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CURATIVOS E 
BANDAGENS
Prof. Caroline Correia
Conceito: 
Curativo ideal
- Limpar a ferida;
- Proteger a ferida de traumatismo mecânico;
- Manter meio úmido;
- Prevenir contaminação exógena;
- Absorver secreções;
- Imobilizar o membro;
- Promover conforto físico e psicológico ao paciente;
- Realizar o desbridamento da ferida;
- Promover o isolamento térmico;
- Facilitar a cicatrização trabalhando a favor da natureza;
- Permitir sua remoção sem causar traumas na ferida e pele ao redor.
Limpeza da 
ferida
Solução 
fisiológica;
Redução do tecido 
desvitalizado;
Redução de 
microorganismos;
Preservação do 
tecido viável
Limpeza da ferida
Importância do meio úmido
• É essencial para facilitar o desbridamento 
autolítico, migração células epiteliais, liberação 
de fatores de crescimento, diminuição da dor, 
trocas sem traumas.
Importância do meio úmido
• Previne o ressecamento, evita a formação de 
crosta, aumenta a epitelização, aumenta o 
reparo tecidual, diminui a inflamação, promove 
desbridamento autolítico, diminui a dor.
Técnicas de limpeza
Remoção do curativo anterior
Tipos de Curativos:
O Tipo de curativo a ser realizado varia de acordo com a natureza, a localização e 
o tamanho da ferida. Em alguns casos é necessária uma compressão, em outros 
lavagem exaustiva com solução fisiológica e outros exigem imobilização com 
ataduras. 
• Curativo semi-oclusivo: Oclui parcialmente a lesão e absorve secreções, sendo 
semi-permeável ao ar e a agua. 
• Curativo oclusivo: não permite a entrada de ar ou fluídos, atua como barreira 
mecânica, impede a perda de fluídos, promove isolamento térmico e veda a 
ferida;
• Curativo compressivo: Utilizado para reduzir o fluxo sanguíneo, promovendo a 
aproximação das extremidades da lesão;
• Curativos abertos: São realizados em ferimentos que não há necessidade de 
serem ocluídos. Ex.: escoriações, queimaduras de primeiro grau.
Técnica de Curativo:
• Lavar as mãos antes e após cada curativo, mesmo que seja em um mesmo paciente;
• Verificar data de esterilização nos pacotes utilizados para o curativo;
• Expor a ferida e o material o mínimo de tempo possível;
• Utilizar sempre material esterilizado;
• Se as gazes estiverem aderidas na ferida, umedecê-las antes de retirá-las;
• Não falar e não tossir sobre a ferida e ao manusear material estéril;
• Considerar contaminado qualquer material que toque sobre locais não esterilizados;
• Usar luvas de procedimentos em todos os curativos, fazendo-os com pinças (técnica 
asséptica);
• Utilizar luvas estéreis em curativos de cavidades ou quando houver 
necessidade de contato direto com a ferida ou com o material que irá entrar 
em contato com a ferida;
• Se houver mais de uma ferida, iniciar pela menos contaminada; Nunca abrir e 
trocar curativo de ferida limpa ao mesmo tempo em que troca de ferida 
contaminada;
• Quando uma mesma pessoa for trocar vários curativos no mesmo paciente, 
deve iniciar pelos de incisão limpa e fechada, seguindo-se de ferida aberta não 
infectada, drenos e por último as colostomias e fístulas em geral;
• Ao embeber a gaze com soluções manter a ponta da pinça voltada para baixo;
• Os curativos devem ser realizados no leito com toda técnica asséptica;
• Nunca colocar o material sobre a cama do paciente e sim sobre a mesa auxiliar, ou 
carrinho de curativo. O mesmo deve sofrer desinfecção após cada uso;
• Todo curativo deve ser realizado com a seguinte paramentação: luva, óculos e 
“máscara”.
• Quando o curativo for oclusivo deve-se anotar no micropore a data, a hora e o nome 
de quem realizou o curativo.
Após a realização do curativo:
• Recomposição do paciente;
• Recomposição do ambiente;
• Destinação dos materiais (colocar em sacos no carrinho de curativos 
encaminhando à C.M.E. o mais rápido possível, ou de acordo com as rotinas 
do Setor);
• Lavar as mãos;
Evolução:
Registro do procedimento incluindo avaliação da ferida. Após cada curativo 
devem ser anotadas no prontuário do paciente as seguintes informações sobre a 
lesão:
• Localização anatômica;
• Tamanho e profundidade;
• Tipo de Tecido;
• Presença de secreção / exsudato (quantidade, aspecto, odor);
• Bordas e Pele perilesional;
• Presença de crosta;
• Presença de calor, rubor, hiperemia e edema.
Principais erros cometidos ao se realizar um 
curativo:
• Usar curativo em feridas totalmente cicatrizadas;
• Cobrir o curativo com esparadrapo;
• Trocar o curativo em excesso em feridas secas;
• Demorar a trocar o curativo de feridas secretantes;
• Esquecer de fazer as anotações ou não faze-las corretamente;
• Não lavar as mãos entre um curativo e outro;
• Conversar durante o procedimento;
• Misturar material de um curativo e outro, em um mesmo paciente;
• Não fazer desinfecção do carrinho de um curativo para outro.
BANDAGENS
A bandagem é uma faixa de gaze de algodão ou outro tecido como pano de 
linho ou de lã que é usado para cobrir uma parte do corpo que pode ser ferida 
por várias razões. Atualmente, seu uso mais frequente é o de cobrir lesões 
cutâneas, imobilizar lesões osteoarticulares e tratar lesões musculoesqueléticas.
Um dos procedimentos mais comuns é o uso de 
bandagens, que nada mais são do que cobrir com 
ataduras alguma parte do corpo que foi afetada por 
uma lesão, a fim de evitar complicações.
DIFERENTES TIPOS DE BANDAGENS
• Circular: para fazer essa bandagem, você deve 
fazer um contorno completo da atadura em si. 
Portanto, a atadura é enrolada em volta da 
parte lesionada, sobrepondo-se uma volta 
completa à volta anterior. Geralmente, utiliza-
se essa técnica: dedos, pescoço, tórax, 
abdômen, punho, tornozelo.
• Espiral: Esse tipo de curativo é geralmente 
usado nas extremidades e consiste em enrolar 
todo o material pelo local lesionado, cobrindo 
apenas dois terços do curativo da volta 
anterior. Portanto, é enrolada obliquamente de 
maneira que a volta posterior recubra a 
metade ou também 2/3 de sua largura:
• Ascendente – Costuma começar sempre na parte inferior do segmento 
corporal, sempre seguindo o sentido de baixo para cima. Os locais onde a 
bandagem é colocada: punho, dedos e tronco.
• Descendente – A bandagem descendente costuma começar à partir da parte 
superior do segmento corporal, sempre de cima para baixo.
• Inversa ou Reversa: esta técnica costuma ser 
feita dobrando a atadura sobre ela mesma, 
usando o polegar ou o indicador para guiá-la 
até o ponto onde ela está dobrada.
As ataduras auxiliam no processo de 
imobilizações e curativos, tornando todo o 
processo de cura mais eficiente e rápido.
• Cruzada: este tipo de bandagem é usado nas 
articulações, como o pulso, cotovelo, joelho ou 
tornozelo. Para fazer isso, você deve flexionar 
levemente a articulação e fazer duas ataduras 
circulares no centro. Assim, eles se parecem 
uma figura em oito.
Capacete/Recorrente: esta bandagem é usada 
para ferimentos na cabeça. Isso pode ser feito 
com uma ou duas bandagens. Se é com uma, 
você começa com duas circulares, indo de trás 
para frente ou vice-versa. Se for feito com duas 
bandagens, uma com uma bandagem circular e 
outra com o verso.
BANDAGEM SIMPLES OU COMPLETA, TIPOIA
• Bandagem simples: A parte do corpo lesionada é 
revestida com diversas voltas de ataduras, malha 
elástica ou látex.
• Bandagem completa ou tipoia: Este tipo de 
bandagem é mais utilizada para dar suporte ao 
membro que precisa ser tratado, isso pode ser 
devido a uma luxação ou fratura.
TIPOS DE ATADURAS
• Gaze: uma gaze é uma malha, com mais ou menos fios, o 
que determina a qualidade do resultado final da 
bandagem, comumente usada para fixar curativos. É feita 
de material fino e maleável, o que facilita sua aplicação em 
qualquer superfície.
• Crepom: por promover maior segurança devido a sua 
elasticidade, é mais usada para fixar curativos e 
imobilização. Sua utilização também é indicada em terapia 
compressiva. Aplicações ortopédicas como imobilizações e 
enfaixamentos. Fixação de curativos. Prevençãode 
contusões em atividades esportivas.
• Elástica: é a bandagem mais indicada nos casos 
de necessidade de tratar hemorragias e varizes. 
Também auxilia no tratamento de lesões e 
proteção muscular e de articulações, dando 
suporte e proteção à região em que é usada.
• Flanela: é um tipo de atadura de tecido com 
algodão que funciona como isoladora entre a 
epiderme e a atadura gessada. Conserva o calor 
facilitando a circulação.
• Gessada: é utilizada para qualquer tipo de 
imobilização com fixação rápida, como em 
fraturas e lesões. Geralmente, consiste em 
impregnar uniformemente o gesso sobre um 
tecido tipo tela 100% algodão.
• Adesiva: a atadura adesiva é principalmente 
utilizada para pequenas feridas. Eles vêm em 
vários tamanhos diferentes, incluindo tipos 
específicos para posicionamento nas pontas dos 
dedos.
Referências
• GOMES, Nayara C. Minicurso: Assistência de enfermagem ao cliente com 
feridas. Uberaba, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, 2013.
• AFONSO C, et al. Prevenção e tratamento de feridas - da evidência à prática. 
Care for Wounds, 2014;

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