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11/12/2019 Unicesumar - Ensino a Distância
1/9
ATIVIDADE 2 - LHIST - HISTÓRIA DO BRASIL: COLÔNIA - 2019D
Período:07/10/2019 08:00 a 06/12/2019 23:59 (Horário de Brasília)
Status:ENCERRADO
Nota máxima:1,00
Gabarito:Gabarito será liberado no dia 07/12/2019 00:00 (Horário de Brasília)
Nota obtida:0,60
1ª QUESTÃO
Leia o excerto documental abaixo:
 
“Entrando-lhe algum hospede pela casa a honra e agazalho que lhe fazem é choramrem-no: entrando, pois
logo o hospede na casa o assentão na rede, e depois de assentado, sem lhes falarem, a mulher e filhas e mais
amigas se assentam ao redor, com os cabellos baixos, tocando com a mão na mesma pessoa, e começão a
chorar todas em altas vozes, com grande abundancia de lagrimas, e ali contão em prosas trovadas quantas
cousas têm acontecido desde que se não virão até aquella hora, e outras muitas que imaginão, e trabalhos que
o hospede padeceu pelo caminho, e tudo o mais que póde provocar a lastima e choro.
. . .
têm por grande honra agazalharem a todos e darem-lhe todo o necessário para sua sustentação e algumas
peças, como arcos, frechas, pássaros, pennas e outras cousas, conforme a sua pobreza
. . .
”.
CARDIM, Fernão. Tratados da terra e da gente do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,
1980. p. 96.
 
Esta narrativa compõe as impressões do religioso Fernão Cardim em suas visitações às aldeias indígenas das
capitanias do Brasil durante o século XVI. Tendo por referência a obra jesuítica na América Portuguesa e os
costumes gentílicos, analise as afirmações:
 
I – O excerto retrata certo incômodo e medo sentido pelos nativos ao receber um estranho. Isso era comum
nas aldeias indígenas, sobretudo quando recebiam os inacianos com a labuta catequética.
II – O trecho documental é um retrato real de uma situação que ocorreu em uma aldeia indígena na Bahia.
Por meio dos escritos jesuíticos deste período podemos conhecer os principais aspectos culturais dos
ameríndios.
III – Naquele período era comum os jesuítas visitarem as aldeias indígenas em prol da catequização dos
naturais da terra, pois achavam que a palavra de Deus salvaria as almas dos indígenas que segundo os
inacianos viviam sob o pecado.
IV – Este excerto apresenta de maneira geral o modo como os nativos tratavam seus hospedes. Podemos
perceber que existe uma preocupação em contar o que aconteceu na ausência do mesmo e a honra de
poder oferecer seus objetos.
 
Está correto o que se lê em:
ALTERNATIVAS
11/12/2019 Unicesumar - Ensino a Distância
2/9
II, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
2ª QUESTÃO
Em carta escrita pelo inaciano Navarro em 12 de Setembro de 1558, lê-se:
 
Continuou a castigar os delinquentes com muita prudência e temperança, de maneira que edificasse e não
destruísse e foi causa de todos se sujeitarem a lei e jugo
. . .
de maneira que todos tremem de medo do Governador, o qual ainda que não baste para a vida eterna, bastará
para podermos com elle edificar, e serve-nos de andaimos, até que se forme bem nelles Christo, e a caridade
que Nosso Senhor dará lhe fará botar o temor humano para que fique edifício fixo e firme. Este temor os faz
hábeis para poderem ouvir a palavra de Deus; (NAVARRO, 1988, p. 229-230).
NAVARRO, A. et. al. Cartas Avulsas. Belo Horizonte: Editora Itatiaia, 1988.
Tomando por base a interpretação documental e a obra catequizadora empreendida na América Portuguesa,
assinale a alternativa correta:
ALTERNATIVAS
O excerto documental jesuítico expressa uma medida corretiva em um escravo da Guiné.
A palavra delinquente retrata os homens infratores que não respeitavam as regras das capitanias.
Os escravos africanos também eram castigados quando não obedeciam aos dogmas cristãos no cerne da obra
evangelizadora jesuítica.
O termo "Governador" era utilizado em referência ao superior da Companhia de Jesus que organizava toda política
catequizadora e castigava os pecadores.
O trecho documental apresenta medidas corretivas aos indígenas que viviam nos aldeamentos jesuíticos quando
eram flagrados praticando seus antigos costumes ou descumprindo alguma regra.
3ª QUESTÃO
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3/9
Leia o excerto documental:
 
“Aconteceu que os selvagens do lugar se tinham revoltado contra os portugueses, o que dantes nunca
fizeram; mas agora o faziam, por se sentirem escravizados. Por isso, o governador nos pediu pelo amor de
Deus, que ocupássemos o lugar denominado ‘Garasú’, a cinco milhas de distância do porto de Marim
(Olinda), onde estávamos ancorados, e de que os selvagens se queriam apoderar. Os habitantes da colônia
de Olinda não podiam ir em auxílio deles, porque receavam que os selvagens os viessem atacar
. . .
Haveria ali uns noventa cristãos para a defesa. Com eles se achavam mais uns trinta mouros e escravos
brasileiros pertencentes aos moradores. Os selvagens, que nos sitiavam, orçavam por oito mil”.
STADEN, H. Viagem ao Brasil. São Paulo: Ed. Martin Claret, 2010, pp. 42-43.
O documento apresentado acima foi escrito por Hans Staden em sua viagem ao Brasil. Publicado em 1557,
Staden descreve sua vinda para o Brasil e como foi aprisionado pelos índios. A partir da análise do
documento, assinale a alternativa que expressa as relações estabelecidas entre nativos e portugueses
durante o primeiro século de colonização lusitana nos trópicos:
ALTERNATIVAS
O excerto documental expressa o clima de tensão que existia na colônia portuguesa desde a chegada da esquadra
de Cabral em 1500.
As relações estabelecidas entre lusos e ameríndios começaram a ficar estremecidas a partir de 1510, quando os
portugueses deixaram de depender dos nativos em suas tarefas cotidianas.
Os índios atacavam os núcleos urbanos resididos pelos portugueses neste momento, em resposta aos aldeamentos
organizados pelos membros da Companhia de Jesus, que pretendiam catequizar os indígenas.
A escravização dos indígenas no litoral brasileiro foi uma necessidade que ocorria devido à crescente extração do
pau brasil e a produção de mandioca e tabaco nos latifúndios nordestinos e paulistas neste momento.
O primeiro contato estabelecido entre portugueses e nativos foi marcado por uma mistura de admiração, medo e
respeito. Essas relações começaram a ficar estremecidas a partir do momento que os portugueses começaram a
escravizar os índios.
4ª QUESTÃO
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4/9
Leia os excertos a seguir: 
 
“A verdade, escondida por essa espécie de mitologia; é que eles foram constantemente impelidos, mesmo nas
grandes entradas, por exigências de um triste viver cotidiano e caseiro: teimosamente pelejaram contra a
pobreza, e para repará-la não hesitaram em deslocar-se sobre espaços cada vez maiores, desafiando as
insídias de um mundo ignorado e talvez inimigo”.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. O Extremo Oeste. São Paulo: Brasiliense, 1986, p. 26.
 
“Abriram trilhas, transpuseram rios, percorreram distâncias inacreditáveis, devassaram o sertão. Na busca do
silvícola disvirginaram a mata, descobriram e divulgaram mistérios”.
VOLPATO, Luíza. Entradas e Bandeiras. São Paulo: Global, 1985, p. 46.
 
Os trechos bibliográficos apresentados acima expressam as proezas físicas do bandeirantismo no sertão
brasileiro durante o século XVII. Tomando por base a análise dos excertos e a compreensão deste período,
considere as afirmações a seguir com "V" para verdadeira e com "F" para falsa:
 
(   ) As considerações realizadas por Sérgio Buarque de Holanda refutam a mitologia que orbita o
bandeirismo, inserindo-o numa perspectiva concreta em que o deslocamento "por espaços cada vez
maiores"  foi motivado pelo amargor da penúria em que viviam.
(   ) A autora de Entradas e Bandeiras atribui às marchas bandeirantistas proporções ou extensões no mínimo
bastante significativas. No termo "distâncias inacreditáveis" visa destacar a enormidade dos caminhos
percorridos pelos bandeirantes.
(   ) O bandeirantismo foi o resultado de uma região isolada, repleta de restrições econômicas, duramente
assoladapela pobreza. Neste prisma, compreendemos as características intrínsecas ao polo irradiador das
bandeiras: a vila de São Paulo de Piratininga.
(   ) As ações empreendidas pelos bandeirantes estavam condicionadas em dois sentidos: ou pela busca
desenfreada de lucros rápidos e passageiros, como na caça e aprisionamento do indígena, ou na busca dos
metais e pedras preciosas. 
(   ) O aprisionamento e a caça aos indígenas era realizada de maneira planejada e organizada. Os
bandeirantes capturavam apenas os ameríndios que se negassem à conversão jesuítica e que estivessem
dentro do limite territorial estabelecido pelo Tratado de Tordesilhas.
 
A sequência correta é:
ALTERNATIVAS
F, F, V, V, V.
F, V, V, V, F.
V, F, F, V, V.
V, V, V, F, F.
V, V, V, V, F.
5ª QUESTÃO
11/12/2019 Unicesumar - Ensino a Distância
5/9
Segundo a professora Maria do Socorro Ferraz (2014, p. 196), "a cultura do algodão logo se expandiu, a
princípio como matéria prima para a fabricação de pano grosso na colônia e depois, no século XIX, como
matéria prima, valorizada pelo mercado externo. Pecuária e algodão, os dois esteios da economia do sertão,
desenvolveram-se articulados tanto com as regiões exportadoras do açúcar e do tabaco quanto com a
atividade aurífera e a indústria do charque, no Piauí".
                                FERRAZ, Maria do Socorro. A Sociedade Colonial em Pernambuco: a conquista dos sertões
de dentro e de fora. In: FRAGOSO, J.; GOUVÊA, M de F. (ORG). O Brasil Colonial: 1580-1720. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira. p. 171-220.
 
Entre os séculos XVII e XVIII, diversas regiões se especializaram na pecuária bovina, como Piauí, Maranhão,
Ceará, Rio Grande do Norte, sertão da Bahia e de Pernambuco, sul de Minas Gerais e as planícies do Rio
Grande do Sul. Neste contexto, analise as afirmações a seguir:
 
I – Criar gado era uma atividade importante. Os bois forneciam carne e couro. Serviam ainda como meio de
transporte e força para as moendas de cana de açúcar.
II – A pecuária se desenvolveu apenas no final do século XVII por ser uma atividade econômica que requeria
altos investimentos, tanto para adquirir vastas pastagens, como para comprar escravos suficientes para
cuidar dos rebanhos.
III – A grande propriedade e a produção em larga escala não impediram, antes estimularam o surgimento e
garantiram a existência de propriedades de diferentes tamanhos, bem como de uma produção diversificada.
IV – A produção de tabaco se consolidou na metade do século XVII. Este produto não ficou restrito ao
comércio interno, se despontando no cenário de exportação utilizado como moeda de troca na aquisição de
escravos negros africanos.
 
É correto apenas o que se lê em:
ALTERNATIVAS
I e II.
II e III.
I, II e III.
I, III e IV.
II, III e IV.
6ª QUESTÃO
Segundo Stuart Schwartz, em seu artigo "O Nordeste açucareiro no Brasil Colonial" (2014), a indústria
açucareira brasileira, concentrada nas capitanias da Bahia e Pernambuco, floresceu depois de 1570. Entre
esse período e meados do século XVII, o açúcar brasileiro dominou o mercado europeu. Em 1570, havia
sessenta engenhos em funcionamento no litoral, concentrando-se, a maioria, em Pernambuco (22) e na
Bahia (18). Em 1629, a colônia tinha 346 engenhos. Nesse contexto, observamos a relevância da economia
açucareira nos trópicos portugueses, sobretudo no Recôncavo Baiano e na capitania de Pernambuco. A
partir dessa análise, assinale a alternativa abaixo que apresenta a combinação de fatores positivos que
possibilitaram o crescimento da indústria açucareira.
ALTERNATIVAS
11/12/2019 Unicesumar - Ensino a Distância
6/9
Alta tecnologia, investimentos maciços da Coroa portuguesa, mão de obra abundante e terras férteis.
Mão de obra escrava suficiente, alta tecnologia, terras férteis, localização adequada e mercado interno e externo em
crescimento.
Vastas florestas fornecedoras de lenha, capital e mão de obra abundantes, terras férteis e necessidade do produto
no mercado externo.
Clima propício, amplas áreas de massapé, localização adequada, fornecimento de água necessário para os Engenhos
e locomoção fácil até o porto.
Segurança contra os levantes escravos, mão de obra indígena e assalariada, terras férteis e mercado interno de
consumo em crescimento.
7ª QUESTÃO
Leia o excerto documental a seguir:
 
“Senhor, pelo capitão dos navios que daqui mandei o mês de setembro passado, dei conta a Vossa Alteza de
minha viagem e chegada a esta Nova Lusitânia e do que aqui era passado. Depois meti-me, Senhor, a dar
ordem ao sossego e paz da terra, com dádivas a uns e apaziguando a outros porque tudo é necessário. E assim
dei ordem a se fazerem engenhos de açúcares que de lá trouxe contratados, fazendo tudo quanto me
requereram e dando tudo o que me pediram, sem olhar a proveito nem interesse algum meu, mas a obra ir
avante, como desejo. Temos grande soma de canas plantadas, todo o povo, com todo trabalho que foi possível,
e dando a todos a ajuda que a mim foi possível, e cedo acabaremos um engenho muito grande e perfeito, e
ando ordenando a começar outros. Praza ao Senhor Deus que me ajude segundo Sua grande misericórdia e
minha boa intenção
. . .
Em tudo, Senhor, eu tenho o cuidado que se deve ter nas cousas de seu serviço e Deus me ajude a me dê a Sua
hora para tudo ir a bom fim. Pero de Góis e Luís de Góis, que ora por aqui passam, darão a Vossa Alteza as
mais novas de mim e da terra e não me alargo mais nesta e deles pode Vossa Alteza saber das cousas daqui”.
Disponível em: <https://docs.ufpr.br/~lgeraldo/cartasdcoelho.pdf>.  Acesso em: 28 set. 2018.
 
O presente documento compõe uma das cartas escritas pelo Capitão Donatário Duarte Coelho destinada ao
Excelentíssimo Rei de Portugal D. João III. Este relato foi escrito em 27 de Abril de 1542, na vila de Olinda, e
retrata, sobretudo, a labuta desenvolvida pelo donatário e sua devoção a Deus e ao monarca português.
Tomando por base a análise do documento e as características intrínsecas à função de capitão donatário
neste período, analise as afirmações abaixo.
 
I – Os capitães donatários deveriam portar-se como agentes políticos e administrativos da Coroa, para
garantir a extração do pau-brasil, ouro e outras riquezas presentes nas respectivas capitanias da colônia
portuguesa.
II – Por meio do Regimento, os donatários poderiam exercer a justiça em todos os níveis, desde penas
brandas até a aplicação do degredo e pena de morte aos infratores das capitanias do Brasil.
III – No âmbito fiscal, os capitães donatários ficavam responsáveis pela organização e arrecadação de
impostos. Enquanto que, no prisma administrativo, poderiam desempenhar e nomear pessoas para
ocuparem todas as funções, inclusive ouvidores e tabeliães.
IV – A doação de sesmarias também era um dos deveres dos donatários. Neste caso, Duarte Coelho decide,
por volta de 1540, investir no cultivo de cana-de-açúcar, doando sesmarias para a construção de engenhos.
Tal decisão criou por outro lado, a necessidade de um maior contingente de trabalhadores para suprir a
demanda do complexo açucareiro.
 
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
11/12/2019 Unicesumar - Ensino a Distância
7/9
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
8ª QUESTÃO
“A sede insaciável do ouro estimulou a tantos deixarem suas terras e a meterem-se por caminhos tão
ásperos como são os da minas, que dificultosamente se poderá dar conta do número das pessoas que
atualmente estão lá
. . .
”.
ANTONIL, André João. Cultura e Opulência do Brasil por suas Drogas e Minas. São Paulo: Itatiaia, 1982, p.
167.
 
O trecho documental em destaque é referente aos primeiros anos após a descoberta de grandes reservas de
ouro na região que hoje compreende o Estado de Minas Gerais. Neste âmbito, analise as afirmações abaixo:
I – A notícia da descoberta do ouro repercutiu na mentalidade dos indivíduos daquele período. Observamos
um "boom" populacional oriundo tanto de outras regiões da colônia quanto do Reino. Pessoas de todos os
estamentossociais abandonavam seus negócios, suas propriedades e até mesmo suas famílias para se
arriscar na exploração aurífera, visto a possibilidade de enriquecimento rápido.
II – Ao perceber o "boom" populacional que a região mineradora apresentava, a administração Imperial
decidiu organizar meios para receber estes aventureiros. Desse modo, houve a plantação de diferentes
gêneros alimentícios, a implementação de um poder responsável pelas esferas tributárias e criminais, a fim
de organizar o novo espaço econômico e evitar transtornos de ordem social.
III – A escassez de roças e plantações levaram a uma crise de abastecimento alimentício na região. Este
problema se manifestou em alguns momentos da exploração aurífera e marcou uma situação paradoxal: de
um lado a riqueza em forma de minério, de outro a fome que levava a morte. Quando o abastecimento foi
restabelecido o valor dos alimentos chegavam a valores absurdos.
IV – O contato com o ouro e com as pedras preciosas possibilitaram aos escravos negros uma alternativa,
mesmo que pequena, à liberdade. A vigilância nas minas era amena e a preocupação era saber se o escravo
conseguia extrair as pepitas do solo. Além disso, os escravos africanos, após um período de 20 anos de
trabalh,o poderiam solicitar um alvará de soltura junto ao governo imperial.
 
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
9ª QUESTÃO
11/12/2019 Unicesumar - Ensino a Distância
8/9
A Conjuração Mineira foi o movimento mais importante ocorrido nas terras brasílicas durante os três
primeiros séculos de dominação portuguesa. Este movimento sofreu influência das ideias iluministas que se
alastravam pelo Velho Continente e destacavam seu caráter de emancipação política frente a Portugal. Neste
sentido, analise as asserções abaixo:
 
I. O cenário já estava todo elaborado. O movimento teria início com um motim marcado para fevereiro, na
cidade de Vila Rica, após a Coroa portuguesa decretar a derrama. Caso houvesse uma vitória, o levante seria
levado a diante, ou seja, os conjurados espalhariam o movimento por toda a capitania.
PORQUE
II. Em 1789, Vicente de Barbacena recebeu algumas denúncias de que havia um motim contra o Governo das
Minas, ou seja, contra o poder Imperial. Era tarde demais. O movimento iniciou-se em Ouro Preto e
espalhou-se por outros núcleos urbanos. Após meses de conflito, membros da elite foram presos e
condenados à morte, e a paz foi restabelecida na colônia.
 
Acerca dessas asserções, assinale a opção correta:
ALTERNATIVAS
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
10ª QUESTÃO
Leia o excerto abaixo:
“Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com
suas setas. Vinham todos rijamente sobre o batel; e Nicolau Coelho fez sinal que pousassem os arcos. E eles
o pousaram
. . .
Um deles deu-lhe um sombreiro de penas de ave, cumpridas, com uma copazinha pequena de penas
vermelhas e pardas como de papagaio
. . .
”.
 
 CAMINHA, Pero Vaz. Carta de Pero Vaz de Caminha a El-Rei D. Manuel I Sobre o Achamento do Brasil.
São Paulo: Editora Martin Claret, 2009, p. 23.
 
A Carta de Pero Vaz de Caminha é um documento histórico importante para compreendermos as primeiras
impressões lusitanas dos habitantes que ocupavam o Novo Mundo. A partir da análise do excerto, assinale a
alternativa correta:
ALTERNATIVAS
11/12/2019 Unicesumar - Ensino a Distância
9/9
O primeiro contato estabelecido entre ameríndios e portugueses foi marcado por um misto de sentimentos que iam
da admiração ao medo e isto impossibilitou que houvesse uma aproximação entre ambos.
Os portugueses que integravam a frota de Cabral permaneceram ancorados em Porto Seguro por um período de 10
dias e buscaram estabelecer os primeiros contatos com os indígenas na tentativa de reduzi-los à servidão.
O primeiro encontro entre indígenas e portugueses foi marcado por uma confusão de sentimentos. A cultura do índio
era totalmente diferente de tudo que os lusos conheciam, sobretudo, pela nudez que foi considerada uma ofensa aos
preceitos da fé cristã.
Os indígenas receberam seus visitantes europeus com grande entusiasmo, como se fossem verdadeiros deuses.
Neste momento se mostraram prestativos nas pequenas tarefas diárias que iam desde a coleta de alimentos até a
extração do pau brasil para os lusos.
Para os nativos que habitavam o Novo Mundo, tudo era novidade: os navios, as roupas, as armas, as barbas e a cor
da pele. Este primeiro encontro ficou marcado por manifestações amistosas, onde os grupos não se defrontaram,
mas buscaram analisar a cultura do "outro".

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