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Resumo tele aula 1 Libras

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Libras – Língua Brasileira de Sinais
Aula 1
Fundamentos históricos e 
conceituais da educação de surdos
Resumo
Unidade de Ensino: 1
Competência da 
Unidade de Ensino: 
Conhecer os fundamentos e a língua que possibilita o
ensino-aprendizagem de surdos.
Resumo:
1) Compreender o processo histórico e político da
educação de surdos;
2) Identificar as diferentes abordagens de ensino e
concepções sobre o surdo e a surdez;
3) Reconhecer as implicações dos aspectos biológicos da
surdez no desenvolvimento linguístico do sujeito;
4) Entender a importância da Libras no processo de
construção identitaria das pessoas surdas
Palavras-chave: 
história; língua de sinais; 
educação de surdos; método 
visual; método oral. 
Título da tele aula:
Fundamentos históricos e 
conceituais da educação de 
surdos
Teleaula 01
A Libras é oficialmente a língua da comunidades de
pessoas surdas no Brasil.
Entretanto, de acordo com o Censo Demográfico de
2010 (IBGE, 2010) 7.574.145 declararam possuir
alguma dificuldade para ouvir, todavia, nem todas
conhecem e utilizam a Libras como meio de
comunicação.
Convite ao Estudo
VA Caminho de Aprendizagem
Conhecimentos Prévios
� É uma língua, e não uma linguagem.
� É uma língua visual – motora e não oral- auditiva.
Fonte: Google Imagens
�Clarice, pedagoga e professora do ensino
fundamental);
�Luzia, (mãe de Mariana, aluna da professora) e de
João Pedro, recém diagnosticado com perda auditiva.
Situação Geradora de Aprendizagem
Cápsula 1 “Iniciando o estudo”
Situação-Problema 1
Fonte: KUMADA, K. M. O. Língua brasileira de 
sinais. I. Educacional S.A., 2016.
Antiguidade
• Egípcios ( ar místico).
• Gregos (condenavam os surdos à morte, uma vez que
não atendiam aos padrões exigidos da época).
• Romanos ( sem direito à vida em sociedade, as crianças
surdas eram lançadas no rio Tibre).
Século VI, a partir do código de Justiniano, os surdos
oralizados, poderiam herdar fortunas,
se unir em matrimônio e ter
prosperidades.
Problematizando a Situação-Problema 1
Até a Idade Média as pessoas surdas vivenciaram uma fase
de exclusão, eram consideradas ineducáveis e incapazes de
exercer um ofício, vivendo à margem da sociedade, muitas
vezes, em condições sub-humanas (SACKS, 1998).
Com a ascensão da Igreja Católica, surgiu um novo
paradigma o Assistencialismo. O surdo deixou de ser visto
como sub-humano, passou a ser defendido pela Igreja como
um ser dotado de alma, e seus cuidadores eram tidos como
pessoas tolerantes e caridosas.
Problematizando a Situação-Problema 1
Idade Moderna
� Ensino era individual.
� Ministrado por preceptores, em sua grande parte
clérigos.
Segundo Goldfeld (1997), nesta fase foram criadas
diferentes metodologias de ensino para os surdos.
Problematizando a Situação-Problema 1
Educadores que eram contrários ao uso da língua de
sinais: Johann Konrad Amman, Thomas Braidwood e
Samuel Heinicke.
Educadores que investiram no uso da língua de sinais:
Ponce de León, Pablo Bonet e Charles Michel de L'Épée.
Problematizando a Situação-Problema 1
Disponível em: https://bit.ly/2TnVr39.
Acesso: 31 jan.2019
Instituto Nacional de Educação de Surdos- INES,
fundado no Rio de Janeiro, em 1857, pelo surdo
francês E. Huet.
Disponível em: https://bit.ly/2MMOLsY. Acesso 31 jan.2019
Problematizando a Situação-Problema 1
Idade Contemporânea
Método oral: reproduzia os discursos da Idade Antiga.
Método Visual: demonstrava maiores êxitos na educação
de surdos.
II Congresso Internacional de Educação dos Surdos em
Milão.
Disponível em: https://bit.ly/2Uwa4RU Acesso 31 jan 2019.
Problematizando a Situação-Problema 1
Atualidade
No Brasil, a abordagem bilíngue no contexto da
surdez é representada pela Libras como L1 das
pessoas surdas e a Língua Portuguesa como L2.
O reconhecimento da Libras no ordenamento
jurídico do país ocorreu por meio da Lei n.º 10.436,
em 2002, e sua regulamentação foi determinada no
Decreto n.º 5.626, em 2005.
Problematizando a Situação-Problema 1
Antiguidade: sem direitos perante a lei, muitas vezes eram
condenados à morte.
Idade Média: com direitos restritos, os surdos eram
considerados ineducáveis.
Idade Moderna: os primeiros educadores de surdos
aceitaram o uso de sinais como recurso pedagógico.
Idade Contemporânea: Proibição das línguas de sinais.
Atualidade: Legitimação da Libras.
Problematizando a Situação-Problema 1
• A divergência de posicionamentos entre a proibição
e o incentivo do uso da língua de sinais não é algo
recente.
• Imaginário Social sem respaldo científico.
• Conhecimento para conflitar o senso comum.
Resolvendo a Situação-Problema 1
Disponível em: https://bit.ly/2Wy3agY.
Acesso 31 jan.2019.
Cápsula 2 “Participando da aula”
Situação – Problema 2
Defende o tratamento da deficiência auditiva com o
acompanhamento fonoaudiológico, aproveitamento do
resíduo auditivo para o desenvolvimento da oralidade e
se opõe ao uso da Libras.
Instituição “A” 
Fonte: KUMADA, K. M. O. Língua brasileira de 
sinais. I. Educacional S.A., 2016.
Situação – Problema 2
Instituição “B”
Declara estar preocupada com a comunicação e
interação do surdo dentro de seu meio social,
independente da forma (se por sinais, oralidade,
escrita, imagens etc).
Fonte: KUMADA, K. M. O. Língua brasileira de 
sinais. I. Educacional S.A., 2016.
É muito preocupada com a aquisição da Libras como
L1 e defende que o aprendizado escolar dos surdos
seja viabilizado de forma bilíngue.
Situação – Problema 2
Instituição “C”
Fonte: KUMADA, K. M. O. Língua brasileira de 
sinais. I. Educacional S.A., 2016.
Problematizando a Situação-Problema 2
Fonte: KUMADA, K. M. O. Língua brasileira de 
sinais. I. Educacional S.A., 2016.
Oralismo se baseia no ensino da oralidade, no treino
da leitura orofacial e no uso de Aparelho de
Amplificação Sonora Individual (AASI) ou do Implante
Coclear (IC) .
Nesta vertente, apenas a língua oral é reconhecida
como mediadora da comunicação e da interação e,
além da proibição do uso de sinais.
Problematizando a Situação-Problema 2
Comunicação Total (1960) é uma filosofia educacional
apoiada na língua oral, no alfabeto manual, no uso de
sinais, imagens, apontamentos e na língua escrita. Paccini
(2007).
Bimodalismo consiste no uso simultâneo das duas línguas,
oral e sinalizada. Essa concomitância desconsidera e
desrespeita as especificidades da estrutura da língua de
sinais que não ocorre sob a mesma organização da fala
oral.
Problematizando a Situação-Problema 2
Bilinguismo considera a Libras de forma autônoma, ou
seja, respeitando que a estrutura linguística da Libras, se
organiza de forma diferente.
Esta abordagem compreende o indivíduo como sujeito
bilíngue e bi cultural, assumindo suas especificidades
linguísticas, culturais e identitaria. Apoia o contato precoce
e a comunicação em Libras de crianças surdas com pares e
adultos também surdos.
Problematizando a Situação-Problema 2
• Quais habilidades e/ou competências são
focalizadas?
• Quais as metodologias adotadas?
• Qual a concepção de surdo e surdez presente em
seus discursos?
Resolvendo a Situação-Problema 2
Fonte: KUMADA, K. M. O. Língua brasileira de 
sinais. I. Educacional S.A., 2016.
Cápsula 3 “Participando da aula”
Após alguns exames solicitados pelo médico, o resultado
do diagnóstico foi de uma perda auditiva bilateral
neurossensorial profunda.
Em comum acordo, o médico e a fonoaudióloga indicaram
o uso do Aparelho de Amplificação Sonora Individual
(AASI) e o início das sessões de fonoterapias para João
Pedro.
Disponível em: https://bit.ly/2UwZcmL.
Acesso: 31 jan.2019.
Situação-Problema 3
Problematizando a Situação-Problema 3
Fonte: KUMADA, K. M. O. Língua brasileira de 
sinais. I. Educacional S.A., 2016.
Problematizando a Situação-Problema 3
Disponível em: https://bit.ly/2HGqoh.
Acesso 31 jan.2019.
Problematizando a Situação-Problema 3
Central: tronco cerebral, em regiões subcorticais e no córtex
cerebral. Não é beneficiada peloAASI ou IC.
Condutiva: orelha externa e/ou médio. Geralmente é
temporária e poder revertida com medicamentos e/ou
cirurgia.
Neurossensorial: orelha interna. É permanente e irreversível,
mas pode ser favorecida com o uso do AASI ou IC.
Mista: orelha externa e/ou média e
também na orelha interna. Aceita uso de ASSI e IC.
Problematizando a Situação-Problema 3
Fonte: KUMADA, K. M. O. Língua brasileira de 
sinais. I. Educacional S.A., 2016.
Problematizando a Situação-Problema 3
A contribuição do AASI é limitada e depende do tipo e grau
de perda auditiva,
Recomendada nas situações de perdas de tipo mistas e
neurossensoriais.
Para as perdas leve e moderadas demonstra bons
resultados, porém isso é muito variável.
perda severa e profunda pode ser insuficiente escutar os
sons da fala.
Disponível em: https://bit.ly/2Rual65 Acesso 31 jan.2019.
Implante Coclear (IC)
É uma cirurgia indicada para perdas profundas
neurossensoriais ou mistas.
Parte Interna: eletrodos inseridos na cóclea.
Parte Externa: fica aparente e pode ser removido.
Problematizando a Situação-Problema 3
Disponível em: https://bit.ly/2GaQEOK Acesso 31 jan.2019.
• Benefícios do ASSI.
• Sessões de Fonoterapias.
Resolvendo a Situação-Problema 3
Fonte: KUMADA, K. M. O. 
Língua brasileira de sinais. I. 
Educacional S.A., 2016.
Cápsula 4 “Participando da aula”
Situação - Problema 4
Fonte: KUMADA, K. M. O. Língua brasileira de 
sinais. I. Educacional S.A., 2016.
De acordo com Choi et al. (2011), a Libras tem uma
representação muito forte entre as pessoas surdas em
virtude de três funções principais que assume:
1) Símbolo de identidade;
2) Meio de interação;
3) Depositário de conhecimento cultural.
Situação - Problema 4
Segundo Perlin (1998), é possível observar diferentes 
manifestações de identidade surdas.
Situação - Problema 4
Fonte: KUMADA, K. M. O. Língua 
brasileira de sinais. I. Educacional S.A., 
2016.
Resolvendo a Situação-Problema 4
Fonte: KUMADA, K. M. O. Língua brasileira de 
sinais. I. Educacional S.A., 2016.
PERGUNTAS
Disponível em: https://bit.ly/2KE6pMDD. Acesso 31 jan.2019
Disponível em: https://bit.ly/2RY2UcD
Acesso 31 jan.2019
Disponível em: https://bit.ly/2Tt3ThG Acesso 31 jan.2019.
Disponível em:
https://bit.ly/2Tm9SVe Acesso: 31 jan. 
2019.

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