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MatBase-05 BAHR Melhoria da produtividade através da análise - Conepro-Sul2012

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Melhoria da produtividade através da análise de tempos e 
métodos como suporte para a implantação do trabalho 
padronizado em uma linha de bordados 
Denise Bahr (FURB-SC) deniseeq@gmail.com 
Francis Dalponte (FURB-SC) fran_mima@yahoo.com.br 
Edson Sidnei Maciel Teixeira (IFSC) edson.teixeira@ifsc.edu.br 
Resumo: Neste trabalho foram avaliadas as informações sobre os tempos e métodos de uma 
linha de bordado de uma indústria têxtil localizada em Santa Catarina. Como situação atual, 
percebeu-se a falta de padrão de produção e optou-se por desenvolver uma padronização do 
trabalho com vistas ao aumento da produtividade na linha. Após um estudo e planejamento 
da sequência de produção, buscou-se o melhor modo de produzir. Perceberam-se as 
dificuldades e com auxílio de um estudo de tempos e métodos, foi possível ajustar o processo 
produtivo para que o aproveitamento dos recursos produtivos fosse aumentado. 
Encontraram-se restrições como as características de alta variedade de bordados, o que 
tornou o trabalho mais complexo, porém os resultados demonstram que houveram ganhos 
significativos sob a ótica de produtividade e redução de custos. 
Palavras-chave: Trabalho Padronizado; Tempos e Métodos; Produtividade; Bordado. 
1. Introdução 
Atualmente as empresas preocupadas com a globalização, o crescimento do mercado 
competitivo e o aumento do grau de exigência do consumidor, vêm buscando implantar 
ferramentas e sistemas que geram resultados positivos mais rapidamente. Isso acontece tanto 
na área produtiva garantindo maior produção e mais qualidade nos produtos, como na área 
comercial buscando maiores resultados financeiros e menores prazos de entrega. É neste 
contexto que surge a necessidade da organização do trabalho de produção para que se consiga 
ter mais aproveitamento de suas pessoas e bens de produção e redução de custos que irá 
impactar diretamente no resultado financeiro da empresa. Para isso, existem várias práticas de 
produção que auxiliam a empresa a atingir os melhores resultados e incrementar 
significativamente a sua produtividade. Entretanto, não basta conhecer as práticas e aplicá-las. 
É necessário avaliar se elas podem trazer resultados para cada empresa, já que cada uma 
possui uma característica produtiva especial. O trabalho padronizado é uma boa prática, 
normalmente trazendo resultados significativos no momento da análise e aplicação em linhas 
de produção. Mas é necessário cuidado para que a interpretação dos resultados possa 
demonstrar coerência e signifique um resultado real. Decisões incorretas ao longo da análise 
ou falta de argumento técnico podem mascarar os resultados e não representarem o objetivo 
que se deseja alcançar. 
mailto:%20deniseeq@gmail.com
mailto:fran_mima@yahoo.com.br
mailto:%20edson.teixeira@ifsc.edu.br
 
 
 
 
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Este artigo contextualiza o trabalho padronizado como resultado de uma análise de 
tempos e métodos em uma linha de bordados. Por meio de uma revisão da literatura e de um 
planejamento prévio, é possível mostrar os ganhos de uma aplicação em uma linha de 
produção da indústria têxtil. 
 
2. A Evolução do Bordado 
Segundo Rebouças (2011), o bordado é uma forma de criar à mão ou à máquina 
desenhos e figuras ornamentais em tecidos. Para este fim utiliza-se de diversos tipos de 
ferramentas como agulhas, fios de algodão, de seda, de lã, de linho, de metal e outros, de 
modo que os fios utilizados formem o desenho desejado. Ao contrário de outros artesanatos 
têxteis, o bordado teve desde as suas origens uma função essencialmente estética, tornando-se 
um campo muito atraente para a arte popular. 
A história do Bordado iniciou quando o homem primitivo descobriu que poderia usar 
fios para juntar pedaços de pele e fazer roupas. Como processo natural de aprendizagem, 
também descobriu que o mesmo fio poderia ser utilizado para fazer padrões decorativos sobre 
as roupas. O passo seguinte foi a adição de outros materiais como pedras e ossos. Uma das 
provas dos excelentes trabalhos desenvolvidos pelas civilizações antigas está na sobrevivência 
de vários materiais até hoje. Muitas amostras de bordado foram encontradas no Egito Antigo, 
China, Pérsia, Índia e Inglaterra. Apesar de ter a mesma origem, cada país desenvolveu o seu 
próprio estilo de bordar, que incorpora a cultura local e as imagens da sua história e tradições 
(ELIZABETH, 2010). 
Acompanhando a evolução tecnológica do mundo, na década de 80 surgiram as 
bordadeiras eletrônicas profissionais e industriais. Rebouças (2011) explica que as 
bordadeiras vieram acompanhadas de softwares de criação e aliaram o antigo prazer de bordar 
à facilidade, praticidade, produtividade e elevação de renda. Desde seu surgimento as 
bordadeiras eletrônicas e os softwares de criação de bordados têm sido aprimorados 
constantemente. A cada ano surgem novos modelos com mais recursos para facilitar o 
trabalho dos bordadores. Com as bordadeiras eletrônicas percebeu-se um incremento 
significante no número de homens envolvidos no trabalho de bordados, tanto na parte de 
software quanto na operação das máquinas, já que esse era um trabalho essencialmente 
feminino. O bordado industrial como o próprio nome diz, é dirigido à indústria de confecção e 
a facilidade de fazer vários bordados iguais simultaneamente alavancou a qualidade e a 
produtividade das linhas de bordado, propiciando roupas com muito mais variedade e lotes 
econômicos. 
O Bordado à máquina cresceu rapidamente ao longo do tempo, passando de uma 
característica artesanal para industrial. Elizabeth (2010) esclarece que os computadores 
vieram transformar a indústria e tornar o processo mais fácil e ágil para a produção com 
grandes quantidades de desenhos bordados. Máquinas industriais são encontradas em grandes 
confecções ou empresas de bordados que atuam em formato de linha de produção para os seus 
produtos. Entretanto, uma forma bastante comum de utilização de máquinas de bordado está 
na prestação de serviços em empresas de menor porte. Estas absorvem parte da produção das 
empresas de grande porte especificamente para bordado. Por trabalharem com lotes menores, 
possuem grande flexibilidade de atendimento e permitem uma alta variedade de desenhos e 
 
 
 
 
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imagens (ELIZABETH, 2010). 
 
3. Trabalho Padronizado 
Segundo Benetti et al (2007) o trabalho padronizado é uma das principais práticas da 
organização da produção. A padronização do trabalho fundamenta-se nas medidas de tempos 
e movimentos e pode trazer uma série de benefícios tais como aumento da ocupação do tempo 
produtivo, redução de falhas e regulamentação das funções. 
Kishida, Silva e Guerra (2011) esclarecem que o conceito de padronização é utilizado 
na manufatura para manter a estabilidade nos processos. Assim, existe a garantia de que as 
atividades serão realizadas sempre numa sequência e da mesma forma, num intervalo de 
tempo determinado, com o menor nível de desperdícios, além de conseguir elevada qualidade 
e alta produtividade. 
O trabalho padronizado conforme Monden (1998, apud BENETTI et al., 2007) é 
composto por três elementos: 
a) Sequência de trabalho ou folha de trabalho padronizado: são as operações realizadas 
por um operador em uma sequência previamente estudada. As tarefas estão dispostas nas 
folhas e devem ser seguidas na ordem das operações a fim de manter o tempo pré-definido e 
evitar erros de sequenciamento. 
b) Estoque padrão em processo: quantidade mínima de peças necessárias para a 
realização do processo disponíveis na operação. O ideal é que não haja estoque intermediário 
entre operações, com produção de uma peça por vez. 
c) Takt-time: tempo utilizado para completar um ciclo de produção. Deve ser 
calculado em função da demanda e do tempo disponível para fabricar o produto. 
Obeidat e Al-Aomar (2011) esclarecem que o trabalho padronizado possui uma grande 
importância para a melhoria produtiva. Entretanto as indústriasdo ramo têxtil possuem 
características que facilitam e dificultam a padronização. Entre as características que 
dificultam encontram-se a variação contínua do produto, normalmente separado por estilos ou 
coleções e a intensidade do trabalho com mudanças repentinas das ordens de produção. Como 
vantagens, os autores citam que os processos de trabalho podem ser facilmente 
compreendidos pelos gestores das linhas, os defeitos podem ser encontrados durante o 
processo e a segmentação em pequenas etapas dá flexibilidade para alterar a sequência de 
trabalho até encontrar uma melhor maneira de produzir. 
 
4. Tempos e Métodos 
A análise de tempos e métodos foi embasada na publicação de Barnes (1977) que 
resume as práticas de organização do trabalho. Assim, o estudo de tempos e movimentos é 
definido como um estudo sistemático do fluxo produtivo que possui como objetivos 
desenvolver o sistema e o método preferido, além de padronizar esse sistema e método. Para 
isso, parte da análise do tempo gasto para uma pessoa qualificada e treinada, trabalhando num 
ritmo normal, executar uma tarefa ou operação específica. Como resposta diante da execução 
 
 
 
 
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de um estudo de tempos torna-se possível determinar o tempo que uma pessoa adaptada ao 
trabalho e completamente treinada no método específico levará para executar certa tarefa em 
um ritmo considerado normal. Este tempo é denominado de tempo-padrão para a operação 
(BARNES, 1977). 
O estudo de tempos estabelece programações e planeja o trabalho, além de determinar 
os custos-padrão. Tem por finalidade também, determinar a eficiência de máquinas, o número 
de máquinas que uma pessoa pode operar, o número de operadores necessários e como o 
balanceamento de linhas de produção pode ser realizado. Dependendo do tipo de operação a 
ser analisada, a forma de execução do estudo de tempos pode variar. Contudo são citados por 
Barnes (1977) oito passos fundamentais: 
a) obtenha e registre informações sobre a operação e o operador em estudo; 
b) divida a operação em elementos e registre uma descrição completa do método; 
c) observe e registre o tempo gasto pelo operador; 
d) determine o número de ciclos a serem cronometrados; 
e) avalie o ritmo do operador; 
f) verifique se foi cronometrado um número suficiente de ciclos; 
g) determine as tolerâncias; 
h) determine o tempo-padrão para a operação. 
Como premissa, para início da tomada dos tempos é necessário que os operadores 
devam ser informados quanto ao estudo e seus objetivos. Antes mesmo de iniciar o trabalho, 
também é fundamental avaliar se a operação está suficientemente preparada para um estudo 
de tempos. Deve-se verificar se o equipamento está operando corretamente e o produto 
encontra-se dentro dos padrões de qualidade, além das condições de segurança na operação. A 
partir da padronização da sequência da operação que se deseja fazer um estudo pode-se iniciar 
o processo de cronometragem para verificação dos tempos. 
 
5. Aplicação do Trabalho Padronizado em Linha de Bordados 
A análise de processos para o estudo do trabalho padronizado foi aplicada em uma 
empresa têxtil de grande porte com sede em Santa Catarina. Esta empresa possui 
equipamentos de alta tecnologia em várias etapas do processo produtivo, onde a linha de 
bordados foi a escolhida para a análise. 
A sequência de atividades realizadas para a análise visando o trabalho padronizado 
passou por várias etapas. Primeiramente convidaram-se pessoas que seriam necessárias para 
se obter o maior número de informações sobre os trabalhos executados atualmente. Esta 
etapa, importante para definir os objetivos, envolveu várias pessoas num grupo de trabalho, 
onde se incluiu desde a direção industrial da empresa até o líder de produção da área. 
Também pertenceram ao grupo as áreas de suporte como os responsáveis por processos, 
programadores de produção e cronoanalista. No momento seguinte passaram-se os conceitos 
teóricos e também se definiram os objetivos. Iniciaram-se as filmagens do processo de 
 
 
 
 
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bordado e finalmente analisaram-se as filmagens. 
Uma característica percebida no início das atividades estava na diferença de produzir a 
mesma peça em turnos diferentes. Os operadores possuíam hábitos e modos de produzir 
completamente diferentes, chegando a resultados diferentes. Como o produto era o mesmo, 
isso impactava diretamente no resultado do setor de bordados. Descobriu-se ainda que os 
operadores não haviam sido treinados adequadamente, pois aprendiam o trabalho 
acompanhando os operadores mais antigos e adquirindo os seus hábitos e vícios de produção. 
Como o objetivo final da padronização do trabalho estava ligado ao aumento da 
produtividade, precisava-se definir o critério de avaliação. Assim, utilizou-se a seguinte 
fórmula para medir e acompanhar os resultados: 
 
 (1) 
 
Por ser uma linha de produção automatizada com uma variedade grande de desenhos e 
imagens, com tempos e complexidades diferentes, levantaram-se todos os tipos de bordados 
que compunham a gama de referências da coleção alto verão. Cada referência possui um 
bordado diferente. Chegou-se então, a 112 referências que formaram o alvo da análise. Os 
tipos de bordado encontrados foram oito, conforme quadro abaixo: 
 
 Tipos de bordados da coleção alto verão 
1 Bordado Normal 
2 Bordado Aplique 
3 Bordado Aplique + Lantejoula 
4 Bordado Lantejoula 
5 Bordado Bailarina 
6 Bordado Ponte 
7 Bordado Mesa Aberta 
8 Bordado Sobre Estampa 
Quadro 1. Tipos de bordado da coleção alto verão da empresa analisada 
Fonte: O autor (2011) 
 
Para auxiliar no entendimento do processo, mapearam-se todas as etapas de produção, 
onde se encontrou um fluxo básico de produção (Figura 1) e as etapas características, onde se 
destaca a colocação dos apliques de meia malha (Figura 2). Na Figura 3 são mostrados os 
componentes utilizados no bordado da empresa analisada. 
 
 
 
 
 
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Figura 1. Processo básico de bordado na empresa analisada 
Fonte: O autor (2011) 
 
Em algumas peças, após o processo de retirada do bastidor da máquina de bordar, é 
necessário remover a entretela, eliminar fios e fazer pequenos reparos. Esta etapa definida 
como limpeza é um processo com muita variação de tempo devido às características dos 
desenhos e imagens do bordado. Esta etapa era realizada por auxiliares que acompanhavam os 
operadores junto às máquinas de bordar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2. Máquina de bordar sendo abastecida com apliques de meia malha 
Fonte: O autor (2011) 
 
Apliques de meia malha 
 
 
 
 
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Figura 3. Componentes utilizados no bordado: 1. Bastidor da máquina, 2. Entretela, 3. Peça pronta (bordada) 
Fonte: O autor (2011) 
 
Conhecendo-se a sequência atual de atividades, levantou-se também o número que 
referências que exigiam o processo de limpeza. Neste momento, já se realizou uma 
comparação com o número de operadores necessários para o processo de bordado em relação 
ao percentual de referências que exigiam limpeza, chegando-se a Tabela 1. 
 
Tabela 1. Número de operadores para os bordados da coleção do alto verão 
Fonte: O autor (2011) 
 
N° Operadores Bordar com limpeza Bordar sem limpeza 
0 a 1 23% 65% 
1 a 2 27% 26% 
2 a 3 16% 5% 
3 a 4 12% 3% 
Mais que 4 22% 1% 
Total 100% (112 referências) 100% (112 referências) 
 
Analisando a última coluna da tabela a seguir, é possível visualizar que o processo de 
apenas bordar, sem limpeza das peças necessita de no máximo 1 operador o que corresponde 
a 65% dos bordados. Outros dados mostram que para a quantidade de 112 referências da 
coleção alto verão era necessário em 65% dos casos, no máximo 1 operador. Desta forma, 
optou-se por separar as funções do operador e auxiliar. Para isso, criou-se uma célula de 
limpeza e os operadores que antes trabalhavam junto com um auxiliar, começaram a trabalhar1 - Bastidor 
2 - Entretela 
3 - Peça 
 
 
 
 
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sozinhos. Os auxiliares foram agrupados em uma célula de limpeza dimensionada para o 
atendimento da quantidade de peças bordadas. 
Com a nova definição da sequência de trabalho e realização das filmagens dos 
processos, a padronização do trabalho foi registrada em folhas de trabalho padronizado, 
segundo cada referência. Esta folha foi detalhada com a descrição das operações, os cuidados 
com cada etapa e os tempos de cada atividade, de modo que poderia ser avaliada em uma 
nova cronometragem. 
Além de serem analisadas as filmagens para os diferentes tipos de bordado, houve um 
acompanhamento de uma cronoanalista para verificar se os tempos das filmagens eram 
coerentes com os cronometrados. Desta maneira todos os microprocessos com seus 
respectivos tempos foram inseridos na folha de trabalho padronizado. 
Com a folha de trabalho padronizado em mãos, realizaram-se os treinamentos com 
cada operador das máquinas de bordado e da célula de limpeza. 
 
6. Resultados e Considerações Finais 
Calculando os valores encontrados pela produtividade do setor após o trabalho de 
análise de tempos e métodos e padronização, chegou-se a um ganho de produtividade de 13% 
com oito pessoas a menos no setor. Estas pessoas foram deslocadas para outras áreas e criou-
se a função de abastecedor que controla e entrega os componentes para os operadores. O 
ganho de produtividade pode ser visto na comparação do antes e depois nas Tabelas 2 e 3. 
 
Tabela 2. Número de Colaboradores x Produtividade antes da padronização 
Fonte: O autor (2011) 
 
Demanda por Dia N° de 
Operadores 
N° de 
Auxiliares 
Total Produtividade 
1º Turno 9.000 20 15 35 
32,1 pç/h 2º Turno 9.000 20 15 35 
Total 18.000 40 30 70 
 
Tabela 3. Número de Colaboradores x Produtividade depois da padronização 
Fonte: O autor (2011) 
 
Demanda por Dia N° de 
Operadores 
Célula de 
Limpeza 
Abastecedor Total Produtividade 
1º Turno 9.000 20 10 1 31 
36,3 pç/h 2º Turno 9.000 20 10 1 31 
Total 18.000 40 20 2 62 
 
Práticas de organização do trabalho podem ser utilizadas para reduzir custos e 
 
 
 
 
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melhorar a produtividade de processos de produção. Além dos resultados buscados, foi 
percebido que a aplicação do estudo gerou novas condições favoráveis de trabalho. Assim, 
simultaneamente ao desenvolvimento do trabalho foi possível notar que a mão-de-obra passou 
a ser melhor aproveitada com operadores mais focados. A redistribuição de operações 
diminuiu as conversas exageradas entre os trabalhadores durante o período de produção e 
tornou o trabalho da supervisão mais alinhado ao atendimento das metas com a participação 
da sua equipe de trabalho. 
 
Referências 
BARNES, Ralph M. Estudo de movimentos e de tempos: projeto e medida do trabalho. 6 ed. São Paulo: Edgar 
Blücher, 1977. 
BENETTI, Heloiza P. et al. Padronização do Trabalho em uma Fábrica de Artefatos de Cimento. Anais do 
XXVII ENEGEP – Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2007, Foz do Iguaçu. 
ELIZABETH, Mônica. A História dos Bordados. Disponível em 
<http://www.monicaelizabeth.com.br/page_11.html> Acesso em: 20/08/2011. 
KISHIDA, M.; SILVA A.; GUERRA E. Benefícios da implementação do Trabalho Padronizado na 
ThyssenKrupp. Disponível em <http://www.lean.org.br/download/artigo_37.pdf> Acesso em 08/09/2011. 
OBEIDAT, Mohammed S.; AL-AOMAR, Raid A.. Adopting lean techniques in textile industry: a sewing 
plant case study. Alhosn University Journal Of Engineering & Applied Sciences, Abu Dhabi - UAE, p. 33-53. 
Sept. 2011. 
REBOUÇAS, S. B. de M. Bordado: Uma arte milenar. Disponível em 
<http://www.kapui.com.br/bordado.php> Acesso em: 08/09/2011. 
SILVEIRA, A. de O.; COUTINHO, H.H. Trabalho Padronizado: a busca por eliminação de desperdícios. 
Disponível em: <http://www.fai-
mg.br/biblioteca/index.php?option=com_docman&task=doc_details&gid=43&Itemid=99999999>. Acesso em: 
14/08/2011. 
 
http://www.monicaelizabeth.com.br/page_11.html
http://www.lean.org.br/download/artigo_37.pdf
http://www.kapui.com.br/bordado.php
http://www.fai-mg.br/biblioteca/index.php?option=com_docman&task=doc_details&gid=43&Itemid=99999999
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