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FACULDADE IDEAL CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE DE SISTEMAS LABORATÓRIO DE REDES. Aula 3 – O protocolo TCP/IP Prof. Fábio Salame, M.Sc. Motivação ¨ Criado para interconectar computadores através de sistemas de redes comutadas por pacotes. ¨ Transmitindo datagramas de um host origem até um host destino através de um endereço lógico de tamanho fixo. ¨ Permitindo fragmentação e remontagem TCP/IP ¨ O protocolo TCP/IP também tornou-se o protocolo mais usado em redes locais ¨ Isso se deve principalmente devido a popularização da Internet, jé que esse protocolo foi criado para ser usado na Internet ¨ Mesmo os SO's de rede que no passado usavam somente seu protocolos proprietarios , hoje suportam o TCP/IP ¨ Ex: win nt( netBeui) e Novell( IPX/SPX) TCP/IP ¨ Uma das grandes vantagens do TCP/IP é que ele é um protocolo do tipo roteavel ¨ Isso significa que ele pode ser usado como solução em redes de qualquer tamanho (escalabilidade) ¨ Mas o grande atrativo do TCP/IP é que ele é de arquitetura aberta, ou seja , seus protocolos são todos descritos pelas RFC's TCP/IP ¨ Isso permite a qualquer fabricante ou desenvolvedor criar sua propria versão do TCP/IP sem ter que pagar licenças para isso ¨ Dessa maneira qualquer um pode implementar sua propria pilha TCP/IP ajudando o protocolo a se tornar universal Arquitetura TCP/IP Aplicação Aplicação Apresentação Sessão Transporte Rede Enlace Física 7 6 5 4 3 2 1 Transporte Inter-rede Host (interface à Rede) 1 2 3 4 Arquitetura TCP/IP ¨ A arquitetura se chama TCP/IP mas a pilha contem varios outros protocolos que podem estar presentes ou não na pilha de acordo com a necessidade da rede ¨ Dentre esses protocolos os dois mais utilizados são o TCP e o IP ¨ TCP: Transmission control Protocol , roda na camada de transporte ( 3 da arquitetura TCP/IP) Arquitetura TCP/IP ¨ IP: Internet Protocol, roda na camada de rede ( camada 2 do modelo TCP/IP) ¨ Todos os protocolos da arquitetura TCP/IP são documentados nas RFC's e mantidos pelo IETF , disponiveis na propria internet. Operação ¨ O Internet Protocol implementa basicamente duas funções: ¤ Endereçamento n Roteamento (interpretação do endereço Internet) ¤ Fragmentação n É necessário quando mudar o tamanho do pacote (para um menor) para chegar a um host destino. Camada de aplicação ¨ Equivale as camadas 5, 6 e 7 do modelo OSI ¨ Faz a comunicação entre os aplicativos e a camada de transporte ¨ Existem varios protocolos que operam na camada de aplicação : ¤ HTTP: Hyper Text Transmission Protocol ¤ SMTP: Simple Mail Transference Protocol ¤ FTP: File transference Protocol Camada de aplicação ¨ Quando um programa de email (cliente) quer enviar um email para um servidor , acontece o seguinte: ¤ O programa cliente faz uma solicitação a camada de aplicação utilizando o SMTP ( protocolo para envio de email's) ¤ A camada de aplicação se comunica com a camada de transporte atraves de um SAP que aqui chamamos de “Porta” (door) Camada de aplicação ¨ continuando... ¤ As portas são numeradas e as aplicações padrão usam sempre as mesmas portas n SMTP : 25 HTTP: 80 n FTP: 20 ( arquivos) 21 (controle) ¤ O uso do numero de portas permite ao protocolo de transporte saber que tipo de dado está recebendo ¤ Pelo lado do receptor o numero da porta permite saber a que protocolo da camada de aplicação entregar o pacote de dados Camada de aplicação ¨ continuando... ¤ Assim ao receber um pacote destinado a porta 25 o protocolo de transporte entrega o pacote ao protocolo que estiver conectado a esta porta , tipicamente o SMTP, este por sua vez entregará o dado a aplicação correta ( Servidor de Email) Camada de aplicação Email Browser www Programa de FTP SMTP HTTP FTP TCP Porta 25 Porta 80 Porta 20-21 Camada de aplicação Camada de Transporte ¨ Equivalente a camada 4 do modelo OSI ¨ Responsavel em capturar os dados enviados da camada de aplicação e transforma-los em pacotes a serem repassados a camada de rede ¨ No TCP/IP a camada de transporte usa um mecanismo de intercalamento de pacotes , onde é possivel transmitir simultaneamente dados das mais diferentes aplicações Camada de Transporte ¨ Com esse mecanismo é possivel que varias aplicações utilizem a rede ao mesmo tempo sem que para isso seja necessario terminar uma aplicação para utilizar outra ¨ Isso só é possivel graças ao conceito de portas ¨ Cada pacote leva dentro de sí o numero da sua porta de destino ¨ Os protocolos da camada de transporte só fazem transmitir os pacotes sem distinguir quem é quem Camada de Transporte ¨ Digamos que eu tenha recebido 20 pacotes em 1 segundo ¨ Os 3 primeiros pacotes podem ser para a porta 25 os 10 proximos para a porta 80 e assim sucessivamente ¨ Isso significa que os pacotes vem todos misturados e cabe ao protocolo da camada de transporte entregar cada um na sua devida porta ( o carteiro da Internet....) Camada de Transporte ¨ Na recepção dos dados a camada de transporte pega os pacote passados pela camada de rede e trata de colocá-los em ordem ¨ Verifica também se todos os pacotes da sequência chegaram pedindo retransmissão se necessario ¨ Como vimos anteriormente em grandes redes ponto a ponto os pacotes podem chegar ao destino fora de ordem Camada de Transporte ¨ Dois protocolos ¤ TCP ¤ UDP: User Datagram Protocol Camada de Rede ¨ Equivale a camada 3 do modelo OSI ¨ Protocolos que podem operar nessa camada: ¤ IP: internet Protocol ¤ ICMP: Internet Control Message Protocol ¤ ARP: Adress Resolution Protocol ¤ RARP: Reverse Adress Resolution Protocol ¨ Quando a camada de rede recebe um pacote da camada de transporte é montado um datagrama Camada de Rede ¨ Os datagramas são enviados a camada de ineterface com a rede de onde são montados os frames e enviados via meio fisico à maquina receptora ¨ A camada de rede não verifica se os pacotes chegaram na outra ponta , por isso sua unidade é chamada de datagrama. ¨ Quem verifica a chegada ou não do pacote é a camada de transporte . Camada de Rede ¨ Por isso dizemos que a camada de transporte é orientada a conexão ( presta um serviço com conexão) e a camada de rede não é orientada a conexão ¨ Essa camada se preocupa com o roteamento dos pacotes ¨ Isso é , adicionar informações aos datagramas sobre o caminho que ele deve percorrer e sobre o seu destino final Camada de interface com a Rede ¨ Essa camada equivale as camada 1 e 2 do modelo OSI ¨ É responsavel por enviar o datagrama recebido pela camada de rede em forma de quadro, através da rede ¨ Nós já estudamos anteriormente o funcionamento dessa camada (enlace) Pilha dos Protocolos Funcionamento do TCP/IP Aplicações Camada de aplicação (SMTP, HTTP, FTP...) Camada de Transporte TCP-UDP Camada de rede IP, ICMP, ARP, ARP LLC ( IEEE 802.2) Controle de acesso ao meio MAC Cabo de rede Ligação inter-redes ¨ Apesar da incompatibilidade física entre as soluções, alguns pesquisadores inventaram um modelo que tornou a ligação inter-redes possível ¨ A suite de protocolos TCP/IP é capaz de prover o serviço universal através do esquema chamado ligação inter-redes , utilizando tanto hardware quanto software para realizar a tarefa Ligação inter-redes ¨ Sistemas que resultam em redes Físicas distintas ligadas entre si são conhecidos como uma inter-rede (internet) ¨ As inter-redes não são limitadas a tamanhos , ou seja , ela é altamente escalavel ¨ A maior das inter-redes é a Internet Internetworking com IP: exemplo ¨ Exemplo de uma internet: Internetworking com IP: exemplo ¨ Pilha de protocolos usado na comunicação entre H1 e H8 : ¨ Todos os nós executam IP e têm um endereço IPúnico Conexão física com roteadores ¨ O componente básico utilizado para ligar duas redes distintas é o roteador ¨ O roteador é um computador de uso especifico dedicado a tarefa de conectar duas ou mais redes ¨ O roteador possui duas ou mais interfaces de I/O uma para cada rede que ele conecta ¤ Ex: uma interface para LAN (ethernet) e outra para WAN ENDEREÇOS IP Endereços IP Endereços IP são formados por quatro bytes. Cada byte pode representar um número decimal de 0 a 255. Portanto um endereço IP é formado por quatro números, entre 0 e 255. Por exemplo, na figura ao lado, o computador está usando o endereço IP: 192.168.0.2 Endereços IP na Internet Todos os computadores na Internet que operam como hosts, ou sejam que têm algum conteúdo hospedado ou cujas i n f o r m a ç õ e s p o s s a m s e r a c e s s a d a s p o r o u t r o s c o m p u t a d o r e s , u t i l i z a m endereços IP externos. Por exemplo, o site www.globo.com está hospedado em um servidor cujo endereço IP é: 186.192.81.5 OBS: Para descobrir o endereço IP do servidor onde está hospedado um site, use o comando PING: PING www.globo.com Endereços IP em rede local • Nos anos 90 tornou-se comum o uso do protocolo TCP/IP em redes locais. A estrutura das redes locais passa a ser semelhante à estrutura da Internet, o que traz vários benefícios. • Computadores de uma r e d e l o c a l u t i l i z a m endereços IP, porém com u m a d i f e r e n ç a : n o r m a l m e n t e u s a m endereços IP internos, que são válidos apenas na rede local. Hierarquia de Endereços IP ¨ A hierarquia de endereços IP garantem duas propriedades muito importantes: ¤ A cada computador é atribuído um único endereço ¤ Embora as designações de números de redes devam ser coordenadas globalmente, os sufixos podem ser atribuídos localmente sem coordenação global Classes de endereços IP ¨ Depois de escolher o tamanho dos endereços ip e dividi-lo em prefixo e sufixo, surge a seguinte pergunta: ¤ Quantos bits colocar no prefixo e quantos no sufixo???? ¨ Como o prefixo define a rede , um ip com um prefixo grande comporta muitas redes , mas poucas maquinas em cada rede Classes de endereços IP ¨ Já um ip com sufixo grande , comporta poucas redes mas cada uma com muitas maquinas ¨ Diante desse impasse os projetistas resolveram criar classes de IP's de forma que o numero IP pudesse ser escolhido de acordo com as necessidades da organização. Classes de endereços IP ¨ Dessa forma foram criadas 3 classes primarias e mais duas classes especiais ¨ Os 4 primeiros bits de cada IP definem a que classe ela pertence Classes de endereços IP O IP divide endereços de hosts em três classes primarias. As classes de um endereço determinam a divisão entre o prefixo de rede e o sufixo de host Computando a classe de um endereço Notação decimal pontilhada ¨ A notação decimal pontilhada é uma forma sintática que o software IP usa para expressar valores binários de 32 bits quando está interagindo com as pessoas ¨ A notação representa cada octeto em decimal e usa um ponto para separar os octetos Notação decimal pontilhada Classes em notação decimal pontilhada ¨ A notação decimal pontilhada trabalha bem com endereços IP por que o IP usa limites de octetos para separar prefixo de sufixo ¨ Em endereços classe A , os últimos 3 octetos definem o número do host ¨ Em endereços classe B os últimos 2 octetos definem o número do host ¨ Em endereços classe C o ultimo octeto define o número do host Classes em notação decimal pontilhada ¨ Infelizmente como a notação decimal não mostra os bits individuais , a classe deve ser identificada pelo valor decimal do primeiro octeto. Divisão do espaço em endereçamento ¨ O mecanismo de números IP não divide o espaço de endereçamentos de 32 bits em classes de tamanhos iguais ¨ Por exemplo , metade de todos os endereços IP's estão na classe A, mas surpreendentemente só pode haver 128 redes do tipo classe A, por que o endereço classe A deve ser zero e o prefixo ocupa um octeto. Divisão do espaço em endereçamento ¨ Como mostra a figura o numero de bits alocado determina quantos hosts/redes um prefixo/sufixo pode endereçar ¨ Por exemplo um sufixo com n bits pode endereçar 2n hosts. Um exemplo de endereçamento A IANA A IANA (Internet Assigned Numbers Author i ty) é uma organ ização responsável pela regulamentação do uso da Internet em todo o mundo. Nela as diversas empresas reservam faixas de endereços IP. Também é feita a distribuição de IPs por países. Estão registradas por exemplo, diversas faixas de IP por empresas. Por exemplo, a General Electric é detentora da rede classe A número 3, que vai de 3.0.0.0 a 3.255.255.255. Podemos citar várias outras, como: 12 – AT&T 15 – Hewlett-Packard 19 – Ford 54 – Merck 55 – Boeing Redes classe A Dentro do espaço completo de endereços IP, que vai de 0.0.0.0 a 255.255.255.255, a IANA criou diversas faixas. As chamadas “redes classe A” vão de 1.0.0.0 a 126.0.0.0. São ao todo 126 redes classe A. Cada uma delas tem seu IP começando com um número fixo, e tem os demais três números variáveis. Por exemplo, a Ford é detentora da rede de número 19. Seus endereços vão de 19.0.0.0 a 19.255.255.255. O número 19 é fixo, registrado no IANA. Os demais três números são de responsabilidade da Ford, que pode atribuí-los livremente aos computadores de sua rede, seus servidores e sites. Cada rede classe A comporta até 16.777.216 endereços IP. Ford: 19.xx.xx.xx (19.0.0.0 a 19.255.255.255) Redes classe B A IANA criou também faixas de endereços para redes de pequeno e médio porte. As redes classe B são consideradas de médio porte, e seus IPs podem variar de 128.1.0.0 a 191.254.255.255. São ao todo cerca de 16.000 redes classe B possíveis: 128.1.0.0 a 128.1.255.255 128.2.0.0 a 128.2.255.255 128.3.0.0.a 128.3.255.255 … 191.253.0.0 a 191.253.255.255 191.254.0.0 a 191.254.255.255 Redes classe B são distribuídas pelo IANA a empresas de médio porte, universidades, centros de pesquisa e grandes provedores. Ao receber uma rede classe B, uma empresa recebe os dois primeiros números, que devem ser fixos. Os dois outros números podem variar livremente, sob responsabilidade da empresa. Uma rede classe B pode ter até 65.536 endereços IP. Por exemplo: 160.210.xx.xx (160.210.0.0 a 160.210.255.255) Redes classe C Finalmente, existe as faixas reservadas para redes classe C. Essas redes são pequenas, possuem até 256 IPs. A faixa reservada para essas redes vai de 192.0.1.0 a 223.255.254.255. São cerca de 2 milhões de redes possíveis, cada uma delas com 256 IPs. São elas: 192.0.1.0 a 192.0.1.255 192.0.2.0 a 192.0.2.255 192.0.3.0 a 192.0.3.255 … 223.255.253.0 a 223.255.253.255 223.255.254.0 a 223.255.254.255 Redes classe C são distribuídas pelo IANA para pequenas corporações. O Brasil recebeu do IANA uma faixa de endereços classe C, cuja distribuição é de responsabilidade da FAPESP. Ao receber uma rede classe C, a empresa tem seus três primeiros números definidos e pode variar livremente o quarto número. Uma rede classe C pode ter até 256 endereços IP. Exemplo: 200.153.57.xx (200.153.57.0 a 200.153.57.255) Endereços internos e externos Todos os IPs da Internet podem ser então divididos por classes: Classe A: 16.777.256 IPs consecutivos Classe B: 65.536 IPs consecutivos Classe C: 256 IPs consecutivos Nos três casos, o IANA definiu endereços internos e endereços externos. Um endereço externo é aquele que pode ser “visto” por qualquer computador l igado na Internet. Por exemplo, se você digitar no seu navegador: http://200.147.67.142 Chegará provavelmente ao site do UOL. Isto indica que este é um endereço externo, visível na Internet, de qualquer parte do mundo. Rede local classe A Existementretanto faixas de endereços que não são visíveis na Internet. Esses endereços são reservados para redes locais. A faixa reservada para redes locais classe A é: 10.0.0.0 a 10.255.255.255 Os IPs usados nas redes internas devem ser entendidos como os ramais internos de uma central telefônica. Por exemplo, se o ramal do seu colega na sala ao lado é 238, você pode pegar o seu telefone e ligar 238, e o telefone dele tocará. Mas se fizer isso de um telefone externo, não conseguirá fazer esta ligação. Rede local classe B Da mesma forma como o IANA reservou uma faixa de endereços para redes locais classe A, foram reservadas 16 faixas para redes locais classe B. São elas: 172.16.0.0 a 172.16.255.255 172.17.0.0 a 172.17.255.255 172.18.0.0 a 172.18.255.255 172.19.0.0 a 172.19.255.255 … 172.29.0.0 a 172.29.255.255 172.30.0.0 a 172.30.255.255 172.31.0.0 a 172.31.255.255 Pode-se escolher livremente qualquer uma dessas faixas para criar uma rede local classe B. Assim como ocorre nas redes locais classe A, essas faixas de endereços são ignoradas na Internet, ou seja, nenhum pacote de dados pode ter um desses endereços como destinatário. Tais pacotes seriam ignorados pelos roteadores, que são os equipamentos que encaminham os pacotes IP através do mundo. Tais endereços podem trafegar apenas em redes locais. Às 16 faixas internas indicadas acima, podemos adicionar a faixa de endereços APIPA: 169.254.0.0 a 169.254.255.255 Rede local classe C Finalmente, existem faixas reservadas pelo IANA para formar redes locais classe C. São indicadas para redes pequenas, pois cada uma delas possui no máximo 256 IPs. Foram reservadas 256 faixas para redes classe C. São elas: 192.168.0.0 a 192.168.0.255 192.168.1.0 a 192.168.1.255 192.168.2.0 a 192.168.2.255 … 192.168.254.0 a 192.168.254.255 192.168.255.0 a 192.168.255.255 Você pode escolher livremente qualquer uma dessas faixas para criar uma rede local classe C. Assim como ocorre nas redes locais classe A e B, essas faixas de endereços são ignoradas na Internet, ou seja, nenhum pacote de dados pode ter um desses endereços como destinatário. Tais pacotes seriam ignorados pelos roteadores, que são os equipamentos que encaminham os pacotes IP através do mundo. Tais endereços podem trafegar apenas em redes locais. Endereços para redes internas A tabela abaixo resume os endereços usados pelas redes classes A, B e C, bem como as respectivas faixas reservadas para redes internas (locais): Redes Classe: Faixas de IPs Redes internas A 1.0.0.0 a 126.255.255.255 1 rede: 10.0.0.0 a 10.255.255.255 B 128.1.0.0 a 191.254.255.255 17 redes: 172.16.0.0 a 172.31.255.255 e 169.254.0.0 a 169.264.255.255 C 192.0.1.0 a 223.255.254.255 256 redes: 192.168.0.0 a 192.168.255.255 Escolhendo a classe da rede Ao montar uma rede, você pode escolher livremente redes classe A, B e C, usando as faixas de endereços usadas para redes internas. Se a sua rede é muito pequena e tem não tem perspectivas de ultrapassar os 256 micros, pode escolher classe C. Por exemplo, 192.168.0.1 a 192.168.0.255. Se sua rede tem chance de chegar a algumas centenas de máquinas, é recomendável não começar com classe C. Escolha então uma rede de classes A ou B. Em qualquer caso você sempre poderá escolher a rede interna classe A (10.0.0.0 a 10.255.255.255). Apesar de comportar até 16 milhões de máquinas, funcionará igualmente se o número de máquinas for pequeno. Podemos chegar ao cúmulo de ter uma rede com apenas dois micros, usando os endereços 10.0.0.1 e 10.0.0.2. A vantagem em superdimensionar a classe é que não será preciso mudar endereços caso a rede um dia venha a crescer.
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