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Alta qualificada A falta de conhecimento sobre saúde mental causa, preconceito e exclusão dos doentes mentais na sociedade, até mesmo por parte de sua família deixando-os isolados de seu convívio. E seus cuidados antigos nas instituições eram de grande humilhação e sofrimento, onde acabam evoluindo para pior, em seu tratamento. Estando internados na instituição de rede psiquiátrica os clientes tinham seus bens trancados e só poderiam ser liberados caso fossem curados, onde com o tratamento que estariam tendo não ajudaria muito. Visando o método de trabalho da equipe multidisciplinar nos dias de hoje , temos a Portaria MS nº 3.390 que dizem ’A alta responsável consiste no processo de planejamento e transferência do cuidado de uma unidade de saúde (hospitalar ou ambulatorial) para outra(s), de modo a propiciar a continuidade do cuidado por meio de: I) orientação de usuários e familiares/cuidadores, reforçando a autonomia do sujeito, proporcionando o autocuidado; II) articulação com os demais pontos de atenção das Redes de Atenção à Saúde, em particular a Atenção Básica; III) implantação de mecanismos de desospitalização, visando alternativas às práticas hospitalares, como as de cuidados domiciliares pactuados nas Redes de Atenção à Saúde. E em conjunto da equipe a realização de trabalho em rede e para a discussão de projetos terapêuticos, a organização de fluxos, serviços e redes de atençã. Alta Qualificada tem por objetivo o planejamento da alta hospitalar, assegurando a continuidade de cuidados ao paciente, através de um programa integrador entre a Instituição Hospitalar e Rede de Atenção à Saúde. A alta em saúde mental acompanha as modificações no modelo assistencial. Neste estudo a alta se vincula ao contexto da atenção psicossocial e não a cura. O ponto fundamental para uma alta qualificada é a presença de uma rede flexível, ágil e resolutiva. O planejamento do processo de alta é de suma importância para que o indivíduo tenha acesso a rede de acordo com as suas necessidades. A rede de saúde mental tem como seus organizadores os centros de atenção psicossocial (CAPS), que tem como objetivo o estreitamento de laços entre o campo da saúde mental e a comunidade, ressocializando esse indivíduo e oferecendo todo suporte na atenção básica, contexto social e familiar de forma ìntegra e humanizada. O Ministério da Saúde por meio do redirecionamento das ações de saúde mental no Sistema Único de Saúde vem promovendo atividades e cursos que ajudam no cuidado da saúde mental. Com isso foi-se tornando mais evidente que as necessidades de saúde mental são separadas das demais necessidades em saúde e devem ser acolhidas em qualquer serviço de saúde; este serviço deve ser de fácil acesso, em espaços de cuidados integrais e não em espaços separados. Visando a melhoria destas ações a Comissão de Saúde da Nova Zelândia apontou estratégias para o desenvolvimento dos serviços de saúde dentre eles o fluxo entre os serviços primários e especializados sendo necessário manter o foco na reabilitação. Alta hospitalar é planejada e visto a necessidade do usuário e dos serviços especializados, a alta é planejada na internação. A internação é breve tendo somente o tratamento clínico adequado. O usuário deve ser esclarecido da alta e dos serviços disponíveis a ele para após alta criar novos vínculos sociais. Sempre incentivar independência e autonomia do usuário e explicar grupos dos CAPS. Na alta te ser aprofundado psicossocial e compreendido. Nas visitas multidisciplinares que são realizadas são discutidas as intervenções a serem aplicadas, esta visita é feita por meio de uma reunião com toda a equipe onde todos os aspectos discutidos são importantes para auxiliar no entendimento do cliente e a partir daí, surge a elaboração de um plano terapêutico singular (PTS) que visa a necessidade de cada indivíduo. O cuidado em saúde mental é decorrente de uma relação entre os demais serviços de saúde estando envolvidos neste cuidado os profissionais de saúde, o paciente e os familiares deste considerando as particularidades no contexto social, cultural e econômico. Alunos: Amanda Correia Carlos Eduardo Flavia Lobas Janaina Freire Paulo Brendo
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