Buscar

Projeto parque das araucárias

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE.......................................
....................................
LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO EM FRAGMENTO DE MATA CILIAR NO ENTORNO DO PARQUE NACIONAL DAS ARAUCÁRIAS – SC. 
Fevereiro de 2019
.............................
LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO EM FRAGMENTO DE MATA CILIAR NO ENTORNO DO PARQUE NACIONAL DAS ARAUCÁRIAS – SC. 
	
Projeto apresentado ao componente TCC I, do curso de Ciências Biológicas da Universidade como requisito de obtenção de nota A1.
Orientadora: .....................
.
2019
Sumário
1.	Introdução	5
2.	TEMA	5
3.	PROBLEMA	6
4.	questões de pesquisa	6
5.	JUSTIFICATIVA	7
6.	OBJETIVOs	8
6.1	objetivo geral	8
6.2	OBJETIVOS ESPECIFÍCOS	8
7.	reVISÃO DE LITERATURA	9
7.3 ESPÉCIES EXÓTICAS	11
7.4 DIVERSIDADE DE ESPÉCIES	11
8.	MATERIAIS E MÉTODOS	12
8.1	CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO	12
8.2	área de estudo	13
9.	ORÇAMENTO	14
10.	CRONOGRAMA	16
Referências	17
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
1. Introdução 
A Mata Atlântica é um dos biomas mais ricos em biodiversidade, ocupa cerca de 13% do território brasileiro (IBGE, 2004), abrangendo 17 estados, sendo eles: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Porém, um levantamento realizado pela Fundação SOS Mata Atlântica em 2008, aponta que apenas 7,26% dos remanescentes estão bem conservados (MMA, 2010), fruto da exploração intensa na pecuária ou na agricultura. Em Santa Catarina, ela é agrupada em 3 tipos de fitofisionomia: floresta ombrófila densa, ombrófila mista e floresta estacional decidual (VIBRANS et al, 2012). Destas destacamos a Floresta Ombrófila Mista ou conhecida popularmente como floresta de araucárias. 								A Floresta Ombrófila Mista – FOM, tem como seu principal ícone a Araucaria Angustifolia, por ser a árvore que predomina o dossel desse tipo de mata. E considerada como a região fitoecológica que mais sofre pressão antrópica e que possui maior cobertura em Santa Catarina (GASPER et al, 2013). O Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina – IFFSC realizado entre 2008 e 2010, contribuiu para conhecermos o estado atual em que se encontra os fragmentos e as espécies que compõe a FOM, devido ao método utilizado abrangendo várias reservas ecológicas. 											Na região oeste de Santa Catarina, temos a Unidade de Conservação (UC) de proteção integral, Parque Nacional das Araucárias – PNA, com uma área total de 12.841 ha, situada entre os municípios de Ponte Serrada/SC e Passos Maia/SC. Atualmente a gestão é realizada pelo ICMBio com sede em Palmas/PR. Entre os anos de 2007 e 2010 foi realizado o seu Plano de Manejo visando a gestão do parque de forma sustentável e que a UC cumpra seu objetivo de preservar os fragmentos remanescentes da FOM. 							Este projeto tem como objetivo realizar um levantamento fitossociológico de um fragmento de mata ciliar, localizado no município de Passos Maia/SC, que faz parte da Bacia do Rio Chapecozinho e fica a cerca de 1 km do Parque Nacional das Araucárias. 
1. TEMA
	Levantamento fitossociológico em fragmento de mata ciliar no entorno do Parque Nacional das Araucárias – SC.
1. PROBLEMA
	Dada a proximidade da mata ciliar ser próxima do parque, este fragmento pode contribuir para o enriquecimento da flora do PNA? ou pode servir de base para o estabelecimento de alguma espécie invasora?
1. questões de pesquisa
	Quais são as espécies presentes no fragmento a ser estudado?
	Esse fragmento possui diversidade em espécies?
	Existem espécies invasoras que podem chegar ao parque?
	
1. JUSTIFICATIVA	
	O bioma da mata atlântica é considerado como um dos mais importantes ecossistemas pela sua riqueza florística e faunística, porém, devido a exploração da madeira, uso na pecuária e na agricultura, grande parte deste bioma foi eliminado. Os fragmentos de mata nativa que restam estão sendo manejados por instituições privadas ou públicas, como o ICMBio. 		Em nossa região temos a Unidade de Conservação (UC), Parque Nacional das Araucárias – PNA, localizada entre Ponte Serrada/SC e Passos Maia/SC, contando com uma área de 12.841 ha. Vários estudos foram realizados no parque, como descrito em seu Plano de Manejo realizado entre 2007 e 2010. 							 	No entorno do parque são poucos os trabalhos desenvolvidos em um fragmento bem preservado e visando aumentar o banco de dados fitossociológicos da bacia do Rio Chapecózinho e da região oeste de Santa Catarina, esse trabalho busca realizar um levantamento fitossociológico da mata ciliar para conhecer as árvores da região da UC, comparando os resultados com o IFFSC, bem como as possíveis espécies exóticas que a rodeiam, norteando para estudos de manejo de flora exótica.								Este trabalho se faz importante pois nas regiões de mata ciliar os estudos são poucos e como estão muito fragmentadas devido a exploração intensa na agricultura, os que ainda restam não há estudos que indiquem se são parte de florestas nativas ou não, em qual estágio de regeneração estão, etc. 
5. OBJETIVOs
5.1 objetivo geral
	Verificar as espécies presentes no fragmento de mata ciliar do entorno do Parque Nacional das Araucárias. 	
5. OBJETIVOS ESPECIFÍCOS 
	Organizar parcelas no fragmento de mata ciliar. 
	Coletar dados fitossociológicos das espécies encontradas.
	Identificar as espécies exóticas presentes áreas.
1. reVISÃO DE LITERATURA
7.1 MATA ATLÂNTICA	
	A Mata Atlântica é um dos biomas mais ricos em biodiversidade, ocupa cerca de 13% do território brasileiro (IBGE, 2004), abrangendo 17 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe, conforme a Figura 1. Tornando-a heterogênea pois encontra-se em diferentes zonas climáticas e está presente desde o nível do mar até 2.900 metros de altitude (MANTOVANI, 2003). 
Figura 1 – Estados com cobertura vegetal da Mata Atlântica. Fonte: Fundação SOS Mata Atlântica, 2006. 
	Um levantamento realizado pelo Instituto SOS Mata Atlântica em 2008 aponta que há apenas 27% de remanescentes da floresta encontrada em 1500 pelos europeus sendo que 7,26% dos remanescentes estão bem conservados (MMA, 2010). 					A Mata Atlântica possui diversas fitofisionomias, em Santa Catarina ela apresenta 3: Floresta Ombrófila Densa, Ombrófila mista e Floresta Estacional Decidual (VIBRANS et al, 2012). Destas destacamos a Floresta Ombrófila Mista, popularmente conhecida como floresta de Araucárias. 			
7.2 FLORESTA OMBRÓFILA MISTA
		A Floresta Ombrófila Mista, possui remanescentes no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais (INOUE et al., 1984). Ocupava cerca de 196.500 km² (HUECK, 1972), sendo 40% no Paraná, 30% em Santa Catarina, 25% no Rio Grande do Sul, 3% em São Paulo e menos de 1% nos demais estados, de acordo com Klein (1960).		Vale destacar que a Araucaria Angustifolia (pinheiro) domina o extrato superior pela sua grande altura. A ocorrência deste tipo de vegetação coincide com o clima úmido, temperaturas anuais na média de 18 ºC. Seus ambientes se encontram principalmente no Planalto Meridional Brasileiro (MMA, 2010). 						Atualmente a Floresta Ombrófila Mista está muito fragmentada, devido à grande exploração das madeireiras no passado em busca da Araucaria Angustifolia (pinheiro), Ocotea porosa (imbuia), Luehea divaricata (açoita-cavalo) e Cedrela fissilis (cedro) pelos seus altos valores econômicos (NASCIMENTO et al, 2001). Segundo Meyer (2012) a fragmentação da Floresta Ombrófila Mista favorece o estabelecimento de espécies invasoras. 
Figura 2 – Imagem da Floresta Ombrófila Mista, com predominância de Araucaria Angustifolia. Fonte: Google Imagens, 2019. 
 7.3 ESPÉCIES EXÓTICAS
	Toda espécie que sai do seu limite natural de distribuição, por ação antrópica intencional ouacidental, são chamadas de espécies exóticas (MEYER, 2012). Elas se adaptam facilmente aos novos locais pois não há inimigos naturais nesse novo habitat, como por exemplo patógenos ou herbívoros 	que controlam suas populações, sendo assim investem suas energias em crescimento e reprodução (KEANE e CRAWLEY, 2002). 						Outros pontos que favorecer o estabelecimento das espécies exóticas são: maturação precoce, reprodução rápida seja por sementes ou vegetativamente, períodos de floração e frutificação longos, alta produção de sementes e seu acúmulo no solo e altas taxas fotossintéticas (MEYER, 2012). Essas características podem favorecer para a espécie exótica se tornar invasora. 											As espécies exóticas invasoras são aquelas que ao chegarem em um novo local se reproduzem e geram um número alto de descendentes, possuindo um alto potencial de se espalhar em grandes territórios, ocupando espaço de plantas nativas, gerando alterações nos processos ecológicos naturais e na diversidade do local (DELNATTE e MEYER, 2012).
7.3 PARQUE NACIONAL DAS ARAUCÁRIAS
	Na região oeste de Santa Catarina, temos a Unidade de Conservação (UC) de proteção integral, Parque Nacional das Araucárias – PNA, com uma área total de 12.841 ha, situada entre os municípios de Ponte Serrada/SC e Passos Maia/SC. Atualmente a gestão é realizada pelo ICMBio com sede em Palmas/PR. Entre os anos de 2007 e 2010 foi realizado o seu Plano de Manejo visando a gestão do parque de forma sustentável e que a UC cumpra seu objetivo de preservar os fragmentos remanescentes da FOM.	
Figura 3 – Limites do Parque Nacional das Araucárias. Fonte: OLIVEIRA, 2010. 
	O Parque possui diversos rios da Bacia do Rio Chapecó, em especial o Rio Chapecozinho e Rio Chapecó que juntos formam o maior rio da Bacia do Rio Uruguai (OLIVEIRA, 2010). 	Estas águas são utilizadas na região para o abastecimento público, atividades nas industrias, irrigação e apresentam potencial para produção de energia elétrica. 	Diversas atividades já foram desenvolvidas no Parque Nacional das Araucárias, como trilhas diurnas e noturnas, atividades de conscientização, mas o principal projeto desenvolvido é a Reintrodução do Papagaio-de-Peito-Roxo realizado desde 2010 pelo Instituto Espaço Silvestre (ESPAÇO SILVESTRE, 2018). 
1. MATERIAIS E MÉTODOS
	O município de Passos Maia está localizado no oeste de Santa Catarina, com uma área de 588 km². Está a 800 metros acima do nível do mar, e possui cerca de 4,3 mil habitantes. As terras estão sendo ocupadas para agricultura, pastagens para a bovinocultura, plantios de erva-mate e reflorestamentos com espécies exóticas. O clima predominante é o temperado chuvoso de ambiente úmido com a temperatura média anual abaixo dos 18 ºC. As chuvas são bem distribuídas ao longo do ano com uma precipitação anual de 1.250 a 2.000 milímetros (OLIVEIRA, 2010). 
Figura 2 – Localização do município de Passos Maia. Fonte: Google, 2019.
8.1 área de estudo
	Será realizado em um fragmento de mata ciliar no município de Passos Maia/SC com aproximadamente 2,93 ha, a cerca de 1 km do Parque Nacional das Araucárias, como mostra a Figura 1. Entre os meses de maio a julho de 2019. 
Figura 1 – Localização do fragmento próximo ao PNA. Fonte: Google Earth, 2019. 
8.2 COLETA DE DADOS
	Serão feitas parcelas aleatórias 10x10 metros, em seguida serão feitos 4 subparcelas e em cada subparcela 4 novas subparcelas, conforme figura 2 e serão sorteadas duas subparcelas para a amostragem. 	
Figura 2 – Esquema de uma parcela com suas subparcelas sorteadas. Fonte: O autor, 2019.
	Na área sorteada serão coletados os dados fitossociológicos, anotando o nome comum e nome científico se souber, medindo o Diâmetro à Altura do Peito DAP >15 cm, a altura será feita com um aplicativo de celular. Também será realizado registro fotográfico para auxiliar na identificação dos espécimes. A periodicidade de coleta de dados será quinzenalmente nos finais de semana. 
8.3 ANALISE DOS DADOS
	Os dados obtidos serão analisados com auxílio de planilhas do Excel e serão feitos os cálculos fitossociológicos de Frequência Relativa, que registra quantas vezes ocorreu a presença de um indivíduo, de Índice de diversidade de Shannon e Wiener que considera igual o peso entre espécies raras e abundantes o qual é utilizado em situações em que a comunidade inteira não pode ser amostrada e o índice de Eqüabilidade de Pielou indica como os indivíduos estão distribuídos entre as diferentes espécies qual é o mais abundante.
1. ORÇAMENTO
	ITEM
	QUANTIDADE
	VALOR
	Fita zebrada
	3
	R$ 20,00
	Fita métrica 
	1
	R$ 55,00
	
	
	
	
	
	
1. CRONOGRAMA
	CRONOGRAMA
	Atividades
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	Revisão de literatura
	X
	X
	X
	X
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Revisão teórica
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Caracterização da área de estudo
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	Instrumento de pesquisa/parecelas
	
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	Coleta de dados
	 
	 
	
	
	X
	X
	X
	X 
	X 
	 
	 
	 
	Aplicação da metodologia
	 
	 
	
	
	X
	X
	X
	X 
	X 
	 
	 
	 
	Sistematização e análise dos dados
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	X 
	X 
	 
	 
	Elaboração do relatório final
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	X
	X 
	 
	Revisão do texto
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	X
	 
	Entrega do trabalho
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	X
Referências
DELNATTE, C.; MEYER, J.Y.; 2012. Plant introduction, naturalization, and invasion in French. (South America). Biological Invasions 14: 915-927.
FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA, Disponível em: http://www.sosmatatlantica.org.br/ Acesso em Abril de 2019. 
GASPER, A. L. et al. Inventário florístico florestal de Santa Catarina: espécies da Floresta Ombrófila Mista. 2013. 
HUECK, K. 1953. Distribuição e habitat natural do pinheiro do Paraná (Araucaria angustifolia). Boletim da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, 10:1-24.
IBGE. Mapa de biomas e vegetação. 2004. Disponível em: https://ww2.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/21052004biomashtml.shtm Acesso em março de 2019. 
INOUE, M. T.; RODERJAN, C.V.; KUNIYOSHI, Y.S. Projeto madeira do Paraná. Curitiba: FUPEF/UFPR, 1984. 260 p.
KEANE, R.M.; CRAWLEY, M.J. 2002. Exotic plant invasions and the enemy release hypothesis. Trends in Ecology and Evolution. 17: 164-170.
KLEIN, R. M. 1960. O aspecto dinâmico do Pinheiro Brasileiro. Sellowia, 12:17-44. 
MANTOVANI, W. 2003. Delimitação do bioma Mata Atlântica: implicações legais e conservacionistas. Ecossistemas Brasileiros: Manejo e Conservação. 1° ed. Expressão Gráfica e Editora, Fortaleza, p.287-295.
MMA – Ministério do Meio Ambiente. Mata Atlântica – manual de adequação ambiental. Brasília – DF. 2010. 
MEYER, Leyla. et al. Espécies exóticas encontradas nas florestas de Santa Catarina. Blumenau. EdiFurb, 2012. 193p. 
NASCIMENTO, A. R. T. et al. Estrutura e padrões de distribuição espacial de espécies arbóreas em uma amostra de floresta ombrófila mista em Nova Prata, RS. Ciência Florestal, Santa Maria, v.11, n.1, p.105-119. 
OLIVEIRA, Juliano R. et al. Plano de Manejo. Brasília – DF. 2010. 
VIBRANS, Christian, et al. Diversidade e Conservação dos remanescentes florestais. Blumenau. EdiFurb, 2012. 344 p. 
 
 
UNIVERSIDADE
.......................................
 
 
 
 
 
....................................
 
 
 
 
 
 
LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO EM FRAGMENTO DE MATA CILIAR 
NO ENTORNO DO PARQUE NACIONAL DAS ARAUCÁRIAS 
–
 
SC. 
 
 
 
 
 
 
F
evereiro 
de 
2019
 
 
 
 
UNIVERSIDADE....................................... 
 
 
 
 
.................................... 
 
 
 
 
 
LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO EM FRAGMENTO DE MATA CILIAR 
NO ENTORNO DO PARQUE NACIONAL DAS ARAUCÁRIAS – SC. 
 
 
 
 
 
Fevereiro de 2019

Continue navegando