento humano possui limitações, mas é 
função da ciência pôr essas limitações à prova, a fim de que 
poderíamos avançar continuamente.
Correções entre parênteses:
Em a: Caso estivesse vivo hoje, o filósofo Auguste Com-
te teria a oportunidade de constatar o quanto suas suposi-
ções se distanciaram da experiência. = correta
Em b: Independentemente da época em que fossem 
(foram) expressas, as previsões sobre o futuro sempre dirão 
(disseram) muito mais sobre o presente de quem se arriscar 
(arriscou) a fazê-las.
Em c: Por mais precisos que nossos instrumentos de 
medição de engarrafamentos venham a se tornar, é impro-
vável que fôssemos (sejamos) capazes de fazer previsões a 
longo prazo.
Em d: Quando a extensão do cosmo puder ser medi-
da, tivéssemos (teremos) chegado a um novo patamar da 
experiência humana, nunca vislumbrado por cientistas ou 
filósofos.
Em e: O conhecimento humano possui limitações, mas 
é função da ciência pôr essas limitações à prova, a fim de 
que poderíamos (possamos) avançar continuamente.
GABARITO OFICIAL: A
Prof. Evelise Leiko Uyeda Akashi
Especialista em Lean Manufacturing pela Pontifícia 
Universidade Católica- PUC Engenheira de Alimentos pela 
Universidade Estadual de Maringá – UEM. Graduanda em 
Matemática pelo Claretiano.
MATEMÁTICA
41. (TST - Técnico Judiciário – Segurança Judiciária 
- FCC/2017) Durante um treinamento, o chefe da briga-
da de incêndio de um prédio comercial informou que, nos 
cinquenta anos de existência do prédio, nunca houve um 
incêndio, mas existiram muitas situações de risco, felizmen-
te controladas a tempo. Segundo ele, 1/13 dessas situações 
deveu-se a ações criminosas, enquanto as demais situações 
haviam sido geradas por diferentes tipos de displicência. 
Dentre as situações de risco geradas por displicência,
− 1/5 deveu-se a pontas de cigarro descartadas inade-
quadamente;
− 1/4 deveu-se a instalações elétricas inadequadas;
− 1/3 deveu-se a vazamentos de gás e
− as demais foram geradas por descuidos ao cozinhar.
De acordo com esses dados, ao longo da existência 
desse prédio comercial, a fração do total de situações de 
risco de incêndio geradas por descuidos ao cozinhar cor-
responde à 
A. 3/20. 
B. 1/4. 
C. 13/60. 
D. 1/5. 
E.1/60.
42. (TST - Técnico Judiciário – Segurança Judiciária 
– FCC/2017) Em uma empresa, trabalham oito funcioná-
rios, na mesma função, mas com cargas horárias diferentes: 
um deles trabalha 32 horas semanais, um trabalha 24 horas 
semanais, um trabalha 20 horas semanais, três trabalham 
16 horas semanais e, por fim, dois deles trabalham 12 horas 
semanais. No final do ano, a empresa distribuirá um bônus 
total de R$ 74.000,00 entre esses oito funcionários, de for-
ma que a parte de cada um seja diretamente proporcional 
à sua carga horária semanal.
Dessa forma, nessa equipe de funcionários, a diferença 
entre o maior e o menor bônus individual será, em R$, de 
A. 10.000,00. 
B. 8.000,00. 
C. 20.000,00. 
D. 12.000,00. 
E. 6.000,00.
43. (TST - Técnico Judiciário – Segurança Judiciária 
– FCC/2017) A equipe de segurança de um Tribunal con-
seguia resolver mensalmente cerca de 35% das ocorrências 
de dano ao patrimônio nas cercanias desse prédio, identi-
13
LIVRO DE QUESTÕES
ficando os criminosos e os encaminhando às autoridades 
competentes. Após uma reestruturação dos procedimen-
tos de segurança, a mesma equipe conseguiu aumentar o 
percentual de resolução mensal de ocorrências desse tipo 
de crime para cerca de 63%. De acordo com esses dados, 
com tal reestruturação, a equipe de segurança aumentou 
sua eficácia no combate ao dano ao patrimônio em 
A. 35%. 
B. 28%. 
C. 63%. 
D. 41%. 
E. 80%.
44. (DPE/RS - Analista - Administração – FCC/2017) 
A razão entre as alturas de dois irmãos era 3/4 e, nessa 
ocasião, a altura do irmão mais alto era 1,40 m. Hoje, esse 
irmão mais alto cresceu 10 cm. Para que a razão entre a 
altura do irmão mais baixo e a altura do mais alto seja hoje, 
igual a 4/5 , é necessário que o irmão mais baixo tenha 
crescido, nesse tempo, o equivalente a 
A. 13,5 cm. 
B. 10,0 cm. 
C. 12,5 cm. 
D. 14,8 cm. 
E. 15,0 cm.
45. (DPE/RS - Analista - Administração – FCC/2017) 
Um grupo de 8 funcionários analisou 32 propostas de 
reestruturação de um determinado setor de uma empresa 
em 16 horas de trabalho. Para analisar 48 dessas propos-
tas, em 12 horas de trabalho, um outro grupo de funcioná-
rios, em igualdade de condições do grupo anterior, deverá 
ser composto por um número de pessoas igual a 
A. 18. 
B. 12. 
C. 16. 
D. 14. 
E. 20.
46. (DPE/RS - Analista - Processual – FCC/2017) Sa-
bendo que o número decimal F é 0,8666 . . . , que o número 
decimal G é 0,7111 . . . e que o número decimal H é 0,4222 
. . . , então, o triplo da soma desses três números decimais, 
F, G e H, é igual a 
A. 6,111 . . . 
B. 5,888 . . . 
C. 6 
D. 3 
E. 5,98
47. (DPE/RS - Analista - Processual – FCC/2017)Fo-
ram f =780 processos que deram entrada no mês de feve-
reiro em uma repartição pública. No mês seguinte, março, 
deram entrada outros m = 624 processos. O número míni-
mo de processos que deverão entrar nessa repartição, no 
mês de abril (a), para que a razão entre (a) e (f) supere a 
razão entre (f) e (m) é igual a 
A. 810 
B. 989 
C. 584 
D. 976 
E. 1012
48. (FUNAPE - Analista em Gestão Previdenciária – 
FCC/2017) Em um programa de ampliação do acervo das 
bibliotecas públicas de um município, foram comprados 
R$ 960,00 de livros ao custo unitário de R$ 24,00 e, com 
o dobro desse dinheiro, foram comprados livros ao cus-
to unitário de R$ 16,00. O custo médio unitário dos livros 
comprados nesse programa foi igual a 
A. R$ 18,00. 
B. R$ 20,00. 
C. R$ 22,00. 
D. 2.000. 
E. 2.100.
49. (TRT - Analista Judiciário - Área Administrativa 
– FCC/2017) Em 2015 as vendas de uma empresa foram 
60% superiores as de 2014. Em 2016 as vendas foram 40% 
inferiores as de 2015. A expectativa para 2017 é de que as 
vendas sejam 10% inferiores as de 2014. Se for confirmada 
essa expectativa, de 2016 para 2017 as vendas da empresa 
vão 
A. diminuir em 6,25%. 
B. aumentar em 4%. 
C. diminuir em 4%. 
D. diminuir em 4,75%. 
E. diminuir em 5,5%.
50. (ARTESP - Agente de Fiscalização à Regulação 
de Transporte - Tecnologia de Informação – FCC/2017) 
Sérgio tem algumas notas de 2 reais e algumas moedas 
de 50 centavos, totalizando R$ 76,00. Somando-se o nú-
mero de notas de 2 reais com o número de moedas de 50 
centavos que ele tem, o resultado é 71. Admitindo-se que 
suas moedas de 50 centavos sejam idênticas e que tenham 
massa de 7,81 gramas cada, a massa total das moedas que 
Sérgio tem, em gramas, é um número que está entre 
A. 340 e 350. 
B. 280 e 290. 
C. 370 e 380. 
D. 400 e 419. 
E. 310 e 320.
51. (ARTESP - Agente de Fiscalização à Regulação 
de Transporte - Tecnologia de Informação – FCC/2017) 
Em um experimento, uma planta recebe a cada dia 5 gotas 
a mais de água do que havia recebido no dia anterior. Se 
no 65° dia ela recebeu 374 gotas de água, no 1° dia do 
experimento ela recebeu 
A. 64 gotas. 
B. 49 gotas. 
C. 59 gotas. 
D. 44 gotas. 
E. 54 gotas.
14
LIVRO DE QUESTÕES
52. (TRT - Técnico Judiciário - Tecnologia da Infor-
mação– FCC/2017)Em uma pesquisa, perguntou-se a 500 
pessoas: “Qual o canal da TV aberta que você mais assis-
te?”. Todas as pessoas responderam corretamente a per-
gunta, sendo que 225 disseram não assistir TV aberta, 110 
responderam ser o canal 5, e 75 responderam ser o canal 
4. A porcentagem das 500 pessoas que escolheram um de-
terminado canal da TV aberta, mas que não tenha sido o 5 
nem o 4, foi igual a 
A. 18%. 
B. 33%. 
C. 15%. 
D. 22%. 
E. 37%.
53. (TRT - Analista Judiciário - Área Administrativa 
– FCC/2017) Em determinada semana o preço do tomate 
é 80% do preço da batata. Na semana seguinte o preço 
da batata cai 48% e o preço do tomate sobe 30%. Nessa 
segunda situação, para que o preço da batata se iguale ao 
preço do tomate, ele deverá subir 
A. 80%. 
B. 100%. 
C. 90%. 
D. 75%. 
E. 50%.
54. (TRT - Técnico Judiciário - Tecnologia da In-
formação– FCC/2017) O preço de um sapato, após um 
aumento de 15%, é R$ 109,25. Se o preço do sapato não 
tivesse sofrido esse aumento de 15%, mas um aumento de 
8%, a diferença, em reais, entre os preços do sapato com 
cada aumento seria de 
A. R$ 7,65. 
B. R$ 5,80. 
C. R$ 14,25. 
D. R$ 7,60. 
E. R$ 6,65.
55. (TRE/SP - Analista Judiciário – Contabilida-
de - FCC/2017) A aplicação de um capital, no valor de 
R$ 900.000, em determinada instituição financeira, por 
um período de seis meses, foi resgatado pelo valor de R$ 
1.035.000. Considerando-se que o capital foi aplicado a ju-
ros simples, a taxa de juros ao mês foi de 
A. 2,5%. 
B. 0,15%. 
C. 3,0%. 
D. 2,0%. 
E. 4,0%.
56. (DPE/RS - Analista - Administração – FCC/2017) 
Joaquim investiu em um fundo de investimento. Após um 
mês esse fundo havia se desvalorizado 10%. Joaquim quer 
retirar seu dinheiro do fundo quando houver uma valori-
zação de 8% em relação ao que ele havia aplicado inicial-
mente. Para que isso aconteça é necessário que esse fundo 
valorize-se o equivalente a 
A. 28%. 
B. 20%. 
C. 25%. 
D. 22%. 
E. 18%.
57. (DPE/RS - Analista - Processual – FCC/2017)O di-
retor de uma empresa designou uma quantia que será distri-
buída para os três melhores funcionários do ano. O prêmio de 
cada um será inversamente proporcional ao total de pontos 
negativos que cada um obteve em suas respectivas avaliações. 
O funcionário que mais recebeu tinha uma avaliação com ape-
nas 12 pontos negativos, o segundo colocado obteve 15 pon-
tos negativos e o terceiro colocado com 21 pontos negativos. 
Sabendo que a quantia total a ser distribuída é R$ 24.900,00, o 
maior prêmio superará o menor prêmio em exatos 
A. R$ 2.420,00 
B. R$ 3.990,00 
C. R$ 7.530,00 
D. R$ 6.180,00 
E. R$ 4.500,00
58. (ARTESP - Agente de Fiscalização à Regulação 
de Transporte - Tecnologia de Informação – FCC/2017) 
Um funcionário trabalhava sempre na mesma velocidade ao 
fazer revisão em arquivos digitais. Uma tarefa foi realizada 
poresse funcionário em quatro etapas. Na primeira etapa, 
ele revisou 2/7 do total de arquivos. Na segunda etapa, ele 
revisou 7/ 5 do total de arquivos que havia revisado na pri-
meira etapa. Na terceira etapa, ele revisou apenas 3 /4 do 
total de arquivos que havia revisado na primeira etapa. Ele 
terminou a tarefa na quarta etapa e gastou, nesta última 
etapa, o tempo de 35 minutos. Desse modo, é correto cal-
cular que metade da tarefa foi realizada em 
A. 3 horas e 20 minutos. 
B. 2 horas e 15 minutos. 
C. 2 horas e 55 minutos. 
D. 3 horas e 5 minutos. 
E. 3 horas. 
59. (ARTESP - Agente de Fiscalização à Regulação 
de Transporte - Tecnologia de Informação – FCC/2017) 
Com o recapeamento de uma estrada, o limite de veloci-
dade passará de 80 km/h para 120 km/h. Considerando as 
velocidades máximas permitidas antes e depois do recapea-
mento, a economia de tempo que um veículo poderá con-
seguir, ao percorrer um trecho de 10 km dessa estrada, após 
a obra de recapeamento, será de 
A. 4 minutos e 30 segundos. 
B. 2 minutos e 30 segundos.
C. 4 minutos e 20 segundos. 
D. 2 minutos e 50 segundos. 
E. 3 minutos e 40 segundos.
60. (TRT - Analista Judiciário - Área Administrativa 
– FCC/2017) Um veículo trafegando a uma velocidade mé-
dia de 75 km/h percorre determinada distância em 4 horas 
e 20 minutos. Se a sua velocidade média cair para 45 km/h, 
o tempo necessário para percorrer a mesma distância será 
acrescido de um valor que é 
15
LIVRO DE QUESTÕES
A. menor do que uma hora. 
B. maior que uma hora e menor que duas horas. 
C. maior que quatro horas. 
D. maior que três horas e menor que quatro horas. 
E. maior que duas horas e menor que três horas.
61. (ARTESP - Agente de Fiscalização à Regulação 
de Transporte - Tecnologia de Informação – FCC/2017) A 
expressão numérica é igual a 
A. 0. 
B. -1/4.
C. 1,5. 
D. -1/2.
E. 4/3.
62. (ARTESP - Agente de Fiscalização à Regulação 
de Transporte - Tecnologia de Informação – FCC/2017) 
Uma sala possui área de 50 m². Se um tapete ocupa 2.000 
cm² da sua área, então, a porcentagem de área da sala não 
ocupada por esse tapete é igual a 
A. 97,5%. 
B. 60%. 
C. 99,6%. 
D. 4%. 
E. 96%.
63. (ARTESP - Agente de Fiscalização à Regulação 
de Transporte - Tecnologia de Informação – FCC/2017) 
Um comerciante pretende fazer uma promoção e dar 10% 
de desconto sobre o preço original de seus produtos. Para 
iludir os clientes ele preparou um cartaz que anuncia des-
conto de 20% na venda de seus produtos. A porcentagem 
que esse comerciante aumentou os preços para que, com 
descontos de 20%, eles de fato sejam 10% a menos que o 
preço original, é igual a 
A. 22%. 
B. 8,5%. 
C. 13%. 
D. 12,5%. 
E. 10%.
64. (DPE/RS – Técnico Judiciário – FCC/2017) O pre-
sidente de uma empresa resolveu premiar os três vendedo-
res mais eficientes do ano com a quantia de R$ 13.500,00 
que será distribuída de forma diretamente proporcional ao 
número de pontos obtidos por cada um na avaliação do 
ano. O vencedor, com 45 pontos, recebeu R$ 6.750,00, e o 
número de pontos do segundo colocado foi igual a 27. O 
número de pontos a menos que o terceiro colocado conse-
guiu em relação ao segundo colocado foi
A. 12
B. 8
C. 11
D. 10
E. 9
65. (DPE/RS – Técnico Judiciário – FCC/2017) Sabe-
-se que em uma empresa, 19% dos funcionários se deslo-
cam para o trabalho utilizando automóvel. Os demais fun-
cionários, em número de 1053, utilizam transporte público, 
bicicleta ou se deslocam para o trabalho caminhando. O 
número de
funcionários que utilizam automóvel para se deslocar 
para o trabalho é
A. 263
B. 247
C. 195
D. 321
E. 401
66. (DPE/RS – Analista de Contabilidade – FCC/2017) 
Carlos comeu a terça parte de uma pizza. Angelina chegou 
depois e comeu a metade do que Carlos havia deixado da 
pizza. Por último, Beatriz chegou e comeu o corresponden-
te à metade do que Angelina havia comido. A fração que 
sobrou dessa pizza foi
A. 1/6
B. 3/8
C. 2/9
D. 1/5
E. 1/12
67. (TRT - Técnico Judiciário - Tecnologia da Infor-
mação– FCC/2017) Uma corda será dividida em três peda-
ços de comprimentos diretamente proporcionais a 3, 5 e 7. 
Feita a divisão, verificou-se que o maior pedaço ficou com 
1 metro a mais do que deveria ser o correto para a medi-
da do maior pedaço, e que o menor pedaço ficou com 1 
metro a menos do que deveria ser o correto para a medida 
do menor pedaço. Se o único pedaço que saiu na medida 
correta ficou com 12 metros de comprimento, o menor dos 
três pedaços saiu com comprimento, em metros, igual a 
A. 5,6 
B. 8,6 
C. 7,5 
D. 6,2 
E. 4,8
68. (TRT - Técnico Judiciário - Tecnologia da Infor-
mação– FCC/2017) Francisco verificou que havia x pastas 
em um diretório. Ele abriu 1/3 dessas pastas, deixou as res-
tantes fechadas e foi embora. Geraldo encontra as pastas 
como Francisco havia deixado, abre 5/7 das pastas que 
ainda estavam fechadas e foi embora. Humberto observa 
a situação das pastas após a intervenção de Geraldo, fe-
cha 7/34 das pastas que encontrou abertas e abre metade 
das pastas que encontrou fechadas. Após a intervenção de 
Humberto, a fração, das x pastas, que ficaram abertas é 
igual a
A. 9/21
B. 31/42
C. 5/34
D. 13/21
E. 15/34
16
LIVRO DE QUESTÕES
69. (TRT - Técnico Judiciário - Tecnologia da Infor-
mação– FCC/2017) Um funcionário arquivou certo núme-
ro de processos ao longo dos cinco dias úteis de trabalho 
de uma semana. Na terça-feira ele arquivou 2/3 do núme-
ro de processos que havia arquivado na segunda-feira. Na 
quarta-feira ele arquivou o dobro do que havia arquivado 
na terça-feira. Tanto na quinta-feira quanto na sexta-feira 
ele arquivou 5 processos a mais do que havia arquivado na 
terça-feira. Sabendo-se que esse funcionário arquivou 49 
processos de segunda a sexta-feira dessa semana, a soma 
do número de processos arquivados por ele nos três dias 
da semana em que arquivou mais processos foi igual a 
A. 38 
B. 32 
C. 41 
D. 31 
E. 34
70. (TRT - Técnico Judiciário - Tecnologia da Infor-
mação– FCC/2017) Uma avenida que possui 7 km de ex-
tensão teve o seu limite máximo de velocidade alterado 
de 50 km/h para 60 km/h. Levando-se em consideração 
apenas a extensão da avenida e veículos trafegando nas 
velocidades máximas permitidas, com a alteração do limite 
máximo permitido de velocidade, o tempo para percorrer a 
extensão total da avenida diminuiu em 
A. 1 minuto e 24 segundos. 
B. 2 minutos e 45 segundos. 
C. 1 minuto e 8 segundos. 
D. 1 minuto e 40 segundos. 
E. 2 minutos e 40 segundos.
RESPOSTAS
41. Resposta: D.
Mmc(5,4,3)=60
42. Resposta: A.
32x+24x+20x+16x+16x+16x+12x+12x=74000
148x=74000
X=500
32x=32⋅500=16000
12x=12⋅500=6000
16000-6000=10000
43. Resposta: E.
Vamos chamar o aumento de x
0,35x=0,63
X=0,63/0,35
X=1,8
OU seja, o aumento foi de 80%
44. Resposta: E.
4x=4,20
X=1,05m
5x=6
X=1,2
1,2-1,05=0,15m=15cm
45. Resposta: C.
↑Funcionários ↑propostas horas↓
 8 32 16
 x-----------------48--------------------12
X=32/2
X=16
17
LIVRO DE QUESTÕES
46. Resposta: C.
0,866+0,711+0,422=1,999
Aproximadamente 2:
3x2=6
Essa é a forma mais rápida de se fazer, para ter o valor 
exato, seria fazendo a fração de cada dízima periódica.
47. Resposta: D.
Ou seja, se entrar um processo a mais, já ultrapassa.
Seriam então 976 processos.
48. Resposta: A.
960/24=40
1920/16=120
Total de livros: 40+120=160
49. Resposta: A.
Em 2016
1,6.0,6=0,96
Em 2017: 0,90
0,90/0,96=0,9375
Diminuiu 0,0625=6,25%
50. Resposta: A.
Notas de 2: x
Moedas: y
X=71-y
Substituindo em I
2(71-y)+0,5y=76
142-2y+0,5y=76
-1,5y=76-142
-1,5y=-66
Y=66/1,5=44
Massa:44.7,81=343,64gramas
51. Resposta: E.
A65=374
374=a1+64⋅5
374=a1+320
A1=374-320=54
52. Resposta: A.
500-225-110-75=90

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