Buscar

CÉLULAS TRONCO E PCR

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

VICTORIA CHAGAS – FACULDADES PEQUENO PRÍNCIPE – T10 
 
 
 
CÉLULAS TRONCO 
 TIPOS, CARACTERÍSTICAS, USO NA ÁREA MÉDICA E REGULAMENTAÇÃO 
 Potencial de se diferenciarem em vários tipos de células especializadas do corpo. 
 Capazes de se renovarem por divisão. 
 SISTEMA BIOLÓGICO DE MANUTENÇÃO 
 Quando se divide, cada célula-filha pode continuar a ser CT 
ou se especializar dependendo da presença ou ausência de 
sinais bioquímicos 
❑ TIPOS 
 Totipotentes: são as células do embrião recém-formado, 
somem poucos dias após a formação. Têm capacidade para dar origem a um indivíduo 
completo ou qualquer tipo celular do organismo. Até a mórula. 
 Pluripotentes: podem originar qualquer tipo de tecido, menos tecidos extraembrionários. 
Também presentes nos indivíduos adultos podem ser coletados da medula óssea, por exemplo, 
para gerar células do sangue, músculos, pele, ossos, cartilagem e tec. Conj. 
 Multipotentes: São encontradas no indivíduo adulto, definidas de acordo com o órgão de que 
derivam, por isso podem gerar apenas células deste mesmo órgão, o que permite a 
regeneração de tecidos específicos. CÉLULAS DA MESMA “FAMÍLIA’’ 
 Oligo/unipotente: poucos/um tecido. Trato intestinal, pele, traqueia... 
❑ EMBRIONÁRIAS (CTEs) 
 Podem vim de embriões muito jovens, em geral com menos de 3 dias (não especializado) 
 PLURIPOTENTES (praticamente qualquer célula) 5 a 14 dias 
 Derivadas da massa celular interna dos embriões (embrioblasto) no estágio de blastocisto 
 Origem aos derivados das 3 camadas germinativas (todo tipo de célula do adulto). 
❑ ADULTAS 
 Extraídas do indivíduo após o nascimento (cordão umbilical, medula óssea ou de outras fontes 
como o dente de leite, gordura lipoaspirada, placenta, liq. Aminiótico e outros) 
 MULTIPOTENTES: Renova e reparas tecidos 
 Cordão-umbilical: sangue contém CTs capazes de reconstruir todas as células do sangue e da 
medula óssea => pode ser coletado nos partos sem risco pra mãe e para o bebê. 
 Medula-óssea: As hematopoiéticas originam diversas linhagens sanguíneas, como hemácias, 
linfócitos e plaquetas. São muito utilizadas no tratamento de leucemia, sendo que para essa 
finalidade é necessária à doação de medula óssea de uma pessoa que seja compatível com o 
receptor. 
 
❑ INDUZIDAS IPs 
 
 As primeiras células-tronco induzidas foram produzidas em 2007, a partir da pele. 
 O processo de reprogramação se dá através da inserção de um vírus contendo 4 genes. 
 Estes genes se inserem no DNA da célula adulta, como, por exemplo, uma da pele, e 
reprogramam o código genético, as células voltam ao estágio de uma CT embrionária. 
 USOS NA MEDICINA 
 No tratamento da leucemia humana, transplantes 
 TERAPIA GÊNICA: usadas como veículos para genes que medeiam a correção fenotípica por 
meio de transferência gênica. Ex.: CT hematopoiética modificada para ser resistente ao HIV. 
 Terapia com células-tronco é restabelecer as funcionalidades de um órgão ou tecido, 
 
VICTORIA CHAGAS – FACULDADES PEQUENO PRÍNCIPE – T10 
 
 
 
PCR 
(REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE) 
 Amplificação de fragmentos curtos de DNA (STR’S – regiões com 
diferentes nº de bases) 
 Desenvolvida pela primeira vez em 1983 (década de 80) 
 amplificados um bilhão de vezes em poucas horas (2 a 4), menos 
onerosa e in vitro. 
 É valiosa porque a reação é altamente específica e facilmente 
automatizada. 
 Baseada no uso da enzima DNA-polimerase, copia um DNA em 
ciclos repetidos. Novo DNA pode servir de molde. 
 Há muitas cópias dos primers e muitas moléculas de Taq-
polimerase flutuando pela reação 
❑ TÉCNICA 
 PRIMERS: Uma vez que os iniciadores devem ser sintetizados 
quimicamente, a PCR pode ser utilizada somente para clonar 
DNAs cujas sequências inicial e final sejam conhecidas. 
 TERMOCICLADOR: é responsável pelas alterações da 
temperatura 
 A quantidade de DNA final: N = N0. 2^n (n = Número de 
repetições do ciclo) 
 A DNA polimerase tipicamente usada na PCR é chamada 
de Taq polimerase, em homenagem à bactéria resistente 
ao calor da qual ela foi isolada (Thermus aquaticus) 
 Quando os primers são ligados ao molde, eles podem ser 
estendidos pela polimerase, e a região que está entre eles 
será copiada. 
 MAGNÉSIO – usado para a resistência iônica da taq-polimerase 
 
➔ ETAPAS: 
a) Desnaturação das cadeias do DNA genômico (96ºc) 
b) anelamento (annealinng) dos primers, delimitar a sequência a ser 
amplificada (55-65ºC) 
c) extensão temperatura ótima específica da enzima para sintetizar novas 
fitas (72ºC) 
d) reinício do ciclo. 
 
➔ RESULTADOS: eletroforese em gel (DNA são puxados por uma corrente elétrica através do gel, e 
separa os fragmentos de DNA de acordo com o tamanho.) Géis de agarose ou poliacrilamida. 
 
➔ PCR em tempo real (quantitativa): possibilita obter o número de moléculas produzidas em 
cada ciclo, acúmulo do produto pode ser acompanhado em tempo real. Mais alto custo. 
 Especificidade, rapidez, sensibilidade e quantificação. 
 
➔ PCR com transcriptase reversa (RT-PCR): a partir de um segmento de RNA. 
❑ USO NA MEDICINA 
 Biologia molecular: explorar os processos de desenvolvimento e expressão das características 
 Detecção de infecções virais (verificar a presença de vírus em uma amostra de sangue). 
- Tuberculose, hepatite C, HPV, câncer de mama, chagas, HIV 
 Investigação criminal (FORENSE): segmentos podem ser amplificados a partir de poucas células 
 Teste de paternidade e reconhecimento de restos mortais

Continue navegando